Escolas de negócios portuguesas melhoram classificações no ranking europeu
Portugal volta a ter cinco escolas de negócios entre as melhores da europa, segundo o Financial Times. Nova SBE consolida liderança, mas todas melhoram. Iscte Business School dá salto de 23 lugares.
Há cinco escolas de negócios portuguesas entre as 90 melhores da Europa. E todas melhoraram a sua classificação na edição deste ano do ranking organizado pelo Financial Times (FT). A Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) continua a ser a portuguesa com a melhor posição, tendo chegado ao 21.º lugar da tabela, o “melhor resultado de sempre” conseguido por uma escola de Portugal. Mas foi o Iscte Busines School que deu o maior salto (23 lugares).
Todos os anos, o FT escolhe as 90 melhores escolas de negócios na Europa, com base nas pontuações que cada uma obteve nos rankings relativos aos mestrados internacionais em Gestão, à formação de executivos, aos MBA e EMBA.
Na edição deste ano, entre as portuguesas, é a Nova SBE que consegue a melhor posição nessa tabela, consolidando, assim, a sua liderança a nível nacional.
Ao subir três posições, esta escola de negócios passa a ocupar o lugar 21.º do ranking do Financial Times, resultado que “consolida o posicionamento global” desta faculdade, segundo a própria.
“Ao alcançar a melhor posição alguma vez conseguida por uma escola nacional nestes rankings, os resultados obtidos comprovam a trajetória ascendente da Nova SBE no plano nacional, e sobretudo internacional. É a consolidação do caminho que temos e que vamos continuar a percorrer e a confirmação da excelência que todos os dias praticamos na nossa comunidade”, sublinha o dean da Nova SBE, Pedro Oliveira.
No lugar imediatamente seguinte da tabela, aparece outra portuguesa: a Católica Lisbon School of Business & Economics, que volta a subir nos rankings do Financial Times.
Ao melhor em cinco posições, esta escola de negócios atinge o lugar 22.º a nível europeu. “A Católica ascende a esta posição de liderança por ter um dos melhores mestrados em Gestão do mundo, por estar no top 15 da formação executiva para empresas e por ter, com o The LISBON MBA, um dos melhores MBA da Europa“, explica a escola, que lembra que foi a primeira portuguesa a entrar na lista do FT.
Em reação, Filipe Santos, diretor desta escola de negócios, salienta que a Católica é hoje “um hub de atração de talento de docentes e alunos de nível mundial, um gerador de conhecimento de ponta em economia e gestão, e uma rampa de lançamento para carreiras de sucesso com verdadeiro impacto na sociedade”.
Mais abaixo na tabela, surge o Iscte Busines School, que melhora 23 posições e chega ao top 50. “A escola de gestão do Iscte ocupa agora o 44.º lugar, a segunda maior ascensão no ranking, logo atrás da Universidade de Bolonha, que subiu 24 lugares”, realça a própria.
A explicar este disparo está “o compromisso com a qualidade do ensino e da investigação, num percurso de permanente atualização da oferta formativa com foco na internacionalização”, afirma Maria João Cortinhal, dean da Iscte Business School.
De Lisboa para o Norte, a Universidade do Porto (Faculdade de Economia e Porto Business School) alcançou na edição deste ano do ranking do Financial Times o lugar 53.º, ou seja, escalou seis posições. “A Porto Business School está entre as melhores escolas de negócios da Europa pelo 12.º ano consecutivo“, destaca a escola.
Já José Esteves, dean da Porto Business School, assinala a “a evolução positiva, o que reflete a capacidade de melhoria e adaptação às exigências de um mundo em constante transformação, nomeadamente no que respeita ao desenvolvimento do digital e à aposta na sustentabilidade”.
Por sua vez, o ISEG, que se estreou no ano passado neste ranking, conseguiu um salto de seis posições na edição deste ano, chegando à posição 59.º.
“Para o ISEG, figurar no ranking europeu das melhores business schools do Financial Times é o reconhecimento da marca de excelência e inovação dos nossos mestrados e da formação executiva, mas também sinal da consolidação de uma oferta que tem vindo a atrair os melhores alunos, em Portugal e um pouco por todo o mundo”, sublinha João Duque, presidente dessa escola.
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