Comissária europeia para Inovação sai para liderar governo búlgaro

Mariya Gabriel apresenta demissão após ser convidada para formar governo na Bulgária como primeira-ministra. Pastas da comissária passam para Margrethe Vestager e Margaritis Schinas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, aceitou esta segunda-feira a demissão da comissária europeia para Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel. Em causa está a nomeação da comissária para primeira-ministra da Bulgária.

A Comissária Mariya Gabriel informou-me que hoje será apresentada ao Presidente da República da Bulgária para receber o mandato institucional para formar governo”, referiu Ursula von der Leyen em comunicado divulgado pela Comissão Europeia.

Numa mensagem de agradecimento pelo seu serviço enquanto comissária, von der Leyen destacou o serviço de Mariya Gabriel nos últimos três anos e meio, em particular pela “excelente implementação” do programa de inovação “Horizonte Europa”.

Adicionalmente, a presidente da Comissão Europeia agradeceu também o trabalho da comissária no impulso à inovação e startups através do Conselho Europeu de Inovação, bem como pelo seu empenho na iniciativa Ano Europeu da Juventude.

O portfólio de Mariya Gabriel passa agora para a supervisão da vice-presidente executiva Margrethe Vestager e da vice-presidente Margaritis Schinas. Enquanto Vestager será responsável pelas pastas de inovação e investigação, Schinas será responsável pelas pastas da educação, cultura e juventude.

A nomeação de Mariya Gabriel surge após o antigo primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borissov, anunciar na passada quarta-feira que o seu partido iria nomear a comissária como nova primeira-ministra. Mariya Gabriel ruma à Bulgária após o país contabilizar cinco eleições consecutivas que falharam em garantir um vencedor por maioria, avança o Politico.

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António Vitorino retira candidatura à OIM. Amy Pope é nova diretora-geral

  • Lusa
  • 15 Maio 2023

O português António Vitorino retirou a recandidatura à liderança da Organização Internacional para as Migrações, após ter perdido a primeira votação para a norte-americana Amy Pope.

O português António Vitorino retirou esta segunda-feira a recandidatura à liderança da Organização Internacional para as Migrações (OIM), após ter perdido a primeira votação para a norte-americana Amy Pope, que dirigirá a instituição, revelou à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Hoje, durante a primeira volta, o resultado apontou para um apoio maior para a candidata americana e senhor António Vitorino tomou a decisão de retirar a sua candidatura”, disse João Gomes Cravinho em declarações por telefone a partir de Genebra, onde se encontra a acompanhar a votação para a OIM.

Pensamos que ele teria sido, de facto, o melhor candidato para os próximos cinco anos, mas respeitamos [a decisão], é a democracia a funcionar no sistema multilateral“, comentou o ministro, deixando elogios ao trabalho de António Vitorino no seu mandato, iniciado em 2018, em tempos “extremamente difíceis, com grandes crises internacionais, incluindo a pandemia [de Covid-19]”.

Marcelo elogia “excelência do trabalho” de Vitorino. Costa reitera empenho no apoio aos refugiados

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou António Vitorino pela “excelência do trabalho” ao longo dos anos em que ocupou o cargo de diretor-geral da OIM, considerando que “terá mais oportunidades de por as suas capacidades pessoais e profissionais ao serviço de Portugal e do mundo”.

“Ao concluir o seu mandato como Diretor-Geral da Organização Internacional das Migrações felicito o Dr. António Vitorino pela excelência do trabalho que fez ao longo destes anos, que se traduziu no significativo alargamento do apoio da OIM a dezenas de milhões de migrantes à volta do mundo“, lê-se numa nota publicada na página oficial da internet da Presidência da República.

O Chefe de Estado nota ainda que António Vitorino colocou ao serviço da OIM “as suas enormes capacidades pessoais e profissionais, imprimindo uma nova dinâmica e alargando muito significativamente o âmbito da sua atuação”.

Também em reação à conclusão do mandato de Vitorino à frente da agência da ONU, o primeiro-ministro, António Costa, sublinhou o empenho de Portugal no apoio aos refugiados e numa política migratória com foco na dignidade.

(Notícia atualizada às 17h50 com reações de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa)

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CP fora do comboio da paz social. Revisores marcam greve para 31 de maio

Greve de 24 horas serve para revisores e trabalhadores das bilheteiras protestarem contra exclusão das outras classes profissionais da empresa do acordo salarial com os maquinistas.

As greves estão de volta à CP. Dia 31 de maio há paralisação de 24 horas por parte do sindicato que representa os revisores e trabalhadores das bilheteiras. A “discriminação salarial” entre as diferentes classes profissionais da empresa de comboios é o principal motivo para este protesto, segundo o pré-aviso de greve foi entregue nesta segunda-feira. O sindicato admite a marcação de mais dias de paralisação para o mês de junho. Em comunicado, a CP nega as acusações do sindicato.

O ponto de partida para esta greve é o acordo assinado no dia 4 de maio entre a CP e os maquinistas. O documento revê em alta os aumentos nos salários destes trabalhadores e abre a porta, alega o sindicato, a que os maquinistas conduzam os comboios sem qualquer acompanhamento nas marchas em vazio, isto é, entre a oficina e as estações onde começam e terminam os serviços ferroviários.

“O acordo põe em causa postos de trabalho dos revisores e a segurança na circulação”, avisa, em declarações ao ECO, o dirigente do sindicato SFCRI, Luís Bravo. “Por exemplo, se houver uma colhida de um passageiro entre o depósito de Contumil e a estação de São Bento, quem vai prestar socorro à vítima? Vão deixar o comboio vazio? Este é um auxílio prestado pelo revisor”, assinala o mesmo dirigente.

A CP nega estas acusações e garante que o regime de agente único “é aplicado há mais de 20 anos em marchas em vazio” e “não viola qualquer regra de segurança“. “Seria ilógico e irresponsável alocar um operador de revisão e venda a um comboio que circula sem passageiros a bordo e se desloca para um parque ou uma oficina”, acrescenta a empresa.

A transportadora recusa ainda que estejam que estejam em causa os postos de trabalho dos revisores: “pelo contrário, a CP está atualmente a recrutar para esta função” para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Luís Bravo contesta também que o acordo assinado com os maquinistas tenha posto “os restantes trabalhadores contra a empresa. Havia todas as condições para garantir a paz social”, lamenta o dirigente sindical. A CP diz o contrário: “num esforço para promover ainda mais a equidade e para valorizar os trabalhadores com salários mais baixos, temos aplicado aumentos adicionais mais significativos a esses grupos”.

O sindicato admite convocar novos dias de greve também para o mês de junho. A decisão será tomada na próxima quinta-feira, 18 de maio.

O acordo entre a CP e os maquinistas já tinha posto em alerta os revisores, que na passada quinta-feira já admitiam a convocação de greves para as próximas semanas, em declarações ao jornal Expresso (acesso pago). Na véspera, a federação dos sindicatos dos transportes (Fectrans) já se tinha referido a “soluções parciais que acentuam desigualdades entre trabalhadores e que abrem a porta ao descontentamento e a novos conflitos”.

(Notícia atualizada às 14h26 de 16/05/2023 com declarações da CP)

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Economia europeia é “sobretudo linear”. Mas circularidade captou 122 mil milhões de investimento em 2021

Apesar de algumas melhorias na circularidade, a economia da UE é ainda sobretudo linear. Um dos problemas é que o consumo de materiais mantém-se muito elevado.

A União Europeia ainda tem uma economia muito pouco circular, aponta a Comissão Europeia. No entanto, o investimento privado em setores relevantes para a economia circular atingiu os 121,6 mil milhões de euros em 2021, ou 0,8% do Produto Interno Bruto europeu.

A União Europeia deve continuar os esforços para reduzir o consumo de materiais e geração de resíduos, de forma a atingir uma economia mais circular”, conclui a Diretoria-Geral do Ambiente, num comunicado publicado esta segunda-feira, a propósito da revisão dos critérios de monitorização.

Apesar de a produção na UE mostrar melhorias no que toca à eficiência do uso de recursos, “o consumo de materiais mantém-se muito elevado e é necessário que decresça no futuro”, lê-se na mesma nota, na qual a Comissão reconhece, ao mesmo tempo, que há diferenças significativas entre Estados membros.

A conclusão é que, “apesar de algumas melhorias na circularidade, a economia da UE é ainda sobretudo linear”, já que os materiais secundários têm um peso de apenas 12% na economia.

A pegada de consumo europeia aumentou 4% entre 2010 e 2021. Em 2020, cada europeu foi responsável por 35 quilogramas de lixo relacionado com embalagens de plástico, mais 25% que em 2010. “Grandes esforços são necessários para melhorar a gestão de alguns fluxos de resíduos, em particular os plásticos”, reconhece a Comissão.

A monitorização inclui agora novos indicadores, como a produção de resíduos e a pegada material. Serão também avaliados dentro do mesmo quadro a pegada de consumo, as emissões de gases com efeito de estufa que resultam das atividades produtivas e a autossuficiência da Europa no que diz respeito às matérias-primas críticas.

Os setores da economia circular empregavam 4,3 milhões de pessoas em 2021, mais 11% que em 2015 — e o respetivo valor acrescentado subiu cerca de 27%, para atingir cerca de 299 mil milhões de euros no mesmo ano, indica ainda a Comissão Europeia.

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Conferências do Casino regressam em 2023. Invasão da Ucrânia em debate

  • ECO
  • 15 Maio 2023

O mundo mudou nos últimos 150 anos, mas a necessidade de debater o futuro coletivo mantém-se. As Conferências do Casino 2023 recomeçam, para debater o que significa a invasão da Ucrânia.

Eça de Queiroz, Oliveira Martins, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueiro na segunda Conferência do Casino.

As Conferências do Casino de 1871, com Eça de Queiroz, Antero Quental e Oliveira Martins, entre outros, marcou uma época, foi uma tentativa de refletir sobre o país e os seus desafios perante uma realidade económica e social que ficava aquém das expectativas. Como hoje. E isso justifica o regresso das Conferências do Casino 2023, e o primeiro debate agendado já para esta quarta-feira, às 17h00, no auditório 3 da Fundação Gulbenkian, com o ensaísta Giuliano da Empoli e o consultor político Bruno Maçães a debaterem o tema “O Fim da Paz? A Rússia, Último Império Colonial“.

A 17 de Maio damos início a este Novo Ciclo de Conferências do Casino 2023, promovido pelo Círculo Eça de Queiroz, pelo Grémio Literário e pelo Centro Nacional de Cultura. Não vamos falar de problemas internos. Este novo Ciclo beneficia do entusiasmo de estrangeiros que recentemente descobriram Portugal para uma vida de qualidade e segurança, no seio de uma sociedade que não recusa estranhos“, lê-se na apresentação das Conferências.

Mais do que reflexões umbilicais, revisitando passado pretérito ou recente em catarses auto analíticas, o nosso objetivo é abrir o palco a intervenções e debate sobre temas mais macro, contextualizando a interação dos vários atores internacionais em particular a Europa e, nela, países como o nosso. Ou abordando temáticas estruturantes como a Inteligência Artificial e a Energia“, afirma Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Círculo Eça de Queiroz, citado pelo DN.

Para além do tema desta primeira Conferência, o de uma guerra onde se joga o futuro da Europa, as Conferências do Casino continuarão ao ritmo de uma por mês, lê-se no comunicado oficial de apresentação do projeto:

  • A 22 de Junho, enfrentaremos o desafio de tentar saber mais sobre a Inteligência Artificial, concretamente de que modo a criação artística poderá vir a ser afectada. Será que, para além das profissões de que se fala, também os artistas poderão ser dispensados? Teremos o privilégio de poder ouvir o Professor Arlindo Oliveira, nosso sábio do mundo digital, e Massimo Sterpi, advogado especialista na protecção dos direitos de autor no mundo digital, que irão debater este tema com a Joana Vasconcelos, uma das nossas mais reconhecidas criadoras;
  • A 19 de Julho, iremos olhar para uma das questões mais importantes para o nosso futuro: O que irá acontecer com a União Europeia? A validade do projecto – que transformou um Continente que se autodestruía sistematicamente, numa das potências económicas globais – terá terminado? Que acontecerá aos pequenos países, e em especial a Portugal? Iremos contar com Pascal Lamy, uma das testemunhas vivas mais conhecedora do processo de integração europeia;
  • A 21 de Setembro vamos falar do que se está a passar com a (des)globalização;
  • A 23 de Outubro debateremos uma outra grande questão existencial: Qual será o futuro do sistema democrático, num mundo que parece dispensar esta regra essencial de convivência coletiva? Contaremos com Martin Wolf do Financial Times que irá apresentar a edição portuguesa do seu último livro, “A crise do capitalismo democrático”.

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PME

Velhinho de Aveiro vai “surfar” exportação e loja móvel em 2024

Empresa de surfwear fundada por João Velhinho, com produção nacional, vai apostar na internacionalização, em loja móvel para acompanhar eventos desportivos e alargar o número de pontos de venda.

A Palu, uma marca de surfwear portuguesa, foi criada em 2012 pelo aveirense João Velhinho, quando tinha apenas 17 anos. O conceito da marca foi desenvolvido com base na sua paixão pelo surf e com a visão paradisíaca de uma ilha indonésia com o mesmo nome, conhecida pelas ondas perfeitas.

Licenciado em Design pela Universidade de Aveiro e pós-graduado na área da Ilustração pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, João Velhinho conta que o negócio arrancou com uma linha de roupa para amigos. Mas rapidamente o “ciclo de amigos aumentou”. Atualmente produz t-shirts, wave hoodies, hoodies, sweatshirts, casacos, bucket hats, corta ventos, toalhas de praia, ponchos, tote bags e porta-chaves. No ano passado vendeu 500 peças de roupa, com os atletas olímpicos de remo, Afonso e Dinis Costa, como clientes da marca.

A comercialização é, para já, feita quase exclusivamente online. No entanto, fruto de algumas parcerias firmadas pela empresa, a Palu começa a surgir em algumas lojas físicas, como a lisboeta Santoloco (Chiado) ou a Bana Praia, em Carcavelos (município de Cascais). Um dos objetivos da marca passa por alargar a presença a mais pontos de venda.

O jovem empreendedor adianta ao ECO que vai apostar na internacionalização e numa loja móvel em 2024. “Queremos marcar presença em grandes eventos desportivos, entre outros, considerados estratégicos para alavancar a notoriedade gradual da marca”, conta. Por outro lado, diz que planeia acrescentar uma “linha de calções de banho e algumas coleções – cápsula”.

Valorizamos o nosso país e, por isso, escolhemos fazer a produção dos artigos em Portugal, onde conseguimos a qualidade que tanto desejamos.

João Velhinho

Fundador da Palu

A produção das coleções é subcontratada a nível nacional. “Valorizamos o nosso país e, por isso, escolhemos fazer a produção dos artigos em Portugal, onde conseguimos a qualidade que tanto desejamos”, salienta o designer.

Sendo a indústria da moda uma das mais poluentes, a sustentabilidade ambiental é uma preocupação. A empresa utiliza tintas à base de água na estampagem e um packaging 100% reciclável. Na produção das peças, usam o desperdício de stock de outras marcas. “Para algumas das nossas peças e em todos os tote bags usamos tecidos que estão parados em armazém “, conta o fundador, de 27 anos.

João VelhinhoPalu

João Velhinho pretende que a aquisição de uma peça da Palu “seja mais do que uma simples compra, mas uma experiência”. Para isso, em conjunto com as peças, envia aos clientes um flyer informativo, que inclui sementes de diversas plantas. “Para que o conceito e a história da marca germinem dentro da casa de cada cliente”, sublinha, citado em comunicado.

Em setembro, a Palu ruma até Cabo Verde com o objetivo de criar uma t-shirt desenhada pelas crianças da Cidade da Praia. Será depois vendida em todas as lojas aderentes à iniciativa e no canal de e-commerce da Palu, que fará reverter os lucros para os habitantes locais mais desfavorecidos.

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Cabrita interrogado em junho na instrução do processo do atropelamento mortal

  • Lusa
  • 15 Maio 2023

O ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita vai ser interrogado como arguido, no dia 9 de junho, em Évora, na instrução do processo do atropelamento mortal na A6.

O ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita vai ser interrogado como arguido, no dia 9 de junho, em Évora, na instrução do processo do atropelamento mortal na A6, segundo a notificação do tribunal.

O documento, a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, indica que o interrogatório de Eduardo Cabrita e também do seu então chefe de segurança, Nuno Dias, decorre a partir das 10h30, na sala de audiências principal do Tribunal Judicial de Évora.

Em 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia o então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no concelho de Évora.

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Governo lança concurso para serviços informáticos da plataforma das bodycams

  • Lusa
  • 15 Maio 2023

O Governo lançou o concurso para adquirir os serviços de computação da plataforma das câmaras portáteis de uso individual, prevendo investir 749 mil euros na operação.

O Governo lançou esta segunda-feira o concurso para adquirir os serviços de computação da plataforma das câmaras portáteis de uso individual, prevendo investir 749 mil euros na operação, com PSP e GNR a receberem as primeiras bodycams em novembro.

O anúncio foi publicado esta segunda-feira em Diário da República pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), num investimento que conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e define uma execução do contrato válida por três anos para os serviços de computação e salvaguarda de dados do sistema.

As entidades interessadas dispõem de 33 dias desde a data de envio do anúncio (11 de maio) para apresentar uma proposta, o que remete o prazo limite para meados de junho. As propostas têm de ser mantidas nos quatro meses seguintes ao fim do prazo para apresentação de candidaturas à plataforma Unificada de Segurança dos Sistemas de Videovigilância.

O programa de aquisição das bodycams para as polícias foi apresentado no dia 27 de abril no MAI, com o secretário-geral do MAI, Marcelo Mendonça de Carvalho, a explicar que até 2026 vão ser adquiridas cerca de 10.000 bodycams, número que teve por base um levantamento feito por cada força de segurança, nomeadamente, 5.500 pela Polícia de Segurança Pública e 3.193 pela Guarda Nacional Republicana.

Marcelo Mendonça de Carvalho avançou que o concurso público para aquisição das bodycams vai ser lançado em junho, estando prevista a entrega das primeiras 2.500 em novembro e outras 2.500 em 2024, as restantes 5.000 câmaras serão distribuídas até 2026.

Nessa ocasião, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, descreveu a utilização das bodycams pelas polícias como “um passo importante para melhorar a atividade operacional da GNR e PSP, proteger os agentes de autoridade face a acusações de alegado uso ilegítimo da força e proteger os cidadãos perante eventuais atos que atentem contra os seus direitos, liberdades e garantias”.

Também no final de abril foi lançado um outro concurso público internacional, no valor de 1,48 milhões de euros, para a aquisição da plataforma que vai armazenar a informação, imagens e sons recolhidos pelas câmaras portáteis de uso individual.

A plataforma terá como requisitos a capacidade para gerir de forma centralizada todos os tipos de tecnologia associados aos equipamentos de videovigilância, nomadamente as bodycams e os sistemas municipais de videovigilância, bem como a ligação a sistemas remotos instalados em estabelecimentos de diversão noturna ou centros comerciais.

O decreto-lei que regula a utilização das câmaras portáteis de uso individual pelos agentes policiais foi publicado em Diário da República em janeiro.

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BEI, FEI e Santander têm 162 milhões para aumentar eficiência energética dos edifícios

O grupo BEI e o Santander querem apoiar o financiamento de novos investimentos em eficiência energética, com a construção ou reabilitação de edifícios de consumo energético muito reduzido em Portugal.

O grupo BEI (Banco Europeu de Investimento e Fundo Europeu de Investimento) e Santander oficializaram uma nova operação de securitização para apoiar o financiamento de novos investimentos em eficiência energética, na construção ou reabilitação de edifícios de consumo energético muito reduzido em Portugal.

De acordo com a nota divulgada, esta segunda-feira, o objetivo é “facilitar a concessão de novas hipotecas verdes e sustentáveis” para particulares e empresas que estão a investir na reabilitação de edifícios ou em novas construções com altos padrões de eficiência energética, cumprindo com as condições de elegibilidade definidas pelo BEI.

O acordo foi assinado em Lisboa, pelo vice-presidente do Santander Portugal, Manuel Preto, o administrador do Santander Portugal, Amílcar Lourenço, o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, e o administrador do FEI, George Passaris, fazendo desta a primeira operação de securitização sintética do Santander com o Grupo BEI em Portugal.

No âmbito da transação, o grupo BEI fornece uma garantia ao Santander não financiada de 81 milhões de euros que permitirá ao Santander financiar novos investimentos em eficiência energética por um valor igual ao dobro da garantia do grupo BEI.

Segundo a nota, as operações beneficiarão de spreads “competitivos”, estando sujeitas à aprovação do banco.

Os projetos podem atingir um investimento até 25 milhões de euros, com um montante máximo de financiamento até 12,5 milhões de euros, e um prazo mínimo de dois anos.

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Subida dos juros na Zona Euro transmitida à economia real com atraso

  • Lusa
  • 15 Maio 2023

A subida das taxas de juro na Zona Euro desde julho do ano passado, para 3,75% atualmente, está a ser transmitida à economia real com atraso, segundo os economistas do Banco Central Europeu.

A subida das taxas de juro na Zona Euro desde julho do ano passado, para 3,75% atualmente, está a ser transmitida à economia real com atraso, segundo os economistas do Banco Central Europeu (BCE).

Num artigo do seu próximo boletim económico, publicado esta segunda-feira, os economistas do BCE afirmam que, “embora a velocidade e a magnitude deste ajustamento sejam elevados de uma perspetiva histórica, a política monetária é transmitida à economia real com desfasamentos, o que implica que o impacto total da contração da política monetária só se fará sentir nos próximos anos”.

O BCE começou a normalizar a sua política monetária muito expansionista em dezembro de 2021 e passou para o território restritivo nos últimos meses.

Em dezembro de 2021, o BCE decidiu deixar de comprar nova dívida pública e privada da Zona Euro em 2022.

Além disso, em julho do ano passado, começou a subir as suas taxas de juro e já fez sete subidas seguidas, num total de 375 pontos de base, para 3,75% em maio, devido à inflação muito elevada.

Estas subidas das taxas de juro ajudarão a reduzir a inflação na Zona Euro entre 2022 e 2025 em 2,5 pontos percentuais, de acordo com as previsões dos economistas do BCE.

O maior impacto da subida das taxas de juro e da interrupção das compras e reinvestimentos de dívida do BCE far-se-á sentir em 2024.

Os economistas do BCE estimam que a política monetária reduziu a inflação em 2022 em 50 pontos base e preveem uma nova redução de 200 pontos base entre 2023 e 2025. A subida das taxas de juro também irá abrandar o crescimento entre 2022 e 2025 em dois pontos percentuais, acrescenta o relatório.

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Marta Rocha é a nova diretora de Pessoas da dona da Sagres

Profissional era, até recentemente, diretora de recursos humanos da Makro em Portugal, empresa detida pelo grupo Metro.

Marta Rocha é a nova diretora de pessoas da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, integrando ainda a comissão executiva da dona da Sagres. A profissional era, até recentemente, diretora de recursos humanos e comunicação na Makro Portugal.

“A nova responsável de pessoas do grupo assume este pelouro com o objetivo de dar continuidade aos projetos de transformação em curso e de implementar a estratégia de pessoas da empresa. Tem a seu cargo temas como a melhoria do clima e envolvimento interno, o desenvolvimento contínuo e a realização de todo o potencial dos colaboradores, bem como a implementação do plano de ação de Diversidade, Equidade e Inclusão tendo em vista um local de trabalho cada vez mais inclusivo”, informa a Sociedade Central de Cervejas, em comunicado.

Marta Rocha, diretora de pessoas da Sociedade Central de Cervejas

Com esta nomeação, a comissão executiva da cervejeira detida pela Heineken passa a contar com dez elementos, dos quais quatro são mulheres, contribuindo assim para o objetivo do grupo “de aumentar a diversidade de género em cargos de gestão de topo”.

Licenciada em Gestão do Desenvolvimento e Cooperação, pela Universidade Moderna, Marta Rocha tem mais de 20 anos de experiência nas áreas de Recursos Humanos e Comunicação, tendo, mais recentemente, exercido como DRH e comunicação da Makro Portugal (Grupo Metro), cargo que desempenhou desde abril de 2017.

Portucel, Benetton, Citibank, VMPS e Grupo Mars são outras das empresas que fazem parte do seu percurso profissional.

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Forbes comprada por bilionário de 28 anos

A anterior maior detentora da Forbes, a Integrated Whale Media - que tentava há vários anos vender a empresa - irá manter uma participação minoritária e um lugar no conselho de administração.

Austin Russell, um bilionário de 28 anos e fundador da Luminar Technologies (empresa de tecnologia para carros elétricos), comprou 82% da Forbes, num acordo que valoriza a empresa de media em 800 milhões de dólares (cerca de 735 milhões de euros), refere a Forbes Portugal.

“A Forbes é uma marca que sempre admirei enquanto império de media”, diz Austin Russel, citado por este meio de comunicação, acrescentando que se irá focar na “filantropia” e no crescimento do negócio.

A compra inclui a parte que ainda é detida pela família Forbes, revela a Reuters, acrescentando que Austin Russell não vai estar envolvido nas operações diárias da empresa e que o capital para a aquisição é independente da sua participação na Luminar Technologies.

Aquela que era a maior detentora da Forbes, a Integrated Whale Media – que tentava há vários anos vender a empresa, segundo a Axios – vai manter uma participação minoritária e um lugar no conselho de administração. Além disso, a Forbes vai contar com um novo conselho, composto por especialistas norte-americanos em media, tecnologia e inteligência artificial, refere a Reuters.

“Este é um marco importante na história da Forbes e uma conquista da qual todos na equipa da Forbes se devem orgulhar. Há mais de 105 anos que a inovação faz parte do ADN da Forbes e nos mantém na vanguarda do nosso setor. É justo que agora, através desta transação, um verdadeiro inovador e visionário, Austin Russell, seja o novo administrador da marca”, afirma Mike Federle, CEO da Forbes Global Media Holdings, citado pela Forbes Portugal.

Segundo a Reuters, o presidente e editor-chefe da Forbes Media, Steve Forbes, vai permanecer na empresa.

A venda já era antecipada, sendo que um grupo de investidores liderado pelo grupo indiano Sun Group esteve perto de efetuar a aquisição. No entanto, a administração da Forbes recuou por acreditar que os reguladores se iriam opor ao negócio, revela a Axios.

A Axios diz ainda que não é conhecida a proveniência do financiamento de Austin Russel, e que um porta-voz do novo dono da Forbes não comentou quanto a possibilidade de o Sun Group ou a GSV Ventures (outra interessada na aquisição) também estarem incluídos na compra.

Depois de sair da Universidade de Standford, Austin Russell criou a Luminar em 2012, auxiliado por uma doação de cem mil dólares do investidor Peter Thiel, no âmbito do programa Thiel Fellowship. Russel consta da lista Forbes Under30 e no ranking dos bilionários mais jovens do mundo desde 2021, refere a Forbes Portugal.

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