Paulo Pires Edra é o novo country manager da SABSEG em Angola

  • ECO Seguros
  • 23 Novembro 2023

O grupo SABSEG reforça a sua atividade em Angola com o recrutamento do ex-diretor de marketing da Fidelidade local. Uma transição das seguradoras para a distribuição através da corretora MOSEG.

Paulo Pires Edra é o novo country manager da MOSEG – Corretor de seguros, a marca da SABSEG em Angola. Com um percurso de mais de 15 anos no setor bancário e segurador, desempenhando funções de direção e atuando como Diretor de Marketing e Assessor da Administração na Companhia de Seguros Fidelidade Angola, nos últimos 6 anos, Paulo Pires Edra “traz consigo uma vasta experiência para liderar a MOSEG”.

Paulo Pires Edra vai permanecer em Angola, transitando da Fidelidade para a MOSEG.

“Estamos confiantes de que a liderança visionária de Paulo Pires Edra impulsionará ainda mais o sucesso da MOSEG, a marca SABSEG em Angola, reforçando o seu compromisso em oferecer soluções de seguros de excelência pelo mundo fora”, afirma um comunicado do grupo.

A MOSEG é um dos principais Corretores de Seguros em Angola, onde está presente desde 2010. É uma marca do grupo SABSEG, uma das maiores empresa de corretagem de seguros da Península Ibérica, e que, para além de Portugal e Espanha, tem bases em Angola, Moçambique e no Brasil.

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MG Motor aposta na Media Consulting para comunicar regresso ao mercado português

A agência fica responsável pela comunicação estratégica, assessoria de imprensa e relações-públicas, redes sociais e planeamento de meios da MG Motor em Portugal.

A MG Motor apostou na Media Consulting para comunicar o seu regresso ao mercado português, ficando a agência responsável pelo desenvolvimento da estratégia de comunicação 360º da marca britânica de automóveis em território nacional.

A Media Consulting assume assim a tarefa de promover a marca centenária através de diferentes formas de ativação de comunicação. A MG Motor tem como objetivo democratizar o acesso do consumidor nacional aos veículos elétricos, refere-se em nota de imprensa.

A agência que faz parte do GCIMedia Group fica responsável pela comunicação estratégica, assessoria de imprensa e relações-públicas, redes sociais e planeamento de meios.

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Governo aprova lançamento do concurso da fibra ótica enquanto espera autorização de Bruxelas

Conselho de Ministros aprovou o lançamento do concurso público internacional para levar fibra ótica às zonas onde ela não existe. Mas o ECO sabe que a aprovação de Bruxelas teima em não chegar.

A fibra ótica está mais perto de chegar às zonas do país que ainda não têm cobertura. O Conselho de Ministros desta quinta-feira aprovou o “lançamento do concurso público internacional” que vai dotar de conectividade as chamadas “zonas brancas”, com o apoio de fundos europeus, embora o ECO tenha apurado que o Governo ainda não recebeu a aprovação da Comissão Europeia necessária para o procedimento poder avançar.

“Foi aprovado o lançamento do concurso público internacional destinado à instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de fibra ótica para territórios onde a mesma não existe, ou não existe com qualidade”, informa o Executivo num comunicado. Entre os documentos aprovados estará o caderno de encargos e a autorização de despesa.

A intenção de avançar neste processo vem ainda do anterior Governo, que, sob a tutela do então ministro Pedro Nuno Santos, chegou a apontar o lançamento do concurso internacional para o final de 2022. No entanto, como o ECO tem vindo a noticiar, o Governo teve de negociar com a Comissão Europeia ajustes ao concurso para garantir que o mesmo não violava as regras europeias das ajudas de Estado.

Em setembro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, lamentou estar há muito tempo a negociar este processo com as autoridades europeias: “Andamos há demasiados meses em conversações informais com a Comissão Europeia, a tentar convencê-la de que, nestes territórios, há uma falha de mercado porque os operadores privados não têm incentivo em fazer este investimento”, desabafou. O ECO sabe que, atualmente, a expectativa do Ministério da Coesão Territorial é que a Comissão Europeia conceda a aprovação final no início de dezembro.

“O investimento global, de 425 milhões de euros, permitirá, sobretudo nos territórios do interior do país, o acesso à internet em banda larga”, refere também o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira. A ministra Ana Abrunhosa tinha referido anteriormente que o investimento rondaria 350 milhões de euros, para levar fibra ótica a 450 mil casas que não têm cobertura.

Mais de 160 milhões de euros deverão ter origem no Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), sendo que o caderno de encargos provisório foi divulgado no âmbito de uma das várias consultas públicas sobre este processo que já foram promovidas pela Anacom.

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Conselho de Ministros dá “luz verde” às regras para o mercado voluntário de carbono

Estes projetos estarão sujeitos a "critérios específicos de elegibilidade" que deverão ser oficializados aquando da publicação do decreto-lei em Diário da República.

O Conselho de Ministros aprovou o diploma que define as regras do futuro mercado voluntário de carbono, mecanismo que esteve em consulta pública no início deste ano.

De acordo com o comunicado divulgado esta quinta-feira, o mercado voluntário de carbono procurará incidir sobre “tipologias de projetos de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e projetos de sequestro de carbono” desenvolvidos em Portugal e que tenham como objetivo mitigar as emissões de GEE.

Estes projetos estarão sujeitos a “critérios específicos de elegibilidade, contabilização de emissões e medidas de monitorização, reporte e verificação, por entidade independente” que deverão ser oficializados aquando da publicação do decreto-lei em Diário da República.

Um mercado de carbono consiste na criação de créditos ou licenças que são pagos pelas empresas de forma a compensar as respetivas emissões poluentes. Ao comprar as licenças, no caso de um mercado voluntário, as empresas em causa estarão a financiar projetos de captura de carbono ou de mitigação, que anulem o efeito nocivo das emissões de que são responsáveis, ou pelo menos parte dele. As empresas podem também financiar estes projetos apenas como contribuição a favor da ação climática, sem terem de servir para a compensação das suas emissões.

“Este mercado, além de facilitar o encontro entre os diferentes agentes, permite catalisar investimentos do setor privado, complementando o esforço público em acelerar e promover ações de mitigação no território nacional“, lê-se ainda no comunicado do Conselho de Ministros.

Em março, o ministro do Ambiente e da Ação Climática dava conta ao ECO/Capital Verde que já três empresas estariam interessadas em ingressar com projetos no âmbito deste mecanismo. No mesmo momento, Duarte Cordeiro sublinhou que o Governo pretendia “criar uma regulação que crie confiança”. Desta forma, seria possível assegurar “a certeza de que os projetos florestais que capturam carbono são credíveis e que quem quer comprar esses créditos, que resultam da captura [de carbono pela floresta], têm um certificado que permite garantir a credibilidade”, explicou o ministro, na altura.

Estratégia de combate à pobreza energética aprovada

Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou também a a Estratégia de Longo Prazo de Combate à Pobreza Energética 2023-2050 (ELPPE) que esteve em consulta pública no início do ano.

A estratégia estruturada em quatro eixos estratégicos de atuação — promover a sustentabilidade energética e ambiental da habitação; o acesso universal a serviços energéticos essenciais; uma ação territorial integrada e o conhecimento e a atuação informada — pretende eliminar a pobreza energética a nível nacional. Segundo o ministério do Ambiente e da Ação Climática, estima-se que, em Portugal, entre 1,8 a 3 milhões de pessoas estejam em situação de pobreza energética, das quais entre 609 mil e 660 mil se encontram em pobreza energética severa.

Destas medidas, destacam-se a criação do Observatório Nacional da Pobreza Energética (ONPE-PT), também aprovado em Conselho de Ministros, e o desenvolvimento de um Modelo de Espaço Cidadão Energia (estruturas de caráter local de apoio ao cidadão).

Além dos quatro eixos de atuação, o ELPPE tem, por sua vez, quatro metas a atingir nas próximas décadas. A primeira visa reduzir os agregados que vivem sem capacidade para mantes as suas casas aquecidas de 17,5%, em 2020, para menos de 1%, em 2050. Depois, pretende também diminuir a população a viver em habitações que no verão sejam pouco confortáveis devido às elevadas temperaturas no interior das casas de 35,7%, em 2012, para menos de 5%, em 2050.

Ademais, o ELPPE prevê reduzir os agregados familiares a viver em habitações com problemas de infiltrações, humidade ou elementos apodrecidos de 25,2%, em 2020, para menos de 5%, em 2050 e eliminar as situações em que a despesa com energia represente mais de 10% do total de rendimentos dos agregados familiares. Segundo o Governo, em 2016, encontravam-se nesta situação mais de um milhão de famílias.

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APS faz formação em provisionamento das Pensões e da Assistência Vitalícia

  • ECO Seguros
  • 23 Novembro 2023

A formação terá lugar na manhã da próxima segunda-feira e pode inscrever-se até à véspera. No entanto, a APS aconselha a fazê-lo com antecedência dada a limitação do número de participantes.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) disponibiliza uma ação de formação em Provisionamento das Pensões e da Assistência Vitalícia que terá lugar, por modo remoto, na manhã da próxima segunda-feira, dia 27 de novembro.

Inserida no ciclo de formação “Seguros de Acidentes de Trabalho”, a formação visa “proporcionar aos participantes conhecimentos sobre provisionamento no seguro de acidentes de trabalho, em especial as responsabilidades com assistência vitalícia e pensões”, lê-se no comunicado enviado pela APS.

A formação irá começar com um enquadramento geral acerca da temática a ser abordada, onde se vai expor “a evolução da sinistralidade” e “a importância dos custos com pensões e assistência vitalícia”.

O segundo momento da formação intitula-se de “Pensões”, onde os participantes vão se deparar com o “Cálculo das provisões matemáticas”, os “Principais riscos” e “Análise de sensibilidade”. Como o nome indica, a ação de formação terminará com o aprofundamento de “Assistência vitalícia”, dividido entre “Cálculo da provisão”, “Principais riscos”, “Análise de sensibilidade”.

Pode inscrever-se carregando aqui até à véspera da data de realização do curso. No entanto, a associação recomenda efetuar a inscrição com alguma antecedência, devido à limitação do número de participantes.

Importa realçar que, uma vez que o curso ocorrerá remotamente através da plataforma Webex, para participar é necessário acesso a um computador, ligação à internet, microfone e webcam.

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Plano e Orçamento dos Açores para 2024 chumbados na Assembleia Regional

  • Lusa
  • 23 Novembro 2023

O Plano e o Orçamento dos Açores para 2024 foram chumbados na Assembleia Regional. Presidente da República recebe partidos no dia 30 de novembro.

O Plano e o Orçamento dos Açores para 2024 foram chumbados esta quinta-feira durante a votação na Assembleia Regional com os votos contra da IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN.

Os partidos que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) votaram a favor dos documentos.

As votações na generalidade aconteceram no plenário da Assembleia Legislativa, na Horta, após quatro dias de discussão.

O Plano e Orçamento para 2024, de cerca de dois mil milhões de euros, foram os primeiros a serem votados após a IL e o deputado independente terem denunciado em março os acordos escritos que asseguravam a maioria parlamentar ao Governo dos Açores.

A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da IL, um do PAN, um do Chega e um independente (eleito pelo Chega).

Esta quinta-feira, prevendo o resultado da votação, o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, manifestou a intenção de apresentar uma nova proposta de Orçamento Regional para 2024.

“Em breve, iniciarei o procedimento de apresentação de nova proposta, renovando e intensificando o diálogo, sobretudo com os partidos que estejam disponíveis para participar na solução”, afirmou o líder do executivo regional, que tomou posse em novembro de 2020, na intervenção final do debate dos documentos para o próximo ano.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores, afirma que “na nomeação deste governo e na indigitação deste governo, quem assumiu como condição essencial para que ele entrasse em funções o facto ser capaz de aprovar orçamentos foi o senhor representante da república e o senhor Presidente da República. E é por isso que tendo sido rejeitado este orçamento, a palavra está claramente do lado do senhor representante da república e do Presidente da República em primeiro lugar e, por isso, é que nós entendemos que os partidos políticos devem ser ouvidos e em última instância, a forma mais transparente, mais clara de se resolver esse assunto é desenvolver a palavra ao povo”

Presidente da República recebe partidos no dia 30 de novembro

O Presidente da República vai receber os partidos representados na Assembleia Legislativa Regional dos Açores daqui a uma semana, no dia 30 de novembro, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024.

Esta informação consta de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet menos de uma hora depois de o Plano e o Orçamento dos Açores para 2024 serem chumbados na Assembleia Regional, com os votos contra de PS, BE e IL e abstenções do Chega e do PAN.

“O Presidente da República vai receber os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, no próximo dia 30 de novembro, à tarde”, lê-se na nota.

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Leaseplan junta-se aos agentes exclusivos da Ageas

  • ECO Seguros
  • 23 Novembro 2023

Os agentes exclusivos Ageas que vendem 110 milhões de euros em seguros juntam-se à financeira com experiência de gestão de 100 mil carros em Renting em Portugal.

A Associação de Agentes Gerais Ageas (AGE) e a LeasePlan, financeira especializada em renting automóvel para particulares e empresas, estabeleceram uma parceria que visa a promoção de soluções para a gestão de frotas, “permitindo aumentar a visibilidade dos agentes de seguros associados e abrir mais uma porta junto dos clientes da Leaseplan para apresentação das melhores soluções de seguros”, afirma a associação em comunicado.

Rui Próspero da AGE chegou a acordo com José Godinho, Broker Channel Manager da Leaseplan.

A AGE representa uma rede com 78 sociedades de mediação agentes gerais exclusivos da Ageas. Agrega 134 agências em 112 concelhos do continente que, em conjunto, empregam 357 pessoas em trabalho de mediação, representando 110,3 milhões de produção anual de seguros.

Segundo Rui Próspero, presidente da ACE, esta é uma parceria estratégica que responde especificamente às necessidades dos seus associados e da LeasePlan, “num mercado cada vez mais exigente, competitivo, e direcionado também para a promoção da mobilidade elétrica e de acordo com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU)”.

A LeasePlan Portugal está no mercado há 30 anos e afirma aproveitar a experiência e gestão de “mais de 100 mil carros nas estradas portuguesas”. Oferecendo soluções de mobilidade para particulares e empresas e serviço de consultoria para PME, “tem interesses partilhados em dos segmentos estratégicos desta Associação”, refere a AGE.

A AGE representa a totalidade da rede de Agentes Gerais Exclusivos e, embora nem todos sejam associados, negoceia com o Ageas para toda a rede. Já as parcerias que a AGE detém com a Segplus, lluni, Carglass, SPS Advogados e agora Leaseplan, apenas estão disponíveis para associados.

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Agenda para a Competitividade do Comércio e Serviços aprovada com 400 milhões de dotação

Cinco eixos da agenda incluem 20 medidas, que alocam recursos do PRR, do Portugal 2030 e do Fundo de Modernização do Comércio, para apoiar estes setores, num investimento total de mais de 400 milhões.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a Agenda para a Competitividade do Comércio e Serviços 2030, que estava prevista no Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade, assinado com os parceiro sociais e que terá uma dotação de 400 milhões de euros.

“Esta Agenda estrutura-se em cinco eixos de intervenção com foco na digitalização e sustentabilidade, na requalificação e modernização do comércio de proximidade, no conhecimento sobre o setor, na qualificação dos recursos humanos e na promoção do comércio e dos serviços”, explica o Ministério da Economia em comunicado.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, estão em causa objetivos como “transformar o comércio e os serviços, promover a criação de valor nestes setores e contribuir de forma expressiva para o crescimento da economia e do Produto Interno Bruto (PIB) do país: promover a inovação, a digitalização e a sustentabilidade do comércio e dos serviços; requalificar e modernizar o comércio de proximidade; aumentar o conhecimento no comércio e serviços; reforçar as qualificações” neste setor e promover o mesmo.

Estes eixos estratégicos são concretizados através de vinte medidas específicas, “que alocam recursos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), do Portugal 2030 e do Fundo de Modernização do Comércio para apoiar estes setores, num investimento total de mais de 400 milhões. Sendo que “os principais destinatários das medidas são as micro, pequenas e médias empresas, municípios e Associações empresariais representativas dos setores do comércio e dos serviços”.

O Ministério da Economia, em declarações ao ECO, recordou que “algumas medidas previstas nesta Agenda encontram-se já a ser executadas“, como é o caso de “duas medidas do PRR: os Bairros Comerciais Digitais e as Aceleradoras do Comércio Digital, que mobilizam mais de 130 milhões de euros”.

Ao nível do apoio à requalificação e modernização do comércio de proximidade, está “a promoção do comércio com história e a inventariação e promoção de festas, feiras e romarias, medidas estas que “darão um contributo importante para o desenvolvimento, o emprego e a atratividade das cidades e vilas de todo o país”, sublinha o comunicado Ministério liderado por Antonio Costa Silva.

Ao nível do Programa Comércio com História, o Orçamento do Estado para 2024 tem previsto que o desenvolvimento de “novas medidas destinadas a promover estes estabelecimentos e o inventário nacional, quer através de ações de divulgação, quer por intermédio de discriminações positivas que melhor correspondam ao objetivo de preservar e projetar estes operadores”. Fonte oficial do Ministério precisou ao ECO que em causa está “o desenvolvimento de roteiros interativos, no âmbito da Agenda para a Competitividade do Comércio e dos Serviços, a dinamizar durante o período 2024-2030, que complementem o Inventário Nacional Comércio com História, maximizando as potencialidades desta plataforma e criando sinergias entre as áreas do comércio, dos serviços e do turismo“. “Estes Roteiros serão centrados na experiência do cliente/visitante, demonstrando a mais-valia do comércio para o valor e o desenvolvimento das regiões”, acrescenta a mesma fonte.

Com o Programa Comércio com História, “pretende-se dar visibilidade aos estabelecimentos do comércio com História e incentivar os municípios a efetuarem o reconhecimento do que de melhor existe nos seus territórios, contribuindo para a revitalização urbana, para a manutenção da história coletiva das pessoas e das cidades e destes estabelecimentos, que são únicos e identificativos da cultura e história local e nacional”, conclui a mesma fonte.

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Cluster automóvel português fatura 20 mil milhões e emprega quase 86 mil pessoas

O estudo conduzido pela Mobinov revelou que a exportação do setor corresponde a 23% do total de exportações de bens transacionáveis e que paga-se melhor no setor do que a média nacional.

Com um volume de negócios superior a 20 mil milhões de euros em 2022 e responsável por empregar 85.700 pessoas, a indústria automóvel nacional cria emprego qualificado e 5.720 milhões de euros de riqueza anual, equivalendo a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) português.

As conclusões fazem parte do estudo “Caracterização do Cluster da Indústria Automóvel em Portugal”, conduzido pela Mobinov, uma associação setorial. O estudo revela ainda que 99% do volume de negócio do cluster da indústria automóvel é exportado, correspondendo a 23% do total de exportações de bens transacionáveis nacionais.

Os quase 86 mil postos de trabalho existentes em 2022 representavam 11% do emprego da indústria transformadora e ganham mais do que a média do país. Segundo a associação setorial, a remuneração média dos trabalhadores do setor é superior à média nacional e à restante indústria transformadora, “o que demonstra a aposta na captação e retenção de talento crítico, essencial para potenciar o desenvolvimento e crescimento do mesmo”, refere num comunicado.

Ainda de acordo com a Mobinov, a remuneração média dos trabalhadores do cluster registou aumentos significativos após a pandemia, com um crescimento anual médio de quase 7% entre 2020 e 2022.

Preparar o futuro

Além de revelar estes dados, o estudo abordou a transformação da indústria automóvel apontando as tendências do futuro da mobilidade e do setor automóvel, influenciadas pela transformação digital e pelo combate às alterações climáticas.

Jorge Rosa, presidente da Mobiov, afirma que a associação assume como “aposta estratégica o papel de auxiliar as empresas no processo de descarbonização e transição digital”

Para a associação, os desafios e tendências que estão e vão continuar a influenciar significativamente o setor são:

  • Os veículos autónomos;
  • A segurança e conforto no veículo;
  • Mobility as a service (MaaS), isto é, soluções de mobilidade partilhada;
  • Conectividade;
  • Big data analytics;
  • Digitalização e indústria 4.0;
  • Economia circular e descarbonização produtiva;
  • Atualizações over-the-air e desenvolvimento regulamentar.

Jorge Rosa, presidente da Mobinov, refere que “na Mobinov, como cluster automóvel de Portugal, encaramos estes desafios com grande seriedade e compromisso, assumindo como aposta estratégica o papel de auxiliar as empresas no processo de descarbonização e transição digital”, cita o comunicado.

De acordo com a associação, o “coração” da indústria automóvel está na produção de componentes, contando com mais de mil empresas industrias com o propósito de fornecer componentes diversos, acessórios, transformação equipamentos e ferramentas industriais específicos como moldes.

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321 Crédito com nova imagem pela mão da Havas e FES Agency

A promoção da nova imagem da 321 Crédito passa pelo lançamento de um website renovado e de um vídeo promocional nas redes sociais.

É com uma campanha que tem como mote “caminhamos juntos” que é revelado o rebranding da 321 Crédito, marca de crédito automóvel do Banco CTT. A criação da entidade atualizada envolveu a agência Havas, enquanto a FES Agency foi a responsável pela fase de evolução do projeto e desenvolvimento das campanhas associadas.

Para a promoção da nova imagem da 321 Crédito – que pretende atingir clientes, parceiros, e também público em geral – foi lançado um website renovado e um vídeo promocional nas redes sociais, que visa realçar “valores reforçados da marca, como confiança, coragem, consistência e compromisso”, adianta-se em nota de imprensa.

“Esta convergência de identidade é mais uma etapa no processo de alinhamento com as demais empresas do grupo a que pertencemos, sendo parte do respetivo plano de integração. Trata-se de uma evolução natural que ambicionávamos, no contexto de um grupo com mais de 500 anos de história e com uma forte notoriedade no mercado”, diz Hugo Marinho, diretor-geral da 321 Crédito, citado em comunicado.

O responsável acrescenta que “a confiança depositada em nós pelos nossos clientes e parceiros sairá reforçada com esta nova imagem” e que a marca mantém “toda a nossa essência enquanto instituição de crédito especializado, acrescida agora de um maior potencial enquanto marca percebida pelos clientes”.

A 321 Crédito tem como objetivos reforçar a sua posição de referência no top três das instituições de crédito automóvel em Portugal, bem como “manter a continuidade de um processo de crescimento sustentado, suportada no reforço das suas capacidades tecnológicas e na otimização dos seus processos de negócio”, refere-se em nota de imprensa.

Segundo os dados avançados, no primeiro semestre do ano a 321 Crédito financiou cerca de 135 milhões de euros, o que representa um crescimento superior a 7% face ao período homólogo.

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Cinco filmes de turismo portugueses premiados em circuito mundial

Com cinco a receber prémio, Portugal foi o segundo país com mais filmes distinguidos na 35.ª edição dos World Tourism Film Awards

Portugal teve cinco filmes de turismo premiados na 35.ª edição dos World Tourism Film Awards pelo International Committee of Tourism Film Festivals (CIFFT), organismo afeto à Organização Mundial do Turismo (OMT). Os prémios distinguem os filmes que mais pontos conquistam ao longo de um ano, no circuito internacional de festivais de cinema de turismo.

Com cinco filmes distinguidos, Portugal é o segundo país com mais filmes premiados, ficando apenas atrás da Espanha, que recolheu sete prémios.

O filme promocional “New Hand Lab – A Soul Made From Wool (Alma de Lã)”, produzido pela produtora Lobby Films and Advertising para a Associação Cultural New Hand Lab, da Covilhã, foi um dos premiados, ao conquistar o primeiro lugar na categoria “Serviços de Turismo”. O filme é sobre o Newhandlab, espaço que, tendo a lã e a história como inspiração, pretende promover a criatividade, a inovação e o empreendedorismo e assumir-se como um espaço de promoção e divulgação dos recursos endógenos mais criativos.

Portugal contou ainda com mais uma distinção dentro da categoria “Serviços de Turismo”, com a terceira posição a ser conquistada por “Our story in every bottle“. Produzido por Gustavo Lopes para a Quinta da Pacheca, o filme de cerca de 20 minutos mostra a história de uma jovem francesa em busca de aventura que conhece um enólogo no Porto que a leva numa viagem pelo mundo da vinificação na Quinta da Pacheca.

Por seu turno, “An Inch From The Sky (A Um Palmo do Céu)”, vídeo que promove o produto turístico de observação de estrelas e astros nos territórios da Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil, foi premiado com o terceiro lugar na categoria “Produtos Turísticos”. Este projeto também foi produzido pela Lobby Films and Advertising.

Produzido pela Bonzi com a colaboração da agência Mosca Azul Publicidade, “Cascais Remote Workers“, um trabalho feito para a Direção de Turismo de Cascais, foi distinguido com a segunda classificação na categoria “Cidades”. O vídeo acompanha a mesma pessoa em dois locais distintos (Londres e Cascais), evidenciando que a cidade portuguesa tem todas as condições para acolher trabalhadores em modo remoto, desde espaços de coworking a um clima convidativo ou boa gastronomia.

Já o vídeo “Monção Deixa Marca“, feito para o município de Monção visando promover o concelho do Alto Minho, ganhou a categoria de “People’s Choice”, com 51799 votos. O projeto contou com a produção da Stopline e com a criatividade da agência MarkaBranka.

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Por uma experiência do colaborador mais eficiente e autónoma

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  • 23 Novembro 2023

A tendência crescente de investimento tecnológico em Recursos Humanos acentuou-se em 2023. Cabe agora aos líderes de RH transformar esse investimento numa experiência do colaborador moderna e digital.

Na discussão sobre a transformação digital das empresas, é habitual serem o foco da atenção as soluções de apoio ao negócio, customer-facing ou até as mais basilares, como aquelas que tratam a infraestrutura digital de uma organização. No entanto, é na área de Recursos Humanos que se tem assistido a um aumento notório na percentagem orçamental que é dedicada ao investimento digital.

Avança a Gartner, no seu mais recente estudo daquelas que são as tendências tecnológicas em RH para 2024 – “2024 HR Technology Imperatives” –, que nos últimos três anos esta percentagem foi mesmo a que mais cresceu, de forma contínua e gradual, em mais de metade das organizações inquiridas.

O crescimento na diversidade de soluções tecnológicas empresariais disponíveis, aliado à proliferação de modelos de trabalho remotos e híbridos, encoraja as organizações a providenciar maior autonomia aos seus colaboradores. Ainda segundo a Gartner, a tecnologia é hoje a prioridade e o principal alvo de investimento para 89% dos líderes de RH, com um foco crescente na melhoria da experiência do colaborador, para que esta seja mais eficiente, personalizada e autónoma.

Uma experiência de onboarding totalmente digital

São vários os processos de RH com um potencial de transformação digital elevadíssimo, mas talvez nenhum tenha evoluído de forma mais radical do que o onboarding de novos talentos, onde são várias as ferramentas digitais que facilitam a experiência quer dos new joiners, quer das equipas que trabalham estes processos.

Na fase de recrutamento, a Inteligência Artificial tem já hoje um papel preponderante, por exemplo na recolha de candidaturas e triagem de currículos. No momento da entrada do colaborador na empresa, são de destacar as várias aplicações que hoje em dia substituem a infindável troca de e-mails entre candidato e departamento de RH.

A digitalização destes passos não só acelera a integração do colaborador, como também cria uma primeira impressão positiva.

Autonomia como ponto central na estratégia tecnológica de RH

As plataformas de self-service têm grande importância na promoção de um espírito autónomo juntos dos colaboradores, já que lhes conferem o poder de gerir os seus próprios processos e informações, seja solicitação de férias ou atualização de informações pessoais, por exemplo.

Outras aplicações de self-service, que juntam capacidades de chatbot e assistentes virtuais a portais do colaborador personalizados, contribuem para que o colaborador possa obter as informações que necessita de forma independente.

João Toipa, Senior Consultant EY, People Advisory Services

Gestão de desempenho constante e aprendizagem contínua

A adoção de modelos contínuos de gestão de desempenho tem sido uma tendência transversal a todo o mundo empresarial, e a tecnologia tem sido um alicerce chave para esta transição, através de plataformas digitais que permitem feedback em tempo real, assim como o estabelecimento de metas personalizadas e planos de desenvolvimento dinâmicos.

Este desenvolvimento contínuo é ainda acompanhado pela democratização de plataformas de aprendizagem online, onde os colaboradores podem aceder a cursos personalizados, webinars e materiais de formação a qualquer hora e a partir de qualquer dispositivo, incentivando o crescimento profissional.

Mesmo num paradigma onde o trabalho remoto ou híbrido tem ganho preponderância, as organizações estão a criar ambientes de trabalho mais eficientes, colaborativos e centrados nas pessoas ao integrar soluções digitais em todas as fases da jornada do colaborador. Adicionalmente, este impulso à autonomia de cada colaborador estimula os profissionais de RH, anteriormente centrados em tarefas administrativas, a desempenharem agora um papel central, sendo os principais impulsionadores da cultura organizacional, do desenvolvimento de talentos e da satisfação do colaborador.

Análises às tendências de mercado como as da Gartner comprovam que o futuro dos processos de RH é digital, e a experiência do colaborador está no epicentro dessa transformação.

João Toipa, Senior Consultant EY, People Advisory Services

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