Apoio à criação de empresas inovadoras já tem candidaturas aprovadas no valor de 7,3 milhões de euros

Empreende XXI já tem 111 candidaturas aprovadas, com um valor médio de apoio de 65 mil euros por projeto. Há ainda mais de mil candidaturas em aprovação. Dotação ronda os 50 milhões.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) já deu “luz verde” a 111 das candidaturas ao Empreende XXI, programa que visa estimular o empreendedorismo e, à boleia, fazer crescer o emprego. Essas candidaturas correspondem a quase 7,3 milhões de euros, o que equivale a um apoio médio por projeto de 65 mil euros. O balanço foi feito esta quarta-feira pelo secretário de Estado do Trabalho, em declarações ao ECO.

“O Empreende XXI é um programa de apoio à criação de empresas e para estimular o empreendedorismo. O objetivo é valorizar o empreendedorismo também como uma dimensão importante para a criação de postos de trabalho“, sublinha Miguel Fontes, em conversa com o ECO, detalhando que pode estar em causa não só a criação de emprego para o próprio candidato, mas também para terceiros.

Aliás, este programa – que resulta de uma parceria entre o IEFP e a Startup Portugal – prevê um apoio mais robusto em função do número de postos de trabalho potencialmente criados pelo projeto em candidatura, realça o responsável.

Ora, conforme escreveu o ECO, as candidaturas arrancaram em abril e terminaram em junho. No total, foram entregues 1.965 candidaturas, precisa agora o secretário de Estado, na semana em que decorre em Lisboa a Web Summit.

Destas, 559 ainda estão nas entidades de acompanhamento, isto é, nas entidades escolhidas para apoiar o IEFP na análise das candidaturas, nomeadamente no que diz respeito à viabilidade financeira dos projetos.

Já as demais 1.406 candidaturas chegaram entretanto às mãos do IEFP: 111 receberam luz verde, 204 foram indeferidas e as restantes estão em análise.

“Estão aprovadas candidaturas no valor de sete milhões e 258 mil euros“, assinala o secretário de Estado, destacando que tal equivale a um apoio médio de 65.390 euros por projeto aprovado.

Ao ECO, Miguel Fontes admite que este é um programa com uma “taxa de exclusão alta“, porque a lógica é ter uma “grande seletividade”.

Por outro lado, reconhece que o processo está a correr “de forma menos célere“, devido à complexidade e caráter inovador. Ainda assim, o responsável deixa duas notas: até ao final do ano, conta que todas as candidaturas tenham uma proposta de decisão e não é por falta de financiamento que o processo tem sido demorado.

A propósito, realça que a dotação total é de 50 milhões de euros, havendo ainda margem para aprovação de vários projetos. Inicialmente, a dotação rondava os 20 milhões de euros, mas foi reforçada.

Este programa visa apoiar a criação e desenvolvimento de novos projetos empresariais por parte de indivíduos inscritos no IEFP, com uma ajuda até 200 mil euros. Mas há duas componentes a considerar: uma parte do subsídio é a fundo perdido, a outra é feita via empréstimo sem juros.

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Fisco alerta para emails fraudulentos sobre pagamentos em atraso

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

"Para evitar custos adicionais, pedimos que você pague isso imediatamente", indica a mensagem fraudulenta que ainda acrescenta que este é o "último lembrete" e que depois "haverá custos extras".

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) está a alertar para e-mails fraudulentos que estão a ser enviados a contribuintes sobre um ‘pagamento em atraso’ pedindo-lhes que efetuem uma transferência bancária.

“A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem conhecimento de que alguns contribuintes estão a receber mensagens de correio eletrónico supostamente provenientes da AT, referentes um eventual pagamento em atraso, nas quais é pedido que se efetue uma transferência bancária”, refere a alerta de segurança publicado no Portal das Finanças.

Como faz habitualmente, a AT partilha um exemplo das mensagens fraudulentas que estão a ser enviadas sendo que, neste caso, é dito ao contribuinte que ele tem uma quantia em euros “sobre pagamentos tardios pelo imposto de renda para o ano 2022-2023”.

“Para evitar custos adicionais, pedimos que você pague isso imediatamente”, diz a mesma mensagem fraudulenta que ainda acrescenta que este é o “último lembrete” e que depois “haverá custos extras”. A mensagem termina com a indicação do IBAN para o qual deve ser efetuada a transferência.

A AT sublinha que este tipo de mensagens são falsas e devem ser ignoradas, alertando o contribuinte para não efetuar a operação. Desde o início deste ano, a AT já fez 11 alertas deste género.

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Outubro foi o segundo mais quente dos últimos 93 anos em Portugal

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

Segundo o IPMA, o mês de outubro foi o segundo mais quente dos últimos 93 anos depois de outubro de 2017.

O mês de outubro foi o segundo mais quente em Portugal continental dos últimos 93 anos, tendo-se verificado “uma diminuição significativa” da situação de seca devido à chuva que caiu na segunda quinzena, revelou esta quarta-feira o IPMA.

O boletim climático do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) classifica o mês de outubro de 2023 como “extremamente quente em relação à temperatura do ar e muito chuvoso em relação à precipitação”. Segundo o IPMA, o mês de outubro foi o segundo mais quente dos últimos 93 anos depois de outubro de 2017.

O boletim precisa que a temperatura máxima do ar registou o décimo valor mais alto desde 1931 e quarto mais alto desde 2000, enquanto a temperatura mínima foi a segunda mais alta dos últimos 92 anos.

Durante o mês verificaram-se dois períodos distintos, a primeira metade do mês foi caracterizada por valores muito altos da temperatura do ar, enquanto na segunda metade do mês os valores de temperatura foram em geral inferiores ao valor médio mensal”, indica o IPMA, acrescentando que, no período quente, registaram-se novos valores extremos da temperatura máxima em 26% das estações meteorológicas e da temperatura mínima em 18 % das estações.

O documento dá também conta que ocorreu no passado mês de outubro uma onda de calor que abrangeu quase todo o território do continente. O boletim indica igualmente que outubro foi o quarto mais chuvoso desde 1931, com um total de 219.3 litros por metro quadro, o que corresponde a cerca de duas vezes o valor médio de 1981 a 2010.

De acordo com o IPMA, verificou-se a ocorrência de precipitação a partir do dia 13 de outubro e até ao fim do mês devido à passagem sucessiva de várias ondulações frontais que provocaram chuva forte e persistente, tendo sido ultrapassados anteriores maiores valores diários de precipitação em cerca de 12% das estações e os totais mensais registados foram dos mais altos para outubro em várias estações do território.

O instituto meteorológico destaca o “aumento significativo dos valores de percentagem de água no solo em todo o território”, registando as regiões do Norte e Centro valores superiores a 80% em grande parte dos locais, a zona do vale do Tejo e Alto Alentejo valores entre os 40% e 80% enquanto o Baixo Alentejo e o Algarve têm “ainda alguns locais com valores inferiores a 20%”.

O IPMA indica ainda que no final de outubro verificou-se uma diminuição significativa da área e da intensidade da seca meteorológica em todo o território do continente. No entanto, sustenta aquele organismo, “ainda se encontram em seca meteorológica alguns locais do Alentejo e do Algarve”. O IPMA precisa que em 31 de outubro 13% do território de Portugal Continental estava em seca meteorológica fraca.

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Bruxelas admite pico nos juros mas destaca riscos de conflito no Médio Oriente

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

""Embora, até à data, o impacto nos preços do petróleo tenha sido modesto, a região [Médio Oriente] alberga grandes produtores de petróleo e rotas marítimas cruciais", disse Paolo Gentiloni.

A Comissão Europeia admite que as taxas de juro já tenham atingido o pico, embora a decisão caiba ao Banco Central Europeu (BCE), e alerta para eventuais riscos para a inflação relacionados com o conflito no Médio Oriente.

Sobre a política monetária, é claro que a decisão será tomada pelo BCE. O que podemos discutir são as expectativas do mercado e essas expectativas revelam que o pico das taxas de juro já foi atingido, mas a duração deste nível que foi atingido e a possível inversão deste pico será decidida pelo banco com base em dados e depende da evolução da inflação”, declarou o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni.

Falando em entrevista à agência Lusa e outros meios europeus em Bruxelas, no dia em que o executivo comunitário apresentou as previsões económicas de outono, o responsável contextualizou que “os dados dos Estados Unidos confirmam que, de facto, há uma trajetória de declínio da inflação”. Porém, “há um ponto de interrogação, relacionado com a situação terrível em Israel e Gaza nos preços da energia”, destacou.

“Penso que todos temos consciência de que existe um risco de escalada deste conflito. Não quero subestimar o quão trágico o conflito já é na dimensão humanitária, mas do ponto de vista económico, um conflito mais abrangente pode afetar os preços da energia e, de momento, não vemos esses movimentos, nem no gás, nem no petróleo”, elencou Paolo Gentiloni. De acordo com o comissário europeu, se isso acontecer, põe em causa “toda a perspetiva que temos de queda da inflação” agora prevista.

Ainda assim, Paolo Gentiloni garantiu que a União Europeia “está, do ponto de vista do aprovisionamento energético, muito mais forte do que no ano passado”, quando por esta altura havia receios de interrupções no abastecimento russo de gás no inverno e, por isso, se optou por metas de redução do consumo energético e de armazenamento ao nível comunitário.

Nas previsões, a Comissão Europeia admite que o conflito no Médio Oriente pode levar, este ano, a um recuo de 0,7 pontos percentuais (pp) no Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro, bem como a uma subida de 1,2 pp na inflação. Segundo os cálculos, em 2025, o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) seria de 0,1 pp e na inflação seria de 0,2 pp.

No documento, a instituição admite que o conflito no Médio Oriente, entre Israel e o grupo islamita Hamas, “veio agravar as perspetivas económicas” europeias.

Embora, até à data, o impacto nos preços do petróleo tenha sido modesto, a região alberga grandes produtores de petróleo e rotas marítimas cruciais para o petróleo e o gás natural liquefeito através do Golfo do Suez. Uma extensão do conflito ou das suas ramificações políticas a toda a região, que causasse perturbações no abastecimento de energia, teria um forte impacto nos preços da energia, na produção mundial e no nível geral de preços”, elenca Bruxelas.

Teme-se que um conflito mais generalizado na região possa colocar em risco os fluxos de gás natural liquefeito através do Estreito de Ormuz, por onde passa mais de um terço da produção mundial de petróleo, preocupações que podem levar a subidas no preço.

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Coligação ibérica tem mais de mil milhões para investir em tecnologia limpa

A coligação junta investidores, agentes de inovação e universidades num esforço conjunto de desenvolver a tecnologia limpa na Península Ibérica.

A coligação Cleantech for Iberia, que junta 18 membros incluindo investidores, startups e universidades, anunciou que tem disponíveis mais de mil milhões de euros para investir em tecnologia limpa.

“Constituímos uma coligação diversa de investidores de topo, inovadores e universidades para fazer a ponte entre a comunidade da tecnologia limpa e os líderes legislativos”, lê-se no comunicado emitido pela coligação, lançada esta quarta-feira.

De acordo com os dados partilhados pela Cleantech for Iberia, 676 milhões de euros foram investidos em tecnologia limpa a nível ibérico em 2022, multiplicando por seis os investimentos num período de cinco anos.

No entanto, “a corrida na área da tecnologia limpa não é brincadeira. Os Estados Unidos estão a avançar com fundos sem precedentes. A China está a dominar o mercado”, enquadra Bianca Dragomir, líder da coligação, num painel da Web Summit intitulado “Tornar a Península Ibérica no próximo centro industrial de tecnologia limpa”.

O desafio adensa-se no que diz respeito à Península Ibérica: as startups nesta geografia angariam 70% menos capital que as startups francesas e germânicas em 2022.

No mesmo painel, o investidor espanhol Iker Marcaide alertou que “conseguir financiamento é sempre difícil”, mas que o setor da tecnologia limpa tem uma particularidade que serve de obstáculo extra: é intensivo em capital. “É necessário um ecossistema próprio”, defende.

Os investidores que fazem parte da coligação são a Seaya, Net Zero Ventures, Klima, Zubi Group, Adara, Axon, Inclimo, A&G, Kira Ventures e BBVA. Do lado dos inovadores, estão a FertigHy, Malta, H2 Green Steel, Plastic Energy, Build to Zero e Rega Energy. Finalmente, em representação da academia, contam-se a IE University e a Universidade Nova de Lisboa. Para Dragomir, “estes são os próximos campeões das tecnologias limpas”.

 

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CP estima dar lucro também este ano, avança presidente da empresa

  • Lusa
  • 15 Novembro 2023

“Na última projeção, ainda que inferior aos resultados de 2022", a CP "manterá os resultados positivos”, disse Pedro Moreira.

O presidente da CP – Comboios de Portugal, Pedro Moreira, disse esta quarta-feira que a transportadora ferroviária também deverá dar lucro em 2023, depois do resultado histórico de 9,2 milhões de euros referente a 2022.

Na última projeção, ainda que inferior aos resultados de 2022, que foram aqueles 9,2 milhões de euros, a CP, nessas projeções, manterá os resultados positivos”, disse aos jornalistas o presidente da CP, Pedro Moreira, a bordo da viagem de apresentação da próxima temporada do Comboio Presidencial, na Linha do Douro. De acordo com Pedro Moreira, a estimativa da empresa aponta para o lucro, apesar de só ter números fechados “até setembro, no último relatório de contas”.

“Falta-nos ainda apurar uma série de informação e uma série de projetos em que não sabemos se os custos vão cair. Esta fase do ano é especialmente complicada, há custos que podem cair este ano, há custos que podem cair no próximo ano”, explicou aos jornalistas.

Relativamente à adjudicação do concurso público para a aquisição de 117 novas automotoras, Pedro Moreira disse que poderá acontecer “entre esta semana e a próxima”. “Tenho a informação que o relatório do júri está a ser ultimado”, disse aos jornalistas, assegurando que ainda não tem conhecimento do documento, que será enviado ao Conselho de Administração, que deliberará para decidir.

Já relativamente à aquisição de 14 comboios de alta velocidade para operar na futura linha Porto – Lisboa, o presidente da CP confirmou esse número, indicando que o plano de negócios da empresa aponta para a necessidade de “pelo menos” 14 unidades. “O que depois o concurso contempla, e é esse o nosso objetivo, é algumas unidades em opção para além dessas 14”, reconheceu Pedro Moreira, estimando que o número total de automotoras poderá rondar os 30.

A aquisição pode ser também feita faseadamente, ou seja, depois das 14 base, poder ser acionada uma cláusula de opção de compra nos formatos “seis mais quatro mais quatro” ou “quatro mais quatro mais quatro”, até rondar as 30. “É uma pequena afinação que ainda temos que fazer”, disse.

Pedro Moreira justificou a opção por mais comboios de alta velocidade pelas vantagens de demorar menos tempo a adquirir e ser o mesmo material circulante, poupando nos custos de manutenção de frotas diferentes. “Podem existir atualizações que possam identificar uma necessidade adicional de comboios, e assim já estamos preparados”, justificou.

Comboio Presidencial regressa à Linha do Douro a partir de março de 2024

O projeto turístico do Comboio Presidencial, entre o Porto e o Pocinho, vai regressar à Linha do Douro em março, desta vez pela mão da CP, do Museu Nacional Ferroviário e do chef Chakall. “Isto é uma parceria entre a CP, a Fundação e o chef Chakall. Todos entram com uma parte do negócio, todos entram com risco, e vai existir uma chave de distribuição de receita em função da participação de cada um dos três neste projeto”, disse Pedro Moreira.

Questionado sobre os valores envolvidos, o responsável da empresa pública ferroviária não quis adiantar o montante do investimento total, advogando sigilo comercial, mas adiantou que se trata de um valor “elevado”. “É elevado ao ponto de, para ser rentável, ter de estar com uma lotação próxima dos 70%”, num comboio com 72 lugares, que pode ser ajustado em função das reservas e do tipo de ocupantes, como famílias, amigos ou empresas, disse.

Esta quarta realizou-se uma viagem de apresentação do novo produto turístico da CP, cuja experiência custa 750 euros, depois de um serviço do mesmo comboio, mas dinamizado pelo empresário Gonçalo Castel-Branco, ter feito a última viagem em outubro de 2022. O comboio original remonta ao Comboio Real de 1890, tendo atravessado a monarquia, a 1.ª República e o Estado Novo com diferentes configurações, tendo como função oficial o transporte dos chefes de Estado. O último serviço oficial remonta aos anos 70 do século XX, ainda antes do 25 de Abril.

Pedro Moreira diferenciou o novo serviço da CP do terminado em 2022, defendendo que o novo proporciona “uma experiência completamente diversificada do anterior”. “Quisemo-lo fazer de uma forma muito mais democrática, com maior envolvimento da região. O que existia, a experiência anterior, não tinha um envolvimento tão grande. Havia um acordo com uma quinta, nós temos um acordo com dez quintas e com vários restaurantes da região”, advogou.

O líder da transportadora disse ainda que a empresa sente a responsabilidade, enquanto empresa pública, de utilizar todos os comboios históricos de que dispõe “para promover as regiões”, “à medida do que pode criar mais valor” para cada uma, e “criar mais atratividade”.

O presidente da CP participou também numa conferência de imprensa conjunta com o presidente da Fundação Museu Nacional Ferroviário (FNMF), Manuel de Novaes Cabral, com o chef Chakall e com o presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Sousa (PSD). Na ocasião, o autarca saudou o projeto, defendendo que a região não se torne num “sunset [pôr do sol] degustativo em que [as pessoas] chegam e vão embora passado meia hora”.

“Isso não deve acontecer. Nós temos que tornar esta região sustentável, e torná-la sustentável é com estas iniciativas”, frisou, defendendo ainda a reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva.

O chef Chakall, que desenhou um menu especial para o Comboio Presidencial, defendeu que o serviço “tem de representar o bom da região”, algo que considerou “muito fácil” e foi exemplificado durante a viagem de apresentação, em que foi buscar pão e presunto a fornecedores locais na paragem que o comboio faz no Peso da Régua (distrito de Vila Real).

“O menu grande vai ser definido por mim e pela minha equipa, mas o prato principal será sempre de um cozinheiro ou de uma cozinheira que não tem o reconhecimento que merece”, disse o ‘chef’ aos jornalistas, querendo fomentar um “espírito familiar” no comboio, com “os melhores vinhos, dez quintas fantásticas, e os melhores pratos de Portugal”.

Já o presidente da FNMF assinalou que o comboio-museu deve ser “uma espécie de museu vivo” e de “museu fora do museu”, sediado no Entroncamento (distrito de Santarém). “Este comboio foi reabilitado para ser posto na linha. Está preparado para andar. A sua casa é no Entroncamento, mas está preparado para fazer viagens como esta”, explicou.

O objetivo da FNMF é que o comboio seja “um instrumento não apenas do turismo, mas do território e da economia do território”, não servindo apenas “para as pessoas olharem”, mas sim para as pessoas viverem”. As vendas serão feitas quer através da CP, quer através das agências de viagens, que poderão incluir o produto noutros pacotes mais abrangentes envolvendo a região.

A primeira de dez viagens deverá realizar-se no último fim de semana de março, mas os últimos detalhes ainda estão a ser alinhavados entre a CP e as agências.

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📹 Na Web Summit 2023 um dos focos foi a redução de plástico descartável

  • ECO
  • 15 Novembro 2023

Há quatro anos que a Web Summit tem vindo a trabalhar na redução do plástico descartável no evento, criando alternativas sustentáveis para ​​substituir itens de uso único.

Dos palcos construídos com materiais sustentáveis ​e reutilizáveis aos postos de abastecimento de água com 200 mil copos de papelão recicláveis, veja como a Web Summit responde ao desafio de criar um evento mais sustentável.

Conheça estas e outras soluções no vídeo que preparámos:

http://videos.sapo.pt/SeaZRdRnmOzMz3rSNvjZ

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Nova carreira de técnico de auxiliar de saúde dá aumento salarial de 100 euros

Governo e sindicatos já concluíram as negociações. Medida, que será aprovada no próximo Conselho de Ministros, abrange mais de 24 mil assistentes operacionais do SNS e vai custar 23 milhões de euros.

A nova carreira de técnico auxiliar de saúde (TAS), reivindicada há mais de uma década pelos sindicatos, vai mesmo avançar a partir de 1 de janeiro de 2024, apesar de o Governo estar demissionário. O Ministério da Saúde e os sindicatos concluíram esta quarta-feira o processo negocial, tendo sido dado mais um passo na valorização destes trabalhadores, que irão beneficiar de um aumento de 100 euros, mais cerca de 50 euros do que o inicialmente previsto.

A medida, que deverá ser aprovado no Conselho de Ministros desta quinta-feira, vai abranger mais de 24 mil assistentes operacionais do SNS que vão transitar para a nova carreira e terá um custo de cerca de 23 milhões de euros por ano, revelou ao ECO o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), José Abraão.

O impacto orçamental anual anteriormente estimado era de “17,9 milhões de euros, a que acrescem mais 3,8 milhões de euros por despesas associadas ao trabalho suplementar”, segundo o projeto de decreto-lei e estudo prévio publicados em separata do Boletim do Trabalho e Emprego.

“Em termos remuneratórios, a transição para a carreira de TAS, traduz-se num acréscimo salarial de cerca de 100 euros mensais, correspondente a um aumento de 13%”, de acordo com um comunicado do Ministério da Saúde divulgado esta quarta-feira.

Ora esta atualização resulta, por um lado, do avanço de uma posição remuneratória, como estava já previsto, o que daria, no mínimo um aumento de 48 euros por mês, e também de uma valorização extraordinária, totalizando um incremento de 100 euros.

Só por passarem para a nova carreira de técnico de auxiliar de saúde, sem contar o efeito positivo dos pontos sobrantes e do acelerador de progressões, estes funcionários públicos vão saltar pelo menos um nível remuneratório. Quem está na primeira posição, passará, no próximo ano, dos 821,83 euros brutos mensais para 869,84 euros, um incremento de 48 euros ou de 6,4%. Esta carreira terá oito posições salariais, terminando em 1.228,09 euros.

Dentro da carreira especial de técnico auxiliar de saúde, o diploma do Governo prevê a criação da categoria de técnico auxiliar de saúde principal para a qual poderão transitar os assistentes operacionais que estejam na categoria de encarregado. A primeira posição remuneratória destes trabalhadores vai corresponder, no próximo ano, ao nível 13, o que corresponde a um ordenado bruto mensal de 1.228,09 euros. Esta carreira terá quatro posições, terminando em 1.385,99 euros.

O salto remuneratório e, consequentemente, o impacto orçamental podem ainda ser maiores se se contabilizar os pontos do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP) que não se perdem com a transição para a nova carreira e a aplicação do acelerador de progressões que, a partir do próximo ano, possibilita um salto remuneratório extra com apenas seis pontos, em vez dos atuais 10, desde que tenha 18 anos de carreira e sofrido os dois períodos de congelamento: entre 30 de agosto de 2005 e 31 de dezembro de 2007 e entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2017.

Recorde-se que foi o segundo Executivo de José Sócrates, suportado por uma maioria absoluta socialista no Parlamento, que, no final de 2008, decidiu extinguir a carreira especial de ação médica, forçando os trabalhadores enquadrados naquele regime a transitar para a carreira geral de assistente operacional, com piores condições salariais e de progressão.

Quinze anos depois, o atual Executivo, também de maioria absoluta PS, decidiu reposicionar outra vez estes funcionários numa carreira especial.

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Kiev e Londres viabilizam desconto para seguro de guerra no mar Negro

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2023

Kiev acredita que a criação do mecanismo de desconto aumentará a confiança dos comerciantes em exportar pelo mar Negro e tornará o comércio mais acessível monetariamente.

O governo ucraniano e o governo britânico chegaram a um acordo quanto à criação de um mecanismo especial de descontos a seguros para riscos de guerra para as exportações pelo do mar Negro, avançou a agência Reuters. Esta medida visa contornar o embargo da Rússia às exportações Ucranianas e tornar as trocas comerciais mais acessíveis a mais comerciantes.

Estão envolvidas 14 seguradoras britânicas no mecanismo de descontos, afirmou o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmhal, indicou a Reuters. Na rede social Telegram, num vídeo de uma reunião, o executivo afirmou que “o instrumento criado permitirá um redução no custo do seguro de risco de guerra para os exportadores de todos os produtos a partir da Ucrânia. Esta iniciativa tornará o corredor do Mar Negro mais acessível a um leque mais alargado de exportadores”, lê-se na publicação.

Sob a mira das forças militares russas, o corredor do Mar Negro é essencial para garantir as capacidades de exportação da Ucrânia. Os preços de exportação subiram bruscamente quando uma embarcação civil da Libéria foi atacada pela Rússia, enquanto entrava no porto de Odessa em novembro. O ataque levou à morte de um piloto ucraniano e feriu 4 tripulantes – o primeiro ataque fatal em meses a um navio comercial, avançou a Reuters.

De acordo com Kiev, o corredor continua em funcionamento apesar dos riscos. No entanto, os agentes denunciaram o aumento do valor do frete. Aumento confirmado pelo ministro da Agricultura ucraniano, Mykola Solsky, que afirmou junto dos órgãos de comunicação social ucranianos que “estes (ataques) afetam claramente o custo do frete e a vontade dos comerciantes em comprar cereais a nós e a trabalhar com a Ucrânia”, cita a agência britânica.

Ainda que a ministra não tenha apontado motivos para a diminuição de exportações de cereais para as 9,8 milhões de toneladas métricas que registou “a partir de 7 de novembro na campanha de comercialização de julho/junho de 2023/24, contra 14,3 milhões de toneladas na campanha anterior”, os comerciantes e o sindicato dos agricultores afirmam a queda é consequência do embargo às exportações dos portos ucranianos do Mar Negro e aos ataques Russos aos portos do rio Danúbio.

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Hiscox aumentou 6,8% de prémios emitidos até setembro

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2023

O prémio líquido subscrito de contratos de seguro aumentou 11%. Valor impulsionado pelo crescimento líquido de 23.6% da Hiscox Re & ILS e de 18,1% no Mercado de Londres.

A seguradora internacional Hiscox registou um aumento de 6,8% de prémios emitidos de contratos de seguro para 3.563,4 milhões de dólares (cerca de 3.3 mil milhões de euros) até setembro deste ano, avançou a seguradora na declaração comercial dos primeiros nove meses do ano.

Aki Hussain, CEO da Hiscox, acredita que a combinação entre ações de gestão para melhorar a qualidade dos portefólios aliado ao aumento de grandes investimentos financeiros e ao foco na qualidade do crescimento no retalho permite à seguradora estar numa melhor posição.

O relatório revela que as perdas agregadas provocadas por catástrofes naturais então dentro do orçamento da empresa, ainda que se tenha registado um “terceiro trimestre ativo” de sinistros.

O prémio líquido subscrito de contratos de seguro (ICWP) aumentou 11%. Valor impulsionado pelo crescimento líquido de 23.6% da Hiscox Re & ILS (para 438,3 milhões de euros) e de 18,1% (para 630,96 milhões de euros) no Mercado de Londres, este último motivado pelo “forte crescimento de dois dígitos na marinha, energia e especialidades e propriedades”, lê-se no comunicado.

Aki Hussain, CEO do grupo, afirmou estar satisfeito pela seguradora ter “continuado a proporcionar um crescimento rentável e disciplinado em todo o Grupo. Através de uma combinação entre ações de gestão para melhorar a qualidade dos nossos portefólios, o aumento a aplicação de capital em grandes investimentos e o foco na qualidade do crescimento no retalho, estamos na melhor posição há muitos anos para crescer e entregar retornos sólidos ajustados ao risco em cada um dos nossos segmentos”.

O grupo afirma que pretende investir no negócio para apoiar um crescimento rentável e que as condições de mercado permanecem positivas com muitas oportunidades pela frente.

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APS com curso sobre boas práticas na distribuição de seguros

  • ECO Seguros
  • 15 Novembro 2023

Conquistar a confiança dos clientes é possível com uma mistura entre o cumprimento de requisitos legais e boas práticas assertivas. A APS preparou a receita com o curso durante as manhãs de 20 a 23.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) preparou o curso “boas práticas na distribuição de seguros” que, como o nome indica, visa preparar os profissionais para o estabelecimento de relações de confiança com os clientes ao cumprir os requisitos legais e também seguindo um conjunto de boas práticas assertivas. A ação de formação terá lugar nas manhãs de 20 a 23 de novembro e vai decorrer em formato digital (via ZOOM).

A ação de formação visa garantir que, no final do curso, os participantes conheçam o regime jurídico aplicável à distribuição de seguros, cumpram os deveres gerais do mediador de seguros, sejam capazes de identificar situações suspeitas de BC/FT; protejam os dados dos clientes; saibam prevenir e gerir situações de conflitos de interesse; giram as suas reclamações, protejam os interesses dos clientes, comuniquem corretamente com os clientes; efetuem uma correta avaliação das necessidades dos clientes; cumprir os deveres de informação ao cliente e seguir boas práticas de distribuição durante toda a jornada do cliente.

O programa está dividido em 3 secções. Na primeira, “as bases” planeia-se abordar: “enquadramento jurídico”; “distribuição de seguros”; “acesso e exercício da atividade”; e “direitos e deveres gerais do mediador de seguros; “prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”; “proteção dos dados pessoais”, “prevenção de conflitos de interesse”, “gestão das reclamações”; “proteção do consumidor; “comunicação”. A segunda parte da ação de formação intitula-se “o cliente”, onde os participantes de irão deparar com “avaliação das necessidades do cliente”; “deveres de informação” e “a jornada do cliente – da relação pré-contratual à execução do contrato”. Por último, no curso serão apresentados “casos práticos”.

O curso irá decorrer entre as 9h e as 12h45 dos dias 20, 21, 22 e 23 de novembro via Zoom. Para mais informações e proceder à inscrição disponibilizamos a página do programa.

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Nova geração de profissionais da televisão é menos criativa e ávida de conhecimento do outro, diz Cristina Ferreira

Numa conferência na Web Summit, a apresentadora da TVI abordou temas como as novas tecnologias e as redes sociais, defendendo que é preciso ser-se inteligente para se ser menos artificial.

A nova geração de profissionais da televisão é “muito menos criativa e muito menos ávida de conhecimento dos outros”, assim como menos capaz de “entender de forma emocional o outro”, afirmou a Cristina Ferreira esta quarta-feira numa conferência na Web Summit, onde se debruçou sobre a ligação entre as novas tecnologias, as redes sociais e a inteligência.

A ideia foi defendida dando como exemplo os jornalistas que têm como missão aprofundar temas para apresentadores de televisão, um trabalho que deve ser feito de uma forma “muito minuciosa”, sendo que “cada texto que vejo hoje em dia são textos onde a maior parte das perguntas não foram feitas, porque nos habituámos a ser tudo muito leve e pela rama“.

“Nós fazemos isto todos os dias e raramente no demoramos a ver ou a ler aquilo que ali está, e isso tornou a nova geração de profissionais – relacionados com a televisão – muito menos criativa e muito menos ávida de conhecimento dos outros, muito menos capaz de entender de forma emocional o outro“, acrescentou.

Naquela que foi a sua quarta vez na Web Summit, Cristina Ferreira propôs-se a falar sobre “inteligência.artificial”, onde o ponto “faz toda a diferença”, abordando a forma como as pessoas podem ser inteligentes nas redes sociais e como se podem tornar artificiais.

A recém-administradora executiva da Media Capital Digital defendeu ainda que atualmente são vividos “tempos de liberdade condicionada”, onde o medo sobre o julgamento de terceiros impede que muitas vezes sejam dadas opiniões.

“E não preciso de falar sobre o que aconteceu nesta Web Summit”, disse Cristina Ferreira, aludindo ao caso de Paddy Cosgrave, que se demitiu de CEO da Web Summit, depois de afirmações polémicas sobre Israel terem levado empresas como a Amazon, Meta e Alphabet a abandonarem o evento.

A apresentadora da TVI disse ainda que “estamos todos a viver num clima de algum receio de sermos nós próprios“, questionando se “estamos a usar a nossa inteligência para usar as redes sociais e nos darmos uns aos outros, ou estamos todos a ser artificiais e estamos a ir naquilo que os outros pretendem que cada um de nós seja num Instagram ou num TikTok?”

O que a inteligência artificial oferece pode ser muito benéfico mas também muito danoso, defendeu também a apresentadora. “Sempre que vos falarem de inteligência artificial, usem o ponto. Para sabermos que é preciso usar a inteligência para sermos cada vez menos artificiais”, concluiu.

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