Lloyd’s vai ficar no prédio da Ping An em Londres até 2035

  • ECO Seguros
  • 18 Dezembro 2023

O emblemático edifício nº1 da Lime Street, em Londres, vai continuar arrendado à célebre seguradora até 2035, com opção até 2040. 50 companhias, 380 corretores e 4.000 agentes trabalham lá.

A Lloyd’s of London, histórica seguradora com origem no século 17 e uma das atuais maiores companhias do mundo, vai continuar a funcionar no edifício onde está desde 1986, quando foi inaugurado pela Rainha Isabel II.

O edifício, desenhado pelo arquiteto Richard Rogers, foi classificado no restrito grupo Grade I listed buildings no Reino Unido.

O arrendamento, estabelecido com a seguradora chinesa Ping An, que em 2013 comprou o edifício por 260 milhões de libras a um fundo alemão, foi prolongado até 2035 com opção até 2040.

O edifício de 14 pisos, alberga atualmente 50 companhias de seguros, 380 Lloyd’s brokers e cerca de 4 mil coverholders, para além do Lloyd’s Lab, o hub de inovação da seguradora fundada por Edward Lloyd.

A extensão do prazo de arrendamento vai ser aproveitado pela Lloyd’s para obras de renovação e adaptação às novas exigências de sustentabilidade para edifícios.

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INE calcula que prémios dos seguros de saúde aumentaram 6,7% este ano

  • ECO Seguros
  • 18 Dezembro 2023

O índice oficial que mede a inflação em Portugal considera que o setor segurador apenas contribuiu com 1,2% para a subida de preços registada este ano. Os prémios dos seguros de saúde subiram mais.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), elaborado pelo INE, revelou que nos últimos 12 meses até novembro último, o preço dos seguros de saúde aumentou 6,7%, valor superior aos 1,2% apurado para todo o conjunto da classe seguros.

No caso dos seguros, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desagrega a análise em quatro classes para registar o aumento real dos preços junto do consumidor. O cálculo incide sobre a taxa de serviço cobrada pelas empresas de seguros. Essa taxa é calculada subtraindo aos prémios brutos dos seguros e prémios suplementares as indemnizações e a variação das reservas atuariais.

Assim, comparando dezembro de 2022 e novembro de 2023, o INE apurou que os seguros relacionados com a Habitação (em que se incluem os multirriscos) aumentaram prémios em 1,2% e nos relacionados com Transporte (inclui seguro automóvel) em -0,4 %. Os preços dos seguros relacionados com a saúde subiram 6,7% no último ano, enquanto todos os outros seguros, englobados na mesma classe, permaneceram com preços quase inalterados.

No caso de todos os seguros, o INE considera que o seu contributo para o aumento generalizado de preços do último ano foi de apenas 1,2%.

Já dados da Associação Portuguesa de Seguradores indicam que o valor dos prémios de seguros de Saúde, aumentaram 16,5% em valor entre janeiro e outubro deste ano relativamente ao ano passado. Deduzindo os 6,7% relativo ao valor de inflação registado pelo INE, poderá deduzir-se que o aumento em volume do ramo saúde estará em cerca de 10% em 2023.

Este IPC do INE tem como base 100 o ano de 2012. Comparando os valores atuais com o início da contagem, há 11 anos, o conjunto dos prémios de seguros aumentaram apenas 2,6%. Na classe habitação os prémios aumentaram 9,2%, em Saúde o aumento foi de 36,4% e na classe transportes o valor decresceu 3,2% na última década.

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Montenegro diz que experiência de Pedro Nuno Santos é um “cadastro político”

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2023

Se ter experiência é esbanjar 3.200 milhões de euros na TAP, por incompetência, por hesitação, por ziguezague político, então ele que fique com a experiência dele", disse o presidente do PSD.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, defendeu esta segunda-feira que a experiência governativa do novo líder socialista é um cadastro político, acusando-o de ter esbanjando milhões de euros na TAP, em indemnizações e de ter adiado grandes investimentos. “A experiência de Pedro Nuno Santos é tudo menos um cartão-de-visita: é um cadastro político. Se ter experiência é esbanjar 3.200 milhões de euros na TAP, por incompetência, por hesitação, por ziguezague político, então ele que fique com a experiência dele”, alegou.

À entrada para uma reunião com o setor da hotelaria e turismo, que decorreu esta tarde no Luso, no concelho da Mealhada, Luís Montenegro foi confrontado pelos jornalistas com as declarações do novo líder do PS, que disse que a direita não tem experiência governativa. “Se ter experiência é adiar todos os grandes investimentos na rodovia, na ferrovia e atrasar a capacidade de nós termos competitividade na nossa economia, nas nossas regiões, então o Pedro Nuno Santos que fique com a experiência dele. Nós não precisamos dessa experiência para nada”, evidenciou.

No entender do líder do PSD, a experiência governativa de Pedro Nuno Santos é o maior caminho para que os portugueses não confiem nele para governar Portugal. “Se ter experiência é decidir indemnizações de administradores de empresas públicas no montante de 500 mil de euros por whatsapp, dizer num dia que não se sabe se isso existiu, que não se tem conhecimento e depois lembrar-se mais tarde que afinal se deu o ‘ok’ por essa via, então o Pedro Nuno Santos que fique com essa experiência”, argumentou.

Aos jornalistas, Montenegro garantiu que o PSD está preparado para governar, uma vez que tem para oferecer mais do que experiência política. “Nós temos experiência política, experiência profissional, experiência de vida, que não se circunscreve à política, para poder oferecer aos portugueses um projeto de mudança, de desenvolvimento, de prosperidade”, assegurou.

Luís Montenegro cumpre até quarta-feira, no distrito de Aveiro, o compromisso que assumiu no 40.º Congresso, de passar uma semana por mês nos diferentes distritos de Portugal. A iniciativa “Sentir Portugal” em Aveiro, segundo o partido, “tem como objetivo contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições”.

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Novabase revê em alta encaixe com a venda da Neotalent

Empresa liderada por Luís Paulo Salvado concluiu a venda da Neotalent ao Conclusion Group. A Novabase também atualizou em alta a mais-valia, para entre 26 milhões e 33 milhões de euros.

A Novabase concretizou esta segunda-feira a venda do seu negócio de recrutamento em tecnologias de informação, Neotalent, tendo atualizado o valor do negócio para cerca de 51 milhões de euros, segundo um comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em causa está a venda da sua participação de 95% na Neotalent ao Conclusion Group, por 51,1 milhões de euros, isto é, um valor superior aos 49,4 milhões de euros comunicados aquando do anúncio do negócio, a 12 de outubro. Nessa altura, a empresa já apontava para possíveis ajustamentos. A operação foi concretizada esta segunda-feira.

Segundo o comunicado, aos 51,1 milhões de euros poderá ainda acrescer “um valor adicional de até 0,95 milhões de euros (“earn-out”), sujeito, designadamente, ao cumprimento integral do Transitional Services Agreement (“TSA”)”, lê-se.

Apesar de sublinhar que “continua a não ser possível ainda estimar, com precisão a mais-valia” com a transação, a Novabase atualiza também o valor anteriormente divulgado (que apontava para entre a 21 e 26 milhões de euros), estimando agora que a mais-valia se situe entre 26 a 33 milhões de euros, “desconsiderando o impacto, imprevisível na presente data, das condicionantes positivas e negativas da contrapartida final, bem como do potencial earn-out”.

A empresa liderada por Luís Paulo Salvado realça ainda este negócio “acelera a estratégia de crescimento” da empresa, “concentrando todos os seus recursos e energias na expansão internacional do negócio Next-Gen, particularmente nas áreas cognitive e analytics”.

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PRR

Ministério Público aponta insuficiências no PRR ao nível dos recursos humanos e tecnológicos

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2023

Ministério Público considerou também que a Inspeção-Geral das Finanças não assegurou uma “apreciação global e adequada” do sistema de controlo interno do PRR.

O Ministério Público (MP) defendeu que, apesar dos melhoramentos ao nível da governação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “persistem insuficiências” no que se refere aos recursos humanos e tecnológicos. “Apesar dos melhoramentos registados na governação do PRR, persistem insuficiências relativamente aos seus recursos”, apontou o Ministério Público, no seu relatório de acompanhamento da comissão de auditoria e controlo do plano.

Em causa estão meios humanos, nomeadamente em áreas de especialização, como engenharia, bem como os recursos informáticos e tecnológicos para garantir “uma adequada mitigação do risco de duplo financiamento”. O Ministério Público considerou também que a Inspeção-Geral das Finanças (IGF) não assegurou uma “apreciação global e adequada” do sistema de controlo interno (SCI) do PRR.

A IGF realizou uma auditoria ao SCI da Estrutura de Missão Recuperar Portugal e dos beneficiários intermediários.

Segundo o relatório, na sequência da reprogramação do PRR, a nova decisão de implementação do conselho refere que a Comissão Europeia considera que o sistema de controlo interno do PRR português é “globalmente adequado”, embora apresente carências, nomeadamente a inexistência de avaliação do risco de fraude e insuficiência das disposições para “efetuar o cruzamento das informações referentes ao recebimento de fundos europeus, com vista a prevenir e detetar o duplo financiamento”.

Relativamente às insuficiências no SCI da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, o MP disse que estas são “impeditivas do cumprimento dos seus objetivos relacionados com a garantia razoável da prevenção, deteção e correlação da fraude, da corrupção, dos conflitos de interesse e do duplo financiamento”.

O MP destacou ainda, entre as insuficiências, a inexistência ou insuficiência de procedimentos de controlo para a salvaguarda das regras, em especial, relativas à prevenção de conflitos de interesses, fraude e corrupção, desvios na aplicação dos procedimentos de controlo interno, ausência de uma avaliação horizontal do risco de fraude e a inexistência de formação completa para suporte dos pedidos de pagamento a apresentar a Bruxelas.

A estas somam-se omissões de descrição de procedimentos, não cumprimento das regras de visibilidade do financiamento, limitações da natureza da informação, bem como a falta de um plano para as verificações no local.

Já no que se refere aos SCI dos beneficiários intermediários, o MP citou um conjunto de insuficiências, onde se inclui a falta de capacidade técnica de alguns beneficiários, a ausência de formação em áreas relevantes, deficiências quanto à avaliação do risco de fraude, “dificuldades na difusão eficaz de instruções sobre os procedimentos a assegurar” pelos beneficiários e a “falta de evidência” dos procedimentos executados no âmbito da prevenção do conflito de interesses.

Acrescem a implementação de procedimentos não adequados, a falta de controlos administrativos adequados para assegurar, pelos beneficiários, a utilização de “lista de controlo para a mitigação do risco de duplo financiamento/fraude e falta de fundamentação”, a execução incorreta de procedimentos e a não concretização de verificações no local.

O relatório do MP vai ser enviado à Comissão de Auditoria e Controlo do PRR, à Estrutura de Missão Recuperar Portugal, à Agência de Desenvolvimento e Coesão, à Comissão Nacional de Acompanhamento e ao Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças.

Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a reprogramação do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros. Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao ‘Brexit’ (81 milhões de euros).

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico. Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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Mais de 12 mil táxis licenciados em Portugal continental

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2023

Entre os municípios com maior número de licenças destacam-se as cidades de Lisboa (3.496, tendo por atribuir 104) e do Porto (699, tendo por atribuir 28) seguindo-se Cascais.

Mais de 12.000 táxis estavam licenciados em Portugal continental em 2021, dos quais quase 4.700 na Área Metropolitana de Lisboa, segundo os dados mais recentes do Observatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT)

De acordo com informação fornecida esta segunda-feira pela AMT à agência Lusa, do Observatório da Mobilidade e dos Transportes do organismo, em 2021 estavam licenciados 12.293 táxis em Portugal continental, sendo 4.646 na Área Metropolitana de Lisboa e 1.509 na Área Metropolitana do Porto.

Entre os municípios com maior número de licenças destacam-se as cidades de Lisboa (3.496, tendo por atribuir 104) e do Porto (699, tendo por atribuir 28) seguindo-se Cascais (194 com todas as licenças atribuídas), Oeiras (137, igualmente com todas as licenças atribuídas), Coimbra (136, com oito licenças por atribuir) e Sintra (124, 59 por atribuir).

Por outro lado, os municípios com menor número de licenças são Constância e Cuba (4), Alvito e Mourão (2) e Barrancos (1).

Em 2021, o contingente total e o número total de licenças de táxi nos municípios portugueses era diferente, tendo em conta que o contingente ascendia a 13.470, ou seja, existiam 1.177 vagas, sendo o nível de alocação de contingentes de 91%. Há ainda 108 municípios que não têm vagas por atribuir, ou seja, o número de licenças ativas é igual ao contingente fixado.

Segundo o Observatório, no regime jurídico atual, recentemente atualizado, bem como no anterior, está previsto o licenciamento de táxis para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida, devidamente adaptados para as especificidades desse transporte, podendo as respetivas licenças ser atribuídas no âmbito do contingente geral ou de um contingente especial criado para o efeito.

No total, em 2021, existiam 83 lugares em contingentes especiais em Portugal continental. Em termos de licenças, existiam 137 para este tipo de táxis, das quais 56 e 81 atribuídas no âmbito do contingente geral e do especial, respetivamente. Lisboa é o município com maior oferta, com 50 licenças em vigor, atribuídas no âmbito de um contingente especial totalmente preenchido.

O Observatório da Mobilidade e dos Transportes da AMT promove consultas sobre o mercado de táxis junto dos municípios de Portugal continental, a cada dois anos, pelo que em 2024 serão recolhidos os dados relativos aos anos de 2022 e de 2023. Os dados provêm de uma recolha de informação levada a cabo pela AMT bienalmente junto dos 278 municípios de Portugal continental, relativamente a matérias da sua exclusiva competência tendo todos os municípios respondido ao pedido.

O novo regime jurídico do serviço público de transporte de passageiros em táxi (Decreto-Lei 101/2023), que entrou em vigor em 1 de novembro, substituiu um quadro legal vigente há mais de duas décadas, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, com as suas sucessivas alterações.

De entre as principais alterações introduzidas pelo novo regime, encontra-se o reforço da classificação do transporte em táxi como um serviço público, logo sujeito a exigências de universalidade e disponibilidade, sobretudo nos territórios de baixa densidade. Nestes territórios, embora a procura seja mais baixa, a oferta do transporte em táxi reveste-se de caráter essencial para garantir a mobilidade e conectividade das populações.

São também atualizadas e reorganizadas as regras de acesso à atividade, através de licenciamento, titulado por alvará, reintroduzindo e atualizando o requisito de idoneidade do operador, essencial para o exercício da atividade. É ainda mantido o estatuto dos municípios enquanto autoridades de transporte competentes para o serviço público de transporte de passageiros em táxi, podendo fixar os contingentes, atribuir licenças e definir os regimes de estacionamento.

Os municípios passam a poder partilhar ou delegar parte ou a totalidade das competências nessa matéria em entidades intermunicipais, por via de contratos interadministrativos a celebrar entre as partes. A AMT esclareceu ainda a Lusa que, em relação aos contingentes intermunicipais, estes “dependem em exclusivo da iniciativa das administrações locais, que podem desde já iniciar esses trabalhos”.

De acordo com o organismo, a regulamentação tarifária “já está a ser trabalhada”, recordando que a Lei n.º 33/2023, de 19 de julho, estabelece o prazo de um ano para a emissão desta regulamentação, a qual contará com os contributos do setor e será sujeita a consulta pública antes de ser aprovada.

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Grécia tenciona regularizar 30.000 migrantes por falta de mão de obra

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2023

O governo grego considera que o desenvolvimento da economia grega corre o risco de abrandar caso as autorizações não sejam concedidas aos imigrantes.

A Grécia pretende conceder autorizações de residência e trabalho a cerca de 30.000 migrantes em situação irregular, face à escassez de mão de obra, segundo uma alteração legislativa apresentada esta segunda-feira pelo Governo no parlamento. “Temos um problema de redução da mão de obra no nosso país”, disse o ministro da Migração, Dimitris Kairidis.

O ministro acrescentou ainda que o desenvolvimento da economia grega corre o risco de abrandar caso as autorizações não sejam concedidas aos imigrantes. Até agora, para residir legalmente na Grécia, tem sido necessário residir no país durante um período de sete anos. No entanto, atualmente, será possível fazê-lo após três anos, na ausência de qualquer infração penal e após ter sido proposta uma oferta de emprego.

Estão em falta cerca de 70.000 trabalhadores nas áreas da fruticultura, horticultura, olivicultura e pecuária e há ainda milhares de vagas nos setores do turismo e da construção, segundo a imprensa local. De acordo com o ministro do Trabalho, Adonis Georgiadis, a legalização dos migrantes ajudará a combater o trabalho não declarado.

Ambos os ministros afirmaram que o governo do primeiro-ministro conservador, Kyriakos Mitsotakis, irá continuar a adotar uma posição “rigorosa mas justa” em matéria de migração e proteção das fronteiras. A alteração irá ser votada na quarta-feira e deverá ser aprovada, uma vez que a Nova Democracia, o partido de Mitsotakis, tem maioria absoluta no Parlamento.

A Grécia é um dos principais destinos de chegada dos refugiados à União Europeia (UE). Segundo a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), quase 45.000 pessoas chegaram, este ano, à Grécia a partir da Turquia, mais do dobro das 19.000 em 2022.

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Farfetch avança com saída de bolsa e administração demite-se

No seguimento do acordo firmado com os sul coreanos da Coupang para salvar a Farfetch, todos os membros da administração apresentaram a sua demissão, com exceção de José Neves.

A disponibilização de uma linha de crédito de 500 milhões de euros à Farfetch pelos sul coreanos da Coupang e por um conjunto de fundos associados ao venture capital Greenoaks levou à demissão de toda a administração da empresa de e-commerce de bens de luxo, com exceção de José Neves.

“A demissão dos diretores independentes não resulta de qualquer desacordo com a Farfetch Limited ou com as suas operações, políticas ou prática”, refere a empresa em comunicado, sublinhando que, com estas demissões, a administração da empresa será composta unicamente por José Neves.

A Farfetch revela que, recentemente, a empresa esteve envolvida num “processo exaustivo e alargado para garantir liquidez adicional à Farfetch Limited e às suas filiais”, dado que, “sem essa liquidez, a Farfetch Limited e as suas filiais não teriam podido manter-se em atividade.”

No seguimento dessa tentativa, “o Conselho de Administração lamenta que o processo não tenha conduzido a uma solução que garanta que a Farfetch Limited, a entidade cotada na bolsa, continue a ser uma empresa em atividade”, lê-se no comunicado da empresa.

Porém, “o Conselho de Administração congratula-se com o facto de a Farfetch Holdings ter conseguido assegurar uma solução que garante a continuidade das suas atividades e que continuará a servir a rede de marcas, boutiques e consumidores que dependem diariamente da Farfetch Marketplace.”

No seguimento desta operação de salvação da empresa, que retirará a empresa de bolsa, a Farfetch revela ainda que o banco norte-americano JPMorgan Chase & Co. irá gerir um processo de comercialização de todos os ativos da Farfetch. E na ausência de uma oferta concorrente, “a parceria entre a Coupang e a Greenoaks assumirá o controlo da Farfetch” através de um processo rápido utilizado para facilitar a venda dos ativos de uma empresa insolvente.

O acordo tornado público esta segunda-feira é apoiado por um grupo de credores da Farfetch que detém mais de 80% dos 600 milhões de dólares de empréstimos da empresa, que estão atualmente cotados com um desconto de cerca de 22% em relação ao seu valor nominal, de acordo com um documento citado pela Bloomberg.

O acordo firmado com os novos donos da Farfetch levou também ao fim do acordo com a Richemont, que previa a aquisição por parte da empresa de José Neves de 47,5% da Yoox-Net-A-Porter (YNAP), a adoção das soluções da plataforma da Farfetch pela YNAP e pelas Richemont Maisons, e o lançamento das concessões eletrónicas da Richemont Maison no marketplace da Farfetch.

Os termos do contrato celebrado entre a Farfetch e a Coupang (através do seu fundo Athena Topco) e a Greenoaks Capital estão sujeitos a um período de exclusividade até 30 de abril de 2024. Além disso, caso a Farfetch ou a Athena Topco “anunciarem, celebrarem ou consumarem uma transação concorrente com um terceiro antes do termo do período de exclusividade, a Farfetch pagará uma taxa única de rescisão de 20 milhões de dólares à Athena Topco no prazo de dois dias úteis após ter anunciado, celebrado ou consumado essa transação concorrente”

As ações da Farfetch chegaram a negociar esta segunda-feira em pre-market com uma desvalorização acima dos 40%. Pouco antes da abertura da sessão, os títulos foram suspensos de negociação, estando assim até agora.

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Número de denúncias de burlas aumentam em 2023. Prejuízos ascendem os cinco milhões de euros

No período entre 1 de janeiro e 15 de dezembro, o Portal Queixa recebeu 24.696 reclamações. Este número representa um crescimento de 37% face ao período homólogo de 2022.

O Portal da Queixa recebeu quase 25.000 reclamações este ano relacionadas com burlas online em Portugal. Este número representa um crescimento de 37% face ao período homólogo de 2022. Segundo os dados analisados pelo Portal, o valor estimado dos prejuízos ultrapassa os cinco milhões de euros, um valor médio de 364 euros.

No período entre 1 de janeiro e 15 de dezembro, o Portal Queixa recebeu 24.696 reclamações. No total foram mais 14.638 queixas o que o ano passado.

“A análise aferiu que a maioria das denúncias reportadas está relacionada com casos de compras em lojas online, onde os consumidores se queixam de ter encomendado e pago um produto que não chegaram a receber, ficando sem resposta (por parte da marca/vendedor) e sem o reembolso do dinheiro”, explicam em comunicado.

Segundo o Portal da Queixa, a “não execução dos pedidos de reembolso” após a não receção do produto é o principal motivo de queixa, tendo gerado cerca de 57,8% das reclamações. Entre os motivos de queixa estão ainda os problemas de contacto ou resposta da marca.

“A análise efetuada apurou ainda as três marcas mais reclamadas em 2023, por alegada situação de burla. O maior volume de queixas foi dirigido à PT Electrónia, uma loja de pequeno retalho de informática (alvo de 836 denúncias), à Decorei.pt (222) e à Teckmi (183 reclamações)”, referem.

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Acordo da Farfetch com a Richemont cai por terra com compra por sul-coreanos da Coupang

A Richemont, fabricante das joias Cartier e dos relógios IWC, tinha anunciado em agosto de 2022 a venda de uma posição de 47,5% na retalhista de artigos de luxo online YOOX Net-A-Porter à Farfetch.

A Richemont, fabricante das joias Cartier e dos relógios IWC, decidiu cancelar a parceria fechada com a Farfetch no verão do ano passado, na sequência do anúncio da oferta de aquisição pela sul coreana Coupang, esta segunda-feira.

Em resultado da operação prevista anunciada pela Farfetch a 18 de dezembro de 2023, os acordos com a Farfetch subjacentes às operações anunciadas em agosto de 2022 não podem ser concluídos”, refere Richemont num comunicado ao mercado esta segunda-feira.

Por conseguinte, a Richemont, a Farfetch e a Symphony Global, um dos veículos de investimento do Sr. Mohamed Alabbar, puseram termo aos acordos relativos à venda de uma participação maioritária na Yoox Net-a-Porter Group (YNAP) à FARFETCH e à Symphony Global, à adoção da plataforma Farfetch Platform Solutions (“FPS”) pela maioria das Maisons Richemont e pela YNAP, bem como à abertura de concessões electrónicas no mercado Farfetch por várias Maisons Richemont”.

A empresa liderada por José Neves anunciou, em agosto do ano passado, que se preparava para comprar uma participação de 47,5% na retalhista de artigos de luxo online YOOX Net-A-Porter (YNAP) à Richemont. O acordo entre Richemont, Farfetch e Symphony Global abria o caminho, através de um mecanismo de opções de compra e venda, à possibilidade de a empresa fundada por José Neves vir a adquirir as restantes ações na YNAP.

No mesmo comunicado divulgado esta tarde, a empresa suíça de artigos de luxo adiantava ainda que na sequência da transação anunciada esta segunda-feira pela Farfetch, “é razoável prever que os 300 milhões de dólares de títulos sénior convertíveis emitidos pela Farfetch Limited à Richemont em novembro de 2020 não serão reembolsados. O valor contabilístico destas notas nas contas da Richemont ascendia a 218 milhões de euros em 30 de novembro de 2023.

A Richemont adianta ainda que não tem qualquer obrigação financeira para com a empresa luso-britânica e não prevê investir na Farfetch. Concluída a parceria com a Farfetch, a empresa suíça refere que vai continuar a operar nas suas próprias plataformas e não cedeu qualquer concessão à Farfetch nos seus Marketplace.

Na sequência do fim da parceria com a empresa criada por José Neves, a Richemont vai agora considerar outras alternativas para prosseguir a concretização da sua visão do novo retalho de luxo.

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Nuno Evangelista reforça a direção corporate da Sabseg

  • ECO Seguros
  • 18 Dezembro 2023

O jurista que agora integra a corretora é especialista em due diligence e gestão de sinistros patrimoniais e responsabilidades, tendo experiência e seguros consolidada na Allianz e WTW.

A Sabseg reforçou a sua direção corporate com a contratação de Nuno Evangelista, profissional que já passou pela Allianz e pela WTW, com vasta experiência em consultoria em due diligence e gestão de sinistros patrimoniais e responsabilidades.

Nuno Evangelista, vai também analisar programas de seguros em Property Damage, Business Interruption e Responsabilidade Civil.

Nuno Evangelista é Mestre em Direito e Economia pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com pós-graduação em Direito Fiscal, possuindo também certificações em mediação de seguros e outras formações complementares.

Segundo a Sabseg, destacou-se na conceção de programas e cláusulas de seguros, adaptando-os aos riscos inerentes a projetos. “A sua habilidade na identificação de riscos e exposições, propondo formas eficazes de mitigação através de seguros, contribuirá para a consolidação da SABSEG no mercado”, afirma a corretora.

A experiência de Nuno Evangelista inclui o acompanhamento de projetos durante as fases de Planeamento, Construção e Exploração/Operação, bem como a análise de programas de seguros em diversas categorias, como Property Damage, Business Interruption e Responsabilidade Civil, refere ainda a Sabseg.

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EIOPA lançou base de dados sobre catástrofes naturais

  • ECO Seguros
  • 18 Dezembro 2023

O incêndio florestal de Pedrógão Grande em 2017 é um dos três eventos catastróficos cujas perdas seguradas constam no ‘data hub’ europeu.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões europeia (EIOPA) lançou o “Catastrophe data hub”, uma fonte aberta de dados sobre os riscos de catástrofes a nível europeu, avançou a autoridade.

Petra Hielkema, presidente da EIOPA, acredita que “a disponibilização destas bases de dados é essencial para melhorar a avaliação dos riscos para a sustentabilidade”.

O incêndio florestal de Pedrógão Grande de 2017 em Portugal é um dos eventos cujos dados de perdas seguradas constam na base de dados pública. Os outros dois eventos são, nomeadamente, as inundações de junho de 2013, que afetaram a República Checa, na Alemanha, na Suíça, Hungria e na Áustria e a tempestade Ciara em 2020, que atingiu a Europa central, assim como dados acerta da exposição a catástrofes naturais para vendavais e inundações.

Os dados agregados irão beneficiar o setor segurador por ter acesso a dados sobre perdas por sinistros e de uma visão completa do mercado. De acordo com a autoridade europeia, esta ferramenta irá promover um maior desenvolvimento dos modelos de seguros para catástrofes.

Na base de dados, consta informação sobre a exposição segurada de edifícios, residências e espaços comerciais a inundações e tempestades e, acerca das perdas seguradas, revelando as perdas seguradas comunicadas pelas companhias e grupos de seguro da amostra.

Segundo a presidente da EIOPA, Petra Hielkema a “bases de dados e modelos são necessários para melhorar a avaliação dos riscos para a sustentabilidade”. “A EIOPA continuará a apoiar as autoridades de supervisão e as seguradoras europeias com conhecimentos especializados, estudos, ferramentas e dados. Tal permitirá uma melhor avaliação e supervisão dos riscos de catástrofe”, disse no seu discurso de abertura na Conferência de Sustentabilidade Financeira 2023”.

Importa salientar que foram usados dados sobre 35 grupos europeus de seguradoras expostos a incêndios e outros danos em bens imóveis para a construção da base de dados.

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