PE impede discriminação de sobreviventes de cancro para crédito com seguro

  • Lusa
  • 12 Setembro 2023

O Parlamento Europeu (PE) aprovou uma regra que vai possibilitar a pessoas sobreviventes de cancro pedirem um crédito que exija seguro, sem que para isso sejam discriminadas pela doença que tiveram.

O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta terça-feira, em votação final global, uma regra que vai possibilitar a pessoas sobreviventes de cancro pedirem um crédito que exija seguro, sem que para isso sejam discriminadas pela doença que tiveram.

A legislação foi aprovada com 608 votos favoráveis, oito contra e 15 abstenções durante o plenário em Estrasburgo e contempla uma parte que protege os sobreviventes de cancro através do “direito a ser esquecido”.

Ou seja, dez anos depois do fim do tratamento, as pessoas que tiveram cancro não podem ser discriminadas com base no historial clínico passado sempre que solicitarem um crédito que requeira um seguro.

Em simultâneo, os eurodeputados aprovaram a diretiva, já acordada entre os negociadores do PE e do Conselho em dezembro de 2022, que tem como propósito assegurar o “bom funcionamento dos mercados de crédito”, enquanto protege os consumidores.

A legislação, que vai abranger os créditos até 10.000 euros, foi aprovado com 608 votos favoráveis, oito contra e 15 abstenções.

Com estas alterações, os 27 começarão a exigir que o mutuante, antes de celebrar um contrato de crédito, faça uma avaliação exaustiva da solvabilidade do consumidor.

Deste modo, evita-se a concessão de um empréstimo “de modo irresponsável” e o sobreendividamento.

Com o intuito de ir mais longe na proteção dos consumidores, o PE aprovou ainda que os mutuantes não bancários e os intermediários de crédito estão sujeitos a um processo de admissão e ao registo e supervisão por parte das autoridades independentes de cada país.

a publicidade de crédito vai passar a incluir um “aviso claro e proeminente de que a contração de empréstimos custa dinheiro”.

Os 27 também têm de garantir que os consumidores podem rescindir contratos de crédito sem qualquer motivo no prazo de 14 dias.

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Edifício Café Relógio na Madeira vai a leilão por 1,6 milhões de euros

  • Ana Petronilho
  • 12 Setembro 2023

Proprietária do edifício localizado na Camacha, que encerrou portas em 2020, contraiu dívidas que ascendem a 2,5 milhões de euros.

O emblemático edifício Café Relógio, na Camacha, está a ser leiloado por 1,6 milhões de euros depois de a proprietária, a empresa Silva & Freitas, Lda, ter sido declarada insolvente em agosto de 2022.

O imóvel, que conta com uma área total de 3.014,00 m2, distribuídos por sete pisos, funcionava como estalagem com 24 quartos, dois restaurantes, um museu, uma fábrica de vime e conta com um logradouro.

O Café Relógio está agora a ser vendido através de leilão eletrónico, com o recheio: equipamentos de hotelaria e restauração, equipamento de escritório e material informático, mobiliário, stock de diversos artigos regionais e artesanais, e veículos. Este conjunto de bens faz com que a totalidade dos ativos seja avaliada em 2,4 milhões de euros.

O prazo para apresentar propostas termina a 17 de Outubro de 2023, pelas 18 horas.

De acordo com a Informa D&B, a empresa Silva & Freitas, constituída em 1973, era gerida por José Manuel Correia Manuel e por Orlando Correia, tendo contraído uma dívida que ascendia a 2,5 milhões de euros. Valor reclamado pelos 40 funcionários que tinham salários em atraso e pelos credores.

O Café Relógio fechou portas em 2020 e o imóvel ficou desde então devoluto.

Inaugurado em 1896, no imóvel funcionou uma das poucas fábricas de vime que conservava o processo de produção artesanal. “Desde meados do século XIX que a indústria do vime possui uma enorme importância na Ilha da Madeira, sendo a freguesia da Camacha uma referência incontornável deste legado. De facto, esta continua a ser a região da ilha que mais produz artesanato em vime”, pode ler-se na informação da leiloeira.

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Forças Armadas perderam 738 efetivos este ano

  • Lusa
  • 12 Setembro 2023

"A limpeza de efetivos nos últimos anos é de 10.956 militares, a que corresponde percentualmente uma colossal redução percentual de 31,74%", indica a associação de oficiais.

As Forças Armadas perderam 134 efetivos no segundo trimestre deste ano, elevando para 738 a redução de militares durante 2023, alertou esta terça-feira a associação de oficiais (AOFA). “As Forças Armadas Portuguesas registaram, uma vez mais, uma redução de efetivos que só no segundo trimestre de 2023 se cifra em 134. Só este ano de 2023, as Forças Armadas já perderam 738 militares”, adianta a AOFA, numa análise aos dados da Direção-Geral da Administração e Emprego Público.

Segundo a associação, entre 2011 e o segundo trimestre deste ano, o número de efetivos nas Forças Armadas passou dos 34.514 para 23.558, ou seja, menos 10.956 militares. “A limpeza de efetivos nos últimos anos é de 10.956 militares, a que corresponde percentualmente uma colossal redução percentual de 31,74%”, refere ainda a análise da AOFA aos dados estatísticos da direção-geral.

Em agosto, a ministra da Defesa reconheceu existirem dificuldades em Portugal e noutros países no recrutamento de militares, mas assegurou que o Governo está a trabalhar para atrair e reter efetivos. As dificuldades de recrutamento e retenção “sobretudo têm vindo a ser reconhecidas em Portugal e noutros países que enfrentam essas dificuldades. Temos feito um conjunto de medidas para lidar com estas dificuldades”, disse assegurou Helena Carreiras.

“Há um conjunto de medidas a que se somam medidas na área dos rendimentos. Tal como fizemos em 2022, em que foi possível aumentar os salários entre dois e oito por cento e para as categorias mais baixas da tabela remuneratório aumentar até 100 euros, valorizando um conjunto de oito mil militares”, disse a governante.

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Joana Soares é a nova diretora de marketing da dona da Bioderma

  • + M
  • 12 Setembro 2023

A profissional era head of marketing da Bioderma Portugal, assumindo agora a estratégia de marketing do grupo que atua na área de produtos de beleza.

Joana Soares, diretora de marketing do grupo NAOS

Joana Soares é a nova diretora de marketing do Grupo NAOS, dono das marcas Bioderma, Institut Esthederm e Etat Pur. A profissional era, desde maio de 2022, head of marketing da Bioderma Portugal, assumindo agora a estratégia de marketing das três marcas e a comunicação do grupo.

Com mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas e uma pós-graduação em Gestão e Marketing Farmacêutico, a nova diretora de marketing do grupo NAOS passou por diversas áreas da indústria farmacêutica com funções como technical and training director, bem como de regulatory affairs manager.

Antes de chegar ao grupo que atua na área de produtos de beleza, Joana Soares esteve cinco anos nos Laboratórios Expanscience onde começou como brand manager da marca Mustela, assumindo mais tarde a responsabilidade de todo o departamento de marketing e CSR.

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Lidl tem 300.000 euros para premiar soluções para habitação

Os vencedores serão conhecidos no início de dezembro de 2023 e, durante o ano de 2024, integrarão o programa de capacitação de 12 meses que estará a cargo do Impact Hub Lisbon.

O Lidl tem 300 mil euros para atribuir até cinco soluções inovadores para o problema da habitação, tema da quarta edição do programa “Mais Ajuda com + Impacto”. As candidaturas estão abertas até 8 de outubro. O programa de capacitação, com duração de 12 meses, estará a cargo do Impact Hub Lisbon, o novo parceiro da cadeia.

Este ano, a cadeia alemã de supermercados irá desafiar não só IPSS e startups, como “também outro tipo de entidades de empreendedorismo social”, a desenvolver “projetos inovadores com impacto, capazes de encontrar novas respostas para problemas sociais vigentes.” Este ano, a habitação foi o tema escolhido pelos colaboradores da empresa alemã que, em agosto, foram desafiados a escolher o tema do programa “Mais Ajuda”.

O que procuram?

Até 8 de outubro, as entidades que concentrem as suas ações na facilitação do “acesso a uma habitação digna”, através de “respostas para habitações inclusivas, na revitalização de projetos, na disponibilização de métodos inovadores de financiamento e na apresentação de novas soluções na construção” podem candidatar-se. Os vencedores serão conhecidos no início de dezembro, integrando o programa de capacitação em 2024.

O Impact Hub Lisbon fará a gestão do processo de candidaturas e seleção de vencedores, em conjunto com o Lidl Portugal e um painel de jurados, e realizará o programa de capacitação com um acompanhamento de 12 meses. Este ano, pela primeira vez, os clientes podem também contribuir para a seleção dos projetos, podendo votar numa shortlist disponível na app Lidl Plus e no site do programa durante o mês de novembro.

Criado em 2019, para dar respostas e soluções a desafios sociais, em três edições o Lidl Portugal contribuiu com cerca de 800 mil euros apoiando projetos dirigidos a crianças, idosos e distinguindo entidades de apoio à educação empenhadas em promover a igualdade de oportunidades.

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Investimento publicitário global pode atingir um bilião de dólares em 2024, diz a Warc

Prevê-se que as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, os Jogos Olímpicos e o Campeonato Europeu de Futebol - grandes eventos em 2024 - estimulem o crescimento do mercado publicitário.

O investimento publicitário a nível global deve crescer este ano 4,4%, para 963,5 mil milhões de dólares e 8,2% para mais de um bilião de dólares em 2024, prevê a Warc Media. 2024 pode assim tornar-se o primeiro ano em que o investimento em publicidade alcança a marca de um bilião de dólares.

Mais de metade deste investimento global (51,9%), no entanto, será assumido por cinco grandes empresas tecnológicas: Alibaba, Alphabet (dona do Google e do YouTube), Amazon, ByteDance (dona do TikTok e Douyin) e Meta (dona do Facebook e Instagram). É esperado também que estas cinco empresas vejam a sua receita publicitária aumentar 9,1% este ano e 10,7% em 2024.

“As altas taxas de juro, uma inflação em espiral, os conflitos militares e os desastres naturais, criaram um cocktail amargo ao longo dos últimos 12 meses, mas os últimos tempos mostraram que o mercado publicitário resistiu à turbulência e vai deixar esse período difícil para trás”, afirma James McDonald, data, intelligence & forecasting director da WARC.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, os Jogos Olímpicos e o Campeonato Europeu de Futebol – grandes eventos que decorrem em 2024 – devem ajudar a estimular este crescimento, refere o estudo.

Entre os diferentes canais, as redes sociais serão o meio que apresentará um maior crescimento, com o investimento a aumentar para um total de 227,2 mil milhões de dólares (cerca de 210,3 mil milhões de euros) no próximo ano, o que representa cerca de um quinto (21,8%) do gasto total. A Meta deve ficar com 64,4% desta quantia.

O retail media também se encontra entre os canais de publicidade que vão apresentar um maior crescimento, segundo a Warc, num aumento de 10,2% este ano e 10,5% em 2024, para um total de 141,7 mil milhões de dólares (cerca de 131,2 mil milhões de euros) – 13,6% do total do investimento. Neste campo, a Amazon deve representar 37,2% do investimento.

Já a connected tv deve crescer 11,4% este ano e 12,1% no próximo ano, atingindo um total de 33 mil milhões de dólares (cerca de 30,5 mil milhões de euros), recolhendo assim 3,2% do total do investimento. No entanto, em termos de televisão linear, deve ocorrer uma redução de 5,4%, o que não impede que este continue a representar 15% do mercado, recolhendo um investimento de 163 mil milhões de dólares (cerca de 150,9 mil milhões de euros) em 2024.

Entre os diversos setores, o que mais deve crescer até 2024 em termos de investimento em publicidade é o de serviços financeiros (11,5%), seguido pelo setor de tecnologia e eletrónica (11,3%) e de farmácia e cuidados de saúde (11%).

Já em termos geográficos, na Europa, o investimento publicitário deve crescer 0,6% este ano e 3,6% em 2024. O Reino Unido, que é o maior mercado publicitário no continente europeu, deve registar no entanto uma queda de 1% este ano.

Para os Estados Unidos da América, que representam 31,3% do investimento global, está previsto um crescimento de 2,2% para este ano e de 7,6% para 2024, pelo que o investimento publicitário nos EUA deve atingir os 326,7 mil milhões de dólares (cerca de 302,4 mil milhões de euros) em 2024.

O Médio Oriente é das regiões com menos investimento (apenas 0,7% dos gastos globais), embora seja previsível, segundo a Warc, um crescimento de 10% em 2023 e de 6,2% em 2024. A região do sul da Ásia também deve apresentar um rápido crescimento, de 8,9% este ano e de 12,1% em 2024, impulsionado em grande parte pelo mercado indiano, refere o estudo. Espera-se que, em 2024, este mercado atinja os 13,7 mil milhões de dólares (cerca de 12,6 mil milhões de euros) de investimento publicitário.

Já o continente africano está a enfrentar um ano difícil, refere a Warc, adiantando que em 2023 o investimento publicitário deve descer 11,6%. No entanto, está previsto que este continente regresse a um crescimento no investimento em 2024, principalmente graças à África do Sul, onde o mercado publicitário deve crescer 6,1%.

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Novo regulamento gera quebra de licenças no Alojamento Local no Porto

As freguesias de Cedofeita e do Bonfim são as que concentraram a maior parte dos pedidos, com 317 e 290 respetivamente.

A cidade do Porto teve uma quebra do número de licenças atribuídas de Alojamento Local (AL), principalmente no centro histórico, desde que o novo regulamento entrou este ano em vigor. “Existiu uma redução substancial das licenças de AL atribuídas”, começa por afirmar o vereador do pelouro da Economia da autarquia portuense, Ricardo Valente, destacando a eficácia desta medida na contenção deste tipo de alojamento.

Durante o balanço dos primeiros quatro meses de funcionamento do regulamento municipal para o crescimento sustentável do AL, o vereador adiantou que só entre janeiro e julho deste ano foram atribuídas 445 licenças, menos 56,9% do que em igual período de 2022 com o registo de 1033.

Segundo Ricardo Valente, as licenças atribuídas no centro histórico – agora definido como área de contenção – representavam 74% do total de licenças, sendo que no mesmo período deste ano representam apenas 20% das licenças atribuídas. Na prática, aliviou a pressão nesta área da Invicta.

Fonte: Câmara Municipal do Porto

De acordo com o vereador, chegaram ao município 808 novos pedidos para atribuição de licença nas áreas de crescimento sustentável desde que o regulamento entrou em vigor. Ainda assim, as freguesias de Cedofeita e do Bonfim são as que concentraram a maior parte dos pedidos, com 317 e 290 respetivamente. Precisamente aquelas localidades que, aquando a entrada em vigor deste regulamento, estavam sujeitas a uma medida de suspensão de novos alojamentos desde outubro de 2022.

Com a entrada em vigor deste regulamento para o crescimento sustentável do AL termina a medida de suspensão de novos alojamentos em Cedofeita e Bonfim, em funcionamento desde outubro de 2022.

Já na área de contenção – correspondente à união de freguesia do centro histórico (com exceção de Cedofeita) – contabilizam-se 212 pedidos para atribuição de novas licenças entre maio e agosto, sendo que 61 deles estão ainda em análise. Deste bolo, 47 foram alvo de rejeição liminar ou indeferimento e 22 foram deferidos.

Também só foram aceites nove dos 73 pedidos para construir AL em imóveis que estão devolutos há mais de três anos, assim como apenas 13 dos 101 pedidos para avançar com obras de reabilitação em edifícios em mau estado de conservação tiveram luz verde.

Fonte: Câmara Municipal do Porto

O novo regulamento do Alojamento Local foi aprovado, em reunião do executivo, a 21 de abril, e entrou em vigor a 4 de maio. Passou a diferenciar áreas de crescimento sustentável e zonas de contenção mediante a “pressão” de cada freguesia. Entre as “áreas de contenção” estão as freguesias da Vitória, São Nicolau, Sé, Santo Ildefonso e Miragaia por apresentarem um rácio de pressão igual ou superior a 15%. Mas há exceções para estas zonas da Invicta.

De acordo com o regulamento municipal, publicado em Diário da República, será excecionalmente permitida a instalação de novos AL, no caso de implicarem operações urbanísticas relativas a novos edifícios ou a imóveis objeto de obras de conservação considerados “de especial interesse para a cidade”.

Outra das exigências do regulamento consiste no “equilíbrio entre a oferta de alojamento local e o alojamento destinado a habitação”, numa distribuição que garanta 50% de habitação e 20% para habitação acessível.

Este regulamento prevê, ainda, operações urbanísticas promotoras do comércio de rua que ocupem, pelo menos, 60% do piso térreo do edifício e que 20% da restante área seja “afeta a habitação acessível por um prazo não inferior a 25 anos”.

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Metade dos portugueses já acedem à internet pela TV

  • + M
  • 12 Setembro 2023

Já são 49,2% os utilizadores de internet em Portugal que estão online via televisor. Em 2019 esta percentagem era de apenas 18,6%.

O televisor está a ganhar espaço enquanto suporte para aceder à internet, sendo mesmo o que mais cresceu nos últimos anos. Já são 49,2% os utilizadores de internet em Portugal que estão online via televisor, de acordo com o Bareme Internet 2023, elaborado pela Marktest. Em 2019 eram apenas 18,6%.

O período em que se verificou o maior ‘salto’ no universo de portugueses que acedem à internet através do televisor verificou-se entre 2020 e 2021, com uma evolução de quase 12 pontos percentuais, de 24,9% para 36,7% de portugueses a utilizar este aparelho para aceder ao online.

Esta alteração coincide com o período pandemia e pós-pandemia e com o aumento da penetração de smart-tvs e connected tvs no mercado nacional.

Apesar do crescimento do televisor, o telemóvel mantém a liderança, com 80,4% dos portugueses a utilizá-lo para estar online. O computador (63,5%), o tablet (22,4%) e as consolas de jogos (9,8%) apresentam tendências de evolução entre o ligeiro crescimento e a estabilização, descreve a empresa de estudos de mercado.

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Polónia prolonga interdição de importação de cereais ucranianos

  • Lusa
  • 12 Setembro 2023

“Qualquer que seja a decisão subsequente da Comissão [Europeia], não abriremos a fronteira aos cereais ucranianos após" 15 de setembro, anunciou o governo polaco.

O Governo da Polónia anunciou esta terça-feira que vai prolongar unilateralmente a proibição das importações de cereais ucranianos após 15 de setembro, data fixada por Bruxelas.

“Qualquer que seja a decisão subsequente da Comissão [Europeia], não abriremos a fronteira aos cereais ucranianos após esta data”, referiu o executivo polaco numa declaração, na qual sublinha a necessidade de continuar a procurar uma solução para esta questão a nível europeu. “No entanto, se Bruxelas não mantiver o embargo, nós próprios implementaremos estas soluções. Esta é uma questão fundamental para nós. Os interesses do lado polaco são os mais importantes para nós”, justifica o Governo de Varsóvia.

Embora a Polónia seja um importante fornecedor de ajuda militar e humanitária à Ucrânia e acolha cerca de um milhão de refugiados ucranianos, a questão das importações de cereais provocou uma disputa diplomática entre os dois países vizinhos. A Ucrânia anunciou esta terça que estava disposta a levar o assunto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para exigir uma compensação à Polónia, perante a decisão polaca de prolongar a proibição às importações de cereais ucranianos.

Apesar de ser uma reconhecida aliada de Kiev, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, apontou críticas à Polónia, acusando as autoridades do país vizinho de “populismo político antes das (…) eleições legislativas”, programadas para meados de outubro. Numa mensagem publicada na rede social X (ex-Twitter), Denys Chmygal afirmou que, perante tal cenário, a Ucrânia será forçada a recorrer à justiça internacional, através da OMC.

Numa resolução aprovada esta terça, o Governo polaco pediu à União Europeia (UE) que prorrogasse a proibição das importações de quatro cereais: trigo, milho, colza e sementes de girassol. As autoridades polacas asseguram que a proibição “permanecerá em vigor até que a ordem seja restaurada nas relações agrícolas entre a Polónia e a Ucrânia”.

O conflito na Ucrânia e os problemas com as exportações de cereais ucranianos através do Mar Negro fizeram da UE uma importante rota de trânsito e de destino de exportação dos cereais ucranianos. Em abril, a UE autorizou cinco Estados-membros (Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia) a proibir a comercialização de trigo, milho, colza e girassol ucranianos no seu território, desde que não impeçam o trânsito para outros países.

A medida destinava-se a proteger os agricultores destes países, que culpavam estas importações pela queda dos preços nos seus mercados locais. Esses cinco Estados solicitaram que essas proibições, que expiram na próxima sexta-feira, segundo o calendário definido por Bruxelas, fossem prorrogadas.

A questão é particularmente sensível na Polónia, onde o atual governo conservador do partido Lei e Justiça goza de forte apoio nas regiões agrícolas. “Quero assegurar a todos os agricultores que defenderemos os interesses dos agricultores polacos”, prometeu o primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki.

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Congresso dos EUA abre processo de destituição contra Biden

  • ECO e Lusa
  • 12 Setembro 2023

O Partido Republicano, que tem a maioria na Câmara dos Representantes, justifica o pedido de impeachment com suspeitas de uma "cultura de corrupção" na família Biden.

O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, anunciou esta terça-feira ter solicitado a abertura de um processo formal de impeachment ao Presidente norte-americano, Joe Biden.

De acordo com o The Guardian, McCarthy disse num discurso que as evidências obtidas por uma investigação que tem sido conduzida por aquela câmara, onde o Partido Republicano tem a maioria, levantam suspeitas de uma “cultura de corrupção” na família Biden.

“Testemunhas oculares disseram que o Presidente esteve presente em vários telefonemas e teve múltiplas interações e jantares que resultaram em milhões de dólares para o seu filho [Hunter Biden] e os seus parceiros de negócios”, alegou, acusando Biden de ter mentido aos americanos.

A Casa Branca criticou entretanto o pedido de inquérito para a destituição do Presidente Joe Biden, sobre os polémicos negócios do seu filho Hunter, classificando-o de “extremamente político”.

“Os Republicanos da Câmara de Representantes investigaram o Presidente durante nove meses e não encontraram uma única prova de irregularidades”, argumentou o porta-voz da Casa Branca Ian Sams, na rede social X (anteriormente Twitter).

Hunter Biden, o filho quinquagenário do Presidente democrata, tornou-se o alvo preferido da direita norte-americana, que o acusa nomeadamente de ter feito negócios duvidosos na Ucrânia e na China quando Joe Biden era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017), aproveitando as redes de conhecimentos e o nome do pai.

O impeachment é um procedimento que pode conduzir à destituição de um Presidente, mas, até lá, o processo tem muitas fases e ainda tem de passar pelo Senado, que é a câmara alta do Congresso e que é controlada pelo Partido Democrata.

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Bruxelas prepara revisão dos limiares da definição de PME na UE e admite apoios por alta inflação

  • Lusa
  • 12 Setembro 2023

O executivo comunitário compromete-se a “analisar o impacto da inflação elevada e dos aumentos de produtividade a mais longo prazo", de forma a aumentar – se justificado – "os limiares financeiros".

A Comissão Europeia quer rever, até final do ano, a definição de pequenas e médias empresas (PME) na União Europeia (UE), por considerar que os atuais limiares não refletem contextos como elevada inflação, admitindo medidas adicionais de apoio.

A medida consta de um pacote de apoios às PME da UE num contexto de incerteza por contido crescimento económico, de consequências da guerra da Ucrânia, de elevada inflação e de apertada política monetária que limita o acesso ao financiamento, com Bruxelas a propor como uma das medidas “apoiar o crescimento das PME, revendo, até ao final de 2023, os atuais limiares de definição” destas companhias.

Atualmente, e segundo os limiares definidos em 2003, as PME são definidas como empresas com menos de 250 trabalhadores, com um volume de negócios anual até 50 milhões de euros ou um balanço contabilístico total de até 43 milhões. “Embora 20 anos depois a grande maioria das empresas continue a ser abrangida pela definição de PME, algumas empresas ultrapassam a definição e tornam-se nas chamadas empresas de média capitalização”, contextualiza Bruxelas, explicando que, por isso, quer avaliar “as necessidades das empresas que ultrapassam os limiares”.

Em concreto, até ao final de 2023, o executivo comunitário compromete-se a “analisar o impacto da inflação elevada e dos aumentos de produtividade a mais longo prazo, bem como a interação com possíveis medidas adicionais para as empresas de média capitalização, para aumentar – quando justificado – os limiares financeiros da atual definição de PME”.

Ao mesmo tempo, a instituição quer “desenvolver uma definição harmonizada para as pequenas empresas de média capitalização” e, posteriormente, “tomar as medidas necessárias para refletir a definição revista de PME nos atos legislativos relevantes”.

A Comissão Europeia chegou à conclusão que a definição atual não tem em conta “os impactos da pandemia, da guerra na Ucrânia e da crise energética, que abalaram a economia da UE desde então e, em particular, provocaram um aumento significativo da inflação que só gradualmente está a diminuir”.

“Além disso, à luz dos desafios económicos atuais e futuros – da digitalização às alterações demográficas – pode ser adequado dar maior reconhecimento aos ganhos de produtividade nas últimas duas décadas, tendo-os em conta na definição dos limites máximos do estatuto de PME”, sustenta.

A UE tem uma definição europeia de PME, que permite avançar com apoios a estas empresas, como auxílios estatais. Como a Lusa já tinha avançado, este pacote de medidas inclui também propostas relativas a uma tributação simplificada para PME, permitindo-lhes poupar 3,4 mil milhões de euros por ano com encargos administrativos, com Bruxelas a querer ainda acabar com atrasos nos pagamentos ao impor um novo prazo de até 30 dias para transações comerciais.

Além desta verba, Bruxelas quer “melhorar o atual enquadramento regulamentar das PME”, num trabalho já iniciado com a aplicação de um princípio que determina que os novos encargos introduzidos são compensados pela eliminação de encargos equivalentes no mesmo domínio de intervenção.

Segundo as contas de Bruxelas, este princípio já permitiu 7,3 mil milhões de euros de poupanças líquidas, em 2022, com custos regulamentares. A proposta desta terça prevê ainda a nomeação de um Representante da UE para as PME, responsável (a definir) que irá fornecer orientação e aconselhamento à Comissão Europeia sobre questões relacionadas com estas empresas e defender os seus interesses ao nível externo.

O Representante da UE para as PME responderá diretamente à presidente da instituição, Ursula von der Leyen, e perante o comissário responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton.

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Nova agência Nazaria quer ajudar marcas a comunicar com geração Z

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  • 12 Setembro 2023

A nova agência de comunicação quer ajudar as marcas a manterem-se relevantes no mundo digital, atuando nas áreas de RP, marketing de influência e redes sociais.

A Nazaria quer ajudar as marcas a comunicar para a geração Z. Com foco nas áreas de relações públicas, redes sociais e marketing de influência em setores como moda, beleza e lifestyle, a nova agência de comunicação quer ajudar as marcas a manterem-se relevantes no mundo digital.

Setores como a moda, a beleza e o lifestyle requerem uma visão jovem e uma perspetiva inovadora que, em termos de comunicação, falta no mercado. O que proponho com este projeto, é desafiar as empresas/marcas a encararem estes temas de maneira mais orgânica e criativa, mas ao mesmo tempo, como oportunidades de crescimento e de consolidação de uma comunidade online”, diz Pedro dos Santos, fundador da Nazaria, citado em comunicado.

A nova agência traz ao mercado uma perspetiva “em falta”, argumenta o responsável. “Através de estratégias criadas com foco na criatividade e nos públicos mais jovens, vimos solucionar o problema de muitas marcas: a geração Z. Esta que é composta por uma parte significativa dos consumidores e por uma grande percentagem de consumidores do futuro. O que o público mais novo quer ver é autenticidade e, para nós, uma experiência real é mais importante do que algo perfeito. A perfeição não é real, e queremos celebrar isso”, explica o profissional que já desempenhou funções como marketing manager na Innkeeper, public relations intern na Adagietto e como brand ambassador da L’Oréal Portugal.

“A grande maioria das marcas não sabe fazer conteúdo, sabe fazer campanhas publicitárias. Conteúdo é entretenimento. Os jovens não abrem as redes sociais para aprender, ou para ver anúncios superproduzidos de marcas milionárias, não quer dizer que não possa acontecer, mas, no fim do dia, os públicos mais jovens querem ser entretidos de uma forma mais orgânica“, refere ainda o fundador.

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