KGSA assessora Sanitop na compra da Bifase Electric

Esta operação, liderada pelos sócios Gonçalo Simões de Almeida e Cláudia Raposo Correia, contou ainda com Manuel Simões de Carvalho, Isabel de Carvalho Sousa e José Vilas Monteiro.

A KGSA assessorou a Sanitop, empresa líder de mercado em Portugal, na aquisição da Bifase Electric, empresa de distribuição de material e equipamento elétrico e eletrónico.

Com esta operação, a Sanitop estreia um modelo de negócio de one stop shop para materiais e equipamentos de climatização e eletricidade, prevendo atingir nos próximos meses os €100M de faturação.

Esta operação, liderada pelos sócios Gonçalo Simões de Almeida e Cláudia Raposo Correia, contou com a participação de Manuel Simões de Carvalho (Of Counsel), Isabel de Carvalho Sousa (Associada) e José Vilas Monteiro (Associado Júnior).

Para a KGSA, esta foi uma operação importante e demonstrativa da capacidade de investimento e crescimento das empresas portuguesas.

No ano de 2023 a KGSA assessorou empresas portuguesas e estrangeiras nas áreas da tecnologia, industrial, da saúde e do setor social na expansão das suas atividades, incluindo operações de M&A, criação de novas participadas, operações de restruturação, aumentos de capital e assessoria no contexto de investimentos por fundos de capital de risco (portugueses e internacionais).

Fazendo um balanço do ano, Cláudia Raposo Correia, afirmou que “este ano foi muito importante para a KGSA. Continuámos a crescer (também no setor social onde já temos uma posição de destaque no mercado) e assessorámos um número significativo de projetos e empresas inovadoras, o que nos permite ser, cada vez mais, reconhecidos e referenciados nas áreas da tecnologia e de M&A.”

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Calçado investe 600 milhões até 2030 em inovação, sustentabilidade e qualificação

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2023

A indústria portuguesa do calçado vai fazer um investimento de 600 milhões de euros até ao final da década em inovação, sustentabilidade, qualificação das empresas e dos trabalhadores.

A indústria portuguesa do calçado vai fazer um investimento de 600 milhões de euros até ao final da década em inovação, sustentabilidade, qualificação das empresas e dos trabalhadores e internacionalização, disse hoje a associação do setor APICCAPS.

“O grande investimento que estamos a fazer, o maior investimento da nossa vida nesta indústria até final da década são 600 milhões de euros em quatro áreas distintas mas complementares”, disse o porta-voz da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), Paulo Gonçalves.

O porta-voz da associação falava com jornalistas em Madrid, onde hoje a APICCAPS fez uma apresentação da indústria portuguesa do calçado à imprensa espanhola. “Não estamos particularmente preocupados em aumentar a produção, pelo contrário, nós produzimos anualmente, grosso modo, 80 milhões de pares de sapatos e estamos relativamente confortáveis com esses números. Aquilo que nós queremos fazer é otimizar processos, valorizar os nossos produtos”, afirmou.

Os 600 milhões de euros previstos de investimento até 2030 incluem os 140 milhões já conhecidos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR, de fundos europeus), a serem investidos até 2025 nas áreas da automação e da sustentabilidade. O investimento restante envolverá potencialmente também fundos públicos (europeus e nacionais) e da própria indústria, segundo Paulo Gonçalves.

Um das vertentes centrais é “o compromisso verde”, disse o porta-voz da APICCAPS, associação que assinou no início deste ano um protocolo com cerca de 150 empresas nas quais estão a ser feitas auditorias com o objetivo de melhorar a eficiência energética, o uso de materiais ou o ‘eco design’.

“Estamos a fazer estas auditorias às empresas para que efetivamente possamos, em primeira circunstância, alterar e otimizar os processos. Depois, os novos produtos, a nova geração de produtos, vem de seguida”, afirmou Paulo Gonçalves, que disse que há 100 parceiros, incluindo 14 universidades, a trabalhar com a indústria para a colocar “na linha da frente”.

A indústria portuguesa de calçado está a criar “uma nova geração de produtos” com, por exemplo, materiais biodegradáveis (como cascas de fruta), materiais naturais (como cortiça e madeira) ou materiais reciclados (plástico e calçado usado), além de estar a trabalhar no desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas com a principal matéria-prima atual, o couro.

O couro é “um produto duradouro” e um desperdício da indústria alimentar que é usado no fabrico do calçado, contribuindo assim também “para o bem-estar do planeta”, defendeu Paulo Gonçalves. Segundo a APICCAPS, está ser desenvolvido em Portugal “um conjunto de novas soluções que vão ao encontro daquilo que são as grandes tendências internacionais”.

“Todos os anos são produzidos 24 mil milhões de pares de sapatos, cerca de 90% são feitos na Ásia, o que equivale a dizer que cada nove em dez pessoas usam sapatos asiáticos. Nós não consideramos que seja sustentável, pelo contrário, entendemos que existe espaço no mercado para um pequeno ‘player’ como Portugal”, disse Paulo Gonçalves.

As exportações portuguesas de calçado e artigos de pele aumentaram 22,2% no ano passado em relação a 2021, para o novo máximo histórico de 2.347 milhões de euros, mas o setor estima um recuo de 5% em 2023 devido ao abrandamento económico. “Aquilo que entendemos fazer é estar na linha da frente, desenvolver uma nova geração de produtos”, disse Paulo Gonçalves.

“Estamos aqui para durar, independentemente dos ciclos conjunturais. […] Acreditamos tanto no futuro da nossa indústria que até final da década estamos a investir 600 milhões de euros de euros, definimos 24 medidas prioritárias, temos 113 ações a desenvolver no terreno. Entendemos que Portugal pode ser uma grande referência internacional ao nível de desenvolvimento de uma indústria sustentável, de uma indústria de futuro”, acrescentou.

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Processo crime contra Ivo Rosa passa para o Supremo

  • ADVOCATUS
  • 18 Dezembro 2023

O juiz desembargador Ivo Rosa está a ser investigado por suspeitas de abuso de poder, denegação de justiça e usurpação de funções.Em causa, estão várias decisões do juiz contra as de Carlos Alexandre.

O juiz desembargador Ivo Rosa está a ser investigado por suspeitas de abuso de poder, denegação de justiça e usurpação de funções. Segundo avançou a SIC Notícias, o processo-crime corria no Tribunal da Relação de Lisboa, onde Ivo Rosa agora exerce. Mas entretanto, por decisão do Conselho Superior da Magistratura, passou para a alçada do Supremo Tribunal de Justiça.

Em causa, estão várias decisões de Ivo Rosa contrárias às tomadas por Carlos Alexandre – quando ambos estavam no Tribunal Central de Instrução Criminal. Estas mesmas acusações deram origem, no passado, a dois processos disciplinares mas que acabaram arquivados.

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Ivo Rosa (lado esquerdo) e Carlos Alexandre (lado direito)Fotomontagem: Lídia Leão / ECO

Há dois meses Ivo Rosa tinha o caminho livre para tomar posse no Tribunal da Relação de Lisboa. Ainda que esteja em comissão de serviço, em Haia, a julgar crimes de genocídio no Ruanda, o juiz tornou-se finalmente desembargador na passada segunda-feira.

Em agosto do ano passado, o MP deu conhecimento desta investigação ao Conselho Superior da Magistratura, onde já corriam dois processos disciplinares pelos mesmos motivos: as várias decisões que tomou em sentido contrário às ordens do colega Carlos Alexandre, quando estavam no mesmo tribunal.

Um dos processos era relativo ao arresto de uma conta bancária da mulher de Ricardo Salgado, inicialmente congelada por Carlos Alexandre e mais tarde descongelada por Ivo Rosa. O outro era idêntico, mas relativamente a uma conta ligada a Mário Leite da Silva, antigo braço direito de Isabel dos Santos.

 

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Clubes portugueses já conhecem adversários na Liga Europa

Young Boys, Toulouse e Qarabağ estão no caminho das equipas portuguesas a jogar na Liga Europa. Jogos estão agendados para 15 e 22 de fevereiro de 2024.

Sporting, Benfica e SC Braga já conhecem os adversários do play-off da Liga Europa. O sorteio realizado esta segunda-feira em Nyon na Suíça ditou que o Sporting vai jogar com os suíços Young Boys, o Benfica vai defrontar os franceses do Toulouse enquanto o SC Braga joga com o Qarabağ, equipa do Azerbaijão. Os jogos estão agendados para 15 e 22 de fevereiro de 2024.

O Sporting chega a esta fase da Liga Europa depois de ficar em segundo lugar no grupo D, atrás dos italianos da Atalanta, que assim seguiram diretamente para os oitavos de final da prova.

O Benfica e o SC Braga vão entrar agora nesta competição depois de falharem o apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Se eliminarem os respetivos adversários e passarem à fase seguinte da Liga Europa, cada equipa portuguesa vai receber pouco mais de 1 milhão de euros.

A final da Liga Europa vai jogar-se a 22 de maio na Arena de Dublin, palco que recebeu a final de 2010 entre FC Porto e SC Braga, com vitória para os dragões.

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Armazenamento de energia, a chave para guardar sol e vento

  • Capital Verde
  • 18 Dezembro 2023

Armazenamento é apontado como chave na transição energética à medida que mais projetos procuram ligar-se à rede. Assista aqui à conferência do ECO em parceria com a Huawei.

À medida que assistimos a um sistema elétrico cada vez mais pressionado por uma crescente incorporação de fontes renováveis, pedindo por mais investimento, o papel do armazenamento em grande escala, a nível industrial e comercial, vai ganhando maior relevância. Seja ele em forma de baterias de lítio instaladas junto a empreendimentos solares e eólicos, ou centrais hidroelétricas com bombagem.

“Na União Europeia, apercebemo-nos que precisamos de um nível de independência energético muito forte. Não podemos depender do gás russo, nem das importações. É importante que consigamos não só gerar como também controlar a nossa energia para garantir soberania energética“, defendeu Bouke van der Weerdt, CTO e Head of Digital Energy da Huawei, na sua intervenção inicial enquanto keynote speaker na conferência Catch the Sun, promovida pelo ECO em parceria com a Huawei.

O armazenamento energético em grande escala em Portugal foi tema de debate nesta conferência que juntou players do mercado em dois painéis nos quais foram abordados os desafios e oportunidades no setor: preço e morosa burocracia por um lado, e segurança energética e leilões enquanto veículo de atração de investimento por outro, foram alguns dos aspetos identificados.

O armazenamento é sinónimo de flexibilidade e estabilidade“, apontou Pedro Carvalho, managing partner da Greenvolt Next Portugal.

No entanto, há ainda um caminho a percorrer. “Quando comparamos com Espanha, a indústria das baterias está a avançar mais rapidamente. [Em Portugal], precisamos de armazenamento para guardar [a energia do] sol e vento para quando os preços estiverem altos e energia for intermitente. A aposta tem que se intensificar”, defendeu João Amaral, CTO & country manager da Voltalia Portugal, durante o painel.

Os dois momentos de debate contaram ainda com a participação de oradores nacionais e internacionais como Duarte Sousa, CEO da Engie Hemera; Alexandre Cruz, Energy Services Director na CME; Edgar Moreira, CEO da EnergyCon e Celso Leão, administrador e fundador da Energias Renováveis e Eficiência Energética – Ertec.

Assista aqui à conferência Catch the Sun na íntegra:

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Hub tech da Volkswagen já tem 557 colaboradores

O hub tech, que ocupa a sétima posição do Top das 25 scaleups em Portugal, superou o objetivo de contratação previsto para 2023.

A Volkswagen Digital Solutions (VWDS), o hub tech da marca automóvel alemã, vai fechar o ano com 557 colaboradores, acima do objetivo de 520 profissionais previsto para 2023. O hub passou este ano a desenvolver ainda projetos para a VW Commercial Vehicles. Ocupa a sétima posição do Top das 25 scaleups em Portugal.

“Em 2024, a VWDS irá atualizar o seu objetivo de contratação anual em Portugal, uma vez que mais uma vez, e também este ano, largamente ultrapassou a expectativa, muito devido a novos projetos do grupo a serem-lhe alocados. Destacando-se pelo talento na área da tecnologia, para além de capturar uma relevante fatia de colaboradores de outras nacionalidades, a viver em Portugal, trazendo assim diversidade ao trabalho desenvolvido”, diz Teresa Relvas, director of corporate functions da VWDS, citada em comunicado.

“Apesar deste crescimento consistente, a VWDS manterá o seu foco em preservar uma cultura de proximidade, onde pessoas e negócio partilham a sua jornada, permanecendo como um local onde as nossas pessoas continuem a encontrar um equilíbrio entre a vida profissional e motivações pessoais e assim continuem a dar o seu melhor para revolucionar a experiência com veículos da VW, criando verdadeiras comunidades tecnológicas na mobilidade”, realça.

A taxa de retenção da empresa para 2023 foi de 85%, e para 2024, a “VWDS prevê acertar o objetivo de contratação, uma vez que foi conservador para 2023.”

Em abril, o hub tech tinha lançado uma campanha de recrutamento para a contratação de mais profissionais, com vista a atingir os 520 colaboradores previstos para 2023, tendo superado esse objetivo.

Desde o início do ano, o hub tech passou a desenvolver soluções para a VW Commercial Vehicles, tendo para este cliente desenvolvido o Id Buzz Community — fórum de partilha de informação e experiência dos utilizadores da nova van elétrica Buzz Cargo da Volkswagen — e o Cali on Tour, app para já, disponível na Alemanha, permitindo ao condutor da Buzz Cargo controlar, por exemplo, a iluminação, a temperatura, o frigorífico.

O hub ocupa a sétima posição do Top das 25 scaleups em Portugal, segundo o “Scaleup Portugal 2023”, da BGI-Building Global Innovators.

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PIB das regiões portuguesas ultrapassou pré-pandemia em 2022. Madeira 17,4% acima de 2019

Algarve, Madeira e Lisboa são as regiões com um maior crescimento do PIB, ainda que tenham também sido as mais afetadas pela pandemia.

Em 2022, o PIB de todas as regiões portuguesas cresceu, ultrapassado o valor do ano pré-pandemia, revela o Instituto Nacional de Estatística nas estimativas divulgadas esta segunda-feira. Algarve, Madeira e Lisboa destacam-se com as maiores evoluções, ainda que tenham sido também as regiões mais afetadas pela Covid-19, devido à predominância do turismo.

O PIB do país, em termos nominais, registou um crescimento de 12,2% em 2022. As três regiões mencionadas tiveram um desempenho acima da média nacional, sendo que, nas comparações com 2021, os crescimentos foram de 21,3% no Algarve, 19,8% na Região Autónoma da Madeira e 14,1% na Área Metropolitana de Lisboa.

Já para as restantes regiões “estimam-se variações nominais abaixo da média do país, sendo 12,0% na Região Autónoma dos Açores, 10,4% no Norte e no Alentejo, distanciando-se ligeiramente o Centro, com um crescimento nominal de 9,1%”.

Na comparação com o período pré-pandemia, verifica-se que todas as regiões já estão acima dos valores registados em 2019. Destaca-se a Região Autónoma da Madeira, com um PIB nominal de 17,4% acima do valor registado em 2019.

Em termos reais, ou seja, descontando os efeitos da inflação, continuam a ser as mesmas regiões em destaque. “O PIB aumentou 6,8% no país, tendo-se registado crescimento em todas as regiões, mais intenso no Algarve (17,0%), na Região Autónoma da Madeira (14,2%) e na Área Metropolitana de Lisboa (8,2%)”, indica o INE. “A Região Autónoma dos Açores (6,8%) registou uma variação idêntica ao país, enquanto o Norte (5,6%), o Alentejo (4,7%) e o Centro (3,8%) apresentaram crescimentos reais mais moderados”.

O gabinete de estatísticas explica que “as regiões que apresentaram desempenhos mais modestos em 2022 tinham sido menos afetadas pela pandemia nos dois anos anteriores“, e vice-versa.

Disparidade regional aumentou em 2022

A um nível mais desagregado, as NUTS III, existem apenas dados finais para 2021. Estes indicam que o valor mínimo do PIB per capita, face à média nacional, foi mais baixo na região Tâmega e Sousa (63,6) e o valor máximo foi registado na Área Metropolitana de Lisboa (127,3), como já acontecia no ano anterior. Mas números provisórios para 2022 mostram um aumento da disparidade.

Para 2022, existem dados provisórios apenas relativos às regiões NUTS II. Estes mostram que, para além da Área Metropolitana de Lisboa e do Algarve, “também a Região Autónoma da Madeira apresentava o índice de disparidade regional do PIB per capita superior à média nacional, com os valores de, respetivamente, 129,5, 113,7 e 100,6, superiores aos de 2021”.

Estes números indicam assim que se terá verificado um “aumento da disparidade regional do PIB per capita, tendo o índice da região Norte diminuído 1,4 p.p. e o da Área Metropolitana de Lisboa aumentado 2,2 p.p.”.

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Jornalistas moçambicanos exigem fim da “impunidade” em crimes contra a classe

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2023

A marcha convocada teve também como objetivo exigir o esclarecimento do caso de um jornalista e comentador televisivo moçambicano que foi encontrado morto, sem roupa e com um ferimento na nuca.

Algumas dezenas de jornalistas moçambicanos marcharam esta segunda-feira em Maputo contra a “impunidade” em crimes contra a classe, uma caminhada que culminou com a submissão de uma petição à Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Deixámos uma petição em que pedimos uma ação enérgica por parte do Ministério Público, em relação aos crimes contra os profissionais da comunicação social“, declarou Jeremias Langa, presidente do Instituto para a Comunicação Social da África Austral – (Misa Moçambique), uma organização não-governamental que convocou a marcha, momentos após a submissão do documento.

A marcha foi convocada também para exigir o esclarecimento do caso de João Chamusse, jornalista moçambicano e comentador televisivo morto na quinta-feira na sua residência em Maputo, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

“Deixámos um outro documento, que é uma queixa-crime contra desconhecidos (…) Fundamentalmente, viemos deixar aqui um apelo ao Ministério Público para que exerça aquilo que são as suas atribuições de titular da ação penal, que façam uma investigação séria e profunda que nos permita chegar à verdade do material”, observou Jeremias Langa.

Entoando hinos de exaltação à liberdade de expressão e de imprensa, o grupo, composto também por ativistas, percorreu cerca de dois quilómetros da Avenida Vladimir Lenine até à PGR, gritando, em coro, “Chamusse, a tua voz não vai calar”, em homenagem ao jornalista moçambicano morto.

João Chamusse, de 59 anos, foi encontrado morto na quinta-feira no quintal da sua residência, em Nsime, na província de Maputo, sem roupa e com um ferimento na nuca.

Na sexta-feira, a Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou a detenção de um suspeito de ter assassinado Chamusse, um cidadão de 44 anos que era um vizinho do jornalista.

Piloto comercial de formação, pela Escola Aeronáutica de Lisboa, João Chamusse era diretor editorial do jornal eletrónico “Ponto por Ponto” e comentador televisivo, caracterizando-se por uma abordagem crítica, irónica e, por vezes, cómica, sobretudo em temas de política interna.

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Ordem aprova fator de correção para não aumentar valor a pagar pelos advogados ao sistema de previdência

A Ordem dos Advogados aprovou uma proposta que estabelece o fator de correção de -13,5% na contribuição à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS).

A Ordem dos Advogados (OA) aprovou uma proposta que estabelece o fator de correção de -13,5% na contribuição à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), anulando “praticamente qualquer aumento da contribuição prevista para o ano de 2024”. A proposta foi aprovada com 10 votos a favor e 10 votos contra, com voto de qualidade da bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, que desempatou.

Caberá agora à direção da CPAS apresentar este fator de correção aos membros do Governo responsáveis pelas áreas da justiça e da segurança social, nos termos previstos no n.º 2 do Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 116/2018, de 21 de dezembro”, referem.

No final do mês de novembro, a direção da CPAS apresentou uma proposta de fator de correção de -5%, o que implicaria um aumento da contribuição do quinto escalão (o que menos paga) em cerca de 25 euros. Ou seja, os advogados arriscam ter de pagar mais de 300 euros por mês.

Caso a vontade da CPAS for para a frente, significa que o valor mínimo que um advogado vai pagar mensalmente à CPAS passa de 267,94 euros para 308 euros. A última atualização – feita em janeiro deste ano – aumentou de 255,18 euros para quase 270 euros. Uma atualização resultante apenas da inflação e que foi ainda realizada no anterior mandato de Luís Menezes Leitão como bastonário dos advogados.

A determinação do fator de correção, que é proposto pela direção da CPAS, é fixada pelos ministérios da Justiça e da Segurança Social, sendo publicado no Diário da República, depois de proposta da CPAS. Quanto menos for, mais alta será a contribuição mensal a pagar.

Em comunicado, o Conselho Regional de Lisboa congratulou-se com o resultado, tendo votado contra o aumento das contribuições dos advogados para a CPAS.

“O CRLisboa congratula-se por isso com o resultado e espera que tal possa representar um momento de análise aprofundada, não apenas sobre mecanismos e meios alternativos de financiamento da CPAS, mas que possa ser também um momento de reflexão para a Caixa de Previdência sobre a delicada situação que vive um número elevadíssimo de advogados portugueses, que urge proteger e ajudar. Tivesse sido aprovado um fator de correção diferente, os beneficiários da CPAS sofreriam um aumento brutal dos seus encargos”, referem.

(Notícia atualizada no dia 20 de dezembro)

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Metro de Lisboa e Porto fecham mais cedo na consoada e abrem mais tarde no dia de Natal

  • ECO
  • 18 Dezembro 2023

Metropolitano da capital vai encerrar pelas 22 horas no dia 24 de dezembro e só retoma operação pelas 8 horas do dia 25 de dezembro. Já no Porto, o metro deixa de circular pelas 20h00.

Tal como aconteceu em anos anteriores, o Metropolitano de Lisboa e do Porto vão encerrar as operações mais cedo na véspera de Natal e recomeçar mais tarde no dia seguinte.

Na capital, o Metro vai encerrar pelas 22 horas no dia 24 de dezembro. O serviço será retomado a partir das 8 horas de segunda-feira, 25 de dezembro, segundo comunicado divulgado esta segunda-feira. A medida aplica-se tendo em conta “face à acentuada redução da procura habitualmente verificada na noite de Natal e no dia de Natal” e aplica-se a todas as linhas. O horário habitual do Metro de Lisboa é das 6h30 à 1h da manhã.

Já no Porto, as últimas partidas vão fazer-se pelas 20h00, de dia 24, em todas as linhas. E, no dia seguinte, 25 de dezembro, “a operação arranca mais tarde do que o costume, iniciando-se entre as 8h30 e as 09h00″, avança a empresa. “Como sempre, o ajuste nos horários deve-se à perspetiva de procura que, historicamente, reduz de forma muito acentuada nesta altura”, explica a empresa.

O Metro do Porto avança já que, para as festividades de Ano Novo, entre 31 de dezembro e 1 de janeiro, o metro estará em circulação durante toda a noite.

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FC Porto defronta Arsenal nos oitavos da Champions

O FC Porto vai jogar com o Arsenal nos oitavos de final da Liga dos Campões. Os dragões já ganharam mais de 62 milhões de euros na prova. Se eliminarem os ingleses, juntam mais 10,6 milhões.

O FC Porto, único clube português ainda em prova na Liga dos Campeões, já conhece o adversário dos oitavos de final. Os “dragões” vão defrontar os ingleses do Arsenal, ditou o sorteio realizado esta segunda-feira em Nyon, Suíça.

O clube está presente nesta fase da prova pela 14.ª vez e já faturou cerca de 62 milhões de euros na presente época. Se eliminarem os ingleses e passarem aos quartos-de-final, os “dragões” arrecadam mais 10,6 milhões de euros.

A final da Liga dos Campeões está marcada para o Estádio de Wembley, em Londres, no dia 1 de junho de 2024.

 

 

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Portugal é o sétimo país da UE com menos vagas de emprego

Peso dos empregos vagos no total de postos de trabalho caiu em Portugal, no terceiro trimestre. País seguiu, assim, tendência registada no conjunto da União Europeia.

Do total de postos de trabalho que compõem o mercado português, menos de 2% estão vagos, neste momento. Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat mostram que a taxa de ofertas de emprego registada em Portugal está mesmo abaixo da média comunitária, sendo a sétima mais baixa entre os países da União Europeia (UE).

No conjunto da UE, no terceiro trimestre, a taxa de ofertas de emprego situou-se em 2,6%, abaixo dos 2,7% verificados no trimestre anterior e dos 2,9% registados há um ano.

Também na Zona Euro a tendência foi decrescente, entre julho e setembro: a taxa em questão fixou-se em 2,9%, o que significa que caiu em comparação com os 3% dos três meses anteriores e com os 3,1% do trimestre homólogo.

Ora, entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, cinco países viram aumentar a taxa de ofertas de emprego no terceiro trimestre Chipre esteve em destaque, com uma subida de 0,7 pontos percentuais –, quatro registaram valores idênticos aos do período homólogo e 18 contabilizaram recuos — foi na República Checa que se deu o maior decréscimo (um ponto percentual).

Portugal encaixa nesse último grupo. Por cá, o peso dos empregos vagos no total de postos de trabalho caiu para 1,4%, ou seja, ficou abaixo tanto dos 1,5% registados no trimestre anterior, como dos 1,7% verificados há um ano.

Com este valor, Portugal ficou abaixo tanto da média comunitária, como do conjunto da moeda única, não ficando muito distante do país europeu com a menor taxa de ofertas de emprego (a Irlanda, com 1,2%).

Em contraste, na Bélgica 4,7% dos postos de trabalho estavam vagos no terceiro trimestre, tendo sido esta a taxa mais expressiva da UE. Seguiram-se os Países Baixos (4,5%), a Áustria (4,2%) e a Alemanha (4,1%).

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