Euribor fecham 2023 acima dos valores de 2022 apesar de já terem começado a cair

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses, 0,138 pontos para 3,927% a seis meses e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses.

A taxa Euribor a três, seis e 12 meses terminou o ano com valores superiores aos verificados no último dia útil de 2022, apesar de ter invertido de tendência na parte final de 2023.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, desceu esta sexta-feira para 3,513%, menos 0,023 pontos do que na quinta-feira e um novo mínimo desde março, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também recuou para 3,861%, menos 0,016 pontos que na sessão anterior, um mínimo desde junho e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro. A descida da média da Euribor a seis meses em dezembro é a segunda no atual ciclo altista.
  • Já a Euribor a três meses subiu face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,909%, mais 0,016 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Assim, a Euribor foi esta sexta-feira fixada em 3,909% a três meses, em 3,861% a seis meses e em 3,513% a 12 meses, contra, respetivamente, 2,132%, 2,693% e 3,291% no último dia de 2022.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Com as alterações desta sexta-feira, a Euribor a três meses, que subiu para 3,909%, ficou acima da taxa a seis meses (3,861%) e da de 12 meses (3,513%).

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

A descida da média da Euribor no prazo mais curto em dezembro foi a primeira desde o atual ciclo altista.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, na quinta-feira, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira de 2024, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Preço da água deve subir em média 8,5% em 2024

Em Lisboa, no entanto, a subida nos preços da água não deve exceder os 3,3%, indica o regulador.

A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) recomenda que, nos preços do serviço em alta — ou seja, no serviço de captação e tratamento de água — haja um aumento de pelo menos 3,3% em 2024. No entanto, tendo em conta acertos relativamente à inflação verificada nos últimos anos, a subida média deverá ser superior, na ordem dos 8,5%, calcula a mesma entidade.

Relativamente às tarifas em alta, a ERSAR procedeu à correção das taxas de inflação (estimadas versus as reais) de 2022 e de 2023, tendo resultado um aumento percentual médio para 2024 de 8,5%. No entanto, algumas das entidades gestoras de abastecimento e saneamento em alta aplicarão apenas aumentos à taxa de inflação recomendada pela ERSAR para 2024, de 3,3%, explica o regulador, em declarações ao ECO/Capital Verde.

Este é o caso da EPAL (Grupo Águas de Portugal), que presta serviços em alta, mas também serviços aos consumidores finais na cidade de Lisboa, e que propôs um aumento tarifário à taxa de inflação recomendada pela ERSAR de 3,3%, já que o modelo tarifário atual segue uma lógica de revisão anual dos preços, diz o regulador. Num esclarecimento prestado em comunicado, a EPAL indica, no entanto, que o aumento do tarifário da distribuição de água na cidade de Lisboa para 2024 “ainda não foi decidido, nem aprovado”.

Apesar de o indexante recomendado pela ERSAR ser de 3,3% para todas as entidades, o aumento percentual médio de 8,5% relativo às entidades gestoras em alta (que fornecem água às entidades gestoras municipais) justifica-se pela existência de entidades cuja tarifa é aprovada para um período plurianual. É que, apesar de as decisões tarifárias serem tomadas com antecedência e com base numa taxa de inflação estimada para o período a que respeitam, têm de ser feitos acertos a posteriori, tendo em conta a taxa de inflação verificada.

As tarifas são revistas atualmente de acordo com uma trajetória definida a cinco anos, cabendo à ERSAR emitir um parecer sobre as tarifas a aplicar no âmbito dessa trajetória. Os valores propostos são depois aprovados pelo concedente, o Estado, o qual é representado pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática. A intervenção que a ERSAR faz em termos das tarifas difere consoante o modelo de gestão da entidade e consoante o próprio regime tarifário, acrescenta o regulador.

Numa entrevista ao ECO/Capital Verde, no ano passado, na qual dava conta de um aumento médio de pelo menos 2% em 2023, a presidente da ERSAR, Vera Eiró, explicava que “o aumento [de tarifas] da alta deve ser contabilizado na baixa, porque isso é um custo que aumenta”. “Temos o setor dividido em alta e em baixa. A alta está relacionada com a captação e tratamento na origem. Depois chega à baixa, para os municípios distribuírem pelos consumidores”, explicou.

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Preços em Portugal caem pelo terceiro mês consecutivo em cadeia

Preços na economia portuguesa voltam a cair em cadeia. INE estima que variação média da inflação em 2023 se fixe em 4,3%.

Os preços em Portugal terão caído pelo terceiro mês consecutivo em dezembro, em cadeia, se se confirmar a estimativa rápida da inflação avançada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em dezembro, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) diminuiu 0,5% face a novembro. Nesse mês, o IPC já tinha descido 0,31% em cadeia, e outros 0,18% em outubro, segundo os quadros disponibilizados pelo INE.

Já em termos homólogos — isto é, comparando este mês de dezembro com o mesmo mês do ano passado –, os preços em Portugal continuam a subir, mas a um ritmo mais lento. O INE estima que o IPC subiu 1,4% em dezembro, o que compara com a leitura de 1,5% de novembro.

“O principal contributo para esta desaceleração provém do comportamento dos preços dos produtos alimentares, que terão diminuído 0,6% face ao mês anterior”, explica o INE no destaque desta sexta-feira. Quanto aos produtos energéticos, a variação continua firmemente em terreno negativo: -10,5% face ao período homólogo, contra os -12,4% do mês precedente.

Índice de Preços no Consumidor está a descer em cadeia há três meses consecutivos

Inflação média de 4,3% em 2023

Com isto, o INE calcula que a taxa de variação média estimada em 2023 atinja 4,3%. O Governo espera uma taxa de inflação de 4,6% em 2023 no Orçamento do Estado para 2024, mas essa variação diz respeito ao Índice de Preços no Consumidor harmonizado (IHPC), que é o que permite a comparação europeia.

Ainda assim, a confirmarem-se as estimativas do INE — os dados finais só serão publicados a 12 de janeiro de 2024 –, a variação média da inflação em 2023 é relevante para o bolso das famílias, pois tende a servir de referencial para aumentos dos preços de alguns serviços na viragem do ano.

É, por exemplo, o que acontece nas telecomunicações. Se os dados do INE se confirmarem, as operadoras irão aumentar as mensalidades dos clientes em 4,3% a partir de fevereiro de 2024. Mesmo assim, é um aumento menor do que os 4,6% que temia a Anacom, o regulador do setor, conforme noticiou o ECO este mês.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h44)

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Carlos Cuerpo é o novo ministro espanhol da Economia

Carlos Cuerpo era até agora secretário-geral do Tesouro Público e Financiamento Internacional. E vai substituir Nadia Calviño, que a 1 de janeiro assuma a presidência do BEI.

Carlos Cuerpo é o novo ministro espanhol da Economia, Comércio e Empresas, e a ministra das Finanças, María Jesús Montero, passa a ser a primeira vice-presidente em substituição da até agora ministra de Economia, Nadia Calviño, que a 1 de janeiro assume a presidência do Banco Europeu de Investimento (BEI).

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, foi esta sexta-feira a Moncloa para detalhar as mudanças no Executivo na sequência da saída de Calviño para o banco europeu.

Carlos Cuerpo era até agora secretário-geral do Tesouro Público e Financiamento Internacional. Cuerpo presidirá à Comissão Delegada do Governo para os Assuntos Económicos. Segundo Sánchez, o novo ministro da Economia é jovem, mas competente e um funcionário público com uma trajetória exemplar na Administração Pública.

Um economista de enorme prestígio, tanto a nível nacional como nas instituições europeias e nos organismos financeiros multilaterais e profundo conhecedor da Administração Pública e da política económica, europeísta convicto, sem outra agenda que não seja a de ser útil à maioria social deste país”, disse o chefe de Governo espanhol. Sánchez garantiu ainda que as políticas de Cuerpo serão de continuidade face às levadas a cabo por Calviño.

Numa entrevista esta semana ao Cinco Dias (acesso pago, conteúdo em espanhol), de balanço de atividade, o responsável defendeu que o peso dos juros irá subir de forma muito gradual e assegurou que não ia aumentar a emissão de dívida apesar da forte procura das famílias.

O novo ministro tem um perfil técnico. É licenciado em Economia pela Universidade da Extremadura, doutor em Economia pela Universidade Autónoma de Madrid e tem mestrado pela London School of Economics. Ingressou no Corpo Superior de Técnicos Comerciais e Economistas do Estado em 2008.

Entre 2008 e 2011 foi analista na Direção-Geral de Análise Macroeconómica e Economia Internacional, com responsabilidades na modelização e estimativa do impacto de medidas de política económica. Trabalhou como perito na Direção-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros na Comissão Europeia, entre 2011 e 2014, onde tinha responsabilidades relacionadas com o acompanhamento e análise do mercado imobiliário e padrões de endividamento do setor privado.

O novo ministro da Economia trabalhou depois na Autoridade Independente de Responsabilidade Fiscal (AIReF), primeiro como subdiretor com responsabilidade na área do endividamento público e depois como diretor da Divisão de Análise Económica.

A partir de fevereiro de 2020, Cuerpo foi nomeado diretor-geral de Análise Macroeconómica do Ministério de Assuntos Económicos e Transformação Digital. Nesse período foram criadas as previsões macroeconómicas oficiais do Governo relativas à economia espanhola que acompanham os Orçamentos do Estado, o Plano Orçamental e o Programa de Estabilidade.

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Fundo de Apoio ao Cinema prolongado até 2026 com dotação inicial de 30 milhões de euros

  • + M e Lusa
  • 29 Dezembro 2023

O Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema foi criado em 2018 como mecanismo de incentivo (cash rebate) para rodagens em Portugal, como o filme "Velocidade Furiosa 10" e a série "Rabo de Peixe".

O Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema (FATC) foi prolongado até 2026 tendo em conta os “efeitos positivos na dinamização do turismo, na captação de filmagens internacionais e no desenvolvimento da produção cinematográfica e audiovisual em Portugal”, segundo o decreto-lei publicado esta sexta-feira em Diário da República, que entra em vigor no dia seguinte.

O capital inicial do Fundo é fixado em 30 milhões de euros, mas este pode ser reforçado, anualmente, até 2026, para “aplicação exclusiva na despesa a realizar com incentivos à produção cinematográfica e audiovisual”. Esse reforço pode ser feito através de:

  • reembolsos de beneficiários de fundos europeus do Turismo de Portugal até ao valor máximo de 12 milhões de euros,
  • transferências do programa orçamental da cultura até ao valor máximo de dois milhões de euros,
  • ou ainda de “outros montantes que lhe possam ser afetos, nos termos da lei”, lê-se no documento.

A decisão pela prorrogação deste incentivo deu-se tendo em conta que o mesmo “produziu efeitos positivos na dinamização do turismo, na captação de filmagens internacionais e no desenvolvimento da produção cinematográfica e audiovisual em Portugal, conferindo uma maior capacidade de investimento às produtoras nacionais, atraindo produtoras internacionais e dinamizando o mercado de trabalho e de prestação de vários serviços na área do cinema e do audiovisual”.

O FATC foi criado em 2018 como mecanismo de incentivo (cash rebate) para rodagens em Portugal, como o filme Velocidade Furiosa 10 e a série Rabo de Peixe, e tem tido uma procura superior à capacidade financeira disponível, em particular porque é encarado, pelas produtoras portuguesas, como uma alternativa aos apoios financeiros anuais do Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Segundo um estudo encomendado pelo Governo sobre o FATC, divulgado em março deste ano, o sistema de cash rebate apoiou 168 projetos de cinema e audiovisual, com um investimento total de 238,1 milhões de euros, dos quais 128,7 milhões de euros foram de investimento estrangeiro. O total do montante de incentivo foi de 64,3 milhões de euros, refere o estudo.

A proposta de Orçamento do Estado para 2024, aprovada em novembro, prevê que o FATC tenha 14 milhões de euros, e conta ainda com um aditamento à Lei do Cinema para que inclua um “incentivo financeiro à grande produção cinematográfica e audiovisual”, num “regime de apoio a fundo perdido”, com um montante máximo de 20 milhões de euros por ano.

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Média de espera para doentes urgentes entre as 14 e as duas horas na região de Lisboa

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2023

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 07:30 desta sexta-feira entre as 14 horas, no Beatriz Ângelo, em Loures, e quase duas horas no Garcia de Orta, em Almada.

Às 22:00 de quinta-feira, os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam entre as mais de 12 horas, no Beatriz Ângelo, Loures, e quase duas horas no Garcia de Orta, Almada.

De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 31 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se cerca das 07:30 de hoje no serviço de urgência geral do hospital Beatriz Ângelo, com um tempo médio de espera de 14 horas e 39 minutos, enquanto o tempo recomendado é de 60 minutos.

No serviço de urgência geral do hospital de Santa Maria, que pertence ao Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, o tempo médio de espera era de quatro horas (oito pessoas).

No hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era de nove horas e cinco minutos, estando àquela hora 19 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central.

Nos hospitais São Francisco Xavier, São José (ambos em Lisboa) e Garcia de Orta (Almada), o tempo de espera era de duas horas e 25 minutos, uma hora e 58 minutos (quatro pessoas) e de uma hora e 57 minutos (36), respetivamente.

Na região do Porto, segundo a informação consultada pela Lusa, no Hospital de São João o tempo de espera para doentes urgentes era de quatro horas e 10 minutos, estando à espera para ser atendidas 18 pessoas, cerca das 07:30.

No Hospital Santo António, o tempo médio de espera era de 25 minutos para doentes urgentes, com uma pessoa à espera, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era de 57 minutos, e no Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, o tempo de espera na urgência polivalente era de 48 minutos (duas pessoas).

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

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Banca regista mais de 14.300 pedidos para suspender juros no crédito

  • ECO
  • 29 Dezembro 2023

Entre os mais de 14 mil pedidos dirigidos a cinco dos maiores bancos em Portugal, pelo menos 2.580 já estão com prestação reduzida, mas poderão ser mais.

A moratória dos juros — medida aprovada pelo Governo que prevê a suspensão por dois anos de cerca de 30% dos juros a pagar na prestação de um crédito à habitação — registou um total de 14.367 pedidos entre cinco dos maiores bancos portugueses: BCP, CGD, Crédito Agrícola, Santander e Banco Montepio.

Segundo o Expresso (acesso pago), entre estes, pelo menos 2.580 já estão com prestação reduzida, mas poderão ser mais. O BCP já implementou cerca de 2.000 pedidos e refere a existência de 1.700 processos “a aguardar a confirmação do lado do cliente para serem implementados”, enquanto a CGD confirma o pedido de 1.629 clientes, dos quais 437 já têm a prestação fixada e os restantes 1192 “já têm a proposta da CGD, mas ainda não a aceitaram”.

O Santander é o banco com mais solicitações (cerca de 7.800), mas não refere quantos já foram processados, enquanto o Banco Montepio recebeu “mil pedidos dos quais cerca de um terço não reúnem condições de acesso”, não adiantando também quantos já foram implementados.

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Real Madrid, FC Barcelona e Atlético de Madrid voltam a ficar entre os clubes europeus com maiores receitas pela distribuição de direitos audiovisuais

  • Servimedia
  • 29 Dezembro 2023

LALIGA tornou públicos os dados oficiais correspondentes à distribuição das receitas audiovisuais da Temporada 2022/2023 de acordo com os critérios estabelecidos no artigo 5 do Real Decreto-ley 5/201.

Um dos aspetos mais destacados é que três clubes da LALIGA estão entre as equipas europeias com maior quantidade de receitas pela distribuição de direitos audiovisuais.

Neste caso, o Real Madrid e o FC Barcelona estão no mesmo nível dos seis clubes da Premier League que mais arrecadam. Além disso, se incluirmos o Atlético de Madrid, esses três clubes superariam a cifra de receitas pela distribuição de direitos audiovisuais de qualquer outro clube em campeonatos como a Bundesliga alemã, a Serie A italiana ou a Ligue 1 francesa.

Em concreto, de um total de 1.525 milhões, o Real Madrid obtém 161,24 milhões de euros, enquanto o FC Barcelona arrecada 160,53 milhões de euros. Por sua vez, o Atlético de Madrid leva 119,03 milhões de euros.

Outro parâmetro que se extrai dos dados apresentados é que as receitas provenientes da comercialização dos direitos audiovisuais aumentaram 19%, sem levar em conta a Copa do Rei ou os efeitos do Plano Impulso, desde a temporada 2016/2017. Traduzido em números, passam de 1.344 milhões de euros para 1.595 milhões de euros. Essa taxa de crescimento também é superior à da Premier League no mesmo período de tempo, uma vez que as receitas da liga inglesa pelos direitos audiovisuais aumentaram apenas 5% nos últimos anos.

Um dado especialmente relevante para os clubes espanhóis, levando em consideração as diferenças significativas entre o mercado espanhol e o britânico. Nesse sentido, o número de assinantes de TV paga no Reino Unido é o dobro do da Espanha, 14 milhões de assinantes na Inglaterra em comparação com 6,4 milhões na Espanha, de acordo com dados fornecidos pela LALIGA.

Da mesma forma, o número de assinantes de plataformas OTT também é o dobro no Reino Unido em relação à Espanha, 49 milhões em relação a 21 milhões. Números que estão proporcionalmente relacionados a uma maior população no Reino Unido, bem como a um nível de renda per capita mais alto.

Para a distribuição das receitas provenientes da comercialização dos direitos audiovisuais entre os clubes, a LALIGA segue as regras estabelecidas no artigo 5 do Real Decreto-ley 5/2015, critérios que levam em conta os resultados desportivos obtidos por cada clube, respeitando a progressividade indicada por lei. Da mesma forma, esses mesmos critérios também estabelecem a quota de distribuição com base na implementação social, ou seja, um terço é definido pela receita de assinaturas e pela média de público dos últimos cinco anos, e os outros dois terços pela sua participação na geração de recursos pela comercialização das transmissões televisivas, através da comparação das audiências médias obtidas por cada um deles em cada temporada.

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O preço da habitação aumenta 4,7% em 2023 com previsão de estabilização no próximo ano

  • Servimedia
  • 29 Dezembro 2023

As previsões emitidas pela Servihabitat indicam que o fecho de 2023 terá uma redução de 10% nas transações de compra e venda, chegando a 600.000 transações, um número que aumentaria em 5% para 2024.

Os aumentos nas taxas de juros e o encarecimento do financiamento têm marcado o mercado imobiliário residencial em 2023, com um impacto no número de transações de compra e venda e que está se repetindo com maior intensidade no número de hipotecas.

De acordo com as últimas atualizações da Servihabitat, o número de operações terá uma queda de cerca de 10% ao final deste ano, embora ressalte que esse dado está condicionado pelos números recordes de 2022, que contavam com uma economia de poupança e recursos disponíveis para as famílias, o que permitiu atingir a marca de 700.000 transações de compra e venda nesse ano.

Borja Goday, CEO da Servihabitat, explicou que “diante desses dados, na verdade, estamos diante de uma pequena correção de mercado que nos colocaria novamente nos números mais comuns nos níveis médios do setor, então o mercado imobiliário residencial resistiu a 2023”.

Nesse contexto, espera-se que a demanda continue sólida e dinâmica para 2024, somada a um mercado de trabalho forte, o que indica que as transações de compra e venda terão um aumento de aproximadamente 5% até o final do próximo ano. Enquanto o mercado de segunda mão será mais sensível ao ajuste, a habitação nova se moverá nos mesmos intervalos dos últimos anos. Com uma projeção de aproximadamente 100.000 novas habitações por ano e a criação de quase 250.000 novos lares anualmente, a demanda continuará sendo muito maior do que a oferta, o que afetará os preços.

O preço da habitação já mostrou uma forte resistência em 2023, impulsionado pelo encarecimento do custo da construção nova. De acordo com a análise da Servihabitat, espera-se um aumento de preços de 4,7% para este ano, um indicador que, embora não mostre sinais de exaustão, tenderá a se estabilizar em 2024, com aumentos em torno de 3%.

Goday conclui que, embora o mercado possa contar com o respaldo de possíveis reduções das taxas pelo BCE, o mais relevante é que o endividamento dos lares mantém-se em percentuais razoáveis e que o mercado de trabalho continua resistindo, então 2024 teria uma dinâmica razoável e seria uma ponte para um 2025 com perspetivas mais claras.

Paralelamente a essas previsões, o último Índice Servihabitat de Dinamismo do Mercado Imobiliário (Insedim) referente ao terceiro trimestre de 2023 já indicava um ligeiro aumento de +1,4%, um resultado determinado pelo contexto macroeconómico.

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Rede elétrica não aguenta novas centrais renováveis

  • ECO
  • 29 Dezembro 2023

O problema persiste mesmo com os reforços de rede já licenciados e ou aprovados, pelo que é necessário implementar novos projetos de expansão da rede, diz a DGEG.

A rede elétrica nacional “não tem capacidade suficiente” para receber todo o volume de produção de eletricidade que resultará dos novos projetos solares e eólicos, segundo as novas metas para as fontes de energia renovável que constam do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), revela uma análise da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), noticiada pelo Jornal de Negócios (acesso pago).

Segundo a mesma entidade, o problema persiste mesmo tendo em conta os reforços de rede já licenciados e ou aprovados, mas que ainda não foram construídos, pelo que a ambição de Portugal em manter a posição de “liderança a nível europeu” — com o PNEC a prever que “90% da eletricidade produzida no sistema eletroprodutor português seja de origem renovável” — pode ser colocada em causa pelas limitações ao nível da rede elétrica.

No seu mais recente relatório, a DGEG avisa que a REN já identificou e comunicou ao Governo “a necessidade de implementação de novos projetos de expansão da rede com expressão territorial relevante, e com vista a novos acordos para atribuição de reserva de capacidade de injeção na rede”, além daqueles que já foram celebrados diretamente entre os promotores e os operadores das redes de transporte e de distribuição.

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Bankinter, BBVA, Caixabank e Santander encerram um ano de sucesso no Dow Jones Sustainability Index World

  • Servimedia
  • 29 Dezembro 2023

Bankinter, BBVA, Caixabank e Santander, mantêm e fortalecem sua liderança ambiental no setor bancário espanhol ao revalidarem sua participação no Dow Jones Sustainability Index World (DJSI).

Os bancos liderados por María Dolores Dancausa, Carlos Torres, José Ignacio Goirigolzarri e Ana Botin estão entre os 25 bancos mais sustentáveis do mundo, de acordo com a última edição do S&P Global, tornando Espanha numa referência setorial na elite do ESG com a revalidação e o progresso da presença espanhola no Dow Jones Sustainability Index World (DJSI): o índice de sustentabilidade, social e governança mais prestigioso do mundo.

Os quatro também estão presentes no seletivo índice de sustentabilidade FTS4Good da Bolsa de Londres, o índice concorrente do Financial Times na Europa.

A participação em ambos os índices é revisada e avaliada periodicamente por auditores externos, de forma rigorosa e com base nas informações públicas disponíveis. Também são analisados e monitorados os relatórios de atividade fornecidos pelas milhares de empresas listadas que aspiram a fazer parte desses índices, que se tornaram uma das principais referências para os investidores. O DJSI valorizou-se mais de 50% em apenas uma década.

Após a revisão de 2023, este índice mundial da Dow Jones, que cerca de 3.500 grandes empresas de todo o mundo aspiravam a fazer parte, foi reduzido em número de participantes e passa a ser composto por apenas 320 empresas listadas, incluindo Bankinter, BBVA, Caixabank e Santander.

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Hoje nas notícias: eletricidade, moratórias e Groundforce

  • ECO
  • 29 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A rede elétrica nacional não aguenta novas centrais renováveis, os bancos já registaram mais de 14.300 pedidos para suspender os juros no crédito à habitação e a Groundforce encontra-se em contra-relógio para concluir a venda antes de março. Estas são algumas das notícias em destaque esta sexta-feira.

Rede elétrica não aguenta novas centrais renováveis

A rede elétrica nacional “não tem capacidade suficiente” para receber todo o volume de produção de eletricidade que resultará dos novos projetos solares e eólicos, segundo as novas metas para as fontes de energia renovável que constam do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), revela uma análise da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Segundo a mesma entidade, o problema persiste mesmo tendo em conta os reforços de rede já licenciados e ou aprovados mas que ainda não foram construídos, pelo que a ambição de Portugal em manter a posição de “liderança a nível europeu” pode ser colocada em causa pelas limitações ao nível da rede elétrica.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Banca regista mais de 14.300 pedidos para suspender juros no crédito

A moratória dos juros — medida aprovada pelo Governo que prevê suspender por dois anos cerca de 30% dos juros a pagar na prestação de um crédito à habitação — registou um total de 14.367 pedidos entre cinco dos maiores bancos portugueses: BCP, CGD, Crédito Agrícola, Santander e Banco Montepio. Entre estes, pelo menos 2.580 já estão com prestação reduzida, mas poderão ser mais.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Groundforce tem de concluir venda antes de março

A Groundforce está a tentar concluir o processo de aquisição pela Menzies até março, tendo em conta que nesse mês a ANAC (regulador da aviação civil) abre concursos para licenças de operação no setor e que a empresa de handling, saída de um processo de insolvência, precisa de ter todas as questões associadas à compra resolvidas para poder aceder ao procedimento.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Sociedades de capital de risco em crescimento no futebol europeu

Mais de um terço dos clubes das cinco principais ligas de futebol europeias conta com investimentos de entidades financeiras. Na Premier League, por exemplo, estes já são uma maioria. No total, em novembro deste ano, entre os 98 clubes a disputar as “Big 5“, a firma de análise financeira Pitchbook identificou 37 clubes com financiamento de sociedades de capital de risco. Em 2018 este tipo de investimento foi de 66,7 milhões de euros, valor que cresceu acentuadamente para 4,9 mil milhões de euros em 2022.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Eleitores não confiam em Pedro Nuno Santos nem em Montenegro

Pedro Nuno Santos é o preferido pelos portugueses para primeiro-ministro, em relação a Luís Montenegro, mas por curta margem, revela uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios. No entanto, a maioria dos inquiridos diz não confiar em nenhum dos candidatos. A sondagem revela que 64% não emprestariam dinheiro nem a Pedro Nuno Santos nem a Luís Montenegro e mais de 60% não comprariam um carro em segunda mão a nenhum dos dois.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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