Abreu Advogados assessora Transcom na operação de compra da Timeframe

Esta operação, liderada pela Baker & McKenzie, contou com o apoio da Abreu Advogados, que acompanhou todos os aspetos legais relacionados com jurisdição Portuguesa.

A Abreu Advogados foi o parceiro local no processo de assessoria da Transcom, líder mundial em soluções digitais de Customer Experience, na aquisição da Timeframe, uma empresa de serviços premium de atendimento ao cliente, vendas, marketing e identificação por vídeo, com mais de 700 colaboradores, que desempenha o seu negócio em três jurisdições (Alemanha, Portugal e Grécia).

Esta operação, liderada pela Baker & McKenzie, contou com o apoio da Abreu Advogados, que acompanhou todos os aspetos legais relacionados com jurisdição Portuguesa, incluindo a due diligence à subsidiária portuguesa do grupo Timeframe e assessoria na negociação dos documentos e matérias sujeitos à lei portuguesa.

A equipa da Abreu Advogados que assessorou a Transcom foi liderada por António Pina, sócio da Abreu Advogados, contando ainda com uma equipa multidisciplinar composta por Alexandra Courela, sócia, Patrícia Viana, sócia, e Patrícia Perestrelo, sócia contratada.

 

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Taxa de juro dos novos depósitos sobe para 1,58%. É o valor mais elevado desde 2014

Remuneração dos novos depósitos sobe para 1,58% e tem maior aumento desde outubro de 2011. Atingiu o valor mais elevado desde junho de 2014.

A remuneração dos novos depósitos a prazo teve em junho a sexta subida consecutiva. De acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares aumentou de 1,26% em maio para 1,58% em junho. Foi “o maior aumento desde outubro de 2011”.

É também a taxa de juro mais elevada desde junho de 2014, mas mantém-se ainda longe dos 2,73% praticados pela média dos bancos da Zona Euro.

O Banco de Portugal revela ainda que “o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares totalizou 7.695 milhões de euros, mais 205 milhões do que no mês anterior.”

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Também a subir está a remuneração dos novos depósitos das empresas. Segundo o Banco de Portugal, em junho, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de empresas subiu 0,28 pontos percentuais face a maio para os 2,65%. Trata-se da 10.ª subida consecutiva da remuneração das poupanças das empresas desde março de 2012.

Segundo o regulador, “as novas operações de depósitos [das empresas] totalizaram 6.409 milhões de euros, mais 677 milhões do que em maio. Destes, 99% foram aplicados em depósitos a prazo até 1 ano.”

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Comissão parlamentar australiana quer proibir WeChat em dispositivos do Governo

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

A Austrália foi o último país da chamada aliança "Five Eyes" a proibir o TikTok no Governo, depois dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia.

Uma comissão da câmara alta do parlamento da Austrália recomendou que os membros do Governo sejam proibidos de utilizar nos dispositivos de trabalho a rede social chinesa WeChat, uma medida já aplicada ao TikTok.

Num relatório divulgado na terça-feira, A Comissão de Interferência Estrangeira através das Redes Sociais também recomendou que os gigantes do setor, como a Meta (dona do Facebook e Instagram) e a X (antigo Twitter), devem tornar-se mais transparentes ou enfrentar multas.

O presidente da comissão do Senado australiano, James Paterson, disse hoje que as recomendações do relatório tornariam a Austrália um alvo mais difícil para os sérios riscos de interferência estrangeira que o país enfrenta.

O relatório “aborda os problemas colocados por plataformas de redes sociais com sedes [em jurisdições] autoritárias, como TikTok e WeChat, e plataformas de redes sociais com sede no Ocidente que estão a servir de armas para as ações de governos autoritários, incluindo Facebook, YouTube e Twitter” (agora X), disse Paterson aos jornalistas.

A comissão foi estabelecida em 2022 para examinar os usos das redes sociais que prejudicam a democracia e os valores da Austrália, incluindo a disseminação de notícias falsas e desinformação.

A comissão concluiu que a China e outros regimes autoritários continuam a representar um risco elevado para as democracias, através de campanhas de desinformação que utilizam redes sociais para distorcer o debate público e minar a confiança nas instituições.

O relatório refere que a comissão está particularmente preocupada com o TikTok e o WeChat, a rede social mais popular na China, que é também muito utilizada entre a diáspora chinesa na Austrália.

Em abril, a Austrália proibiu membros do Governo de utilizar o TikTok nos dispositivos de trabalho, juntando-se a uma série de países ocidentais que tomaram decisões semelhantes por razões de segurança.

A Austrália foi o último país da chamada aliança “Five Eyes” a proibir o TikTok no Governo, depois dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia.

Medidas semelhantes foram tomadas em França, nos Países Baixos e na Comissão Europeia.

No centro das preocupações está uma lei chinesa de 2017 que exige às empresas locais a entrega de dados pessoais alegadamente relacionados com a segurança, a pedido das autoridades.

Inicialmente, a TikTok disse que as proibições estavam “enraizadas na xenofobia”, antes de admitir, em dezembro último, ter recolhido dados pessoais para espionagem de jornalistas.

A popularidade da aplicação de partilha de vídeos explodiu nos últimos anos, particularmente entre os jovens. Muitos departamentos do Governo australiano tinham anteriormente procurado expandir a presença na aplicação, para alcançar uma audiência mais jovem.

A Tiktok é propriedade do grupo chinês ByteDance, que tem uma aplicação semelhante, mas separada para a China.

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Euribor toca novo máximo a três meses, cai a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a seis meses face a terça-feira.

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a seis meses face a terça-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quarta-feira para 4,081%, mais 0,005 pontos, depois de ter avançado até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 4,007% em junho para 4,149% em julho, mais 0,142 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, desceu esta quarta-feira, ao ser fixada em 3,944%, menos 0,004 pontos do que na terça-feira e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,825% em junho para 3,942% em julho, mais 0,117 pontos.
  • A Euribor a três meses subiu esta quarta-feira, para 3,733%, mais 0,010 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,536% em junho para 3,672% em julho, ou seja, um acréscimo de 0,136 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base — tal como em 15 de junho e 4 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

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Atraso na entrega de fundos reprograma encargos do Centro Magalhães

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

Um atraso na entrega dos fundos europeus obrigou a reprogramar os encargos financeiros relativos à instalação do Centro Magalhães, em Évora.

Um atraso na entrega dos fundos europeus obrigou a reprogramar os encargos financeiros relativos à instalação do Centro Magalhães, em Évora, explicou esta quarta-feira a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlen) à agência Lusa.

A autorização para a reprogramação dos encargos da DRCAlen, num montante total de 2.763.278,11 euros, foi autorizada na sexta-feira por uma portaria publicada em Diário da República, apesar de o pedido ter sido submetido logo “em janeiro de 2023”, frisou a diretora regional de Cultura, Ana Paula Amendoeira.

“O projeto Magalhães estava autorizado até 31 de dezembro de 2022. A pandemia contribuiu para o atraso significativo da execução de todos os parceiros. Esse atraso implicou a limitação de contratações e consecutivamente da entrega da dotação dos 75% de fundos europeus”, contextualizou a diretora regional de Cultura do Alentejo, numa resposta escrita à Lusa.

Nesse sentido, “em dezembro de 2022 foi decidido pela autoridade de gestão do projeto” que o mesmo se poderia “prorrogar até junho de 2023” e, depois, uma vez que “também outros parceiros tiveram dificuldades na execução do projeto” a autorização “foi prorrogada até outubro de 2023”.

“Para ser possível executar em 2023, a DRCAlen é obrigada por lei a pedir novamente a autorização para compromissos. Este pedido foi submetido em janeiro de 2023, mas só teve resposta em 28 de julho”, através da portaria 402/2023, especificou Ana Paula Amendoeira.

Neste momento, a DRCAlen “já tem autorização para pagamento e já se encontra a preparar os pagamentos deste projeto“, concluiu.

Esta é a terceira vez que a repartição de encargos relativos à instalação do projeto Centro Magalhães é reprogramada, desde que um aumento do valor global do projeto de 20.499.749,98 euros para 27.332.999,98 euros resultou num aumento de dotação de 2.763.278,11 euros para a DRCAlen.

Assim, o montante a distribuir neste ano é de 1.203.768,33 euros, de acordo com a portaria assinada pelas secretárias de Estado do Orçamento, Sofia Alves de Aguiar Batalha, e da Cultura, Isabel Alexandra Rodrigues Cordeiro.

Em 2019 foram executados os primeiros 31.364,30 euros, antes de serem distribuídos 176.930,86 euros em 2020, 391.202,61 em 2021 e 960.012,01 em 2022.

O Programa Centro Magalhães para as Indústrias Culturais e Criativas foi apresentado pelo Governo em 2019, com o objetivo de “criar uma rede transfronteiriça de infraestruturas que contribua para a fixação de indústrias culturais e criativas no território”, de acordo com o divulgado nessa altura.

Integrando o projeto SPHERA Cástris, Centro de Artes, Ciência e Património, em Évora, o programa transfronteiriço inclui a recuperação de infraestruturas, entre as quais o Mosteiro de São Bento de Cástris e o edifício da Escola de Artes da Universidade de Évora.

Promove ainda a “circulação de artistas e de projetos culturais” entre o Alentejo, Algarve e a Andaluzia (Espanha), revelou, em 2019, a então ministra da Cultura, Graça Fonseca.

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Taxa de juro do crédito da casa sobe para 3,7% em junho na Zona Euro

Novos empréstimos para a compra de casa registaram em junho a taxa de juro média mais elevada desde 2012 na Zona Euro. Há ano e meio que sobe. Depósitos também têm taxas mais elevadas.

A taxa de juro média dos novos empréstimos para a compra de casa na Zona Euro voltou a subir em junho, atingindo os 3,7%, igualando o valor mais elevado desde março de 2012, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE).

Há ano e meio que o custo do crédito da casa está a subir, o que se deve ao aperto monetário do BCE para controlar a escalada da inflação. Neste período, a taxa média dos novos empréstimos para a aquisição de habitação acumula um aumento de 239 pontos base.

No caso dos empréstimos da casa com taxa mista, em que se fixa a taxa por um período de um ano e depois passa para taxa variável, o juro médio os novos contratos avançou para 4,39%, um aumento de 16 pontos base em relação ao mês anterior. Para os contratos com taxa mista em que se fixa a taxa por um período de um ano até cinco anos, o juro médio avançou para 4,07%.

Também a taxa de juro média dos novos empréstimos às empresas deu um salto em junho. Aumentou 22 pontos base em relação ao mês anterior, para atingir os 4,79%, o valor mais elevado desde dezembro de 2008, segundo o banco central.

Em relação aos depósitos de particulares, a taxa de juro médio das aplicações com prazo até um ano aumentou 24 pontos base para 2,73%, a taxa mais alta em 11 anos.

Os depósitos a três meses registaram uma subida de taxa de juro na ordem dos sete pontos base para 1,37%. Já a taxa de juro os depósitos à ordem praticamente não se alterou, mantendo-se nos 0,23%.

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Solar abasteceu 10% do consumo elétrico nacional pela primeira vez em julho

Em julho, a produção hídrica abasteceu 6% do consumo elétrico, a eólica 22%, e a biomassa 6%, o solar contribuiu, pela primeira vez, com 10% desse total. Consumo de gás caiu 20% até julho.

A produção de energia solar atingiu, pela primeira vez, 10% do consumo de energia elétrica durante um mês. O recorde foi batido no mês de julho, período em que a produção hídrica abasteceu 6% do consumo, a eólica 22% e a biomassa 6%.

De acordo com os dados da Redes Energéticas Nacionais (REN), divulgados esta quarta-feira, a produção não renovável foi responsável por 28% do consumo em julho, enquanto os restantes 28% correspondem à energia importada. Já o consumo de energia elétrica diminui 5,4% em julho relativamente ao período homólogo, “uma contração influenciada pelas temperaturas moderadas sentidas este mês, contrariamente ao sucedido o ano passado”, detalha a nota da REN.

Ainda assim, mesmo descontando os efeitos de temperatura e número de dias úteis, registou-se uma redução de 3,1% no consumo elétrico.

A REN dá ainda conta que o índice de produtibilidade hidroelétrico registou 0,61 em julho, um valor muito inferior à média, “mas com pouco significado, tratando-se do período de verão, em que as afluências são praticamente nulas”, justifica a entidade. Por sua vez, os regimes eólico e solar ficaram acima dos valores médios situando-se respetivamente em 1,08 e 1,05.

Olhando para o acumulado dos primeiros sete meses do ano, o consumo diminuiu 0,9% face ao período homólogo, ou seja, um recuo de 0,8% tendo em conta a correção da temperatura e dias úteis. “Esta queda é explicada pelo aumento do autoconsumo a partir de produção fotovoltaica, sem o qual o consumo elétrico estaria em linha com o do ano anterior”, informa a REN.

Já no período de janeiro a julho, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,78, o de produtibilidade eólica 0,94 e o de produtibilidade solar 1,06. A produção renovável abasteceu 58% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 21%, fotovoltaica com 7% e biomassa com 6%. A produção a gás natural abasteceu 21% do consumo enquanto os restantes 21% corresponderem à energia importada.

Consumo de gás cai 20% até julho

Durante os primeiros sete meses do ano, a REN informa que o consumo de gás natural diminuiu de 20%, penalizado pela queda de 4,8% registada no segmento convencional e de 39% no elétrico. “Trata-se do consumo mais baixo do sistema nacional desde 2014, para este período”, detalha a empresa liderada por Ricardo Costa em comunicado

Em julho manteve-se essa tendência de contração no mercado do gás natural, com uma diminuição homóloga de 16%. Foi repartida pelo segmento convencional, com menos 3,8%, e pelo segmento de produção de energia elétrica com um recuo de 20%. No caso do segmento de produção de energia elétrica, a quebra foi devido à maior disponibilidade de energia renovável este ano.

Em julho o abastecimento nacional efetuou-se quase integralmente a partir do terminal de GNL de Sines, com o saldo de trocas através da interligação com Espanha a registar um saldo exportador equivalente a cerca de 9% do consumo nacional.

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Fotogaleria: arrancou a Jornada Mundial da Juventude

Após semanas de preparativos com polémicas à mistura, arrancou esta terça-feira a Jornada Mundial da Juventude. O Parque Eduardo VII recebeu o primeiro grande evento antes da chegada do Papa.

Lisboa é por estes dias o centro do mundo, verdadeira torre de Babel multicultural e poliglota onde são esperados cerca de um milhão de peregrinos vindos de todos os cantos do planeta. A primeira semana de agosto marca assim a celebração da fé cristã na Jornada Mundial da Juventude, evento que traz o Papa Francisco pela segunda vez a Portugal.

A Jornada Mundial da Juventude teve início oficial esta terça-feira. Cerca de 200 mil peregrinos juntaram-se no Parque Eduardo VII, por estes dias “batizado” de Colina do Encontro. Trânsito cortado numa extensa área do centro da cidade, bandeiras de todo o mundo espalhadas pelo parque num verdadeiro atlas em movimento e… muito calor.

Durante a tarde, o palco (que podia rivalizar com qualquer festival de verão) foi ocupado por vários concertos de bandas de mensagem cristã que animaram os peregrinos antes da missa celebrada por D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa.

Veja na fotogaleria abaixo alguns momentos do primeiro dia da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa.

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42% dos portugueses compram produtos que viram nas redes sociais

O Facebook, o Instagram e o YouTube continuam a ser as plataformas mais escolhidas para a compra de produtos. Em Portugal, o Instagram é a plataforma preferida dos consumidores (57%).

A nível global, 35% dos consumidores assumem já ter comprado um produto após ter visto o mesmo nas redes sociais. Este panorama é mais expressivo em Portugal, com 42% dos consumidores a admitirem tê-lo feito. As conclusões são do estudo Shopping Pulse, da Klarna, que avalia as principais tendências de compra de mais de 19 mil consumidores de 18 países a nível mundial, incluindo Portugal.

Segundo o estudo, são as mulheres portuguesas (42%) e a geração Z (48%) os que mais se enquadram neste tipo de comportamento. No entanto, enquanto 59% dos inquiridos a nível global assumem ter comprado um produto diretamente na rede social em que o viram, apenas 40% dos portugueses afirmam já ter feito o mesmo.

Ao comprarem um produto através das redes sociais, a maioria dos consumidores prefere fazê-lo através da página da própria marca, seguindo-se as páginas de retalhistas e as páginas de um/a influencer digital. Esta última opção, a nível nacional, é mais escolhida pela geração Z e pelo público feminino.

O Facebook, o Instagram e o YouTube continuam a ser as plataformas mais escolhidas para a compra de produtos. Em Portugal, o Instagram é a plataforma preferida dos consumidores (57%), com a geração Z (75%), millennials (68%) e mulheres (60%) a preferirem esta rede social.

Já os homens (62%), geração X (59%) e baby boomers (67%) preferem comprar através do Facebook. A geração Z, por sua vez, é a que menos compra no Facebook (21%) e a que mais compra no Tik Tok (33%).

O smartphone parece estar também a ultrapassar o computador como meio de compra online, com a maioria dos portugueses (53%) a responder que já faz as suas compras através do seu smartphone, sendo que a percentagem de pessoas que compram online através de um computador desceu para 43%, em relação ao trimestre passado.

Em Portugal, os canais de compra online registaram efetivamente um crescimento entre a preferência dos consumidores, com 26% dos portugueses a dizerem fazer compras online uma vez por semana, num crescimento de 4%, em relação ao último trimestre de 2022.

Em Portugal, os canais online são mesmo o canal de compra preferido da geração Z (36%) e dos millennials (36%). Mas mesmo as gerações mais velhas – geração X e baby boomers – “começam a revelar uma migração para os canais online, à medida que vão estando mais familiarizados com os avanços tecnológicos, embora ainda demonstrem uma preferência pela loja física”, refere-se em comunicado.

Na verdade, em metade dos países analisados há já uma preferência pela compra online, sendo que, no entanto, na outra metade ainda prevalece o método de compra mais tradicional. É nesta segunda metade que se enquadram os consumidores portugueses “apesar de as duas gerações mais jovens já mostrarem preferência pelas plataformas de e-commerce“.

No entanto, ao nível de experiência de compra, os portugueses continuam a considerar mais agradável a compra em loja física, embora no segundo trimestre deste ano, 41% dos portugueses inquiridos afirmou preferir comprar apenas onlinecaso tivesse de escolher entre uma das opções. Trata-se de uma subida de 3% face ao final de 2022.

Para melhorar processos entre a experiência de compra digital e em loja, a grande maioria dos consumidores diz que seria útil poder falar com funcionários ou especialistas em produtos, quando fazem compras online. Em Portugal, esta preferência é apontada por 91% dos consumidores.

“Chegada a hora de pagar, os consumidores portugueses acompanham o comportamento global, dando preferência ao método Buy Now Pay Later (61%) em detrimento do cartão de crédito (20%)”, refere-se ainda em nota de imprensa.

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Zelensky insiste que ataques a Odessa afetam a segurança alimentar mundial

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

O Presidente da Ucrânia considerou uma "ameaça para todos, em todos os continente" os ataques lançados esta quarta-feira contra as instalações portuárias em Odessa e acusou a Rússia de terrorismo.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenzky, considerou uma “ameaça para todos, em todos os continente” os ataques lançados esta quarta-feira contra as instalações portuárias da região de Odessa e acusou a Rússia de terrorismo.

Os terroristas russos atacaram de novo os portos, os cereais [e assim afetam] a segurança alimentar mundial“, escreveu o chefe de Estado ucraniano numa mensagem divulgada pelo sistema digital Telegram citada pela agência Ukrinform.

Zelensky acrescentou que “todos os sistemas operacionais (anti-aéreos) funcionaram de forma efetiva” mas pediu uma “resposta internacional” porque, frisou, os ataques atingem o transporte de cereais para todo o mundo.

A mensagem de Zelensky foi difundida após os ataques com drones registados durante a madrugada contra as infraestruturas portuárias e industriais da região de Odesssa, no Mar Negro.

“Durante a noite, o inimigo dirigiu o ataque com aparelhos voadores não tripulados (drones) contra o sul da região de Odessa tendo provocado incêndios nas instalações portuárias e industriais”, disse o governador regional, Oleh Kiper, através do Telegram.

Segundo o responsável regional ucraniano, o ataque ocorreu às 05h30 (02h30 em Lisboa) não se tendo registado vítimas.

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Número de médicos reformados a trabalhar no SNS bate recorde

  • ECO
  • 2 Agosto 2023

Em junho, 478 médicos reformados trabalhavam no SNS com um contrato de trabalho a termo certo. O objetivo é ajudar a aliviar o problema da escassez de médicos.

Há um novo recorde no Sistema Nacional de Saúde (SNS): o número de médico reformados a trabalhar nunca foi tão elevado. Segundo avança o Público (acesso condicionado), 478 médicos reformados trabalhavam no SNS em junho deste ano com um contrato de trabalho a termo certo.

Estes cerca de meio milhar de médicos aposentados desempenham funções em centros de saúde e a tempo parcial, revelam dados do Ministério da Saúde. O objetivo é ajudar a aliviar o problema de escassez de médicos no SNS.

Foi em 2010 que foi aprovada a medida que permite aos médicos reformados regressar ao ativo e exercer funções remuneradas no SNS com um contrato de trabalho a termo certo, que pode ser renovável. Para regressarem só necessitam de autorização prévia do ministro da Saúde e que fundamente o interesse público excepcional da contratação.

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21 mil pensionistas perdem CSI após reavaliação de rendimentos

  • ECO
  • 2 Agosto 2023

Cerca de 21 mil beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) perderam este apoio em junho, após uma reavaliação dos seus rendimentos.

O número de beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI) recuou 14% de maio para junho, ou seja, uma redução de cerca de 21 mil beneficiários, avançou esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago). Esta redução surge após um aumento do valor de referência do CSI, que subiu 50 euros, cerca de 11,4%, para 488,21 euros por mês.

“Foi feita uma reavaliação já tendo por base o novo valor de referência e houve um aumento do valor médio da prestação de 31,8%”, para 143,75 euros em junho, disse ao Jornal de Negócios a presidente do Instituto da Segurança Social (ISS). Contudo, “há um conjunto de beneficiários que por terem outros rendimentos de capital, prediais, de património imobiliário [excluindo habitação própria] acabaram por deixar de reunir as condições” de acesso ao apoio, acrescentou Ana Vasques. Ou seja, cerca de 21 mil beneficiários perderam direito ao CSI após uma reavaliação de rendimentos. Sendo que cerca de 90% por terem rendimentos de capital, prediais ou património imobiliário.

O CSI destina-se aos reformados que cumprem determinados critérios, entre eles “recursos” anuais inferiores a 5.858,63 euros ou a 10.252,60 euros no caso de um casal. O valor do património e o rendimento dos filhos também é tido em conta.

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