Passeios gratuitos de trishaw desafiam a solidão em Lisboa

Os passeios têm como principais destinatários idosos e pessoas com mobilidade reduzida. As bicicletas adaptadas são conduzidos por voluntários.

Pedalar Sem Idade” é o nome do projeto que se uniu ao Atrium Saldanha de forma a proporcionar passeios gratuitos de trishaw (bicicletas adaptadas) pelas ruas da capital. O projeto arranca na segunda-feira, dia 17 de julho, e o objetivo passa por combater a solidão e o isolamento.

Com partida do Atrium Saldanha, os passeios dispõem de várias rotas possíveis, que podem ser escolhidas previamente pelos passageiros. Os percursos podem variar por locais como a Avenida da Liberdade, as Avenidas Novas, o Bairro de Alvalade ou Cascais ou pelos jardins de Lisboa, como o Campo Grande, o Jardim do Príncipe Real ou o Jardim das Amoreiras.

Em aproximadamente uma hora, a rota passa sempre por vários pontos de referência da cidade, fazendo com que a experiência se torne ainda mais especial”, refere-se em nota de imprensa. Os veículos são conduzidos por voluntários.

Os passeios, que têm como principais destinatários idosos e pessoas com mobilidade reduzida, decorrem seis vezes por mês, entre as 9h00 e as 12h00 e as 14h00 e as 18h00.

As inscrições já estão disponíveis, devendo as mesmas ser feitas aqui. Podem ser encontradas mais informações sobre este iniciativa no seu site oficial.

A iniciativa inspirou-se no movimento nórdico ‘Cycling Without Age’ e conta com o apoio da Fundação Ageas. O investimento por parte da Ageas irá permitir que o projeto chegue a mais de 10 cidades nos próximos dois anos, aumentando o número de beneficiários e alcançando, mais rapidamente, a sustentabilidade financeira.

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Turismo do Centro lança campanha para dar a conhecer “singularidades” da região

A campanha "Sabias Que" pretende dar a conhecer factos e curiosidades menos conhecidas da região. O filme intitulado “Vou Só 3 Dias” é um dos elementos-chave da promoção.

A Turismo Centro de Portugal apresentou uma nova campanha para 2023/24 intitulada de “Sabias Que”. A iniciativa inclui um novo filme promocional da região — “Vou Só 3 Dias”–, um spot de rádio e alguns episódios temáticos no podcast “Aqui, entre nós”. E apresenta algumas curiosidades menos conhecidas da região quer vão surpreender os visitantes.

“A campanha destaca curiosidades e pormenores menos conhecidos, que tornam a região Centro de Portugal única e irrepetível, valorizando o produto através das suas características diferenciadoras”, destaca a Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Entre as curiosidades menos conhecidas da região estão: o centro de Portugal tem 89 praias com bandeira azul; são precisos dez anos para conhecer o centro de Portugal; a aldeia de Covas do Montem tem 50 habitantes e mais de 2.500 cabras; os trajes académicos da Universidade de Coimbra inspiraram os uniformes de Hogwarts.

Um novo filme, com o nome “Vou Só 3 Dias” é um dos elementos-chave da campanha. Em pouco mais de três minutos, o protagonista propõe-se a realizar um passeio de descoberta pela região durante três dias, mas rapidamente percebe que precisa de muito mais tempo para conhecer o verdadeiro Centro de Portugal.

A proposta criativa da campanha, da autoria da Lobby Films and Advertising, foi apresentada no Rio do Prado Hotel, em Arelho, Óbidos. A cerimónia contou com a presença de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, assim como Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, e Filipe Daniel, presidente da Câmara Municipal de Óbidos. Também participaram Telmo Faria, proprietário do Rio do Prado Hotel, e o realizador do filme, Telmo Martins.

“Uma marca e os seus valores não se criam num ano. É um caminho ao longo do tempo, que deve ser sólido e coerente. Em 2022, lançámos a campanha ‘Centro de Portugal, um Destino e Tanto’, que obteve excelentes resultados. Este ano, optámos por acrescentar mais uma camada a esta comunicação, dando a conhecer singularidades da região, que muitas pessoas não conhecerão e que as vão certamente surpreender”, sublinhou Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de comunicação, imagem e relações públicas da Turismo Centro de Portugal, citada em comunicado.

O filme promocional “‘Centro de Portugal, um Destino e Tanto’ foi premiado no Japão. “No ano passado, apresentámos uma campanha que mostrava o tanto que a região tem para ver, de forma quantitativa. Este ano, optámos por mostrar as experiências, as tradições, as pessoas que só se encontram aqui“, realçou, por sua vez, realizador Telmo Martins.

Quisemos dar a conhecer que o Centro de Portugal é um destino único no mundo, com gentes e territórios únicos no mundo, através de uma viagem que é uma introspeção, por locais que não são conhecidos, por pessoas que fazem deste território aquilo que ele é”, completou.

Já o presidente da Turismo Centro de Portugal destacou o potencial da campanha para atrair visitantes. “Com esta campanha queremos mostrar que o Centro de Portugal não é um destino apenas para uma visita de um dia, mas para várias visitas, durante vários dias”. Desta forma, continua Pedro Machado, “a campanha apresenta um grande potencial para aumentar a notoriedade da marca e promover o conhecimento sobre o destino Centro de Portugal, aumentando a atratividade da região”.

Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, recordou, por sua vez, a importância do turismo para o país, tendo em conta que “representa 15,8% do PIB português.” “É um número que reflete o trabalho de muitos, durante muito tempo. O turismo é também o parceiro ideal para fazer crescer outros setores, gerando 20 mil milhões de euros de receitas todos os anos. E é uma atividade que tem a capacidade de colocar todos, setor público e privado, a cooperar de forma ativa e eficiente”, sustentou.

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Bruxelas mobiliza ajuda a agricultores com 11,6 milhões para Portugal

  • Lusa
  • 14 Julho 2023

A Comissão Europeia mobilizou 330 milhões de euros para agricultores de 22 Estados-membros, incluindo 11,6 milhões para Portugal, para mitigar efeitos de fenómenos climáticos adversos.

A Comissão Europeia mobilizou nesta sexta-feira uma verba de 330 milhões de euros para apoiar os agricultores de 22 Estados-membros, incluindo 11,6 milhões para Portugal, para mitigar efeitos de fenómenos climáticos adversos. Bruxelas destaca os danos causados pelas recentes ocorrências climáticas, especialmente graves na Península Ibérica e em Itália.

A ajuda será distribuída diretamente aos agricultores pelas autoridades, compensando-os pelas perdas económicas decorrentes das perturbações do mercado, das consequências dos preços elevados dos fatores de produção e da rápida queda dos preços dos produtos agrícolas, bem como de fenómenos climáticos adversos.

A ajuda, que os Estados-membros podem complementar até 200% com fundos nacionais, pode ainda financiar a destilação de vinho, para evitar que o mercado deste setor continue a degradar-se.

O executivo comunitário destaca ainda que “os agricultores da UE continuam a ter de suportar custos dos fatores de produção superiores à média a longo prazo e os preços de alguns produtos agrícolas de base continuam a baixar”.

Além disto, uma série “de condições meteorológicas difíceis nesta primavera” resultou em projeções de rendimento e qualidade inferiores para vários produtos agrícolas.

Ao mesmo tempo, destaca a Comissão, registaram-se os primeiros sinais de melhoria, com o preço dos fertilizantes a abrandar e a inflação dos produtos alimentares na UE, embora alta, começa a estabilizar.

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Preços dos combustíveis sobem 1,5 cêntimos na próxima semana

Na próxima semana deverá pagar, em média, 1,7 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,536 por litro de gasóleo simples.

Os preços da gasolina e do gasóleo voltam a subir, pela segunda semana consecutiva. E sobem os dois na mesma medida: 1,5 cêntimos, indica ao ECO/Capital Verde fonte do mercado.

Tendo em conta o valor previsto para as subidas e os valores médios divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), se abastecer na próxima semana deverá pagar 1,7 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,536 por litro de gasóleo simples.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

No início deste mês, o Governo voltou a reduzir o apoio aos combustíveis. Mantém-se o desconto no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), mas baixam em três cêntimos os outros apoios com impacto nos preços da gasolina e gasóleo.

Desta forma, a redução da carga fiscal passará a ser de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 27 cêntimos por litro de gasolina, ao longo deste mês, o que compara com o alívio de 28 cêntimos por litro de gasóleo e de 30 cêntimos por litro de gasolina que vigorava anteriormente. As atualizações acontecem na sequência do descongelamento da taxa de carbono, que tem vindo a acontecer desde maio.

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Leiria e Marinha Grande premiadas com Galardão Verde Eco-Freguesias XXI 2023

Freguesias de Leiria e da Marinha Grande premiadas com Galardão Verde Eco-Freguesias XXI 2023 pelas boas práticas ao nível da sustentabilidade ambiental e socioeconómica.

A União das Freguesias de Monte Redondo e Carreira, e a União das Freguesias de Santa Eufémia e Boavista, no concelho de Leiria, assim como a freguesia da Marinha Grande, no concelho com o mesmo nome, foram distinguidas na categoria ouro do Galardão Bandeira Verde – Eco-Freguesia XXI, numa cerimónia na Casa das Artes, em Miranda do Corvo.

Este prémio premeia as freguesias com melhores práticas de sustentabilidade, não só ambiental, mas também socioeconómico e cultural, desenvolvidas nos últimos dois anos. “A implementação deste programa baseia-se no desenvolvimento e motivação para a realização de diversas ações e projetos à escala local, com especial destaque para o caráter participado dos cidadãos”, sublinha a autarquia da Marinha Grande, liderada por Aurélio Ferreira, eleito pelo +MpM – Movimento pela Marinha.

Ao todo, foram entregues 131 bandeiras verdes, numa edição em que participaram 221 freguesias de todo o país. Segundo o município da Marinha Grande, apenas cinco freguesias foram distinguidas na categoria de ouro. Nesta edição participaram mais 63% das freguesias do país do que em 2021, e, no topo da lista de distritos com mais candidaturas formalizadas, encontram-se Braga e Leiria.

O município tem apoiado e incentivado as juntas e uniões das freguesias a candidatarem-se ao Eco-Freguesias e os resultados têm sido bastante positivos.

Luís Lopes

Vereador do pelouro do Ambiente da Cãmara Municipal de Leiria

No caso de Leiria, o município contabiliza em oito as freguesias e as uniões das freguesias do concelho que receberam o Galardão Bandeira Verde Eco-Freguesias XXI. “Com uma classificação superior a 90%, a União das Freguesias de Monte Redondo e Carreira, e a União das Freguesias de Santa Eufémia e Boavista foram distinguidas com o grau ouro, tendo as Juntas de Freguesia de Amor e de Arrabal e a União das Freguesias de Colmeias e Memória recebido a distinção de grau prata, avança o município de Leiria.

O vereador do pelouro do Ambiente da autarquia de Leiria, Luís Lopes diz que “o município tem apoiado e incentivado as juntas e uniões das freguesias a candidatarem-se ao Eco-Freguesias e os resultados têm sido bastante positivos”, exortando os autarcas locais a darem continuidade ao trabalho desenvolvido.

Além da bandeira de ouro, a Marinha Grande também trouxe para a casa a bandeira de prata através da freguesia de Leiria. Esta distinção é o reconhecimento da “dinamização de projetos que contribuem para a melhoria do ambiente, da sustentabilidade e da qualidade de vida das nossas populações”,

Este programa é implementado por uma Comissão Nacional da qual fazem parte, para além da ABAE, elementos da Agência Portuguesa do Ambiente, Universidade de Coimbra, Instituto de Ciências Sociais, FCSH-Universidade Nova de Lisboa, Quercus, entre outros.

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Rendimento médio por quarto no turismo bate recorde em Lisboa

Os valores de rendimento médio por quarto disponível e por quarto ocupado na Área Metropolitana de Lisboa tocaram máximos históricos em maio.

O setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes em maio e 7,1 milhões de dormidas, o que corresponde a um crescimento de 12,1% e 10%, respetivamente, quando comparado com o período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os valores de rendimento médio por quarto disponível e por quarto ocupado na Área Metropolitana de Lisboa tocaram máximos históricos.

No quinto mês deste ano, o rendimento médio por quarto disponível dos alojamentos turísticos a nível nacional situou-se em 69,8 euros, o que representa um aumento de 23,7% face ao mesmo mês de 2022, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado atingiu os 112,7 euros, isto é, uma subida de 17,6% face ao período homólogo. Já se a comparação for feita com maio de 2019, “registaram-se aumentos de 33,3% e 28,4%, respetivamente”, nota ainda o gabinete de estatísticas.

Os valores de rendimento médio por quarto disponível mais elevados foram registados na “Área Metropolitana de Lisboa (118,8 euros), tendo sido atingido “um máximo histórico em toda a série disponível”, na Região Autónoma da Madeira (78,5 euros) e no Norte (63 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (+32,3%) e na Região Autónoma da Madeira (+28,5%).

Fonte: INEFonte: Instituto Nacional de Estatística

Já no que toca ao rendimento médio por quarto ocupado, também neste caso o valor mais elevado foi registado na Área Metropolitana de Lisboa (150,5 euros), o que corresponde também “a um máximo histórico nesta região, em toda a série disponível”, seguido pelo Norte (107,6 euros) e o Alentejo (103,1 euros). Face a maio de 2022, os aumentos mais expressivos foram registados na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Autónoma dos Açores (+24,8%, e +24,7%, respetivamente).

De acordo com o gabinete de estatística, estes indicadores referentes ao mês de maio corresponderam a 571,7 milhões de euros de proveitos totais e a 436,8 milhões de euros de proveitos de aposento, o que representa crescimentos homólogos de 25,2% e 29,1%, respetivamente.

Em termos acumulados, entre janeiro e maio deste ano, foram registados 11,4 milhões de hóspedes e 28,6 milhões de dormidas em território nacional, o que representa uma subida de 25,7% e 23,9%, respetivamente, face a igual período do ano passado. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 13,4% (+16,3% nos residentes e +12,1% nos não residentes).

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Projetos de hidrogénio da EDP conquistam fundos europeus de Inovação

Dois projetos da EDP ficaram entre os 13 selecionados para receber apoio europeu para a inovação, na categoria Eletrificação da Indústria e Hidrogénio.

A Comissão Europeia selecionou dois projetos da EDP, um em Portugal e outro em Espanha, para atribuir parte dos Fundos de Inovação da União Europeia.

A Comissão apoiou apenas um total de 13 projetos na categoria de Eletrificação da Indústria e Hidrogénio. Entre os vencedores ficaram o português GreenH2Atlantic, que vai instalar cerca de 100 MW em eletrolisadores em Sines, e o Astúrias H2 Valley, que transformará a central espanhola de Aboño e incluirá 150 MW de eletrolisadores.

“A Comissão Europeia atribui, assim, um novo selo de qualidade aos projetos da EDP, ao anunciar que irão receber financiamento deste programa criado para apoiar a implementação de tecnologias, processos e produtos inovadores, que contribuam para os compromissos de descarbonização da União Europeia”, indica a empresa, em comunicado.

Em Portugal, o projeto GreenH2Atlantic irá transformar a antiga central termoelétrica de Sines numa central de produção de hidrogénio renovável com recurso a energia solar e eólica, com a instalação de um eletrolisador de 100 MW. A EDP lidera um consórcio de 13 entidades que estão a desenvolver este projeto, que já tinha sido previamente selecionado com um apoio de 30 milhões de euros do Horizonte 2020 – Green Deal, para demonstrar a viabilidade do hidrogénio verde.

Já o Vale Verde de Hidrogénio das Astúrias recebe assim o financiamento dos quatro mecanismos europeus. A Comissão Europeia considera-o um Projeto Importante de Interesse Europeu Comum (IPCEI Hy2Use). Além disso, Astúrias H2 Valley será uma das iniciativas a receber apoio espanhol do IDAE (Instituto para a Diversificação e a Poupança de Energia) no âmbito do PERTE para as Energias Renováveis, o Hidrogénio Renovável e o Armazenamento (ERHA). Estas subvenções espanholas, correspondentes aos programas Projetos Pioneiros e Cadeia de Valor, ascendem a 29,9 milhões de euros.

Os 13 projetos selecionados pela Comissão Europeia na categoria de Eletrificação da Indústria e Hidrogénio inserem-se num conjunto de 41 projetos tecnológicos de grande escala, para um total de 239 candidaturas ao Fundo de Inovação, que se destinam ao financiamento para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e orientadas para a redução de CO2.

Os projetos selecionados estão distribuídos por 15 países europeus: Espanha, Portugal, Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Países Baixos, Suécia e Noruega. Todos deverão estar operacionais até 2030 e têm o potencial de evitar 221 milhões de toneladas de emissões de CO2 nos primeiros dez anos de funcionamento.

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Soluções de base natural em debate no Porto

  • BRANDS' ECO
  • 14 Julho 2023

A próxima sessão do Ciclo de Conversas acontece no dia 20 de julho, às 18 horas, no Porto Innovation Hub. Esta é a última de 10 sessões, organizadas pela CM do Porto sobre a neutralidade carbónica.

A última conferência do “Ciclo de Conversas – Rumo à Neutralidade Carbónica 2030” irá decorrer na próxima quinta-feira, dia 20 de julho, pelas 18 horas, no Porto Innovation Hub.

Esta iniciativa acontece no âmbito do Pacto do Porto para o Clima e pretende incentivar a implementação de projetos tendo em vista a neutralidade carbónica da cidade já em 2030.

“Soluções de base natural” é o tema da próxima sessão, moderada por Pedro Pombeiro, Diretor do Departamento de Planeamento e Gestão Ambiental da Câmara Municipal do Porto, na qual serão abordadas as adaptações que o Porto e as suas cidades congéneres europeias terão de adotar a curto prazo na sua população, no parque habitacional, nas infraestruturas, e na atividade comercial para enfrentar temperaturas extremas, a que vão acrescer episódios de precipitação em períodos cada vez mais curtos, mas torrenciais, com elevada pressão na rede de abastecimento e drenagem e elevado risco de inundações urbanas.

Numa sociedade que se presume estar ambientalmente mais consciente, mas onde viver dentro dos limites planetários se torna cada vez mais exigente e improvável, aprender os processos e sistemas encontrados na Natureza e aplicá-los a conceitos e infraestruturas humanas é uma abordagem inovadora e necessária para resolver as disfunções ambientais e tornar a vivência nas cidades mais sustentável. Em bom rigor, a Natureza já resolveu muitos dos problemas que a sociedade humana agora enfrenta.

As soluções baseadas na natureza têm emergido como uma inspiração promissora para alguns dos maiores desafios ambientais. Um pouco por toda a Europa, é possível testemunhar uma crescente expansão e adoção deste tipo de soluções com o objetivo de promover a sustentabilidade, salvaguardar ecossistemas e promover uma maior adaptação dos territórios às alterações climáticas.

A cidade do Porto vem procurando inspirar-se na Natureza, materializando esta tendência com iniciativas concretas: Os “Parques-esponja”, como a Asprela ou, brevemente, o da Alameda de Cartes são alguns exemplos, tendo sido dimensionados para que, em períodos de chuvas muito intensas, possam transformar-se em grandes bacias de retenção, com capacidade de acolher elevados caudais, evitando inundações e salvaguardando a infraestrutura de águas pluviais.

Outra implementação notável das soluções de base natural é a utilização de vegetação na cobertura ou fachadas de edifícios. O Terminal Intermodal de Campanhã é um exemplo recente dessa utilização, ao qual se somam muitos outros em edifícios públicos e privados da cidade, como na Praça de Lisboa, na Estação da Trindade, na sede das empresas municipais Porto Ambiente e GO Porto, ou mais recentemente, a Escola Básica do Falcão.

A estas abordagens, poderia ainda acrescentar-se a estratégia de expansão da rede de hortas municipais e a expansão de floresta nativa através da “Rede de BioSpots” nos nós da VCI, o “Porto BioLab” na Antiga Quinta de Salgueiros ou a oferta de árvores aos cidadãos e organizações através da iniciativa “Se tem um Jardim, temos uma árvore para si”. Todas estas intervenções têm o denominador comum de procurar promover múltiplos benefícios ambientais, entre os quais a mitigação do efeito de ilha de calor urbano, a eficiência energética, a melhoria da qualidade do ar ou promoção do ciclo urbano da água.

Nesta sessão serão aprofundadas as mais-valias da utilização destas soluções e a utilidade da sua massificação, bem como explorar alguns dos exemplos bem-sucedidos na cidade do Porto.

Para debater estes e outros temas, a décima conferência do Ciclo de Conversas contará com a presença de Nuno Oliveira, CEO & Managing Partner da NBI – Natural Business Intelligence; Cristina Calheiros, Vice-Presidente da Associação Nacional de Coberturas Verdes; e José Lameiras, Professor Auxiliar na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas aos lugares disponíveis. Os interessados podem efetuar reserva aqui.

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99% dos jovens portugueses usa diariamente a Internet

Portugal está entre os países com maior fosso de utilização da Internet entre gerações, com 19 p.p, apontam os dados do Eurostat.

No ano passado, 96% dos jovens europeus usavam a Internet diariamente, comparado com 84% da população adulta. Consultar as redes sociais, ler notícias online e recorrer à banca online são as principais atividades.

Em Portugal, 99,05% dos jovens entre 16-29 anos diz consultar diariamente a Internet, valor que cai para 79,61% na população adulta. O país está entre os países com o maior fosso de utilização da Internet entre gerações, apontam os dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira.

O uso diário da internet entre os jovens (16-29) está acima dos 94% em todos os países europeus, com os valores mais baixos a serem registados em Itália e Bulgária (94%) e os mais elevados na Irlanda (100%). Portugal é um dos sete países — juntamente com Malta, Luxemburgo, Chéquia, Lituânia, Eslovénia e Letónia — a registar valores na ordem dos 99%. Em média, na Europa, 96% dos jovens consulta a internet todos os dias.

Os dados do Eurostat revelam igualmente padrões de utilização distintos junto da população adulta que, em média, tem um valor mais baixo: 84%. Em média, a diferença entre jovens e adultos ao nível de utilização do online é de 12 pontos percentuais (p.p). Países Baixos, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Bélgica e Luxemburgo assinalam um fosso menor, não superando os 7 p.p.

Já Portugal está entre os países com maior fosso de utilização entre gerações, com 19 p.p — o mesmo da Bulgária –, apenas Croácia e Grécia, com 21 p.p., tem uma diferença mais acentuada. Polónia e Roménia, com 18 p.p., também assinalam uma diferença acentuada.

O que fazem os jovens

Uma larga maioria dos jovens (84%) usa a Internet para consultar as redes sociais. Esta é, aliás, desde 2014, a atividade preferencial dos jovens. Ler notícias online (68%) e banca online (64%) são as duas outras atividades mais referidas.

“Enquanto o uso de banca online tem vindo a crescer consistentemente desde 2014 (45% dos jovens), ler notícias online atingiu um pico em 2020 (73%), desde então perdeu o seu impulso com a percentagem de jovens a ler online a recuar (-5 p.p.)”, aponta o Eurostat.

Com a pandemia, muitas atividades assinalaram uma subida. É o caso dos cursos online que subiram de 13% em 2019 para 35% em 2021, mas caíram 7 p.p. em 2022.

“No ano passado, apenas 23% dos jovens usaram a Internet para participar em atividades cívicas e políticas, uma atividade que registou um ligeiro crescimento desde 2015“, aponta o Eurostat.

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UF Carcavelos Parede recebe Galardão Bandeira Verde Eco-Freguesias XXI 2023

  • BRANDS'Local Online
  • 14 Julho 2023

O evento Galardão Bandeira Verde Eco-Freguesias XXI 2023 decorreu ontem, em Miranda do Corvo, e premiou a União de Freguesias de Carcavelos e Parede.

A União de Freguesias de Carcavelos e Parede foi ontem, dia 13 de julho, distinguida, na Casa das Artes, em Miranda do Corvo, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), com a Bandeira Verde no evento Galardão Eco-Freguesias XXI.

O galardão foi entregue a Nuno Alves, presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, e a Carolina Melo, vogal da autarquia.

Este Galardão bienal, promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), simbolizado pela Bandeira Verde, visa divulgar e distinguir as freguesias com melhores práticas de sustentabilidade, não só ambiental, mas também socioeconómico e cultural, implementadas nos últimos dois anos.

Para isso, o galardão baseia-se num conjunto de dez indicadores, que visam evidenciar e incentivar um conjunto de ações que vão desde a educação ambiental, participação pública e apoio social, à promoção do território ou da mobilidade sustentável, informação, comunicação e descentralização dos serviços ou proteção e restauro da biodiversidade, gestão dos espaços públicos e verdes, resíduos, água ou energia.

O prémio valoriza ainda uma visão de futuro, que contemple o desenvolvimento de projetos no sentido da sustentabilidade.

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Indústria nacional do marketing e publicidade mais inclusiva do que a média global

Apesar do aumento de inclusão, ainda há muito a fazer. A idade, o género e a situação familiar são as formas de discriminação mais comuns no setor do marketing e publicidade.

O setor do marketing em Portugal é mais inclusivo (66%) do que os resultados globais de outros países (63%). O valor nacional cresceu comparativamente a 2021, quando o valor registado foi de 62%. Esta tendência é contrária à média global, que desceu de 64% para 63%. Apesar da evolução, em Portugal, nos níveis de gestão executiva e administração, as mulheres recebem em média menos 29% do que os homens.

Esta é uma das principais conclusões do Global DEI Census, estudo liderado pela World Federation of Advertisers (WFA) que avalia o estado da diversidade, equidade e inclusão no setor do marketing, e realizado pelo segundo ano.

O Índice de Inclusão é uma das métricas do estudo que, com base na perceção do colaborador, avalia o sentido de pertença, a ausência de discriminação e a presença de comportamentos humilhantes, explica a Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN).

É urgente colocar estes temas na ordem do dia. O envolvimento neste estudo permite-nos uma perceção da realidade nacional. Queremos liderar pelo exemplo, tornando a nossa indústria um lugar mais diverso, inclusivo e seguro para que outros setores da sociedade possam também colocar estas temáticas no topo das suas prioridades”, refere Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da APAN, citado em nota comunicado.

Mulheres executivas ganham menos do que os homens

Apesar da tendência nacional ir no sentido positivo, ainda há muito a fazer. O estudo mostra que existe uma “disparidade salarial considerável“, em função do género. “Nos níveis de gestão executiva e administração as mulheres recebem em média menos 29% do que os homens e ao nível de outros colaboradores seniores recebem em média menos 11%“, destaca a associação. Em sentido contrário, “nos cargos de menor responsabilidade a um nível mais júnior as mulheres recebem em média mais 23% do que os homens”.

Os principais fatores de discriminação em Portugal são a idade e a situação familiar. “35% dos respondentes acredita que, na sua empresa, a idade pode ser um obstáculo“, concretiza a APAN. Esta percentagem aumenta tanto nos grupos etários mais jovens como nos mais velhos, com 41% para os 18-24 anos e 50% para os 65+.

A situação familiar é outro dos pontos. Aqui, 41% daqueles que têm responsabilidades de cuidador acreditam que “a situação familiar dificulta a carreira na sua empresa”.

A saúde mental no setor é outro dos temas analisados. Neste ponto, 41% dos inquiridos dizem que estão frequentemente em stress no trabalho e menos de metade, 46%, afirmam que o seu local de trabalho é aberto à saúde mental.

A APAN refere também que os dados do custo da rotatividade mostram que há um risco potencial, “com 11% dos entrevistados a indicar que provavelmente deixarão o setor com base na falta de inclusão e diversidade ou preferindo não responder a essa pergunta”. Este valor aumenta para 38% no caso dos respondentes com deficiência.

Em relação à diversidade, e comparando com os dados dos Census, Portugal apresenta uma representação positiva em relação ao género e religião e negativa nas pessoas com deficiência.

Sentimento de inclusão recua globalmente

Globalmente, o nível de inclusão decresceu (de 64% para 63%). Em termos de sensação de pertença o valor registado foi 69%, mais um ponto que em 2021. “Ao nível da ausência de discriminação não houve alterações, mantendo-se nos 69%, mas no que se refere à presença de comportamentos negativos subiu um ponto, alcançando 19%”, descreve a APAN.

À semelhança de Portugal, as formas de discriminação mais comuns continuam a ter como base a idade, o género e a situação familiar: “18% dos respondentes com idades entre os 55 e os 64 anos afirmaram ter sofrido discriminação com base na sua idade. 36% das mulheres que tiraram licença parental nos últimos 5 anos afirmam que esta situação prejudicou a sua carreira. 42% dos pais afirmam que as responsabilidades familiares dificultam a sua carreira”, resume a associação.

O Global DEI Census foi desenvolvido em 91 países e contou com cerca de 13 mil respostas. Em termos globais um em cada sete dos inquiridos afirma que “deixaria a indústria do marketing e da publicidade devido à falta de diversidade e inclusão.

O Global DEI Census pretende identificar as áreas onde é necessário realizar mudanças para tornar o setor um lugar melhor para todos. Conta com o envolvimento de nove outras organizações globais — VoxComm, Campaign, Kantar, Advertising Week, Cannes Lions, Effie Worldwide, IAA, Global Web Index e Adweek –, às quais se juntam empresas como a Bayer, BP, Danone, Diageo, Dentsu, The Estée Lauder Companies, Haleon, Havas, Kraft Heinz, L’Oréal, McCann, Philips, Reckitt, Sanofi e WPP. Este estudo resulta assim em “uma das maiores colaborações na história da indústria do marketing”.

Em Portugal, esta iniciativa é apoiada por todas as associações que integram a indústria da comunicação (APAN, APAP, APAME, APIMPRESA, AMD, APEITE, APODEMO, IAB, CCP, APECOM, APPM, ARP, APPF, APEPE, PPM, APCE e Digital Marketers)

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Edifício da Alfândega do Porto classificado como monumento nacional

  • Lusa
  • 14 Julho 2023

A classificação como monumento nacional destaca-se "não apenas pelas suas dimensões, mas principalmente pela sua qualidade arquitetónica e integração urbanística em plena zona histórica do Porto".

O edifício da Alfândega Nova, no Porto, que remonta ao século XIX e é da autoria do arquiteto francês Jeann-François Colson, é a partir de sábado monumento nacional, segundo um decreto publicado hoje em Diário da República (DR).

A classificação do imóvel, que inclui o guindaste exterior, refere o texto publicado em DR, “reflete os critérios” exigidos por lei para aquela distinção, nomeadamente “o génio do respetivo criador, o interesse do bem como testemunho notável de vivências ou factos históricos, o seu valor estético, técnico e material intrínseco, a sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística e a sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”.

Situado na frente ribeirinha de Miragaia, considerou-se para a classificação como monumento nacional que o edifício da Alfândega se destaca “não apenas pelas suas dimensões, mas principalmente pela sua qualidade arquitetónica e integração urbanística em plena zona histórica do Porto, e dentro dos limites da zona especial de proteção do Centro Histórico do Porto, decorrente da zona tampão fixada pela UNESCO”.

O decreto, visto e aprovado em Conselho de Ministros de 22 de junho, destaca também as “profundas alterações urbanísticas e paisagísticas” que o edifício representou no século XIX com a “construção da enorme plataforma do cais sobre a praia de Miragaia, a sua ligação, através de um ramal de caminho de ferro, à Estação de Campanhã e a abertura da Rua Nova da Alfândega”.

A tipologia do edifício é “neoclássica de inspiração anglo-palladiana, implantado longitudinalmente em relação ao rio, que se abre, por um lado, para a cidade e, por outro, para o Douro, sendo aqui antecedido pelo guindaste exterior de grande envergadura destinado às cargas e descargas do cais fluvial”, lê-se.

A utilização do ferro em conjugação com outros materiais, como a pedra, o tijolo ou a madeira, consoante a funcionalidade dos diferentes espaços, articulados através de pátios interiores, é ainda referida.

A Alfândega Nova do Porto acolhe o Centro de Congressos da Alfândega e o Museu dos Transportes e Comunicações, tendo sido alvo de um trabalho de restauro a cargo do arquiteto Eduardo Souto de Moura.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou o decreto que classifica o imóvel e que entra em vigor no sábado em 04 de julho.

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