Auditoria às contas da Santa Casa de Lisboa vai “criar transparência”, diz Ana Jorge

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

Ana Jorge admitiu que a instituição está a passar por “alguns constrangimentos”, mas negou que isso possa vir a pôr em causa o trabalho social.

A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa defendeu esta terça-feira que a auditoria às contas irá “criar transparência”, admitindo que a instituição “já teve dias melhores” financeiramente, mas negando que o trabalho social esteja posto em causa.

Em entrevista à agência Lusa, quando a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) comemora 525 anos, Ana Jorge, antiga ministra da Saúde e ex-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), admitiu que a instituição está a passar por “alguns constrangimentos”, mas negou que isso possa vir a pôr em causa o trabalho social, nomeadamente junto das populações mais carenciadas.

“A Santa Casa já teve dias melhores do ponto de vista financeiro do que tem hoje em dia e estamos com alguns constrangimentos, mas não está a ser posta em causa a nossa atividade (…) junto daqueles que são o objeto da nossa intervenção social”, apontou a provedora. De acordo com Ana Jorge, que iniciou funções em maio, “houve algumas dúvidas encontradas” relativamente às contas de 2021 e 2022 que “é preciso esclarecer”, sublinhando que as auditorias “são todo um processo para criar transparência”.

“A auditoria vai permitir perceber como é que as coisas têm decorrido nos últimos tempos”, considerou a responsável, garantindo que “todas as atividades de índole social são para manter”. Acrescentou que é importante esse esclarecimento tendo em conta que a instituição está a “gerir dinheiros públicos para os por em função daquilo que são as necessidades das pessoas”.

“Aquilo que nós precisamos é de ter garantia que temos capacidade financeira para aguentar, mas isso a auditoria não vai influenciar em nada, e aquilo que podemos dizer é que de facto queremos e entendemos que é preciso transparência e poder garantir que tudo isto corre de uma forma transparente e honesta”, disse Ana Jorge. Se forem encontradas “deficiências”, a instituição terá que “ter atenção a elas para as corrigir”, assumindo como sua competência “tentar encontrar as soluções para a situação que irá ser revelada pelas auditorias”, adiantou.

“Só depois delas terminadas [auditorias] é que poderemos perceber qual é o caminho, quais são as dificuldades. A Santa Casa tem que se manter porque é uma instituição demasiado importante”, defendeu. Relativamente à investigação que está a ser levada a cabo pelo Ministério Público sobre contratações externas, Ana Jorge disse que não é relativa ao mandato da mesa a que preside, defendendo que é preciso “aguardar com tranquilidade” o resultado da investigação antes de definir o rumo a seguir com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS).

No final do mês passado, o MTSSS pediu uma auditoria externa à Santa Casa Global, criada para gerir lotarias e jogos de apostas no mercado externo. Em paralelo, está a ser feita uma reavaliação dos Relatórios de Gestão e Contas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa relativos aos anos de 2021 e 2022. No início deste mês, o Ministério Público disse que está a investigar contratações externas de funcionários na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, após ter recebido uma queixa de que entravam para o índice remuneratório mais alto.

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Pedro Nuno Santos diz que “apoia o Governo” e não é candidato “a nada”

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

Antes de entrar no hemiciclo, no dia em que regressa como deputado ao Parlamento, o ex-ministro Pedro Nuno Santos, visto como sucessor de António Costa, garante apoiar o atual Governo.

O ex-ministro Pedro Nuno Santos afirmou esta terça-feira que será um deputado do PS que apoiará o Governo, afastou a hipótese de ser voz crítica da liderança partidária e salientou que, neste momento, não é candidato a nada.

Estas posições foram transmitidas pelo ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação no seu regresso à Assembleia da República, após seis meses em que esteve com o seu mandato suspenso, para assumir o seu lugar de deputado do PS eleito pelo círculo de Aveiro.

Antes de entrar no hemiciclo, Pedro Nuno Santos respondeu a várias questões dos jornalistas e um questionou-o se vai ser uma voz crítica em relação à liderança do PS de António Costa. Pedro Nuno Santos começou por responder com uma pergunta: “Mas porquê?” “Temos um Governo muito bem entregue. O PS e o Governo têm muito trabalho pela frente. Sou um deputado que apoia o Governo”, frisou.

Antes de entrar na sala da sessão plenária, ainda fez questão de responder a uma outra pergunta sobre uma sua eventual candidatura à liderança do PS. “Neste momento, não sou candidato a nada”, disse.

Nas suas declarações aos jornalistas, o antigo líder da JS procurou transmitir a mensagem de que o seu regresso à Assembleia da República, depois de se ter demitido do Governo há cerca de seis meses, “é um regresso normal, de alguém que já foi parlamentar durante muitos anos”.

“Estive vários anos no Governo e agora é o meu regresso ao Parlamento. Neste momento sou um deputado entre 230. Esta é a casa da democracia e tenho muito orgulho em ser deputado da Assembleia da República”, declarou.

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Estudantes em situação de emergência humanitária têm prioridade no alojamento

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

Estudantes em emergência humanitária terão mesma prioridade nos alojamentos financiados pelo PRR que bolseiros deslocados do ensino superior, público ou privado.

O Governo decidiu que os estudantes em situação de emergência por razões humanitárias passam a ter prioridade no acesso ao alojamento estudantil, segundo um diploma publicado nesta terça-feira em Diário da República.

Até agora, os estudantes bolseiros deslocados do ensino superior, público ou privado, tinham prioridade sobre todos os outros, mas o Governo decidiu que deveriam ficar em pé de igualdade também os “estudantes em situação de emergência por razões humanitárias”.

Agora, estes dois grupos de alunos têm prioridade nos alojamentos que receberem apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), segundo a portaria assinada pela ministra da Presidência, ministro das Finanças e ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Em segundo lugar, mantêm-se os “estudantes deslocados, nacionais ou estrangeiros, incluindo estudantes no âmbito do Programa ERASMUS+, estudantes no âmbito de redes de ‘universidades europeias’ e estudantes estrangeiros ao abrigo de outros acordos de mobilidade internacional com o Estado Português, bem como estudantes internacionais que contribuam para a internacionalização efetiva do ensino superior nacional”.

E, por último, aparecem “supletivamente, investigadores, docentes e não docentes de instituições de ensino superior, designadamente em mobilidade nacional ou internacional, incluindo no âmbito do Programa ERASMUS+, de redes de «universidades europeias» e ao abrigo de outros acordos de mobilidade internacional com o Estado Português”.

O atual diploma veio alterar uma alínea da portaria 29-A/2022 que chamava a atenção para a situação nacional em comparação com o que se passa no resto da Europa, alertando para a “significativa escassez da oferta face às necessidades” e para as “condições de preço e conforto compatíveis com as capacidades económico-financeiras de muitos dos estudantes”.

Além destes factos, o Governo apontava ainda para “um crescimento da presença de operadores privados nacionais e estrangeiros que praticam condições de arrendamento exigentes, situadas nas gamas média e alta”.

Reconhecendo uma “falha de mercado” que leva a uma situação que “compromete gravemente a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior”, o Governo considerou que se justificava uma intervenção e mobilização de recursos.

Os estudantes há muito que alertam para a falta de oferta de alojamento condigno e a preços acessíveis, uma situação que se agravou nos últimos anos com o aumento do preço das rendas.

Já no Governo de António Costa, com Manuel Heitor à frente da pasta do ensino superior, lançou o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, que estabeleceu como meta a duplicação de oferta, ou seja, que até 2026 haveria mais 15 mil camas intervencionadas.

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Lisboa com 6.300 famílias de acolhimento e 1.076 espaços de alojamento validados para a JMJ

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

A um mês da Jornada Mundial da Juventude, as famílias de acolhimento de peregrinos e espaços coletivos de alojamento "superam as expectativas", disse o coordenador do comité organizador.

A um mês da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a Diocese de Lisboa regista 6.300 famílias de acolhimento de peregrinos e 1.076 espaços coletivos de alojamento, “superando as expectativas”, disse à agência Lusa o coordenador do comité organizador.

“É acima do que esperávamos. No caso da Diocese de Lisboa, tínhamos de encontrar, aproximadamente, espaço para 200 mil peregrinos. Neste momento, dentro daquilo que temos validado, vamos ficar acima disso, de capacidade”, estimou à agência Lusa o coordenador do Comité Organizador da JMJ da Diocese de Lisboa, João Clemente.

Segundo o balanço feito por João Clemente, foram validados, até ao momento, nos 22 municípios que integram a Diocese de Lisboa 1.076 espaços coletivos de alojamento e encontradas 6.300 famílias de acolhimento. Nos espaços coletivos de alojamento será possível acolher 215 mil peregrinos, em casa das famílias de acolhimento 22 mil.

Relativamente aos voluntários paroquianos, a Diocese de Lisboa conseguiu até ao momento angariar 12 mil pessoas, número considerado “muito positivo” pela organização. Estes voluntários, explicou João Clemente, vão ajudar a preparar os espaços onde os peregrinos vão dormir, os pequenos-almoços e dar informações sobre alimentação e transportes.

“Já começou a ser feita a alocação dos peregrinos às paróquias. Ou seja, algumas paróquias já sabem o número de peregrinos que, de facto, vão receber, a sua nacionalidade. Já começam estas paróquias a contactar diretamente os grupos que vão receber para ver os aspetos práticos. Quando chegam, quando vão embora”, explicou.

João Clemente destacou também a “união e a motivação” que se sente na “reta final” e que, no caso da Diocese de Lisboa, se tem sentido mais estes dias devido à presença dos símbolos da JMJ, que percorrerão os 22 municípios. “Estes símbolos têm servido também para mobilizar e motivar as pessoas nesta reta final. Tem sido uma peregrinação e tem havido muitas festas. Há aqui uma motivação e um trabalho de congregar as pessoas muito em torno dos símbolos”, sublinhou

A Diocese de Lisboa é composta por 288 paróquias, distribuídas pelos municípios de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora, Sintra, Oeiras, Cascais, Mafra, Vila Franca de Xira, Azambuja, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Alenquer e Cadaval, do distrito de Lisboa, e Bombarral, Lourinhã, Caldas da Rainha, Peniche, Óbidos, Nazaré e Alcobaça, do distrito de Leiria.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 01 e 06 de agosto e são esperados cerca de 1,5 milhões de pessoas, quase três vezes a população da cidade de Lisboa, contando ainda com a presença do Papa Francisco. As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II e a primeira edição aconteceu em 1986, em Roma. O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. O gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa, que encerrará a Jornada.

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Macron quer penalizar financeiramente pais de jovens que criaram tumultos

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

Macron quere punir os autores, alguns muito jovens, da violência urbana em França, e admite a ideia recorrente na direita de impor sanções financeiras aos pais.

O Presidente e Governo franceses querem punir os autores, alguns muito jovens, da violência urbana em França, mas ainda estão a estudar hipóteses, como a ideia recorrente na direita de impor sanções financeiras aos pais.

“Deveríamos poder penalizar fácil e financeiramente as famílias na primeira infração, uma espécie de taxa mínima para a primeira infração”, disse Macron segunda-feira à noite durante uma visita a um quartel da polícia na capital.

Na passada sexta-feira, no auge das noites de violência em reação à morte, a 27 de junho, em Nanterre, de Nahel, de 17 anos, abatido a tiro por um polícia, tinha apelado à “responsabilidade dos pais” para “manter em casa os menores, que constituem uma grande parte dos desordeiros”. “Não cabe à República substituir-se a eles”, insistiu.

No entanto, na noite de segunda-feira, quando a violência abrandou, Macron afirmou que pretendia atuar “caso a caso” e “não necessariamente” suspendendo os abonos de família.

O ministro da Justiça francês, Eric Dupond-Moretti, também apontou o dedo aos pais, numa circular enviada aos gabinetes do Ministério Público de todos os tribunais em França. “Sempre que os pais podem exercer a sua autoridade parental e não o fazem, há uma responsabilidade penal que pretendo pôr em prática”, declarou, recordando as penas previstas: dois anos de prisão e uma multa de 30.000 euros.

Emmanuel Macron, Presidente de FrançaLusa

Longe de obter o apoio unânime da classe política, os discursos foram denunciados como “cínicos” pelos políticos de esquerda.

Ali Rabeh, presidente da câmara de Trappes, uma comuna do oeste de Paris com uma elevada taxa de pobreza, citado pela AFP, criticou Macron por “deitar achas para a fogueira”.

Rabeh recordou que a população dos bairros onde se concentra a violência é maioritariamente constituída por “famílias monoparentais” e descreveu situações em que a mãe “está sozinha a trabalhar para tentar encher o frigorífico”, pelo que “não está presente quando o filho sai da escola e anda na rua”.

Quando uma criança é objeto de uma medida educativa na sequência de uma infração, “um educador especializado vem acompanhar a mãe”, explicou. Só que “um número muito elevado de medidas educativas não é aplicado, por falta de meios, pelo Ministério da Justiça”, sublinhou.

Quando uma criança é objeto de uma medida educativa na sequência de uma infração, prosseguiu, “um educador especializado virá acompanhar a mãe”.

A suspensão do abono de família para os pais de menores que faltam à escola foi aprovada em 2010, durante o mandato de Nicolas Sarkozy, o então Presidente francês de direita. Durante a campanha de 2012, chegou a prometer alargar a pena aos jovens delinquentes, mas acabou por ser derrotado. O seu sucessor socialista, François Hollande (2012-17), revogou a medida. Desde então, o partido de Nicolas Sarkozy, Os Republicanos (LR), relançou a ideia no Senado e na Assembleia Nacional com projetos de lei que nunca chegaram a ser concretizados.

Algumas autarquias, como a cidade de Valence, dirigida por Nicolas Daragon (LR), aprovaram sanções pecuniárias contra as famílias dos menores que são “chamados à ordem ou condenados por perturbação da paz”, privando-as das prestações sociais pagas pela cidade. Em Nice, uma família pode ser despejada da sua habitação social na sequência da condenação de um membro da família, nomeadamente por tráfico de droga.

No centro-direita, o presidente do Modem, François Bayrou, principal aliado de Macron, partilha o princípio de uma “sanção imediata sempre que há um deslize”. “Obviamente, quando se trata de crianças pequenas, a sanção é dirigida às famílias”, afirmou à rádio francesa LCI, ressalvando que não deve haver uma resposta única que consiste em “privar [as mães] de parte do rendimento mínimo que as sustenta”.

“Se suprimirmos os subsídios e a assistência social, estaremos a acrescentar miséria à miséria”, insistiu o comunista Fabien Roussel, ao canal de televisão France2.

Os agentes da polícia com quem Macron se reuniu na segunda-feira também não apoiaram a ideia de apelar aos pais. “Os comerciantes, senhor Presidente, são aqueles que lhes pedem para se acalmarem nos últimos dois dias, porque toda esta confusão está a prejudicar os seus negócios”, referiram.

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Natixis em Portugal abre 70 vagas para centro de excelência no Porto

A empresa procura perfis com background em Engenharia e TI, de todos os níveis de senioridade. Os profissionais desenvolverão funções para o BPCE-IT, filial que integra o Groupe BPCE.

A Natixis em Portugal pretende preencher até ao final do ano 70 posições no seu centro de excelência, no Porto, para perfis com background nas áreas de Engenharia e Tecnologia da Informação, de todos os níveis de senioridade. Os profissionais desenvolverão funções para o BPCE Infogérance & Technologies (BPCE-IT), filial que integra o Groupe BPCE e se dedica às áreas de infraestrutura e redes, end-user environment, segurança informática e produção. A empresa pretende integrar 320 novos colaboradores, no âmbito da expansão da unidade BPCE-IT, no seu centro de excelência, no Porto, até 2025.

“Trata-se de reforçar o nosso centro de excelência com competências que são críticas para o Groupe BPCE. Numa altura em que a banca é cada vez mais digital, o facto de sermos o destino escolhido permitirá estender e concentrar no nosso centro de excelência funções de elevada complexidade, diversidade e responsabilidade, no sentido de acelerar a área de TI do Groupe BPCE a nível global”, comenta Maurício Marques, diretor de recursos humanos da Natixis em Portugal.

“Dada a complexidade tecnológica e o nível de exigência das funções, pretendemos fazer face a este crescimento desenvolvendo as nossas equipas de TI e recrutando perfis muito específicos em funções-chave. Queremos continuar a apostar no talento para desenvolvermos os nossos projetos e, com estas novas oportunidades, os colaboradores terão a possibilidade de desenvolverem a sua carreira, ao mesmo tempo que contribuem para um projeto global a partir do Porto”, continua, citado em comunicado.

A Natixis em Portugal está ao serviço do Groupe BPCE, desenvolvendo, de forma transversal, soluções para as entidades que compõem o mesmo. Um dos maiores grupos bancários franceses, o Groupe BPCE apresenta uma ampla gama de atividades bancárias e de seguros, contando com 100.000 colaboradores e servindo 35 milhões de clientes em todo o mundo. “Estas posições representam uma oportunidade para experienciar o desenvolvimento de um projeto com impacto global, a partir de Portugal, numa organização de espírito empreendedor, internacional e multicultural.”

Podemos mesmo dizer que este é o maior tech playground que alguma vez existiu no Porto e que, por isso, é capaz de oferecer um alto nível de expertise aos colaboradores. Estamos a falar de 29 milhões de clientes externos dos serviços de BPCE-IT, seis milhões de clientes externos de online banking, o que equivalente a mais de metade da população portuguesa, e mais de 78.000 servidores.

Jean-Marc Le Toux

Head of BPCE-IT na Natixis em Portugal

Jean-Marc Le Toux, head of BPCE-IT na Natixis em Portugal, destaca ainda impacto que os colaboradores das novas funções terão na empresa. “A razão de ser da unidade BPCE-IT é construir juntos a tecnologia mais eficiente, inovadora, segura e útil. Nestas posições, os profissionais vão apoiar as ambições estratégicas de BPCE-IT para os vários clientes do Groupe BPCE a nível global: melhorar a qualidade do serviço prestado a colaboradores e clientes; reforçar as medidas de segurança informática, nomeadamente as destinadas a controlar os ciber riscos; e reforçar a experiência dos colaboradores, em particular a dos consultores, permitindo assim impulsionar o desenvolvimento dos negócios.”

“Podemos mesmo dizer que este é o maior tech playground que alguma vez existiu no Porto e que, por isso, é capaz de oferecer um alto nível de expertise aos colaboradores. Estamos a falar de 29 milhões de clientes externos dos serviços de BPCE-IT, seis milhões de clientes externos de online banking, o que equivalente a mais de metade da população portuguesa, e mais de 78.000 servidores”, conclui o responsável.

No total, a empresa pretende integrar 320 novos colaboradores, no âmbito da expansão da unidade BPCE-IT, no seu centro de excelência, no Porto, até 2025. Só este ano, a empresa já integrou 60 profissionais.

Os interessados podem consultar mais informações sobre as vagas, bem como submeter a candidatura, aqui.

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Presidente da CCDR-N pede modelo de gestão à medida da região

CCDR-Norte pede ao Governo um modelo de gestão à medida da região e um reforço da autonomia destes institutos. A região "não gera a riqueza que devia", e a gerada é "drenada pelo centralismo".

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, apelou, esta terça-feira, ao Governo um modelo de gestão das CCDR à medida de cada região, no âmbito da conversão das comissões em institutos públicos, tendo em conta as distintas realidades do país. No caso do Norte, por exemplo, criticou, “a região não gera a riqueza que devia”, e a gerada é “drenada pelo centralismo“. António Cunha também pediu um “reforço do estatuto dos dirigentes das delegações regionais, para diretores de serviços”, para terem mais autonomia de decisão nesta estrutura orgânica.

Durante a abertura do Seminário Estratégia Norte 2030, no Europarque, em Santa Maria da Feira, o presidente da CCDR-N apelou a que “na estruturação do novo modelo orgânico das CCDR, seja considerada a dimensão, a organização territorial e as características específicas de cada uma das regiões, em vez de adotar soluções tendencialmente uniformizadoras em todas as essas regiões, subdimensionando estruturas em algumas e, pelo contrário, subdimensionando noutras”.

O Norte constitui a região portuguesa com menor PIB [Produto Interno Bruto] por habitante. O Norte não gera a riqueza que devia, e a que gera é significativamente drenada por um centralismo com raízes sistémicas e profundas na sociedade portuguesa.

António Cunha

Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

A propósito do novo Programa Operacional Norte 2030 que é, esta terça-feira apresentado neste evento, António Cunha defendeu que não faz sentido uniformizar o país, fazer programas por igual, porque cada região tem características e necessidades próprias. “Existem programas regionais distintos, porque existem realidades distintas. Avisos normalizados, iguais para todas as regiões, … só quando fizer mesmo sentido”, sustentou. Deve-se, por isso, ter em conta, por exemplo, que “o Norte constitui a região portuguesa com menor PIB [Produto Interno Bruto] por habitante. O Norte não gera a riqueza que devia, e a que gera é significativamente drenada por um centralismo com raízes sistémicas e profundas na sociedade portuguesa”.

Por isso mesmo, defendeu o presidente da CCDR-N, “os princípios do gradualismo, da modularidade e da subsidiariedade também devem estar presentes na operacionalização da nova estrutura orgânica das CCDR — para evitar riscos de implosão ou descontinuidade de serviços”. Ou seja, explicou, designando o novo conselho diretivo das CCDR, IP [Instituto Público] e conferindo-lhe o mandato para, até determinada data, propor a estrutura orgânica que entende ser mais pertinente para assegurar o adequado exercício das suas competências na região em apreço, dentro do número de unidades atribuídas a essa CCDR”.

Perante centenas de autarcas e empresários da região, António Cunha disse que os 3,4 mil milhões de euros à disposição do Norte 2030 têm “uma maior alocação de verbas a tipologias que serão efetivamente geridas regionalmente”, em comparação com o programa Norte 2020. “O Programa Operacional Norte 2030 é orientado para responder aos principais desafios que este primeiro quartil do século XXI coloca ao país e à região”.

O responsável aproveitou ainda para destacar as “evidentes alterações climáticas, a incontornável transição energético-ambiental, a necessária transição digital, mas também a crise demográfica, e a geração de valor que assegure melhores níveis de rendimento e qualidade de vida” às populações.

Na estruturação do novo modelo orgânico das CCDR, deve ser considerada a dimensão, a organização territorial e as características específicas de cada uma das regiões, em vez de adotar soluções tendencialmente uniformizadoras em todas as essas regiões, subdimensionando estruturas em algumas e, pelo contrário, subdimensionando noutras.

António Cunha

Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

Ainda assim, António Cunha criticou o facto de ser “anacrónica a redação do acordo de parceria e, consequentemente, dos programas regionais, ao impor plafonds orçamentais ao OP5 [objetivo estratégico do desenvolvimento local] para os municípios que não são centros urbanos no PNPOT [Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território], numa divisão totalmente artificial pelo menos neste Norte, entre o rural e o urbano”. Por isso mesmo, defendeu, “importa alterar esta disposição sem sentido“.

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Mais de 250 municípios identificam 77 mil famílias em condições indignas

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 4 Julho 2023

Ministra da Habitação indicou que 258 municípios têm atualmente Estratégias Locais de Habitação em execução, tendo identificado 77 mil famílias a viverem em condições indignas.

Dos 308 municípios do país, 258 estão neste momento a desenvolver Estratégias Locais de Habitação (ELH), no âmbito do programa 1.º Direito, disse esta terça-feira a ministra da Habitação, adiantando ainda que as autarquias identificaram 77 mil famílias a viverem em condições indignas.

Marina Gonçalves falava em audição regimental na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, durante a qual apresentou os dados atualizados, até 3 de julho, do 1.º Direito, programa criado em 2018 para encontrar soluções para as 26 mil famílias com carências habitacionais identificadas à data.

Há 1.300 habitações que esperamos que estejam concluídas até ao final de 2023“, referiu a governante, sobre o número de casas que deverão ser entregues até ao fim do ano no âmbito do 1.º Direito.

O número de casas já entregues mantém-se o mesmo em relação a abril, quando a ministra fez o anterior balanço do 1.º Direito no Parlamento, mas os fogos em obra ou a entrar em obra “no prazo de um ano” aumentaram para 7.500.

Nas próximas semanas teremos os primeiros contratos assinados” do programa Arrendar para subarrendar, acrescentou. Esta medida prevê que o Estado proponha o arrendamento voluntário de imóveis a privados – casas devolutas e prontas a habitar – para depois subarrendar essas casas a famílias com taxas de esforço máximas de 35%.

As casas serão arrendadas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que garante o pagamento pontual das rendas e, quando o contrato terminar, realiza a entrega das casas nas mesmas condições em que as recebeu.

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Delta Q desafia a gravidade em ativação de marca no Nos Alive

Os participantes no desafio proposto pela Delta habilitam-se a ganhar uma das seis máquinas Rise que são oferecidas no decorrer do Nos Alive.

A Delta Q vai desafiar os festivaleiros a viver uma “experiência perfeitamente ao contrário”, servindo a extração inversa do café como inspiração para a ativação da marca.

Tendo como protagonista a sua “mais recente inovação” – a Rise Delta Q – a marca pretende que todos os participantes deem corpo ao conceito “Perfeitamente ao contrário”, pelo que desafia grupos de três a quatro pessoas a apanhar balões em 20 segundos, o tempo estimado de uma extração invertida Rise.

Neste novo sistema de extração “inovador made by Delta, e único no mundo, o café é injetado debaixo para cima, pelo fundo da chávena, o que intensifica o paladar e os aromas naturais do café e traz ao de cima um creme persistente, mantendo a temperatura ideal, e proporcionando um expresso superlativo”, explica a marca em nota de imprensa.

Os participantes no desafio proposto pela marca habilitam-se a ganhar uma das seis máquinas Rise que são oferecidas no decorrer do Nos Alive.

A aposta da Delta Q no território da música é estratégica e reforça a premissa de ser uma marca jovem e transversal aos diferentes momentos de partilha à qual agora se junta Rise“, naquela que é “uma inovação tecnológica mundial da Delta que desafia a gravidade e dá um novo sentido à experiência de consumo de um café expresso”, refere a marca, pela 4ª edição consecutiva café oficial do festival.

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7ª sessão do Ciclo de Conversas debate desafios de uma transição justa

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  • 4 Julho 2023

A sétima sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira, dia 29 de junho, e abordou o tema "Os desafios de uma transição justa".

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 29 de junho, o sétimo momento do Ciclo de Conversas, promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a sétima de um ciclo de dez sessões, que teve como tema do debate “Os desafios de uma transição justa”. A discussão centrou-se, por isso, em abordar as estratégias necessárias para garantir que o caminho rumo à neutralidade carbónica se faz de forma equilibrada, equitativa e inclusiva, capaz de envolver todos os cidadãos.

Alguns dos desafios apontados durante esta sessão foram a pobreza energética, que torna necessário garantir que as políticas públicas e os movimentos de transição são abrangentes e apoiam as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, no acesso e garantia a condições de vida dignas e adequadas, mas ao mesmo tempo sustentáveis e alinhadas com as preocupações climáticas e ambientais.

Nesta sessão foram, ainda, conhecidos alguns projetos e entidades que têm proativamente trabalhado nesta matéria, debateram-se estratégias em desenvolvimento, partilharam-se experiências e procuraram-se soluções inovadoras que beneficiem tanto os cidadãos como o planeta, de forma a promover uma visão local, nacional e global para e com as pessoas.

O debate, moderado por Rúben Fernandes, Administrador Executivo da Águas e Energia do Porto, contou com a participação de Maria do Rosário Palha, Senior Sustainability Manager da Fundação Calouste Gulbenkian; Mariana Almeida, Jurista do Departamento Jurídico e Económico da DECO e Isabel Azevedo, Diretora da Unidade de Energia do INEGI.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir a conferência em podcast aqui:

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Vanguard compra fábrica da Saint-Gobain em Santo Tirso por 12 milhões

A Covipor que fatura 20 milhões de euros e emprega 100 pessoas em Santo Tirso foi comprada pela Vanguard. É o terceiro investimento da promotora imobiliária na construção industrial portuguesa.

A Vanguard Properties, em consórcio com a Permanente, holding portuguesa de José Maria Ferreira, anunciaram a aquisição da portuguesa Covipor, que atua no setor do vidro para construção civil, aos franceses da Saint-Gobain por 12 milhões de euros, apurou o ECO/Local Online. A aquisição aguarda aprovação da Autoridade da Concorrência.

“É com enorme satisfação que damos as boas-vindas à Covipor. Trabalhamos arduamente para que os nossos projetos sejam reconhecidos mundialmente e é, para nós, um orgulho enorme que contribuam para a economia nacional na sua fase de projeto e execução, recorrendo a matérias-primas e conhecimento português”, diz José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, citado em comunicado.

Localizada em Santo Tirso, a Companhia Vidreira do Porto (Covipor), que pertencia à Saint-Gobain, fatura 20 milhões de euros por ano, emprega cerca de 100 trabalhadores, e é uma referência nas áreas da transformação e distribuição de vidro plano e montagem em obra, dirigido principalmente para os mercados da construção civil e decoração.

Para José Maria Ferreira, “esta aquisição acontece no âmbito de uma estratégia já pensada e analisada há algum tempo, no sentido de reforçar a sua visão e desejo de projetar o universo da construção para um patamar que sirva as necessidades do futuro e se adapte à evolução e inovação que vários outros setores têm alcançado”, afirma em comunicado.

Da esquerda para a direita: José Maria Ferreira (Permanente S.A.), José Martos (CEO Saint-Gobain Portugal) e José Cardoso Botelho (diretor-geral da Vanguard)

Desde 2021, este é o terceiro investimento estratégico da Vanguard Properties na construção industrial portuguesa. Esta operação cimenta a aposta da divisão de private-equity da Vanguard no setor da construção industrial portuguesa, estratégico para o desenvolvimento dos projetos futuros e em execução, nomeadamente o Terras da Comporta e o Muda Reserve. Em 2021 e 2023, a Vanguard Properties investiu 55 milhões nas empresas KŌZŌWOOD (Esponsende) e ECOSTEEL (Póvoa do Varzim), respetivamente.

No âmbito do consórcio formado com a Permanente S.A., detida por José Maria Ferreira, sócio da promotora na ECOSTEEL, a “Vanguard Properties assegura autonomamente a produção de vidro temperado e de vidro duplo para os seus edifícios de luxo”, diz a promotora.

A Vanguard conta neste momento no seu portefólio “com 22 projetos, urbanos e turísticos”, que se localizam em Lisboa, Oeiras, Algarve e Comporta e somam “uma área bruta de construção de cerca de mil milhões de metros quadrados acima do solo” e um investimento total de cerca de 1,2 mil milhões de euros.

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Despesa das famílias em saúde registou subida recorde de 17% em 2021

  • Lusa
  • 4 Julho 2023

A despesa das famílias em saúde registou uma subida recorde de 17% em 2021, segundo a Conta Satélite da Saúde do INE, que justifica esta evolução da despesa com o aumento da procura de serviços.

A despesa das famílias em saúde registou uma subida recorde de 17% em 2021, segundo a Conta Satélite da Saúde do Instituto Nacional de Estatística (INE), que justifica esta evolução da despesa com o aumento da procura de serviços.

Segundo a Conta Satélite da Saúde, divulgada esta terça-feira, a despesa das famílias registou em 2021 o valor máximo da série disponível iniciada em 2000, ano em que foram registados “aumentos expressivos da despesa das famílias nos principais prestadores, nomeadamente em hospitais privados (+27,9%) e em prestadores privados de cuidados em ambulatório (+20,1%)”.

De acordo com o INE, “o aumento da procura de serviços de saúde pelas famílias justificou a evolução da despesa”.

Em 2021, adianta, a importância relativa da despesa suportada pelas famílias aumentou 1,0 pontos percentuais (p.p.) e, inversamente, diminuiu o peso do financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas (SRS) (menos 0,9 p.p.).

Para 2022, as estimativas do INE apontam que a importância relativa do financiamento do SNS e SRS tenha aumentado novamente (+0,7 p.p.), em detrimento das famílias (-0,4 p.p.) e das outras unidades da administração pública (-0,5 p.p.).

“Denota-se que, nesses anos, as sociedades de seguros reforçaram ligeiramente o seu peso no financiamento do sistema de saúde (+0,1 p.p. em 2021 e +0,2 p.p. em 2022)”, salienta o Instituto Nacional de Estatística.

Na Conta Satélite da Saúde, o INE divulga os principais resultados para o período 2020-2022, tendo atualizado os resultados para os anos 2020 e 2021 publicados a 1 de julho de 2022.

Os dados divulgados neste destaque são finais para o ano 2020, provisórios para 2021 e preliminares para 2022, tendo sido compilados com base em informação disponível até ao final de abril de 2023.

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