UE pedala nas exportações de bicicletas. Vendas cresceram 22% no ano passado

O aumento geral do valor comercial das bicicletas na UE "pode ser atribuído a um aumento no negócio de bicicletas elétricas, que são normalmente mais caras", aponta a Eurostat.

O mercado europeu de bicicletas cresceu em 2022. Segundo o Eurostat, a União Europeia (UE) exportou 1,1 mil milhões de euros em bicicletas (elétricas e não elétricas), naquele que é um crescimento de 22% face a 2021. As importações, com um valor superior ao dobro das exportações, chegaram a 2,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 32% face ao período homólogo.

O aumento geral do valor comercial das bicicletas “pode ser atribuído a um aumento no negócio de bicicletas elétricas, que são normalmente mais caras”, aponta o Eurostat. Os dados de 2022 mostram que a UE exportou 365 mil bicicletas elétricas (mais 16% face a 2021) e importou 1,2 milhões (+16%).

Já entre as bicicletas convencionais, a UE exportou 1 milhão (numa quebra de 31% em relação a 2021) e importou 5,2 milhões (-9%).

O principal destino das exportações de bicicletas convencionais da UE foi a Suíça — país que absorveu 25% das exportações, em valor — seguida pelo Reino Unido (23%) e os Estados Unidos da América (7%).

A Suíça (38%) e o Reino Unido (27%) foram igualmente os maiores importadores das bicicletas elétricas exportadas pela UE, seguidos pelos EUA (13%) e a Noruega (9%).

O mercado asiático lidera entre os fornecedores de bicicletas da UE, tanto em bicicletas convencionais como elétricas.

Em 2022, no que concerne a bicicletas não elétricas, a UE importou maioritariamente do Camboja (30%), Taiwan (23%), China (11%), Bangladesh (10%) e Turquia (6%).

Já quanto a bicicletas elétricas, mais de metade das importações foram feitas do Taiwan (56%), seguindo-se o Vietname (14%), Suíça (13%), China (8%) e Turquia (5%).

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Mais de metade dos trabalhadores em Ciência e Tecnologia em Portugal são mulheres

A maioria dos trabalhadores no setor da Ciência e Tecnologia era mulheres. Uma realidade transversal à maioria dos Estados-membros, incluindo Portugal. Madeira e Açores lideram.

Em 2022, cerca de 76 milhões de pessoas na União Europeia com idades compreendidas entre os 15 e os 74 anos estavam empregadas na área das Ciências e Tecnologias, um aumento de 2,5% face ao ano anterior. A maioria dos trabalhadores neste setor, em linha com 2021, era mulheres. Uma realidade transversal à maioria dos Estados-membros, incluindo Portugal, onde cerca de 54% dos profissionais que trabalham em Ciências e Tecnologias são mulheres. A Madeira e os Açores merecem lugar de destaque, apontam os dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat.

No ano passado, 52% das pessoas empregadas em Ciência e Tecnologia na UE eram mulheres. E Portugal estava ligeiramente acima da média europeia, com uma representação feminina que rondava os 54%. Olhando mais detalhadamente, algumas regiões portuguesas registaram mesmo percentagens superiores a 58%, o intervalo máximo representado. É o caso da Madeira (60%) e dos Açores (59%).

As percentagens mais elevadas foram observadas, contudo, na Lituânia e na ilha francesa de Córsega (ambas com 64%), seguidas da Letónia (63%).

Por outro lado, as percentagens mais baixas foram registadas na região italiana do noroeste (45%), seguida de Malta e das regiões italianas do sul e do nordeste (todas com 46%).

Mulheres sub-representadas entre cientistas e engenheiros

Entre a totalidade da mão de obra no domínio da Ciência e da Tecnologia, um subgrupo significativo é constituído por cientistas e engenheiros. Estes profissionais representavam quase um quarto (24%) de todas as pessoas empregadas no setor na União Europeia, o que se traduz num aumento de 3,6% em comparação com 2021. A Alemanha era o país onde se verificava o maior número de cientistas e engenheiros (mais de 3,5 milhões).

Apesar de as mulheres constituírem a maioria das pessoas empregadas em Ciência e Tecnologia, estavam sub-representadas neste grupo, representando apenas 41% do total de cientistas e engenheiros em 2022. Esta percentagem cresceu apenas dois pontos percentuais (p.p.) nos últimos dez anos (de 39%, em 2012, para 41%, em 2022).

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Processo para compra de vacinas para 2023 fica concluído na próxima semana

Ministério da Saúde assegura que o processo de compra de vacinas e tuberculinas que integram o Programa Nacional de Vacinação para este ano "está em curso" e que ficará concluído na próxima semana. 

O Ministério da Saúde assegura que o processo de compra de vacinas e tuberculinas que integram o Programa Nacional de Vacinação para este ano “está em curso” e que ficará concluído na próxima semana.

O procedimento de aquisição de vacinas e tuberculinas no âmbito do Programa Nacional de Vacinação para o ano de 2023 está em curso, em fase avançada de adjudicação, e ficará concluído a meio da próxima semana“, adianta fonte oficial do Ministério da Saúde, em comunicado enviado às redações.

Este esclarecimento surge depois de o jornal Expresso (acesso pago) ter noticiado esta sexta-feira que as vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação ainda não foram compradas, o que tem gerado falhas na administração. De acordo com o semanário, os centros de saúde estão a utilizar doses que sobraram de stocks anteriores.

Entretanto, esta sexta-feira foi publicado em Diário da República, um diploma que autoriza a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, a ARS Norte, a ARS do Centro, a ARS do Alentejo e a ARS do Algarve a gastar este ano 46.245.572,23 euros, “a que acresce o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal em vigor”, na compra de “vacinas e tuberculinas no âmbito do Programa Nacional de Vacinação 2023”.

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Euribor sobe a três meses para um novo máximo desde novembro de 2008

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

As taxas Euribor subiram a três e seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e mantiveram-se a 12 meses, depois de três sessões em que desceram em todos os prazos.

As taxas Euribor subiram a três e seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e mantiveram-se a 12 meses, depois de três sessões em que desceram em todos os prazos.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, manteve-se esta sexta-feira em 3,875%, o mesmo valor de quinta-feira, depois de ter subido em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, avançou esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,728%, mais 0,007 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,781%, verificado também em 29 de maio. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,490%, mais 0,028 pontos, um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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#42 Estamos fartos de chineses? E os impostos sobre os lucros extraordinários devem acabar?

  • ECO
  • 2 Junho 2023

O Governo baniu a Huawei do 5G e o ministro da Economia voltou... a pedir a redução de impostos. O Mistério das Finanças analisa também um mistério-sombra, assinado pelo economista Ricardo Arroja.

No #42 episódio d’O Mistério das Finanças discute-se a decisão do Governo de afastar os chineses da Huawei da rede de 5G e até das infraestruturas que já estão instaladas e também a ‘proposta’ do ministro António Costa Silva para acabar com o imposto sobre os lucros extraordinários das empresas. Mas há mais: Os jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro escolhem a boa e a má moeda da semana e, no final, há um mistério-sombra. O economista Ricardo Arroja avalia a diferença salarial entre o que se paga no Estado e no setor privado. O Editorial, desta vez, é sobre um enorme camião de dinheiro que vem com o PRR.

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Recitação do terço na Renascença passa para as 20h30 com o novo posicionamento da rádio

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

A recitação do terço era realizada às 18h30, pelo menos desde 1968, mas vai agora passar para as 20h30. O diretor-geral considera que o novo horário é o que mais se adequada ao atual estilo de vida.

A Renascença arranca na segunda-feira com novo posicionamento, adaptando “cada momento de rádio ao percurso de cada pessoa” e a recitação do terço passa para as 20h30 e inclui também o fim-de-semana, disse à Lusa o diretor-geral.

Há pelo menos 55 anos que o terço era recitado na Renascença às 18h30, de acordo com Pedro Leal, que avançou ainda que vai haver reforço dos relatos de futebol no digital, numa grelha com mais música, entretenimento e informação.

Estas são algumas das novidades avançadas pelo diretor-geral à Lusa, sublinhando que a partir de 5 de junho a Rádio Renascença vai “ter uma nova grelha” com a qual “pretende ter uma forma diferente de estar com as pessoas”.

Esta alteração de posicionamento estava a ser trabalhada desde o ano passado: “o pensamento está feito, as condições estão garantidas, porque não lançar já”, disse, quando questionado sobre a razão desta mudança já este mês.

“O nosso objetivo é continuar a crescer”, afirmou Pedro Leal.

O público-alvo da Renascença é dos 40-59 anos, mas durante a manhã, “quem está no carro não são essas pessoas, a essa hora temos de ter uma preocupação para responder a essas pessoas”, referiu o diretor-geral.

Agora, “o que vamos tentar fazer a partir de segunda-feira é adaptar cada momento de rádio ao percurso de cada pessoa“, referiu.

O programa “As três da Manhã” vai continuar e haverá dois grandes painéis – 10h00-13h00 e 13h00-17h00 – com “muita música porque as pessoas estão a trabalhar”, acrescentou Pedro Leal.

De acordo com os estudos da Renascença, “o grau de aprovação da nossa música é à volta de 80%” e “uma das coisas que percebemos é que a seguir à pandemia a apetência pela música disparou”.

Mas isto não significa que a Renascença vá desinvestir na informação, antes pelo contrário. Pedro Leal defendeu que a rádio tem de ser “mais relevante”. E “não é o tempo que determina a relevância, é aquilo que fazemos que determina a relevância”, rematou. Assim, “temos uma grande aposta na informação na manhã e no fim da tarde“, referiu.

Quanto ao desporto, garantiu que a rádio vai continuar a ter os seus espaços habituais, terminando apenas o das 22h30. Ou seja, “todos os espaços da ‘Bola Branca’ mantêm-se” e os relatos continuam e vão até ser reforçados através do digital.

A partir do próximo ano “vamos ter relatos de futebol até ao quinto lugar”, avançou. Atualmente, “só damos os relatos dos três grandes” – Benfica, Porto e Sporting -, mas “vamos passar a ter os quartos e os quintos, sejam eles quem forem, também no digital”, anunciou.

Outra das novidades é mudança do horário da recitação do terço, a partir da Capelinha das Aparições, em Fátima, das atuais 18h30 para as 20h30, e passa a ser diária (até agora era de segunda a sexta).

A recitação do terço surgiu na Renascença em 1953 e, pelo menos, desde 1968 que é realizada sempre às 18h30.

Pedro Leal justificou esta alteração com a mudança dos hábitos, do ritmo de vida, considerando que este novo horário é o que mais se adequada ao atual estilo de vida das pessoas.

O objetivo foi “encontrar no período horário um espaço mais reflexivo e mais calmo e surgiu às 20h30“, acrescentou.

Entre as várias novidades, e à noite, está o programa de autor Hotel Califórnia com o Paulino Coelho, que passa a ser durante a semana (mantendo o de sábado com Júlio Isidro), sendo que “proximamente” haverá uma rádio ‘online’ com os êxitos do programa.

De acordo com dados de dezembro de 2022, “em audiência acumulada de véspera crescemos nos últimos cinco anos 38%, 4,7 para 6,5”, disse.

Estamos a conseguir conquistar pessoas, estamos muito na faixa dos 35 para acima, apesar do nosso alvo ser 40, quer dizer que estamos com propostas mais consentâneas da vida contemporânea das pessoas e da família“, enfatizou o diretor-geral.

Sobre o desempenho do mercado publicitário, o responsável disse que na rádio esta “não recuperou tão depressa como em alguns de outros meios“.

Isto quer dizer que “ainda não chegámos ao pré-pandemia, mas estamos a evoluir. No caso da Renascença, as solicitações de publicidade têm vindo a aumentar sempre“, afirmou.

A Renascença é uma “marca” que tem de estar nos diversos tipos de negócio: rádio, redes e o digital como também no ‘podcast’, o qual tem margem de crescimento em Portugal. “Temos um consumo muito superior” do que há dois anos, em termos de ‘podcast’, apontou.

Paralelamente, vai ser lançada uma campanha de publicidade multimeios.

“A campanha tem dois motes”, sendo que uma é a d’As três da Manhã’ a convidar as pessoas ‘Levanta-te e anda!'” a ouvir a Renascença, num registo mais atrevido, admitiu.

E o segundo é “a rádio dos pais, dos filhos e com o espírito certo”, rematou.

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Pedro Ferreira é o novo presidente-executivo da Fortera

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Pedro Ferreira é o novo diretor-executivo da Fortera, depois de Elad Dror ter renunciado ao cargo devido à Operação Babel. O fundador da empresa foi um dos sete detidos e pagou uma caução para sair.

Pedro Ferreira é o novo diretor-executivo da Fortera, depois de Elad Dror ter renunciado ao cargo, devido à Operação Babel, na qual foi detido e saiu em liberdade após prestar caução de um milhão de euros.

“A Fortera, empresa líder no Norte de Portugal no setor da promoção imobiliária, anunciou esta sexta-feira Pedro Ferreira como o novo CEO [presidente-executivo] do grupo, na sequência da demissão do cargo, voluntária e oficial, do seu cofundador Elad Dror, até que todas as acusações de que foi alvo no âmbito do processo ‘Babel’ sejam totalmente esclarecidas, algo que a empresa e os seus fundadores esperam para breve”, refere a Fortera, em comunicado enviado à agência Lusa.

A nota refere que “Pedro Ferreira é um dos primeiros membros da Fortera, promovido agora a CEO, deixando a posição anterior de diretor de engenharia e construção da empresa”.

“Com mais de 20 anos de experiência na indústria da construção como engenheiro civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros, Pedro Ferreira conta também com um MBA em Gestão, uma Pós-Graduação em Avaliação e Gestão Imobiliária e uma Pós-Graduação em Gestão de Turismo e Hotelaria, o que lhe confere um sólido conhecimento em todas as áreas de atuação da empresa”, lê-se no comunicado.

A empresa acrescenta que o agora editor-executivo “começou na Fortera na gestão de projetos, tendo sido, posteriormente, promovido a diretor de engenharia e construção, onde foi responsável pela gestão e supervisão da construção dos projetos do grupo, desde a conceção até à conclusão”.

Pedro Ferreira acredita que a Fortera “vai continuar forte e a assumir uma posição de liderança no mercado nesta nova etapa”.

“É com muito entusiasmo que assumo este papel na Fortera, uma empresa conhecida pela dinâmica diferenciadora e pelas iniciativas arrojadas. Estou empenhado em continuar a criar valor através do trabalho árduo e dedicado que sempre nos caracterizou, assente nos valores da integridade e transparência“, afirma Pedro Ferreira, citado no comunicado.

Também citado no comunicado, o antigo CEO e cofundador do grupo, Elad Dror, expressou confiança nas capacidades de Pedro Ferreira.

É um grande trunfo para os futuros projetos da Fortera, dadas as suas extraordinárias capacidades de gestão e a vasta experiência, que vão fazer prosperar o grupo, ultrapassando os desafios e representando os acionistas ao mais alto nível”, declarou Elad Dror.

A investigação do Ministério Público (MP) no processo principal da Operação Babel acredita, segundo um despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, que Elad Dror e o empresário do ramo imobiliário Paulo Malafaia, através do advogado João Lopes, entregaram mais de 120 mil euros ao então vice-presidente da Câmara de vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo (PS), para que este decidisse em favor dos seus interesses urbanísticos.

A Fortera reitera que não cometeu qualquer crime, sublinhando que “não recebeu favorecimentos por parte de qualquer representante do município” de Vila Nova de Gaia.

Em comunicado divulgado em 16 de maio, dia da detenção dos quatro arguidos, a Polícia Judiciária explicou que a “Operação Babel centra-se na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

A investigação do MP sustenta que Elad Dror, fundador do grupo Fortera, com capitais israelitas, e Paulo Malafaia, promotor imobiliário, “combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul“, segundo o mesmo despacho.

No processo principal da Operação Babel estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção ativa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder, praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político.

Depois de presentes a primeiro interrogatório judicial, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto determinou, em 19 de maio, que o vice-presidente da Câmara de Gaia à data dos factos, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia ficassem em prisão preventiva.

Elad Dror saiu em liberdade, mas teve de prestar uma caução de um milhão de euros e entregar o passaporte, enquanto o advogado João Lopes ficou com a medida de coação de prisão domiciliária.

Um quinto arguido, Amândio Dias, foi obrigado a suspender funções de técnico superior na Direção Regional de Cultura do Norte.

Os cinco arguidos detidos no âmbito do processo principal da Operação Babel ficaram também proibidos de contactar entre si e com arguidos a constituir.

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Senado dos EUA aprova aumento do tecto da dívida quatro dias antes do default

O acordo foi alcançado apenas quatro dias antes do default, ou seja, antes de o Tesouro dos EUA ficar sem dinheiro para assegurar os seus compromissos.

O Senado dos Estados Unidos, controlado pelos democratas, aprovou um acordo de aumento do tecto da dívida (debtceiling), celebrado entre a Casa Branca e os republicanos do Congresso. O acordo permitiu encerrar o impasse político que se estendia ao longo de semanas e evitar o default.

Com 63 votos a favor e 36 contra, o projeto de lei passou, na quinta-feira, o último obstáculo legislativo antes de chegar à Sala Oval para ser assinado pelo Presidente. O acordo foi alcançado apenas quatro dias antes do default, ou seja, antes de o Tesouro dos EUA ficar sem dinheiro para assegurar os seus compromissos financeiros, segundo as próprias projeções do Tesouro dos EUA, refere o Financial Times.

Se tal acontecesse, a economia global e os mercados financeiros sofreriam um “golpe traumático”, naquela que seria uma “ferida autoinfligida” por parte dos EUA, acrescenta ainda o FT.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já saudou esta aprovação por parte do Senado e disse esperar assinar o acordo “o mais rápido possível”.

Ainda temos muito trabalho pela frente, mas este acordo é um passo em frente fundamental e recorda-nos o que é possível fazer quando agimos no melhor interesse do nosso país”, afirmou Joe Biden, num comunicado divulgado na quinta-feira à noite, pouco depois da votação na câmara alta do acordo que evita a entrada em incumprimento da dívida do país.

O responsável agradeceu aos líderes partidários por terem conseguido que a medida fosse aprovada rapidamente e indicou que vai falar à população esta sexta-feira.

Na mensagem, Biden reconheceu que o acordo entre a Casa Branca e os republicanos, alcançado no fim de semana, não inclui “tudo o que cada uma das partes queria”, mas é “uma grande vitória para a economia e para o povo americano”.

A medida suspende o tecto da dívida durante os próximos dois anos, até depois das eleições presidenciais de novembro de 2024. Em contrapartida, prevê limites para as despesas com programas financiados pelo Congresso em áreas como os cuidados de saúde, a educação, a justiça e a proteção ambiental, entre outros.

O compromisso prevê também uma redução de dez mil milhões de dólares (9,35 mil milhões de euros) em recursos destinados a modernizar e fortalecer os serviços fiscais e inclui ainda mudanças nas condições para alguns auxílios sociais: aumenta de 49 para 54 anos a idade até que os adultos sem filhos devem trabalhar para receber o auxílio à alimentação, mas elimina essa obrigação de trabalho para os veteranos e os sem-abrigo.

A aprovação nas câmaras do Congresso (Câmara dos Representantes e Senado) foi crucial para que o país não entrasse em incumprimento da dívida pública, depois de o tecto da dívida, o limite legal do dinheiro que os EUA podem pedir emprestado para cumprir compromissos, ter sido atingido em janeiro passado.

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Walk Talks. Deixe de adiar aquilo que é inadiável

  • Trabalho
  • 2 Junho 2023

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete aqui todas as semanas. Bem-vindos à Walk Talks.

Será que vale a pena adiar aquilo que, no fundo, sabemos que é inadiável? O mote para o episódio das Walk Talks desta semana está lançado. João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, os mentores e partners da Walking Mentorship, deixam-nos um claro apelo à ação e defendem que há coisas na vida que não devem ser adiadas.

“Geralmente, o que adiamos não melhora, complica-se”, alerta Nuno Santos Fernandes. E acrescenta: “O que mais nos faz arrepender não são as decisões erradas que tomámos, são as decisões que não tomámos e as ações que não fizemos.”

João Perre Viana convida os leitores e espetadores a pensarem em decisões e ações que estão pendentes nas suas vidas e incentiva-os a darem o primeiro passo. “Na maioria das vezes, nós é que criamos as nossas próprias limitações”, diz.

http://videos.sapo.pt/iubCvB3CwbtdV9ZCHPCe

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Martins da Cruz alerta que usar o SIS como arma de arremesso põe “em causa credibilidade externa de Portugal”

  • ECO
  • 2 Junho 2023

O antigo embaixador diz-se "surpreendido" pelo facto de os partidos estarem a usar o SIS como arma de arremesso e alerta que isso tem consequências para a "credibilidade externa de Portugal".

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz não acredita que “haja razões suficientes” para haver uma dissolução da Assembleia da República, que culminaria na convocação de eleições antecipadas. Em entrevista ao Diário de Notícias/TSF (acesso livre), o embaixador diz-se ainda “surpreendido” pelo facto de os partidos estarem a usar o SIS como arma de arremesso.

“Fico sempre surpreendido quando vejo pôr em causa os Serviços de Informação e Segurança”, afirmou António Martins da Cruz, sublinhando que estes serviços “são essenciais para a proteção da democracia”, bem como “para a proteção do nosso sistema”. “Temos de ter a noção do seguinte: quando estamos a pôr em causa os Serviços de Informação e Segurança, estamos a pôr em causa a credibilidade externa de Portugal“, defende.

Nesse sentido, Martins da Cruz considera que a colaboração entre o SIS e os serviços estrangeiros ocidentais “é essencial para a defesa e segurança” do país e “para a luta contra o terrorismo, para a luta contra a grande criminalidade”, conclui.

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Menos 49 mil desempregados inscritos em Espanha

  • Lusa
  • 2 Junho 2023

Número de inscritos em centros de desemprego diminuiu em 49.260 em maio, para os 2,7 milhões de pessoas, o valor mais baixo desde 2008. Espanha tem uma das taxas de desemprego mais elevadas da UE.

O número de inscritos em centros de desemprego em Espanha diminuiu em 49.260 em maio, para os 2,7 milhões de pessoas, o valor mais baixo desde 2008, segundo dados oficiais divulgados esta sexta-feira.

Em paralelo, o mercado de trabalho em Espanha criou novos 200.411 empregos no mês passado, com o número de trabalhadores inscritos na Segurança Social a alcançar os 20,8 milhões, um recorde no país.

Em abril, o mercado de trabalho espanhol já tinha ganhado 238.436 novos empregados ao mesmo tempo que tinham baixado em 73.890 os inscritos em centros de desemprego, alcançando níveis que não se registavam desde 2008.

Foi na hotelaria e no comércio que houve mais novos empregos em maio, segundo os dados divulgados hoje.

Por outro lado, os novos trabalhadores inscritos tinham, em 14% dos casos, um contrato temporário, uma taxa de “temporalidade” que é um mínimo histórico.

A taxa de desemprego em Espanha no primeiro trimestre do ano foi de 13,26%, uma subida de 39 décimas em relação aos três meses anteriores, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol.

Este foi o terceiro trimestre consecutivo de subida da taxa de desemprego em Espanha, depois de quedas na primeira metade de 2022.

No primeiro trimestre deste ano, aumentou o desemprego nos serviços, na construção e na indústria e diminuiu na agricultura.

Espanha tem uma das taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia.

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CEO do BPI apela a entendimento político e vê “sentido descendente” na inflação

  • ECO
  • 2 Junho 2023

Relativamente ao pico da inflação, Oliveira e Costa considera que "é provável" que este "possa resvalar um pouco mais para o final do ano", mas aponta que está "claramente, num sentido descendente".

O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, disse considerar que a maioria dos governantes são “bons e bem-intencionados” e apelou a um entendimento entre as principais forças políticas. Em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago), Oliveira e Costa lamentou a crispação em vigor, admitindo que a instabilidade política pode retrair o investimento das empresas.

“Estamos num momento muito importante para Portugal. Saímos de uma pandemia com um setor empresarial muitíssimo mais reforçado. Os portugueses passaram por inúmeros sobressaltos nos últimos anos e temos de ter uma estratégia e um objetivo. Temos um país que está, neste momento, a crescer acima das expectativas e uma taxa de desemprego mais baixa do que esperávamos. Portugal tem um défice público e uma dívida pública mais controlados e alguns aspetos económicos estão bem. É uma boa base. E não podemos esquecer que vamos receber 60 mil milhões de fundos europeus nos próximos tempos“, afirmou.

Embora concedendo ser difícil prever quando será o pico da inflação, o CEO do BPI considera que “é provável” que este “possa resvalar um pouco mais para o final do ano”, mas aponta que está “claramente num sentido descendente“.

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