Octávio Ribeiro e Luís Santana lideram MBO à Cofina

O +M/ECO sabe que os dois responsáveis estão em contactos com investidores para levantar cerca de 30 milhões de euros, valor que lhes permitirá formalizar a proposta.

O antigo diretor do Correio da Manhã, Octávio Ribeiro, e Luís Santana, administrador da Cofina, estarão a preparar uma operação de management buy out (MBO) para garantir o controlo acionista do grupo dono do Correio da Manhã e da CMTV, Record, Jornal de Negócios e Sábado.

O +M/ECO sabe que os dois responsáveis estão em contactos com investidores para levantar cerca de 30 milhões de euros, valor que lhes permitirá formalizar a proposta. A este investimento soma-se a permanência com posições minoritárias dos atuais acionistas, nomeadamente Paulo Fernandes, João Borges de Oliveira, Domingos Vieira de Matos e Pedro Borges de Oliveira, e ainda financiamento bancário. O valor do negócio deve rondar os 70 milhões de euros, um valor de referência para o negócio com a Media Capital.

A Cofina, recorde-se, teve um resultado líquido de 10,451 milhões de euros, um EBITDA operacional de 13,6 milhões de euros e um EBITDA de 8,9 milhões de euros. Os investidores alinhados nesta operação não são ainda conhecidos. O +M/ECO sabe que o grupo não estará fechado e, entre os investidores, poderá estar um agente desportivo, cujo nome não foi possível identificar.

A liderança da equipa editorial, comercial e de marketing já terá sido informada da operação, mas ainda não estará envolvida no no processo, que pode conhecer desenvolvimentos esta semana.

A notícia de um management buyout foi avançada esta segunda-feira pelo Jornal Económico, dando conta de que a concretizar-se o grupo passará a ser detido pelos seus principais quadros, no que é apelidado de um aparente regresso às origens, quando o Correio da Manhã foi fundado por Vítor Direito e Carlos Barbosa.

Ao que sabe o +M, ainda não foi apresentada uma proposta formal. Na última semana terá sido comunicado à Media Capital o fim das conversas sobre uma eventual venda do grupo a Mário Ferreira, tendo a Cofina informado que estariam em curso conversas para uma solução interna.

Contactada pelo +M, a Cofina, cotada em bolsa, não comenta a existência desta operação. Não foi possível obter também comentários de Luís Santana e Octávio Ribeiro. Octávio Ribeiro, recorde-se, foi publisher da Cofina e diretor-geral editorial do Correio da Manhã e da CMTV, e deixou o grupo há dois anos.

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Mais de 50 feridos em confrontos entre manifestantes sérvio-kosovares e forças da NATO

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

Os sérvios, minoria no Kosovo mas grupo maioritário no norte do país, manifestavam-se em frente à Câmara Municipal da localidade de Zvecan para exigir a demissão do novo presidente da autarquia.

Mais de 50 pessoas sofreram esta segunda-feira ferimentos ligeiros num protesto sérvio no norte do Kosovo, dispersado com gás lacrimogéneo e granadas de fumo por forças da missão KFOR da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte).

Os sérvios, minoria no Kosovo mas grupo maioritário no norte do país, manifestavam-se em frente à Câmara Municipal da localidade de Zvecan para exigir a demissão do novo presidente da autarquia, pertencente à maioria albanesa.

Segundo o portal digital Kossev, a KFOR (Kosovo-Force) interveio quando a multidão se recusou, apesar do apelo dos seus líderes políticos, a permitir a passagem de dois veículos da polícia especial kosovar que estavam bloqueados entre os manifestantes desde a manhã. Os manifestantes exigiam a retirada de todos os agentes da polícia especial que se encontravam no edifício da Câmara Municipal e alguns meios de comunicação noticiaram disparos.

Mais de 50 pessoas receberam atendimento num hospital por problemas causados por intoxicação com gás lacrimogéneo e por contusões, três das quais foram internadas, e uma pessoa foi baleada e encontra-se gravemente ferida, em perigo de vida, indicou o diretor do Centro Clínico de Mitrovica, Zlatan Elek, citado pelo canal televisivo N1.

Centenas de sérvios manifestaram-se em três municípios do norte do Kosovo para exigir a retirada das respetivas câmaras de novos presidentes eleitos em abril último, numas eleições boicotadas pela comunidade sérvia, maioritária nesses municípios.

Soldados da missão KFOR, encarregada de zelar pela segurança no Kosovo, colocaram-se entre unidades da polícia especial kosovar, que se encontra em frente ao edifício municipal, e os manifestantes, e pelo menos 25 também sofreram ferimentos: alguns foram atingidos por ‘cocktails’ molotov, outros sofreram fraturas.

Onze deles são italianos, e três encontram-se em estado grave, embora não corram perigo de vida – uma situação que levou a uma reação de condenação da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. A Aliança Atlântica também já condenou os acontecimentos de hoje no norte do Kosovo, classificando-os como “inaceitáveis”.

“A NATO condena firmemente os ataques não-provocados às tropas da KFOR no norte do Kosovo, que fizeram vários feridos. Tais ataques são totalmente inaceitáveis. A violência deve parar imediatamente”, declarou um porta-voz da organização de defesa ocidental. Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) juntaram-se também ao coro de condenações dos ataques no norte do Kosovo, pela voz do embaixador norte-americano em Pristina, Jeffery Hovenier, e do chefe da delegação da UE no país, Tomas Szunyog.

“Os Estados Unidos condenam energicamente as ações dos manifestantes hoje em Zvecan, incluindo o uso de explosivos, contra as tropas da KFOR que querem manter a paz. Reiteramos o nosso apelo para que cessem a violência e as ações que estão a aumentar as tensões e a promover o conflito”, escreveu Hovenier na rede social Twitter.

Szunyog instou também ao “cessar imediato da violência e a uma redução das tensões”. Os sérvios do norte do Kosovo não reconhecem a autoridades dos novos presidentes das câmaras, eleitos em abril num escrutínio em que a participação foi de apenas 3%, devido ao boicote da população sérvia, que é uma minoria no país, mas constitui uma larga maioria em quatro municípios do norte kosovar.

As eleições foram convocadas depois de os representantes dos sérvio-kosovares terem abandonado em novembro passado as instituições do Kosovo em protesto contra a discriminação de que, asseguram, são alvo por parte do Governo central.

Pristina rejeitou a proposta do embaixador norte-americano para, em prol da redução das tensões, os novos autarcas exercerem as suas funções noutras instalações .O Kosovo, antiga província sérvia povoada por uma maioria de albaneses, proclamou em 2008 a sua independência, que a Sérvia não reconhece. Os dois países estão a negociar a normalização das suas relações com base num novo plano da UE, apoiado por Washington, num processo com frequência interrompido pela ocorrência de confrontos.

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Montenegro afasta deixar liderança do PSD se perder europeias

Presidente do partido volta a evitar responder sobre possível acordo pós-eleitoral com o Chega e diz que o Governo "é um obstáculo ao normal funcionamento do país".

Luís Montenegro afasta sair da liderança do PSD mesmo que o partido perca as próximas eleições europeias. O cenário foi assumido pelo líder dos sociais-democratas a um ano deste ato eleitoral, marcado para 9 de junho.

Um insucesso eleitoral não conduz necessariamente à minha saída do PSD desde que a avaliação conclue que estamos no bom caminho para sermos Governo”, referiu o presidente do PSD esta segunda-feira em entrevista à RTP1. O dirigente assume mesmo que “não é um mau resultado” se o PSD “ficar a dois ou três pontos” do vencedor das eleições europeias. Luís Montenegro salienta que o partido está “num caminho ascensional” e com “margem de crescimento”, tendo em conta que o ponto de partida “eram 14 pontos percentuais de distância” para o PS.

A completar um ano como líder do partido, Luís Montenegro voltou a recusar responder sobre se o PSD admite pedir apoio parlamentar ao Chega num cenário pós-eleitoral. Neste capítulo, o líder dos sociais-democratas lembra apenas os “princípios do partido”.

Na entrevista, Montenegro criticou ainda o Governo por ser “inoperante”, acusando mesmo o executivo de “deixar de ter capacidade para intervir” junto das pessoas. Mesmo assim, o líder do PSD recusa, para já, pedir eleições antecipadas. “É preferível mudar de Governo seguindo as regras da democracia”, assume.

Montenegro revelou também que o PSD irá dirigir até quarta-feira “perguntas diretas ao primeiro-ministro” sobre a atuação do Serviço de Informações de Segurança no caso Galamba. “Devemos esgotar com prudência todas as possibilidades de esclarecimento”, disse, sem excluir pedir uma nova comissão de inquérito a este caso.

(Notícia atualizada às 21h34 com mais informação)

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Candidatura da Geórgia à UE em risco por ter restabelecido ligações aéreas com Rússia

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

"Agora é difícil dizer em que medida este caso afetará a concessão à Geórgia do estatuto de país candidato à adesão à UE", ameaça diplomata da UE depois do país ter restabelecido voos com a Rússia.

O representante da União Europeia (UE) na Geórgia, Pawel Herczynski, apresentou esta segunda-feira, juntamente com os restantes embaixadores europeus acreditados neste país, um protesto junto do Governo de Tbilissi pelo restabelecimento dos voos diretos com a Rússia.

“Tivemos uma conversa muito aberta e sincera com o vice-primeiro-ministro [Levan Davitashvili]. Transmitimos-lhe a nossa posição, acordada pelos 27 países da UE, sobre o restabelecimento dos voos diretos entre a Rússia e a Geórgia”, afirmou em declarações à imprensa. “Lamentamos a decisão do Governo georgiano de aceitar voos diretos da Rússia”, acrescentou.

De acordo com Herczynski, a decisão de Tbilissi “contradiz a posição de isolar a Rússia e pressioná-la para mudar a sua atitude de conduzir uma guerra cruel e agressiva contra a Ucrânia”. O diplomata observou que “a Rússia tomou uma decisão unilateral de restaurar os voos, mas isso exigia a aprovação do Governo georgiano”, o que a UE desaprova.

Herczynski afirmou ainda que “agora é difícil dizer em que medida este caso afetará a concessão à Geórgia do estatuto de país candidato à adesão à UE”, referindo apenas que “a evolução da situação não é positiva”. Por sua vez, Davitashvili disse à imprensa que “a posição da Geórgia não pode ser vista da mesma forma que a posição de outros países, pois a sua situação é especialmente difícil”.

“A Geórgia faz fronteira com a Rússia e 20% do nosso território é ocupado pela Rússia”, explicou. Por esta razão, “o contexto da Geórgia difere do contexto dos países da UE”, acrescentou. Os voos diretos entre a Rússia e a Geórgia foram retomados em 19 de maio, depois de uma suspensão que durava desde junho de 2019 e Moscovo também permitiu que cidadãos georgianos visitassem a Rússia sem visto.

Após o restabelecimento dos voos, a oposição georgiana saiu às ruas para protestar e mostrar o seu desacordo. O Presidente russo expressou na sexta-feira a sua surpresa com essa reação, que descreveu como “totalmente inesperada”. Vladimir Putin destacou que “as autoridades georgianas exigiram repetidamente a isenção de vistos e a retoma dos voos normais”.

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APS intensifica cursos de formação em junho e julho

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2023

A APS apresenta os cursos de formação síncrona – online e presenciais - para junho e julho. Do PPR/E às estatísticas para Não Atuários As inscrições estão abertas.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) apresenta os novos cursos de formação síncrona – online e presenciais – para junho e julho. Esta semana ainda decorrem os cursos de maio.

  • A manhã desta terça-feira, 30 de maio, está reservada para a masterclass intituladaRegulamento da Distribuição de Seguros, digital, com formador online. O curso será uma oportunidade para aprofundar conhecimentos em matérias jurídicas no âmbito da distribuição de seguros, incluindo quanto a atividades transfronteiriças e outros temas que implicam maior conjugação entre a diversa regulamentação aplicável.
  • A masterclass sobre ‘Jurisprudência de Acidentes de Trabalho’, presencial, decorre nas manhãs de 31 de maio a 2 de junho. A formação pretende associar à dimensão teórica a perspetiva prática que decorre da jurisprudência judicial, proporcionando aos participantes uma visão da experiência dos tribunais no ramo e uma análise com maior complexidade de alguns dos principais temas de acidentes de trabalho em conjugação com a respetiva jurisprudência.
  • Para a manhã de 22 de junho está agendada a formação digital (com formador online) ‘PPR/E – Planos de Poupança Reforma/Educação’, uma oportunidade para conhecer com algum detalhe estes produtos, com recurso a exemplos e casos práticos.
  • Nos dias 22, 23, 29 e 30 de junho decorre a formação, no mesmo regime, ‘IFRS 17 – Contratos de Seguro’. A norma IFRS 17 representa uma (re)evolução significativa no tratamento contabilístico de Contratos de Seguro, em particular no que respeita à mensuração das responsabilidades a estes inerentes. Dada a relevância que esta norma assume para a atividade seguradora, importa conhecer os seus potenciais impactos por forma a garantir uma preparação atempada da transição para este novo normativo, quer ao nível dos sistemas contabilísticos, quer dos próprios recursos humanos. O curso permite a atribuição de créditos aos Contabilistas Certificados por parte da OCC: 21 créditos.
  • A formação digitalEstatística e Atuariado para Não Atuários – Ramos Não Vida’ será nas manhãs de 23, 26, 27 e 28 de junho. Este curso pretende dar noções introdutórias sobre métodos atuariais e estatísticos aplicáveis ao setor segurador – ramos Não Vida.
  • Para a manhã de 29 de junho está marcada a formação PRIIPs (Packaged Retail and Insurance-based Investment Products).
  • Na manhã de 4 de julho decorre a formação relativa ao PEPPs – Produto Individual de Reforma Pan-Europeu.
  • Para os dias 6, 7, 10 e 11 de julho está agendada a formação presencial de 15 horas sobre ‘Estatística e Atuariado para Não-atuários’, esta dedicada ao Ramo Vida.

Para mais informações é possível contactar a APS pelo telefone 213 848 100, através do e-mail [email protected], ou ainda, consultar o site https://www.apseguradores.pt/academia-home

 

 

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Carta Municipal de Lisboa propõe sinalização de sobrelotação e indignidade

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

O “botão de sinalização” pretende prevenir “situações como a da Mouraria”, onde em fevereiro, duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas na sequência de um incêndio num apartamento sobrelotado.

A Carta Municipal de Habitação de Lisboa inclui 33 medidas, entre as quais a possibilidade de, através de uma plataforma já existente, sinalizar as situações de sobrelotação e indignidade habitacional, em casas públicas ou privadas.

Na apresentação ao Conselho Municipal da Habitação da proposta final da carta, feita esta segunda-feira, a vereadora da Câmara de Lisboa Filipa Roseta referiu que o “botão de sinalização” vai ficar disponível a todos os munícipes através da plataforma “A minha rua”.

O alargamento da funcionalidade de sinalização da plataforma, já disponível para outros assuntos, pretende – sublinhou a vereadora com o pelouro da Habitação – prevenir “situações como a da Mouraria”, onde, no dia 04 de fevereiro, duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas na sequência de um incêndio num apartamento sobrelotado.

“É muito difícil chegar a essas situações, porque acontecem em habitação privada. Tem de haver denúncia, evidências, doutra forma não podemos entrar nas casas”, reconheceu Filipa Roseta (eleita pelo PSD). Ainda assim, a sinalização permitirá que as autoridades “recolham dados e tentem perceber”, considerou.

De acordo com a proposta de carta, as denúncias na plataforma serão comunicadas ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Para a vereadora, as juntas de freguesia têm também “um papel determinante”, porque passam os atestados de residência, e, nalguns casos, já têm, depois de reunirem “evidências”, denunciado situações desse tipo.

Filipa Roseta apresentou, no quinto Conselho Municipal de Habitação, a proposta final de Carta Municipal de Habitação, que classificou como “um cronograma de ação e execução”. A carta inclui 33 medidas e três mapas para responder a três prioridades de ação, mais habitação, mais acesso e mais cidade, e deverá ser aprovada na reunião camarária pública de junho (geralmente realiza-se no final do mês).

Esta é a primeira vez que uma autarquia desenha uma Carta de Habitação (outros municípios também iniciaram o processo, mas ainda nenhum o concluiu). No Conselho Municipal da Habitação realizado hoje no Fórum Lisboa, Filipa Roseta foi criticada por alegadamente não ter convidado as associações e os grupos comunitários a participarem no processo, mas recusou as acusações.

“A carta é aberta desde o primeiro conselho. São centenas [de organizações] em Lisboa, não dá para convocar uma a uma”, reagiu, em resposta às acusações da deputada municipal Daniela Serralha (Cidadãos por Lisboa), que reclamou andar “há cinco conselhos” a apelar ao convite à participação e mobilização da sociedade civil. “Não é justo, não aceito e não é verdade”, retorquiu a vereadora, adiantando que o executivo municipal está aberto a receber contributos até à aprovação da carta.

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Oney lança seguro de mobilidade verde em Portugal

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2023

Sinistros de meios de transporte "verdes" são cobertos pela seguradora Oney Insurance, sendo a seguradora da assistência a RNA Seguros.

O Oney Bank anuncia o lançamento, em Portugal, de um seguro de mobilidade que cobre viagens em meios de transporte “verdes”, adquiridos nas lojas Auchan. Danos acidentais, furto, despesas médicas com internamento em hospital em caso de acidente, assistência em viagem e acesso a uma rede de serviços complementares são cobertos pela seguradora Oney Insurance, sendo a seguradora assistente a RNA Seguros.

“À semelhança de outras ofertas que temos vindo a criar, esta responde a uma necessidade dos consumidores, que procuram adaptar os seus hábitos, neste caso de mobilidade, à redução da sua pegada de carbono, assim como causar o menor impacto possível no meio ambiente”, afirmou Richard Demory, diretor de marketing do Oney Bank em Portugal.

O objetivo passa por “fomentar um estilo de vida mais sustentável, respondendo às necessidades dos consumidores que, cada vez mais, veem nas questões ambientais uma prioridade”, escreve o Oney em comunicado.

“O prémio do seguro irá depender da categoria do artigo – trotinetes ou bicicletas – e do valor do artigo. Os prémios vão desde os 41 euros anuais “, disse Richard Demory, diretor de marketing do Oney Bank em Portugal ao ECOseguros.

O seguro cobre todo o tipo de bicicletas elétricas, intermodais, de estrada, montanha ou cidade, bicicletas para crianças; trotinetes elétricas, skates elétricos, hoverboards, e respetivos acessórios diretamente ligados ao bem segurado.

O seguro não tem franquias nem períodos de carência e a adesão pode ser efetuada no momento da compra dos equipamentos, ou posteriormente através de QR Code disponibilizado no folheto do seguro.

O diretor de marketing do Oney em Portugal explicou: “à semelhança de outras ofertas que temos vindo a criar, esta responde a uma necessidade dos consumidores, que procuram adaptar os seus hábitos, neste caso de mobilidade, à redução da sua pegada de carbono, assim como causar o menor impacto possível no meio ambiente. Por outro lado, o Oney, enquanto Grupo, tem um forte compromisso para com o ambiente, por isso este lançamento está perfeitamente alinhado com a nossa política de responsabilidade social e ambiental, que aposta no pilar do consumo mais responsável e sustentável, bem como incentiva a redução da pegada carbónica”.

O responsável acrescentou: “paralelamente, reforçamos o nosso posicionamento e mantemo-nos ao lado dos consumidores, devolvendo-lhes o poder de escolha, permitindo assim que tomem decisões conscientes e cada vez mais responsáveis. É mais um passo que damos para que cada pessoa tenha o poder da sua gestão orçamental e da proteção do seu dia a dia”.

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Metade dos municípios algarvios assumiram áreas da Docapesca

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

O Governo já tinha identificado "57 áreas portuárias que podem e devem, algumas, serem transmitidas para os municípios”. Câmaras que assinaram o protocolo passam a gerir áreas ribeirinhas.

Os seis municípios do Algarve que assinaram esta segunda-feira protocolos de transferência de competências com a Docapesca, para gerirem áreas ribeirinhas, representam mais de metade dos processos concluídos desde a aprovação da legislação, em 2019, destacou o Governo.

A cerimónia de assinatura dos Protocolos de Transferência de Competências da Docapesca para os municípios de Lagos, Portimão, Albufeira, Faro, Olhão e Tavira, realizou-se em Faro. Na iniciativa, o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, salientou a importância do momento para um processo que reconheceu não ter sido fácil, mas que foi trabalhado com os municípios.

Carlos Miguel lembrou que o decreto-lei que aprovou a transferência de competências nesta área (72/2019) foi publicado há quatro anos e, neste período, “foram identificadas 57 áreas portuárias que podem e devem, algumas, serem transmitidas para os municípios”.

Destas áreas portuárias, acrescentou, “foram constituídas 21 comissões e, dessas 21 comissões, resultarem 11 contratos de transmissão de competências”, seis dos quais foram hoje formalizados no Algarve, entre os municípios e a Docapesca.

“Daí vemos a importância deste ato, que representa, aos dias de hoje, mais de 50% daquelas áreas que foram transmitidas e também se vê a dificuldade em chegar a qualquer sítio, em chegar a uma qualquer meta, naquilo que, para nós políticos, quando construímos o diploma, era algo muito fácil e simples e estava à vista de um cego. Mas, não está à vista de um cego, é muito mais difícil que isso”, reconheceu.

Carlos Miguel sublinhou que, das 11 comissões constituídas, “todas elas têm a ver com comissões da Docapesca, exceto uma que é do Ministério das Infraestruturas”. As outras comissões que estão por constituir são, “todas elas, exceto uma, da responsabilidade do Ministério” das Infraestruturas, atualmente dirigido por João Galamba, acrescentou.

A nossa grande esperança é que o Ministério da Infraestruturas veja isto de uma forma diferente, ou seja, veja isto como um benefício para o território”, afirmou, salientando que alguns dos municípios que assinaram os protocolos de transferência de competências com a Docapesca “ainda têm áreas pendentes que dependem das administrações portuárias”.

Também presente na cerimónia, a secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, disse que a assinatura do protocolo com os municípios era “um momento ansiado há muito tempo”, admitindo que representou “um processo difícil”, porque foi “preciso procurar equilíbrios entre competências que deviam passar para autarquias e aquelas que tinham mesmo de ficar na Docapesca, que eram da Autoridade Portuária”.

Teresa Coelho reconheceu também que, ao longo do processo, os intervenientes passar por “muitas dificuldades”, desde “questões do património”, a “recursos humanos”, mas considerou que foi possível, num “processo de aprendizagem”, realizar um “trabalho importante para todos”.

Esta transferência o que visa é que haja uma gestão mais eficiente por parte das autarquias, porque têm uma gestão de maior proximidade, é uma oportunidade para as autarquias, mas também para a Docapesca, que a partir de agora vai-se centrar no seu primeiro ‘core business’ [área principal e negócio, traduzido do inglês], que é a venda de pescado”, argumentou.

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, António Miguel Pina, considerou igualmente que este é um passo importante para os municípios, mas alertou que “o caminho não termina hoje” e a assinatura do protocolo “é só mais um passo”.

Segundo o também presidente da Câmara de Olhão, há ainda “coisas para resolver, pormenores a melhorar”, como a divisão de competências entre Polícia Municipal e Polícia Marítima ou a questão da Autoridade Marítima cobrar as taxas de farolagem, mas serem os municípios a substituir boias e farolins. O autarca assumiu, contudo, que os municípios estão “disponíveis para agarrar mais esta dificuldade”, já que as áreas agora transferidas ficam “melhor servidas” na esfera de influência e competências dos municípios.

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Josep Borrell garante fornecimento de aviões F-16 à Ucrânia

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

"Ainda não os demos, mas vamos dá-los", disse o chefe da diplomacia europeia sobre o futuro fornecimento de aviões de combate ('caças') F-16 à Ucrânia.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, garantiu esta segunda-feira o fornecimento de aviões de combate (‘caças’) F-16 à Ucrânia: “Ainda não os demos, mas vamos dá-los”. A afirmação foi feita durante a abertura da 39.º Reunião do Círculo de Economia, que decorre em Barcelona, depois de questionado sobre o envio destes aviões é o passo seguinte na ajuda à Ucrânia na resposta à invasão do país pela Federação Russa.

Borrell recordou a ajuda militar já prestada, do equipamento individual aos sistemas de defesa antiaérea, passando pelos carros de combate Leopard. “Agora, são os F-16. Ainda não os demos, mas vamos dá-los”, garantiu. Borrell recordou que o G7, na sua cimeira recente, decidiu “preparar o terreno para dar às Ucrânia os ‘caças’ que precisa”, ao dar luz verde para a formação dos pilotos ucranianos.

Por outro lado, declarou que não está otimista sobre os desenvolvimentos durante o verão, dada a atual concentração de forças e a “vontade clara” da Federação Russa ganhar a guerra, em vez de negociar. Borrell defendeu ainda que a União Europeia tem de aumentar a sua capacidade de defesa e a sua coordenação nesta área “se quiser ser uma potência mundial”, o que passa por aumentar o orçamento militar.

“Sei que não se ganham campanhas (eleitorais) assim, mas o mundo é como é e não como gostaríamos que fosse. E é um mundo perigoso onde há países próximos que nos podem causar problemas”, disse, exemplificando com a Federação Russa, mas também com regiões como o Sahel e outras zonas de África.

Neste sentido, assinalou que o último ano, devido à invasão russa da Ucrânia, “expôs défices e limitações”, algo, considerou, “a que há que pôr fim”. Já sobre a China e as crescentes tensões com os EUA, Borrell afirmou que “a Europa não tem interesse em outra guerra fria”, enquanto admitia que a China “ultrapassou” os europeus enquanto principal sócio comercial da América Latina.

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José Paulo Fafe deixa semanário Tal & Qual, que relançou em 2021

O até agora administrador do Tal & Qual diz ao +M que provavelmente vai dedicar mais tempo à sua empresa, ZPF Consulting, "que sofreu com este afastamento".

José Paulo Fafe vai deixar o Tal&Qual. O administrador da Parem as Máquinas, Edições e Jornalismo, Lda., que em junho de 2021 relançou o semanário, termina a ligação à empresa no final deste mês. A sua participação na editora vai passar para Jorge Morais e Jorge Peixoto, já acionistas, adiantou o ex-jornalista ao +M.

Jorge Morais, nos últimos dois anos diretor do Tal&Qual, passa a administrador e Bruno Horta, até agora diretor executivo, sobe a diretor.

“Por motivos que se prendem com a minha vida profissional, o próximo número do Tal&Qual vai ser o meu ‘último’ Tal&Qual, de que fui, até agora, acionista e administrador. Nesta hora de despedida, além do meu muito obrigado a todos quantos contribuíram para que este projeto fosse um sucesso, aqui fica o meu…ADEUS VAIDOSO”, lê-se numa mensagem partilhada por José Paulo Fafe num grupo de WhatsApp para o qual habitualmente seguia a capa do jornal descontinuado em 2007 e que relançou em 2021.

A partir da próxima quarta-feira, curiosamente no próprio dia em que a segunda série do Tal&Qual inicia o seu terceiro ano de publicação, por motivos que se prendem única e exclusivamente com a minha vida profissional, vejo-me ‘obrigado’ a deixar esta equipa fantástica que, contra ventos e marés, perante a descrença e o recalque de alguns, mas também contando com o entusiasmo e o estímulo de tantos e tantos, soube provar como ainda se pode fazer jornalismo simultaneamente livre, ousado e rigoroso no nosso País“, prossegue na mensagem.

“Foram, acreditem, dois anos maravilhosos – vivos, plenos de êxitos, que muitas vezes superaram as melhores expectativas que possuíamos. Dois anos em que tive o privilégio de fazer parte de uma equipa inigualável que, com o seu trabalho, fez tábua-rasa daquele pessimismo agoirento tão portuguesinho, e que, em contraciclo, com uma pandemia e os ‘salpicos’ de uma guerra pelo meio, soube, com um profissionalismo e rigor únicos, conceber e pôr à disposição dos nossos muitos leitores um jornal que, como eu não me canso de dizer, conta a vida tal e qual ela é”, acrescenta.

Independentes, sem outro financiamento que não seja o obtido nas vendas e na publicidade, este T&Q que conseguimos ressuscitar após 13 anos de ‘morte física’ para o qual foi empurrado, tanto por incompetência como por temor aos poderosos, está vivo e boa saúde. E pronto, estou certo, para continuar a incomodar os poderzinhos que por aí pululam, para fazer-lhes a vida negra, e para não ter medo de contar o que eles não querem de todo que se saiba”, diz também José Paulo Fafe, que termina a mensagem com um agradecimento a Marco Galinha, administrador e acionista da Global Media, que detinha o título.

De acordo com o até esta semana administrador do título, o Tal & Qual vende entre 6 e 7 mil exemplares por semana. “As vendas dependem completamente da capa”, diz ao +M, acrescentando que a uma base de leitores do antigo jornal, o título “conquistou leitores diferentes, com interesse nas histórias de política e economia“.

Apesar de alegar “motivos profissionais” para deixar a editora, José Paulo Fafe diz não estar “com muita pressa” para embarcar em novos desafios profissionais. “Este ciclo chegou ao fim, devemos saber sair na altura certa”, comenta, negando que em causa possa estar outro negócio no setor dos media. “Tinha saído em 1999, demorei 20 anos para regressar”, recorda.

Agora a gozar um período de férias, José Paulo Fafe acrescenta que provavelmente vai dedicar mais tempo à sua empresa, Fernandes Fafe – Consultoria Estratégica, que opera com a marca ZPF Consulting, “que sofreu com este meu afastamento e passagem pelo Tal&Qual“.

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Trabalhadores da Autoeuropa exigem menos sobrecarga de trabalho

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

A Comissão de Trabalhadores diz que continua a prevalecer uma “fúria cega” da direção da empresa para alcançar maiores índices de produtividade à custa dos trabalhadores.

Os trabalhadores da Autoeuropa aprovaram por unanimidade uma resolução em que exigem à empresa que tome as medidas necessárias para evitar a sobrecarga de trabalho nas linhas de produção, revelou esta segunda-feira fonte sindical à agência Lusa.

“Nos plenários realizados no final da semana passada, os trabalhadores da Autoeuropa reafirmaram a necessidade de a empresa criar condições para reduzir os ritmos de trabalho, a velocidade das linhas, e para aumentar as pausas e criar um gabinete de psicologia e psiquiatria para dar apoio aos trabalhadores”, disse Eduardo Florindo, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul).

“Todos os trabalhadores presentes nos quatro plenários aprovaram a resolução. Julgo que foi inédito não haver votos contra nem uma única abstenção”, acrescentou Eduardo Florindo, reiterando a necessidade de a empresa dar resposta às revindicações dos trabalhadores.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa também se mostra insatisfeita com a situação e acusa a empresa de se escudar em dados técnicos que, “por aquilo a que se assiste nas linhas de montagem da fábrica de automóveis” da Volkswagen em Palmela, “continuam a não corresponder ao enorme esforço e desgaste a que os trabalhadores estão sujeitos”.

Numa comunicação interna dirigida aos trabalhadores na passada sexta-feira, a CT considera que se estão a esgotar as vias do diálogo, às quais sempre deu prioridade, e que continua a prevalecer uma “fúria cega” da direção da empresa para alcançar maiores índices de produtividade à custa dos trabalhadores, colocando em causa a paz social na empresa.

A CT da Autoeuropa adianta também que a direção da Volkswagen na Alemanha já terá sido informada da situação “insustentável” que se vive na fábrica de Palmela, através de uma reunião realizada a semana passada com a CT de Wolfsburg (Alemanha).

A CT da Autoeuropa refere ainda que já entregou uma carta aberta à administração da fábrica de Palmela, no distrito de Setúbal, “a exigir à empresa que nas próximas duas semanas tome medidas efetivas e objetivas para que, de uma vez por todas os trabalhadores deixem de trabalhar em condições desgastantes e penosas”.

“Após esse prazo terminado, iremos marcar plenários para discutir com os trabalhadores, o que foi alcançado acerca das cargas de trabalho e alguns pontos para o caderno reivindicativo que constam no abaixo-assinado entregue no dia 8/05/2023”, refere a comunicação interna da CT da Autoeuropa, adiantando que se não houver resposta da empresa, os plenários deverão realizar-se a 22 e 23 de junho.

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Banca precisa de oferta que “consiga competir” com certificados de aforro, diz Paulo Macedo

  • Lusa
  • 29 Maio 2023

Para o líder do banco público, “não se pode estranhar que haja não só guerra entre instituições [financeiras] como entre produtos”.

O presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, desvalorizou esta segunda-feira a saída de grande fluxo de depósitos para investimentos em certificados de aforro e elencou como um dos desafios manter a rentabilidade do banco público.

Não se pode estranhar que haja não só guerra entre instituições [financeiras] como entre produtos”, disse durante uma intervenção num painel da conferência “para onde vai a economia portuguesa”, em Lisboa, quando questionado sobre a corrida aos Certificados de Aforro (CA), que se tem registado nos últimos meses.

No painel sobre o setor financeiro da conferência organizada pela SEDES e pela Ordem dos Economistas, Paulo Macedo realçou que “as pessoas têm várias alternativas”, lembrando que o que ensinam na escola é a diversificar os investimentos. Para o responsável da Caixa Geral de Depósitos (CGD), a obrigação da banca é ter oferta com vários produtos “que consigam competir” com os CA.

Paulo Macedo enumerou como desafios para o futuro “devolver dinheiro ao Estado, perceber as consequências do euro digital, continuar atento à cibersegurança”, “quando as taxas caírem” como a CGD vai manter a rentabilidade, bem “como melhorar as condições para os clientes”.

Por seu lado, o vice-presidente da Comissão Executiva do Millennium bcp João Nuno Palma considerou que os grandes desafios para o setor financeiro passam por compreender como o crescimento económico e a inflação vão “impactar sobre a valorização dos ativos”, o aumento do custo de financiamento e a acessão dos riscos. O responsável do bcp defendeu que “a coisa fundamental é preservar a estabilidade do sistema financeiro”.

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