Paulo Núncio deixa a Morais Leitão para se dedicar à “vida política ativa”
O vice-presidente do CDS sai de uma das maiores sociedades de advogados do mercado para se dedicar à vida política ativa, confirma o escritório liderado por Nuno Galvão Teles.
Paulo Núncio deixou a Morais Leitão, para se dedicar à vida política ativa. A garantia é dada por fonte oficial do escritório liderado por Nuno Galvão Teles.
Paulo Núncio começou a sua carreira profissional em 1992, como estagiário nos Serviços Jurídicos (Legal Services) da Comissão Europeia, em Bruxelas. No ano seguinte, integra a equipa de advogados na sociedade Luiz Gomes & Associados e, em 1997 torna-se advogado fiscalista na Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados. Em 2004, é reconhecido como Advogado Especialista em Direito Fiscal pela Ordem dos Advogados.
Em 2007, é considerado “um dos advogados portugueses em maior ascensão na área do Direito Fiscal” e em 2008 torna-se sócio da sociedade de advogados Garrigues. No período em que exerce a sua atividade como sócio do departamento fiscal, a Garrigues é reconhecida como a “Melhor Firma na área fiscal em Portugal” (tax firm of the year) por duas vezes consecutivas – nos anos de 2010 e 2011 – no âmbito dos European Tax Awards atribuídos pela International Tax Review.
Em Janeiro de 2016, regressou à Morais Leitão como consultor na equipa de direito fiscal, tendo sido nomeado sócio contratado em 2019. Nos anos 2020, 2021 e 2022, a Morais Leitão foi reconhecida por três vezes consecutivas como a “Melhor Firma na área fiscal em Portugal” (tax firm of the year), no âmbito dos European Tax Awards atribuídos pela International Tax Review.
Iniciou a sua vida política em 1989 no CDS. Foi membro da Comissão Executiva do CDS-PP entre 2005 e 2007 e entre 2014 e 2016. É atualmente Vice-Presidente do CDS-PP (mandato 2022-2024).
Foi ainda membro da Comissão Política Nacional do CDS-PP entre 1992 e 1996, entre 2012 e 2014 e foi eleito novamente como membro da Comissão Política Nacional para o triénio 2016 a 2018. Foi ainda Presidente do Conselho Nacional de Jurisdição do CDS-PP entre 1996 e 1998. Em Abril de 2011 integra a delegação do CDS, que se reúne com a troika no âmbito do processo de negociação do programa da ajuda externa.
Na sequência das eleições legislativas de 2011, em que o PSD e o CDS-PP assinam a coligação governativa pós-eleitoral, foi convidado para integrar a equipa do Governo como Secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, cargo que ocupou até Outubro de 2015.
Depois das eleições legislativas de Outubro de 2015, em que o PSD e o CDS/PP celebraram uma nova coligação governamental, foi convidado para exercer funções governativas como Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do XX Governo Constitucional, até Novembro de 2015.
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