Desemprego estável no arranque do ano. Taxa mantém-se em 6,5%
INE reviu em baixa taxa de desemprego de dezembro: afinal, foi de 6,5%. Já em janeiro manteve-se estável nesse valor. Secretário de Estado do Trabalho tinha realçado ao ECO pujança do mercado laboral.
Apesar dos desafios, o mercado de trabalho continua a dar sinais de estabilidade. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), afinal, a taxa de desemprego foi de 6,5% em dezembro, e não de 6,6% como inicialmente previsto. E em janeiro não mexeu, mantendo-se em 6,5%.
“A taxa de desemprego situou-se em 6,5%, valor igual ao do mês anterior e inferior em 0,1 pontos percentuais ao de três meses antes e em 0,5 pontos percentuais ao do mesmo mês de 2023“, sublinha o gabinete de estatísticas.
Portanto, depois de em setembro ter aumentado para 6,6% e ter permanecido nesse valor durante três meses, a taxa de desemprego recuou para 6,5% em dezembro e manteve-se nesse nível no arranque de 2024, sinalizando que o mercado de trabalho continua a ter um bom desempenho, apesar da inflação, a instabilidade internacional e os juros estarem a pressionar os empregadores, segundo os economistas.
No total, em janeiro havia 347 mil pessoas desempregadas em Portugal, mais 0,4% do que em dezembro, mas menos 5,9% do que há um ano.
Por outro lado, o ano começou com 4.988,6 mil pessoas empregadas por cá, mais 0,7% do que em dezembro e mais 2% do que no mesmo mês de 2023. O INE calcula, por isso, que a taxa de emprego tenha sido de 64,1% no primeiro mês do ano.
Ora, com estas evoluções da população empregada e desempregada, em janeiro a população ativa abrangeu 5.335,6 mil indivíduos. Aumentou 0,7% em cadeia e 1,4% em termos homólogos.
Mas também a população inativa (2.452,8 mil indivíduos) teve acréscimos em relação ao mês anterior (2,4%), e a um ano antes (1,0%).
Já a “taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,6%, valor idêntico ao de dezembro e inferior ao de janeiro de 2023 (0,5 p.p.)”, salienta o gabinete de estatísticas. No âmbito da subutilização do trabalho, estão compreendidos não só a população desempregada, mas também o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego.
(Notícia atualizada às 11h19)
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