Montenegro quer juntar “a família de Portugal” e travar a emigração de jovens
Luís Montenegro assumiu o compromisso de construir "um país que dê oportunidades a todos, que olhe para os mais novos e lhes permita que possam alcançar os seus sonhos aqui em Portugal".
O presidente do PSD, Luís Montenegro, fez um curto discurso num mercado em Amarante e comprometeu-se a criar condições para travar a emigração de jovens, para juntar “a família de Portugal”.
Perante vendedores e dezenas de apoiantes da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro assumiu o compromisso de construir “um país que dê oportunidades a todos, que olhe para os mais novos e lhes permita que possam alcançar os seus sonhos aqui em Portugal, que não tenham de emigrar”.
“Que olhe para aqueles que estão a trabalhar, que trabalham e que chegam ao fim do mês e muitas vezes não têm rendimento suficiente para poder pagar as suas despesas, porque pagam muitos impostos. Um país que olhe para essas pessoas que trabalham e que possam ter a retribuição, o retorno do esforço que dão a bem das suas vidas e da vida dos outros”, prosseguiu.
Depois, o presidente do PSD reforçou a mensagem de que quer travar a saída de jovens de Portugal, e não só para “ajudarem a criar um país mais forte, que crie mais riqueza para poder ser mais justo”.
“É para eles poderem estar junto das suas famílias e dos seus amigos, e é também para que os seus pais e os seus avós não fiquem com aquele aperto no coração de olharem em volta e verem que os seus filhos e os seus netos estão a muitos milhares de quilómetros de distância. É a olhar para a família de Portugal que nós estamos aqui”, afirmou.
Nesta ocasião, Luís Montenegro dirigiu-se também aos “reformados, aposentados”, para lhes dizer que quer “que continuem a ter uma vida ativa” e “não lhes falte aquilo que é essencial: dinheiro para terem uma boa alimentação, dinheiro para poderem ir à farmácia buscar os medicamentos de que precisam, dinheiro para terem uma vida feliz ao lado dos seus filhos e dos seus netos”.
O presidente do PSD assinalou que no domingo já “muitos portugueses vão votar” antecipadamente em mobilidade, mas focou-se no dia 10.
“No próximo domingo, de amanhã a oito dias, vamos então cada um fazer o seu contributo, dar a sua disponibilidade para termos um grande resultado”, apelou, considerando que “a onda é grande” a favor da AD.
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