Exportações de componentes automóveis sobem 0,3% em janeiro
A Europa concentra 89,3% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 0,1% relativo ao período homólogo de 2023. Já o continente americano cresceu 9,9% em janeiro.
As exportações de componentes para automóveis aumentaram 0,3% em janeiro face ao mês homólogo, atingindo 1.047 milhões de euros, segundo dados divulgados esta quarta-feira pela AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.
No primeiro mês do ano, “as exportações de componentes automóveis foram responsáveis por 16,4% das exportações nacionais de bens transacionáveis, mantendo-se como um dos motores do crescimento económico de Portugal”, destaca a AFIA. A Europa concentra 89,3% das compras realizadas, verificando-se um aumento de 0,1% relativo ao período homólogo de 2023.
Já o continente americano cresceu 9,9% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2023, concentrando 5,6% das exportações de componentes automóveis. Por país, os destinos de componentes automóveis fabricados em Portugal continuam a ser Espanha, representando 28,4% das exportações, seguido pela Alemanha (23%) e França (9,2%).
A AFIA assinala que a indústria de componentes automóveis, “apesar de enfrentar desafios e cenários pouco entusiasmantes para o ano em curso, o que afetará as empresas negativamente, quer a nível nacional quer internacional, tem encontrado formas de manter a sua competitividade mostrando-se um setor extremamente resiliente e de elevada adaptabilidade”.
“Contudo, a diminuição de encomendas pode acontecer, tendo em conta a queda de consumo por via da instabilidade económica”, alerta. Os cálculos da AFIA têm como base as estatísticas do comércio internacional de bens divulgadas a 12 de março pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em 2023, exportações de componentes para automóveis subiram quase 14% para um recorde de 12.433 milhões de euros, segundo dados divulgados pela AFIA no mês passado. A indústria de componentes para automóveis em Portugal tem 350 empresas e 63.000 trabalhadores diretos. Esta indústria representa 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 9,1% do emprego da indústria transformadora.
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