Governo exige urgente plano de reestruturação à provedora da Santa Casa
Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social exige um plano de reestruturação urgente para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, liderado por Maria do Rosário Palma Ramalho, exige um plano de reestruturação urgente para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). O pedido foi feito a 12 de abril à provedora Ana Jorge quando foi esta chamada a conhecer os membros da tutela e fazer um ponto da situação da instituição, avança esta segunda-feira o Público (acesso condicionado).
A provedora tem ainda de entregar o Relatório de Contas de 2023 que apresenta resultados líquidos positivos de dez milhões de euros, apesar de no primeiro trimestre de 2024 atingir receitas abaixo do orçamentado em mais de 20 milhões. A agravar a situação está o facto de os jogos sociais, que representam 85% da receita da SCML, estarem a perder mercado para os jogos online.
Entretanto, uma auditoria forense, de agosto de 2023, detetou 80 “desconformidades” na internacionalização de jogos, nomeadamente o não cumprimento da condição do anterior Governo de o processo arrancar pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em vez disso, a Santa Casa adquiriu uma participação numa empresa no Reino Unido, a Ainigma Holdings, detendo a Ainigma Holding Services, no Canadá, e a Nextlot, no Peru. Neste relatório são apontadas responsabilidades a todos os membros da mesa liderada pelo ex-provedor Edmundo Martinho e aos gestores da Santa Casa Global.
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