Cimpor vai modernizar fábrica de Alhandra com investimento de 121 milhões até 2030
Utilização de energias renováveis e intervenção nos fornos e moinhos entre as obras previstas para o centro de produção de Alhandra, que tem 150 trabalhadores e é a mais antiga cimenteira do país.
A Cimpor vai investir 121 milhões de euros até 2030 na “atualização” da fábrica de Alhandra com o objetivo de “apostar na sustentabilidade e na modernização de processos” da mais antiga cimenteira do país, que tem capacidade para produzir 9.000 toneladas por dia.
A modernização de infraestruturas, como os fornos ou moinhos, e a utilização de energias renováveis são algumas das intervenções previstas pela empresa para esta unidade industrial inaugurada em 1894 e que nos anos 60 chegou a ser uma das maiores do mundo.
Com 150 trabalhadores e as “tecnologias mais modernas utilizadas pela indústria cimenteira”, o centro de produção no concelho de Vila Franca de Xira tem atualmente em funcionamento duas linhas fabris e quatro moinhos de cimento, que abastecem o mercado nacional e a exportação.
“Estamos conscientes do impacto que esta unidade tem para a economia nacional e local e, por essa razão, vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono”, aponta o diretor da fábrica, Carlos Melo.
Já este ano, a empresa instalou um parque fotovoltaico de 13 MWp para autoconsumo e deu início aos trabalhos de upgrade da linha 7, uma ação incluída no roteiro para a redução das emissões de CO2 em 37% até 2030, “rumo a uma economia neutra em carbono até 2050”, salienta em comunicado.
Vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono.
Num ranking publicado em junho do ano passado pela associação ambientalista Zero, a Cimpor, que em março passou a ser detida a 100% pela Taiwan Cement Corporation (TCC), surgiu por duas vezes entre os dez maiores poluidores em Portugal, com os centros de produção de Alhandra (5º lugar) e de Souselas (7º lugar) a figurarem no topo.
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