Exclusivo Brasileiro Watch vai abrir hub de streaming em Portugal
Lisboa será a sede internacional da empresa de Curitiba, que no ano passado teve uma faturação de cerca de 18 milhões de euros. Portugal irá acolher um grupo de até 30 pessoas.
O serviço de streaming brasileiro Watch está apostado na sua internacionalização e planeia a abertura de um hub da spin-off Watch Labs em Portugal até ao final do ano. “A projeção é chegar a dezembro de 2025 com uma equipa entre 20 e 30 pessoas”, refere a empresa.
Com origem em Curitiba, a empresa — que já levantou cerca de 40 milhões de reais (cerca de 7 milhões de euros) — apostou na entrada em Portugal através da Watch Labs, no seu caminho de internacionalização.
“Portugal e Lisboa sempre estiveram no topo de nossa lista para a criação de nossa sede internacional. O Maurício Almeida, fundador da Watch e chairman da Watch Labs, é cidadão português, eu morei em Lisboa em 2001/02, e isso fez-nos acompanhar de perto do desenvolvimento e o crescimento do ecossistema. O facto de Lisboa ser uma cidade global, ter holofotes sobre ela, contar com uma multiculturalidade representativa e ter uma posição geográfica estratégica foi determinante para sua escolha como a nossa porta de entrada ao mercado internacional“, adianta Fhabyo Matesick, CMO da Watch Labs e responsável pela operação em Portugal, em declarações ao ECO.
“Queremos que a Watch Labs seja uma empresa portuguesa a se tornar referência global quando o assunto é streaming. O nosso objetivo é trazer luz para esse tema e mostrar, com exemplos práticos e disseminando conhecimento, o potencial que o streaming está a trazer para os mais variados segmentos de negócios. Uma prova disso é nosso movimento de integração ao ecossistema, com parcerias como a Red Bridge e o apoio da Unicorn Factory na montagem do nosso hub de streaming“, revela.
Lisboa sede para mercado internacional
A empresa ambiciona ter mais do que “apenas um escritório em Lisboa”. “Queremos que nossa sede seja um hub de streaming, um local vamos mostrar como funciona cada etapa do processo, qual a tecnologia envolvida, workshops com nossos líderes de tech e produtos vindos do Brasil, gravação de podcasts, enfim um local onde se respire o streaming“, reforça Fhabyo Matesick.
“Temos também o objetivo de firmar parcerias com universidades para inserir a temática do streaming em disciplinas técnicas e também de negócios. A ideia é ter cada vez mais uma equipa em Lisboa, com talentos locais que pensem global, inicialmente com uma equipe de projetos, depois comercial e aí técnico. A projeção é chegar a dezembro de 2025 com uma equipa entre 20 e 30 pessoas“, estima o CMO.
O objetivo é ter o hub “montado até o final deste ano”. “Ainda não sabemos exatamente onde instalaremos, vimos os espaços do Sitio Sete Rios e Sitio São João, por indicação da Unicorn Factory”, entidade com a qual a Watch Labs mantém uma parceria “informal”. “Têm-nos ajudado muito a conectar-nos com o ecossistema e auxiliado na busca de espaços para o Hub de Streaming”, refere Fhabyo Matesick.
A empresa entra no país através da Watch Labs. “Uma spin-off focada em vender globalmente toda a tecnologia que a Watch BR usa e testa diariamente com seus milhares de clientes, com um portefólio end-to-end composto por produtos próprios, como Encoders & Transcoders, CMS e Frontend, combinado com soluções da AWS, Kaltura, Akamai, Adyen, NPAW, entre outros”, descreve o responsável para o mercado português.
“Temos um portefólio que oferece serviços e produtos para todas as etapas de uma transmissão de streaming. Porém, sabemos que é um processo estruturado e substituir todas as engrenagens é algo improvável. Por isso, vamos para no mercado com produtos de altíssimo valor agregado e um preço muito competitivo, como nossos Encoders Meeva, o transcorrer Metaflow e as soluções 360º WLSport e WLLive”, descreve.
“Quanto ao Meeva e Metaflow, são produtos que, por serem nossos e testados em clientes como Globo e CNN e garagem uma economia de até 35%, terão boa entrada o mercado português e Europeu. Quanto as soluções WL_Sports e WL_Live, por se tratar de uma solução completa, que vai desde a codificação do sinal até o app na TV ou mobile do espectador, passando por ferramentas de análises de dados, billing e recomendação de conteúdo, abrir-nos-ão portas para ajudar negócios por meio do streaming, gerando mais receita e uma experiência única para o utilizador”, considera Fhabyo Matesick.
No ano passado, a WatchBR gerou um volume de negócios de 100 milhões de reais (cerca de 18 milhões de euros), estando a investir este ano um milhão de euros nos mercado português, brasileiro e norte-americano.
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