A Gilead e o ISCIII lançam a XI edição das Bolsas de Investigação Biomédica

  • Servimedia
  • 20 Junho 2024

María Río, Diretora Geral da Gilead Sciences, e Marina Pollán, Diretora do Instituto de Saúde Carlos III (ISCIII), assinaram acordo para a 11ª edição das Bolsas Gilead de Investigação Biomédica.

Estas bolsas, destinadas a promover a I&D em Espanha e a reconhecer o trabalho dos investigadores espanhóis, são concedidas há mais de uma década, com um investimento de cerca de um milhão de euros. Estas bolsas são possíveis graças à colaboração entre a Gilead e o ISCIII, que garante que o processo de revisão dos projetos de investigação cumpre os princípios de transparência, objetividade e independência necessários para a correta seleção dos projetos a financiar.

“É com grande satisfação que anuncio que a 11ª edição das Bolsas de Inovação Biomédica da Gilead já está a decorrer. Esta iniciativa é uma das mais importantes organizadas em Espanha no domínio da investigação e é um motivo de grande orgulho ver como se está a consolidar e a continuar a apoiar os investigadores espanhóis durante muitos anos. Como sempre, a experiência e o conhecimento do Instituto de Salud Carlos III são uma garantia do rigor e da qualidade científica dos projetos que serão selecionados”, afirmou María Rio, vice-presidente e diretora-geral da Gilead Espanha e Portugal.

Segundo Marina Pollán, Diretora do ISCIII, “no Instituto consideramos muito importante continuar a apoiar este tipo de iniciativa de colaboração público-privada, que nos permite consolidar diferentes formas de promover a investigação em saúde. Tal como em anos anteriores, a nossa participação na avaliação de projetos para estas bolsas é mais uma demonstração do compromisso do ISCIII com a geração de conhecimento científico para cuidar da saúde das pessoas”.

RECONHECIMENTO DA EXCELÊNCIA

Ao longo dos anos, a Gilead tem vindo a abranger diferentes áreas terapêuticas para promover a investigação nas áreas e patologias que têm necessidades médicas urgentes não satisfeitas. Nesta edição, serão reconhecidos os melhores projetos de investigação em VIH, covid-19, hepatite delta, linfoma não-Hodgkin de células B e oncologia médica, com a colaboração das principais sociedades científicas e grupos de colaboração nestas disciplinas.

A avaliação dos projetos será realizada pelo ISCIII, uma entidade com experiência e padrões de qualidade próprios, e com a participação de peer reviewers nacionais e internacionais para cada projeto.

Para além disso, nesta décima primeira edição, pelo quarto ano consecutivo, será dado um reconhecimento especial às comunicações apresentadas por jovens investigadores. Com esta iniciativa, a Gilead e o ISCIII pretendem destacar o trabalho de investigação e promover a experiência e o talento dos mais jovens cientistas espanhóis em diferentes áreas com necessidades médicas ainda por cobrir.

As Bolsas Gilead de Investigação Biomédica foram criadas em 2013 com o objetivo de promover a investigação biomédica em centros de cuidados clínicos em Espanha. Atualmente, são uma referência no setor da saúde em Espanha, tanto pelo investimento realizado – cerca de um milhão de euros por ano – como pelo número de projetos aprovados. Ao longo deste período, foram selecionados 185 projetos de 13 comunidades autónomas.

As candidaturas às Bolsas Gilead de Investigação Biomédica devem ser apresentadas em inglês até domingo, 30 de junho, no sítio Web “https://becasgileadinvestigacion.es/”. Cada investigador principal só pode apresentar um projeto de investigação e um máximo de dois projetos por área terapêutica e centro de saúde a que o investigador principal (IP) está afeto. Posteriormente, o Instituto de Salud Carlos III será responsável pela análise dos projetos e pela elaboração da lista de prioridades.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 20 de junho

  • ECO
  • 20 Junho 2024

Ao longo desta quinta-feira, 20 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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A segunda turma da Escola de Desporto Rafa Nadal da UAX forma-se com 30 empresas líderes que apoiam a sua formação

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  • 20 Junho 2024

A Escola de Desporto UAX Rafa Nadal celebrou a licenciatura da sua segunda turma de licenciados e primeira de pós-graduados no Campus da Universidade Alfonso X el Sabio em Villanueva de la Cañada.

Os licenciados contaram com o apoio de Rafa Nadal, que quis felicitá-los pelo seu esforço num vídeo em que afirmou que “com o entusiasmo da vida quotidiana, acabarão certamente por alcançar os vossos objetivos e por encontrar o caminho que realmente vos apaixona e que vos faz felizes”.

Nadal também encorajou os licenciados a “darem o vosso melhor e a darem 100% todos os dias. No final, nunca sabemos o que pode acontecer, mas a minha teoria é que temos de ter sempre a certeza de que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que as coisas corressem da melhor forma possível”. O tenista concluiu o seu discurso desejando “que levem da Escola de Desporto UAX Rafa Nadal uma recordação para a vida e que esta vos tenha ajudado realmente a preparar o vosso futuro”.

A Escola de Desporto UAX Rafa Nadal assinalou que mantém o seu compromisso com a formação de profissionais integrais, “com um modelo educativo único e diferencial, para liderar a indústria desportiva e a excelência na formação em Saúde, Desporto e Negócios”. Este ano foi reforçado com o apoio de mais de 30 empresas líderes, como a Rafa Nadal Academy, FIFA, Amazon, Movistar, Babolat, Atlético de Madrid, TikTok ou Joma, que permitiram aos alunos desenvolver projetos reais, como os numerosos UAXmakers realizados durante o curso, para adquirir as competências exigidas pelo mercado de trabalho, garantindo assim a sua posterior empregabilidade.

Além disso, a escola de desporto da UAX também desenvolveu outras atividades, como o Sports & Health Job Day, onde os alunos puderam interagir com empresas como a Quirónsalud, Be One, Go Fit, Metropolitan ou Cantabria Labs, entre outras, e aprender sobre a importância da formação após a reforma profissional com atletas de renome como David Villa, Mario Suárez, Sara Álvarez, Adi Iglesias, Lola Fernández Ochoa ou Pato Clavet.

Além disso, a profissionalização do desporto e a importância da gestão desportiva para o sucesso levaram muitos jovens a formarem-se nos cursos oferecidos pela Escola Superior de Desporto Rafa Nadal da UAX. Por exemplo, os alunos do MBA em Gestão Desportiva tiveram a oportunidade de conhecer a gestão desportiva por dentro, com o Business Case dos Jogos Olímpicos de Barcelona 92, com Juan Antonio Samaranch, vice-presidente do COI, Javier Gómez Navarro, antigo presidente do Consejo Superior de Deportes, Toni Nadal e quatro medalhados do histórico evento de Barcelona: Fermín Cacho, Natalia Via-Dufresne, Mercedes Coghen e Theresa Zabell.

A investigação também fez parte da segunda promoção da escola de desporto da UAX através de projetos com outras universidades, como a Universidade de Loughborough. Também da mão de empresas como a ASICS China Trading, cujo presidente, Tsuyoshi Nishiwaki, deu uma aula magistral sobre inovação e design em equipamento desportivo.

A Escola de Desporto UAX Rafa Nadal celebrou este ano a graduação de licenciaturas como Ciências da Atividade Física e do Desporto (CAFYD), Nutrição Humana e Dietética e Fisioterapia, ou os Mestrados em Alto Rendimento e Saúde, Nutrição e Treino Desportivo, Universidade em Fisioterapia Desportiva e MBA em Gestão Desportiva, bem como o Especialista em Psicologia do Desporto de Alto Rendimento.

EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Escola Superior de Desporto UAX Rafa Nadal assinou recentemente um acordo de colaboração com a prestigiada Universidade de Duke e incluiu no programa de MBA em Gestão do Desporto uma experiência em Miami, onde os alunos aprofundaram os seus conhecimentos sobre a indústria desportiva americana com profissionais que trabalham em organizações ou clubes líderes do setor, como a FIBA, a FIFA, o Inter Miami CF, os Miami Panthers ou os Miami Heat.

Tendo em vista o ano letivo de 2024/2025, a Escola de Desporto Rafa Nadal da UAX está a expandir a sua oferta educativa com a chegada de novas licenciaturas que respondem às necessidades do mercado de trabalho. Desta forma, a escola de desporto da UAX incorpora às suas qualificações a Licenciatura em Gestão Desportiva, com a qual procura liderar a formação exigida pelos profissionais do futuro da indústria desportiva e com o objetivo de alcançar uma maior empregabilidade dos seus alunos.

No campo das pós-graduações, incorporará também o Mestrado em Marketing e Comunicação Desportiva e o Mestrado em Comunicação Desportiva e Novas Plataformas durante o próximo ano letivo.

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O primeiro-ministro do Qatar visita Espanha para reforçar a colaboração bilateral em áreas estratégicas

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  • 20 Junho 2024

A Embaixada do Qatar em Espanha informou que esta quinta-feira chega a Madrid o Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Sheikh Mohammed Abdulrahman Al Thani.

Sublinhou que “este momento assinala um marco significativo após a assinatura do acordo durante a visita do Emir do Estado do Qatar em maio de 2022, que elevou as relações entre o Qatar e Espanha à categoria mais alta da diplomacia e anunciou o investimento de 5.000 milhões de euros no país”.

A acompanhar o Primeiro-Ministro estará o novo Embaixador do Qatar em Espanha, Salem Al-Shafi, que assumiu recentemente as suas funções. Durante a sua estadia, o primeiro-ministro do Qatar terá vários encontros, incluindo reuniões com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação, José Manuel Albares.

Segundo a embaixada, estes encontros têm como objetivo discutir questões de interesse comum e reforçar a colaboração bilateral em áreas estratégicas. Para além disso, está previsto um encontro do Primeiro-Ministro com o Rei, onde serão discutidos “assuntos de importância mútua”.

No âmbito da agenda, haverá também uma mesa redonda organizada pela CEOE, juntamente com a sua congénere, a Qatari Business Association (QBA), com as principais empresas espanholas, na qual participarão o Primeiro-Ministro e o Ministro do Comércio, Xeque Mohammed bin Hamad Al Thani, e para a qual se deslocarão a Madrid vários membros da QBA. Esta reunião constituirá uma plataforma para explorar as oportunidades de investimento e a cooperação económica entre os dois países.

A delegação do Qatar, chefiada pelo Primeiro-Ministro, sublinhou o compromisso mútuo de reforçar os laços bilaterais em domínios fundamentais como a educação, a segurança, a defesa e a cooperação económica. Esta reunião, acrescentou, marca o início oficial do diálogo estratégico entre o Qatar e a Espanha, “consolidando um futuro promissor de colaboração e compreensão mútua”.

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Grupo Gallo e a Ligeresa unem forças para impulsionar o consumo de saladas no verão

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  • 20 Junho 2024

O Grupo Gallo e a Ligeresa, uma marca da Unilever, anunciaram esta quinta-feira que estão a unir forças numa colaboração para promover uma "alimentação saudável" neste verão.

A colaboração será feita através de uma promoção especial que inclui uma embalagem de maionese Ligeresa e massa Hélices do Grupo Gallo a um preço reduzido de 2,99 euros, que estará disponível nos supermercados em Espanha durante os meses de julho e agosto.

A primeira utilização da maionese é na massa, sendo utilizada em 30% das saladas de massa, de acordo com dados da empresa de consultoria Kantar. Esta perceção é apoiada por dados de consumo: 983.000 ocasiões em que foram apreciadas saladas de massa com maionese. Prevê-se que este número aumente no futuro devido ao prolongamento da época estival, que é favorável ao consumo deste tipo de pratos frescos.

Desta forma, o Grupo Gallo e a Ligeresa procuram dar resposta às necessidades dos consumidores, “que procuram combinar sabor e saúde nas suas refeições, juntando dois produtos deliciosos numa única embalagem e gerando sinergias entre duas marcas líderes com uma visão comum de promoção da alimentação saudável”, como explicam.

Montse Santafé, Diretora de Pasta Salud do Grupo Gallo, e Laia Jové, Brand Manager da Ligeresa, destacam a importância desta colaboração “entre duas empresas que partilham valores de saúde e sabor”. “Através desta colaboração, combinamos o melhor da nossa massa Hélices, a massa com uma textura sempre acabada de fazer, enquanto a maionese Ligeresa é uma opção com baixo teor de gordura que mantém todo o sabor. Esta combinação é a fórmula perfeita para uma salada de massa mais fresca, deliciosa e saborosa, incorporando a emotividade do prato e o desfrute dos momentos de verão em família”, acrescentam.

A partir de julho, Gallo e Ligeresa comercializarão uma embalagem conjunta, que inclui um frasco de 425 ml de maionese Ligeresa e uma embalagem de 250 g de massas Gallo Hélices, a um preço especial de 2,99 euros. A colaboração será acompanhada de uma campanha na televisão e em diferentes meios digitais, bem como de ativações nos pontos de venda: os consumidores poderão encontrar expositores, sobrecabeceiras, tiras de prateleira e “stoppers”, que facilitarão a visibilidade desta proposta nas prateleiras dos supermercados.

Afirmaram: “Esta aliança constitui um marco na era do cobranding, juntando duas empresas da dimensão da Unilever e das Pastas Gallo para combinarem os seus pontos fortes. Com a dimensão e o poder de execução da Unilever e a força da marca e a penetração das Pastas Gallo, esta colaboração promete ser um excelente exemplo de união de forças para oferecer o melhor aos consumidores. Com este lançamento, o Grupo Gallo e a Unilever unem forças através da coprodução de marcas para oferecer soluções de valor ao consumidor e travar o aumento dos MDD”.

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Japoneses reforçam presença no Porto com três novos hubs e 90 empregos

A NTT Data soma 15 hubs distribuídos por uma dezena de localizações em Portugal, com o intuito de duplicar o volume de negócios até 2025 para 6.000 milhões de euros.

A NTT DATA Portugal anunciou esta quinta-feira que vai reforçar presença na cidade do Porto com a criação de três novos hubs de conhecimento especializado: NextGen Core Banking, Data Engineering e Microsoft BizApps. Estes hubs vão criar 90 postos de trabalho. De norte a sul do país, a tecnológica de origem japonesa contabiliza 15 hubs e emprega atualmente 1.700 pessoas.

Os três novos hubs juntam-se a outros três já existentes na cidade do Porto e “sinalizam um novo impulso da consultora na construção e alargamento de equipas especializadas, focadas em conhecimento setorial ou tecnológico específico”.

Paulo Silva, partner & head of emerging business areas and delivery models da NTT DATA Portugal, revela ainda que “estamos muito orgulhosos por ampliar a nossa presença no Porto, duplicando o número de hubs, mas também por esta novidade sinalizar um reforço da nossa aposta no talento a norte, onde sabemos que há profissionais diferenciados, capazes de nos apoiar no desenvolvimento de projetos de inovação e de base tecnológica, nas áreas de gestão e engenharia. Esta é também uma forma de nós contribuirmos para a fixação de talento altamente qualificado em Portugal.

O hub de NextGen Core Banking é uma extensão do centro de excelência que a consultora criou recentemente em Portugal, a partir de Lisboa, que pretende acelerar a modernização de cores bancários, nomeadamente, promovendo a transição de plataformas legadas para a cloud.

O hub de Data Engineering está orientado para o desenvolvimento de projetos de desenho, construção, manutenção e otimização de sistemas focados para a recolha, armazenamento e processamento de grandes volumes de dados e múltiplas fontes de informação. E, por sua vez, o hub de Microsoft BizApps vai dedicar-se a projetos de adoção de soluções empresariais para gerir e otimizar processos empresariais de relação com clientes, sendo um reflexo da aposta da companhia no reforço da parceria com a Microsoft.

Apesar de serem estruturas independentes, os hubs do Porto estão localizados no mesmo espaço de trabalho: o LACS Porto. Aos três novos espaços, junta-se o Center of Excellence & Competence OutSystems Porto, o High Performance Center Porto e o Insurance Service Hub.

Apesar de estarmos a agregar os seis hubs no mesmo espaço, cada um deles tem um propósito tendo em conta a especialização (…). Tanto clientes nacionais como internacionais procuram, cada vez mais, a especialização em detrimento daquilo que é a capacidade de entrega. Este é o propósito que está subjacente à criação destas estruturas”, explica ao ECO, Paulo Silva.

A somar às plataformas do Porto (6), a NTT DATA contabiliza 15 hubs em atividade, distribuídos por dez localizações, além da sede que se encontra em Lisboa: Braga (especializado na prestação de serviços focados em soluções clínicas, que está sedeado na Avenida D. João II), Castelo Branco (polo que funciona como Excellence & Competence Center OutSystems e está instalado no Centro de Empresas Inovadoras), Coimbra (dois hubs instalados no Instituto Pedro Nunes, o Salesforce Industry Cloud, especializado na implementação de soluções baseadas em Salesforce Vlocity e o mais recente é uma extensão do High Performance Center, que já existe em Lisboa e que tem também uma extensão no Porto), Évora (hub especializado em tecnologias FronTech), Guarda (hub especializado no desenvolvimento de soluções baseadas em Salesforce), Guimarães (hub Azure Apps&Infra), Óbidos (hub especializado em Experience Design) e Viseu (hub Microsoft Business Applications)

A criação destes hubs faz parte da estratégia de crescimento da NTT Data EMEAL — na qual a subsidiária portuguesa se integra — que prevê duplicar o volume de negócios até 2025 para 6.000 milhões de euros.

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Cristina Dias ou Alexandra Reis. Qual o caso mais grave?

Duas indemnizações polémicas a envolver duas ex-gestoras públicas. Há contornos semelhantes, mas também várias diferenças.

Depois da polémica indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis, agora é o valor recebido pela atual secretária de Estado da Mobilidade para se desvincular da CP que agita a política nacional. Um serviu para a oposição atacar o Governo socialista, agora é o Executivo da Aliança Democrática o visado.

É a própria secretária de Estado da Mobilidade a fazer a comparação entre o seu caso e da antiga administradora executiva da companhia aérea de bandeira. Na audição desta terça-feira na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação do Parlamento, Cristina Dias defendeu-se dizendo: “não saí de uma empresa pública para ir para uma empresa pública. Não saí da CP para ir para a TAP, não saí da TAP para ir para a NAV“.

Politicamente, a discussão já passou para o grau de gravidade de cada um dos casos. O PSD diz que o de Alexandra Reis, que levou à demissão de governantes, a uma comissão de inquérito e a “bicicletas atiradas contra vidros e pugilato dentro de um ministério” não tem comparação com o da secretária de Estado da Mobilidade.

“Este caso envolve montantes diferentes, mas tem uma gravidade maior porque aqui há uma falta de transparência e uma ‘via verde’ para atribuição de uma indemnização e um favorecimento da senhora secretária de Estado”, afirmou esta terça-feira Pedro Coimbra, deputado do PS, em declarações após a audição.

Carlos Guimarães Pinto, deputado do Iniciativa Liberal, também apontou diferenças. “No caso de Alexandra Reis havia um conflito com a CEO que queria que ela saísse. Neste caso nem isso. A administração da CP não a tinha [Cristina Dias] como uma pessoa incompetente, tinha-a como pessoa competente, que podia contribuir para a CP e mesmo assim saiu com uma indemnização por mútuo acordo”.

Qual o mais grave? O ECO recupera os contornos de cada caso.

De quem partiu a iniciativa de sair?

A saída de Cristina Dias da CP em 2015 aconteceu por vontade da própria, para abraçar um novo desafio profissional como membro da primeira administração da Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT). Ou seja, foi uma saída voluntária. A agora secretária de Estado não informou o conselho de administração de que deixava a empresa para ir para a AMT. “Não foi perguntado a mim nem aos 420 pessoas que saíram da CP o que ia fazer a seguir. Não era importante”, disse no Parlamento.

Já Alexandra Reis foi empurrada pela anterior CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener. A discordância em vários temas da companhia aérea criou uma incompatibilidade entre ambas. Na comissão parlamentar de inquérito da TAP, a gestora francesa assumiu que disse ao ministério das Infraestruturas, então liderado por Pedro Nuno Santos, que queria alguém com um perfil diferente para a equipa executiva. O ministro anuiu.

Há outra diferença. Alexandra Reis não saiu diretamente para outro cargo, mas cerca de cinco meses após deixar a TAP ingressou na NAV Portugal. Em dezembro de 2022 saiu da empresa pública de navegação aérea para assumir a secretaria de Estado do Tesouro.

Rescisão por mútuo acordo

Nos dois casos, as saídas aconteceram por mútuo acordo entre as partes. A saída de Alexandra Reis tem, no entanto, uma importante nuance: na altura foi comunicada ao mercado como uma renúncia da administradora, fazendo crer que não teria havido qualquer indemnização.

Mais tarde, a CMVM obrigou a TAP a corrigir o comunicado enviado ao mercado para dizer que a saída “ocorreu na sequência de um processo negocial de iniciativa da TAP, no sentido de ser consensualizada por acordo a cessação de todos os vínculos contratuais existentes entre Alexandra Reis e a TAP”. O supervisor abriu um processo de contraordenação por prestação de informação não verdadeira, que resultou na aplicação de uma coima de 50 mil euros à companhia.

O montante da indemnização

Alexandra Reis recebeu da TAP uma indemnização de 500 mil euros brutos, que haveria de ser substancialmente encurtada pela Inspeção-Geral de Finanças que obrigou a antiga gestora a devolver 266,4 mil euros, contabilizando apenas o montante devido pelos anos em que esteve ao serviço da TAP.

Cristina Dias teve direito a uma indemnização de 79.087 euros. Outro ponto que tem sido apontado é o vencimento muito superior que foi auferir na Autoridade da Mobilidade e Transportes (AMT). Segundo noticiou o Público, a atual secretária de Estado foi receber na administração da AMT um salário e despesas de representação na ordem dos 13.440 euros por mês, quase o dobro dos cerca de sete mil euros que auferia como vice-presidente da CP.

Como foi atribuída a indemnização?

O valor pago pela TAP a Alexandra Reis resultou de um processo negocial entre os advogados de ambas as partes: a Morais Leitão da parte da gestora e a SRS Legal pela companhia aérea. A antiga administradora executiva começou por pedir uma indemnização de 1.479.250 euros, que acabaria por ser fixada em 500 mil euros. Montante que Pedro Nuno Santos autorizou na célebre mensagem de WhatsApp enviada ao seu secretário de Estado.

Já Cristina Dias recebeu a indemnização ao abrigo do programa de saídas voluntárias então em vigor na CP, que abrangeu cerca de 420 trabalhadores. “Não houve negociação, não houve regatear. O valor [da indemnização] decorre de uma tabela de Excel que existia desde 2010 e o cálculo foi automático”, garantiu a secretária de Estado no Parlamento.

A governante argumentou no Parlamento que “abdicou de um emprego seguro e de uma carreira na CP de 18 anos para um mandato único e irrepetível numa entidade reguladora”, sem possibilidade de voltar.

Cristina Dias rescindiu com a CP no mesmo dia em que foi nomeada para a administração da AMT. A indemnização foi aprovada pelo conselho de administração dias depois.

E é legal ou ilegal?

A indemnização atribuída pela TAP a Alexandra Reis foi considerada ilegal pela Inspeção-Geral de Finanças por não cumprir o Estatuto do Gestor Público, que não prevê o pagamento de indemnização em caso de renúncia.

No caso de Cristina Dias não há indicação de que o pagamento tenha sido ilegal. O PS defendeu na Comissão de Economia e Obras Públicas que, segundo as regras da CP, a indemnização teria de ser precedida de um parecer a indicar que se tratava de um lugar que não seria substituído, o que não aconteceu. A secretária de Estado da Mobilidade rejeitou que fosse necessário qualquer parecer.

Mais do que dúvidas sobre a legalidade, a oposição questiona a moralidade e ética de Cristina Dias ao receber uma indemnização, tratando-se de uma saída voluntária e tendo já um lugar para onde ir. “Acha que é ético e moral um alto gestor público pedir indemnização por mudar para um lugar por sua vontade, com remuneração muito superior à que tinha, paga pelos contribuintes”, questionou Filipe Melo, do Chega, no Parlamento.

Que consequências tiveram cada caso?

A indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis numa altura em que a TAP atravessava uma forte austeridade, com cortes de salários e despedimentos, acabaria por ter implicações políticas significativas. Custou o cargo à CEO da companhia, Christine Ourmières-Widener, ao chairman, Manuel Beja, ao secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, ao ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e há própria Alexandra Reis, que ocupava a secretaria de Estado do Tesouro há menos de um mês. O caso levou ainda à constituição de uma comissão parlamentar e inquérito.

No caso de Cristina Dias não existem demissões, mas o PS já sugeriu a saída da secretária de Estado. “Penso que é o momento certo para a senhora secretário de Estado, para o senhor ministro e para o Governo por inteiro, inclusive o primeiro-ministro, avaliarem se há condições para a senhora secretária de Estado se manter em funções, para se manter a gerir dinheiros públicos, e se podemos confiar na transparência, ética e moral da senhora secretária de Estado”, afirmou na terça-feira o deputado Pedro Coimbra.

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Anacom e operadoras reúnem sobre deliberação que excluiu Huawei do 5G

Fonte oficial do regulador confirma a realização de várias reuniões técnicas com as empresas de telecomunicações no sentido de operacionalizar a deliberação tomada em 2023 por um organismo do Estado.

O regulador das telecomunicações já realizou várias reuniões técnicas com as operadoras no sentido de implementar a deliberação de um organismo do Estado que, na prática, excluiu empresas como a Huawei das redes públicas de 5G.

A informação foi avançada ao ECO por fonte oficial da Anacom, que confirma que estão em curso trabalhos de bastidores para operacionalizar a deliberação tomada em maio de 2023 pela Comissão de Avaliação de Segurança (CAS), que funciona no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço.

“A Anacom, no exercício das suas competências, solicitou aos operadores de comunicações eletrónicas a apresentação da sua estratégia de operacionalização das deliberações da CAS, tendo realizado várias reuniões técnicas com os operadores”, disse fonte oficial da Anacom, quando questionada sobre o que tem sido feito desde que foi conhecida a controversa decisão em meados do ano passado.

A Deliberação n.º 1/2023, assinada a 25 de maio de 2023 pelo contra-almirante António Gameiro Marques, definiu “critérios objetivos de avaliação dos riscos para a segurança das redes e serviços nacionais decorrentes do uso da tecnologia” 5G em Portugal. Na prática, a deliberação abriu caminho para a exclusão de empresas como a chinesa Huawei das redes móveis de quinta geração, tendo esta empresa avançado com uma impugnação na Justiça.

O assunto é sensível, pois envolve questões relacionadas com a segurança nacional. Isso mesmo frisou a própria CAS esta semana, que, em resposta a um conjunto de perguntas do ECO sobre este tema, respondeu que “o resultado da avaliação, bem como a aplicação dos critérios definidos na deliberação 1/2023, constituem informação classificada no grau RESERVADO, na marca nacional”.

Nos termos da Lei das Comunicações Eletrónicas, é a Anacom que fiscaliza o cumprimento das deliberações da CAS. No entanto, o regulador nunca deu qualquer informação pública sobre o trabalho concreto que tem sido realizado.

Em junho de 2023, o ECO noticiou que as operadoras teriam cinco anos para retirar da periferia das suas redes 5G os equipamentos de fabricantes considerados de “alto risco”, nomeadamente aqueles com sede em países que não pertencem à União Europeia, ou à OCDE, ou à NATO.

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Portugal tem 20% de probabilidade de chegar a 2028 com rácio da dívida pública mais elevado

Bruxelas vê rácio da dívida pública portuguesa a reduzir-se, mas simulações sobre os riscos de médio prazo indicam uma probabilidade de 20% de que em 2028 se fixe acima da registada em 2023.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, garantiu o foco na trajetória de redução da dívida pública portuguesa, mas enfrenta uma probabilidade de 20% de terminar a legislatura com um rácio superior ao registado em 2023, de 99,1% do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão é da Comissão Europeia, que aponta para uma sensibilidade moderada a choques imprevistos.

No relatório de supervisão pós-programa de assistência financeira a Portugal, divulgado esta quarta-feira, o executivo comunitário considera que os riscos de sustentabilidade da dívida pública portuguesa continuam elevados no médio prazo. Bruxelas retirou Portugal da lista dos países que apresenta desequilíbrios macroeconómicos, mas os avisos sobre o elevado peso da dívida pública no PIB mantêm-se.

Apesar de, no cenário base, Bruxelas prever que o rácio da dívida pública continue a trajetória descendente, os técnicos estimam, numa simulação estocástica, uma “probabilidade de 20% de que o rácio da dívida seja mais elevado em 2028 do que em 2023, implicando riscos médios dado o atual elevado nível de dívida”.

As projeções estocásticas baseiam-se no impacto conjunto sobre a dívida de 10 mil choques diferentes que afetam a posição orçamental do governo, crescimento económico, taxas de juro e taxas de câmbio, cobrindo 80% de todas as trajetórias de dívida simuladas.

Fonte: Comissão Europeia, Post- Programme Surveillance Report

A Comissão Europeia considera que “a incerteza em torno das projeções de referência da dívida é elevada”, uma vez que se espera que o rácio da dívida se situe num amplo intervalo de 46 pontos percentuais do PIB daqui a cinco anos.

Ainda assim, o retrato geral é mais positivo do que há alguns anos, com os riscos de sustentabilidade orçamental de médio prazo globais a serem altos, mas baixos no curto e longo prazo.

Particularmente, “os riscos de sustentabilidade da dívida continuam elevados no médio prazo”. O rácio da dívida pública portuguesa caiu de 112,4% em 2022 para 99,1% em 2023 e, na previsão da Comissão, deverá continuar a reduzir-se em 2024 e 2025, “embora permaneça num nível elevado” (77% do PIB em 2034).

Fonte: Comissão Europeia, Post- Programme Surveillance Report

Bruxelas recorda que a taxa de juro implícita da dívida pública portuguesa atingiu 2,1% no final de 2023, 0,4 pontos percentuais acima da registada em 2022, e prevê-se que atinja 2,3% em 2024, num contexto de taxas de juro mais elevadas.

A redução da dívida é suportada pelo pressuposto do excedente primário estrutural (excluindo alterações no custo do envelhecimento) de 2,2% do PIB. No entanto, a Comissão mostra-se ligeiramente cética: “Isto parece ambicioso em comparação com o desempenho passado, sugerindo uma margem de manobra orçamental limitada”, alerta.

Os técnicos dão ainda nota de que “a redução da dívida também beneficia de um efeito de bola de neve ainda favorável, mas em declínio, nomeadamente graças ao impacto do Next Generation EU (NGEU)”.

A Comissão Europeia espera “que as necessidades brutas de financiamento do governo aumentem ligeiramente aumentar até ao final do período de projeção em 2034 cerca de 7% do PIB, acima da média entre 2024-2025”.

Elenca ainda entre os fatores de aumento de risco na avaliação os relacionados com os pedidos contínuos de reequilíbrio financeiro das parcerias público-privadas (PPP) e as vulnerabilidades em algumas empresas públicas, mitigados pela “confortável” almofada financeira do país ou a estrutura de maturidade da sua dívida, maioritariamente com taxas fixas e fontes de financiamento relativamente estáveis.

Os riscos para as perspetivas de crescimento e orçamentais de Portugal permanecem, assim, no sentido descendente. Apesar da incerteza sobre a conjuntura externa, incluindo a elevada volatilidade dos preços das matérias-primas, a Comissão considera que o risco associado à elevada percentagem de empréstimos com taxa de juro variável para habitação e ao seu impacto potencial no consumo das famílias “diminuiu ligeiramente, devido a medidas implementadas em 2023.

Prazo residual médio da dívida pública deve cair para sete anos

A Comissão Europeia destaca, deste modo, que “Portugal comprometeu-se com uma estratégia de gestão da dívida visando a contenção do risco”, pelo que o país “continuou a prosseguir uma estratégia destinada a conter as despesas com juros e a suavizar o perfil de reembolso da dívida”.

Bruxelas assinala que o prazo residual médio da dívida pública de Portugal situou-se em 7,2 anos no final de 2023, “prevendo-se que diminua para sete anos até o final de 2024”.

De acordo com o relatório, os reembolsos de dívida deverão atingir um máximo no médio prazo, principalmente devido às séries de títulos de dívida pública portuguesa com vencimento entre 2025 e 2030.

Bruxelas volta a alertar para aumento dos preços no imobiliário

No mesmo relatório, a Comissão Europeia considera que “o aumento contínuo dos preços dos imóveis residenciais em Portugal merece um acompanhamento atento”, apontando-o como um dos riscos para a estabilidade financeira do país.

Destacando que o setor bancário em Portugal registou um desempenho “excecionalmente forte em 2023, apresentando alguns dos resultados mais fortes das últimas duas décadas”, existem riscos em segundo plano, entre os quais as crises geopolítica.

“No futuro, vários fatores poderão desafiar os atuais níveis de rentabilidade. Custos mais elevados em depósitos, e possíveis quedas futuras nas taxas de juros e nas Euribor, poderiam ter impacto nas margens da banca nos próximos trimestres”, alerta.

Ademais, “a concessão de novos empréstimos permanece moderada, especialmente para empréstimos à habitação, possivelmente desafiando as receitas futuras dos bancos” e “uma parte significativa do rendimento dos bancos portugueses provém de depósitos detidos no BCE [Banco Central Europeu], que provavelmente irão produzir retornos significativamente mais baixos no futuro e os encargos com imparidades poderão aumentar, uma vez que as perspetivas para o risco de crédito continuam incertas”.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 20 Junho 2024

Em dia de novo Conselho de Ministros, onde deve ser aprovado um conjunto de medidas anticorrupção, termina também o debate sobre o Programa do Governo da Madeira, que não deverá passar.

Em dia de novo Conselho de Ministros, onde deve ser aprovado um conjunto de medidas para combater a corrupção, termina também o debate sobre Programa do Governo da Madeira, sob o risco de ser chumbado. O INE divulga a síntese económica de conjuntura e o Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra realizará mais uma reunião, sendo esperado que não sejam feitas alterações na taxa de juro em vigor.

Conselho de Ministros deve aprovar o conjunto de medidas anticorrupção

O Conselho de Ministros deve aprovar esta quinta-feira um conjunto de medidas contra a corrupção, o qual esteve a ser elaborado nos últimos meses pelo Ministério da Justiça com contribuições e propostas dos vários partidos. Embora o teor deste pacote anticorrupção com cerca de 30 medidas não seja ainda conhecido, no mesmo devem constar medidas relacionadas com a regulamentação do lobbying e com o Portal BASE. Segundo a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, o documento tem por base três eixos: educação, prevenção e repressão.

Banco de Inglaterra não deve mexer nas taxas

Acontece hoje a reunião de política monetária do Banco de Inglaterra, esperando-se que as taxas de juro sejam mantidas inalteradas na ordem no valor histórico de 5,25%, segundo as expectativas dos investidores. No dia 9 de maio, o Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra anunciou pela sexta vez consecutiva que a taxa de referência se iria manter nos 5,25%.

INE divulga síntese económica de conjuntura

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulga a síntese económica de conjuntura referente ao mês de maio. No relatório mais recente, o INE mostrou que o clima económico diminuiu em abril, após ter aumentado no mês anterior. O INE divulga ainda os índices de preços na produção industrial.

Quantos carros foram vendidos na Europa em maio?

A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) divulga os números de vendas de automóveis em maio de 2024 na União Europeia (UE). Segundo esta entidade, as vendas de automóveis novos na UE registaram em março a primeira queda de 2024 (-5,2%), devido ao impacto negativo das férias da Páscoa, com valores negativos nos quatro maiores mercados.

Plenário discute comissão de inquérito à Santa Casa e contribuição ao alojamento local

O Parlamento discute esta quinta-feira em plenário o avanço de três comissões parlamentares de inquérito, relacionadas com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a sua gestão, propostas pelo Chega, Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda. Vai ainda ser debatida uma proposta de lei que autoriza o Governo a “revogar a contribuição extraordinária sobre os imóveis em alojamento local, bem como a fixação do coeficiente de vetustez aplicável aos estabelecimentos de alojamento local para efeitos da liquidação do imposto municipal sobre imóveis e a eliminar obstáculos fiscais à mobilidade geográfica por motivos laborais”.

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Família Carceller fecha uma nova operação empresarial de “sucesso” com a criação do maior grupo de batidos de leite de Espanha

  • Servimedia
  • 20 Junho 2024

A venda de 50% da Cacaolat à Idilia Foods permitirá a gestão conjunta de marcas líderes como a Cacaolat, Laccao, ColaCao Energy, ColaCao Shake e Okey.

Num movimento estratégico que consolida a sua posição no setor alimentar e de bebidas, Demetrio Carceller Arce, presidente executivo do Grupo Damm, alcançou um marco significativo com a venda de 50% da Cacaolat à Idilia Foods. Este acordo não só reforça a posição de ambas as empresas, como também cria o maior grupo em Espanha na comercialização de batidos de leite.

A liderança de Carceller Arce foi fundamental para o crescimento que o Grupo Cacaolat registou no último exercício (12,8%), alcançando uma faturação de 82 milhões de euros e empregando 225 pessoas. Este processo culminou com o êxito da venda de 50% da empresa à Idilia Foods.

O acordo permitirá a gestão conjunta de marcas de renome como Cacaolat, Laccao, ColaCao Energy, ColaCao Shake e Okey, consolidando uma sólida presença no mercado de batidos a nível nacional e internacional. Esta parceria estratégica tem como objetivo impulsionar ainda mais o desenvolvimento da categoria de batidos.

Com uma história que remonta a 1933, a Cacaolat tem sido capaz de se adaptar e crescer sob a liderança de Carceller Arce. A empresa, que atualmente opera em mais de 30 países, investiu em tecnologia moderna e eficiente para garantir produtos de alta qualidade, destacando-se como a marca de batidos mais vendida em Espanha. Parte deste sucesso é atribuído à inauguração, em 2013, do seu centro de produção em Santa Coloma de Gramanet (Barcelona), cujas instalações dispõem da mais moderna e eficiente tecnologia para garantir os mais elevados padrões de qualidade, e onde continuará a produção de Cacaolat.

Desde a sua chegada à Damm, Carceller Arce transformou a empresa num gigante do setor alimentar e das bebidas com presença em mais de 130 países. O seu foco na inovação, excelência comercial, sustentabilidade e internacionalização tem sido fundamental. Esta conquista reafirma o compromisso de Carceller Arce em expandir e fortalecer as marcas sob a égide do Grupo Damm.

 

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#7 Quem foi o elo mais forte e a desilusão na 1ª jornada?

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

Já todos pensámos, “fogo, o tempo passa mesmo rápido”. Ora bem, o Euro 2024 não abranda e temos uma nova rodada na mesa. Também pela força do coletivo e espírito lutador, a Albânia continua a sonhar e, após a remontada sofrida pela Itália, marcou pela primeira vez dois golos num jogo de Europeu, com Klaus Gjasula a salvar aos 95 minutos. Croácia em maus lençóis. Seguiu-se a Alemanha de Ilkay Gundogan, Jamal Musiala, Toni Kroos e Joshua Kimmich a apurar-se para os oitavos-de-final. Demasiadas boas exibições para colocar um nome.

E, para terminar, há duas formas de olhar para o resultado: primeiro ponto da Escócia no Euro; e Suíça mais perto da próxima fase após um grande golo de Xherdan Shaqiri, que se tornou no primeiro jogador a marcar nos últimos três Mundiais e últimos três Campeonatos da Europa.

Vamos agora repassar pontos-chaves da primeira jornada do Euro 2024.

Os 5 Cantos da 1.ª jornada

Melhor Seleção: Alemanha

Depois de terem sido eliminados na fase de grupos dos últimos dois Mundiais e oitavos-de-final do Euro 2020, a Alemanha chegou e não veio para brincar. A exibição contra a Escócia deu medo aos mais corajosos e abriu muitos olhos. É verdade que a Escócia não conseguiu adotar uma postura competitiva, mas também há bastante mérito no conjunto de Julian Nagelsmann. Foi o desempenho mais sólido da primeira jornada do Euro 2024 e voltaram a vencer na segunda rodada.

Melhor jogador: Fabián Ruiz

Na vitória da Espanha sobre a Croácia por 3-0, Fabián Ruiz fez uma declaração de amor ao futebol. Junto de Pedri e Rodri (mais apagado), o médio espanhol do PSG começou por assistir Álvaro Morata e, três minutos depois, fez um fantástico golo. Procurou o espaço, decidiu rápido após receber a bola, driblou em espaço curto e toma lá para dentro da baliza. Ao longo do jogo, foi distribuindo como o dono do meio-campo de Espanha. Houve muitas outras boas exibições na primeira jornada, como o caso de Vitinha (Portugal).

Desilusão: Bélgica

Não é de agora que a Bélgica tem sido associado a desilusão. Viveram anos de uma geração dourada e não aproveitaram, tendo chegado ao último Mundial com uma equipa cansada e divida no balneário. Foram eliminados na fase de grupos e agora que “não se metam a pau” que vão pelo mesmo caminho. Olhando ao Grupo E (Bélgica, Ucrânia, Roménia e Eslováquia), muitos apostariam na Bélgica em primeiro lugar e a Eslováquia em último. Na primeira jornada, a Eslováquia derrotou a Bélgica, o que é porventura a maior surpresa do Euro 2024 até ao momento.

Ponto tático: Superioridade dos médios

Se virmos os prémios de melhor jogador em campo de todos jogos da primeira jornada, há um denominador comum. 10 em 12 são médios. O Euro 2024 está a ser marcado pela superioridade dos médios e o valor decisivo que acrescentam ao jogo, seja na contenção seja na construção. Há de tudo. Jamal Musiala, Granit Xhaka, Fabián Ruiz, Christian Eriksen, Jude Bellingham, Nicolae Stanciu, Stanislav Lobotka, N´Golo Kanté, Arda Guler e Vitinha são os nomes.

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