CTT falharam todos os objetivos de qualidade do correio em 2023… exceto um

Empresa voltou a ficar muito aquém dos objetivos da concessão do serviço postal universal. Mas, pela primeira vez, cumpriu ao limite um dos indicadores definidos pela Anacom em abril de 2021.

Os CTT CTT 0,00% voltaram a ficar muito aquém dos objetivos fixados para o serviço postal universal em 2023. Mas, pela primeira vez desde que estão em vigor os atuais indicadores, a empresa conseguiu cumprir uma das 22 metas fixadas pela Anacom, segundo dados preliminares divulgados em maio pelo regulador, e já publicados no site dos CTT, que não tinham sido noticiados até agora.

Todos os anos é feita uma avaliação técnica ao desempenho dos CTT na concessão do serviço postal universal, atualmente a cargo da consultora PwC. O incumprimento permite ao Estado acionar um mecanismo de compensação, que, ao abrigo da nova lei postal, pode assumir a forma de cortes no preço do correio ou obrigações de investimento para melhorar o serviço.

Os atuais indicadores foram aprovados pela Anacom em abril de 2021, mas há muito que são alvo de críticas por parte da administração da empresa, com o CEO, João Bento, a considerar que alguns são mesmo “impossíveis” de cumprir. Por isso, em 2022, a notícia de que os CTT tinham falhado todos os indicadores de qualidade não causou surpresa, pois é o que tem acontecido ano após ano.

Em 2023, porém, houve uma novidade. A empresa postal conseguiu cumprir um dos 22 objetivos fixados pela Anacom, aquele que diz respeito à “demora de encaminhamento de envios de correspondência registada (D+1)”, registando um cumprimento de 94,5%, equivalente ao objetivo definido. Isto é, bastava uma décima a menos para ter falhado novamente todos os indicadores.

Os restantes 21 indicadores não foram respeitados pelos CTT, com desvios que, num dos casos, superou os 21 pontos percentuais. Em cinco outros indicadores, os CTT ficaram entre 10 e 20 pontos percentuais aquém das respetivas metas (ver tabela).

Fonte: Anacom

Estes dados incluem dois pedidos de dedução apresentados pelos CTT, e aceites pela Anacom, devido aos efeitos do mau tempo que afetou a Madeira em maio e os Açores em junho, “com interrupções do tráfego aéreo nos aeroportos do Funchal, Ponta Delgada e Terceira”, que “impactaram a qualidade do serviço postal, prejudicando as normais condições de transporte dos envios postais”, lê-se no relatório anualmente produzido pela Anacom.

Esse relatório, que foi divulgado no início de maio no site do regulador, indica também que os valores apresentados “não incluem informação sobre o intervalo de confiança a 95% do valor observado dos IQS [Indicadores de Qualidade do Serviço] apurados através de amostras, pelo que qualquer conclusão sobre o atingimento do respetivo objetivo deve ser interpretada como indicativa”.

O ECO pediu um comentário à empresa sobre o facto de ter falhado quase todos os indicadores, exceto um, que respondeu: “A posição dos CTT face aos indicadores de qualidade aplicáveis ao contrato de 2022 não se alterou.”

Compensação por falhas de 2022 ainda por conhecer

Que posição é essa? Desde 2022 que os CTT estão sujeitos a uma nova concessão, que foi negociada pelo anterior Governo, sob o comando do então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que atualmente é secretário-geral do PS e líder da oposição, e atribuída por ajuste direto.

Nessa negociação, o Governo retirou à Anacom a competência de definir os indicadores de qualidade do serviço postal e aceitou vir a aprovar novos indicadores “alinhados com as melhores práticas vigentes na União Europeia”.

Com 2024 a meio, os indicadores mantêm-se os antigos, os tais aprovados pela Anacom em abril de 2021. O regulador já apresentou uma proposta inicial de novos indicadores — que também já foi alvo de críticas dos CTT — e promoveu uma consulta pública, já concluída, faltando conhecer-se o relatório da mesma e apresentar a proposta final ao novo Governo. É o novo ministro Miguel Pinto Luz quem terá de decidir.

O ECO contactou o Ministério das Infraestruturas e a Anacom sobre este assunto, mas não obteve resposta.

Outra das cedências do anterior Governo na negociação com os CTT — tida como a única empresa capaz de prestar este serviço — foi que, até à aprovação de novos indicadores, sempre que fosse acionado o mecanismo de compensação por falhas dos CTT, a penalização seria por via de obrigações de investimento, ao invés de cortes no preço do correio (que, segundo a empresa, ameaçavam a sustentabilidade financeira do serviço, exclusivamente financiado pelos utilizadores).

Não foi possível apurar qual irá ser o tipo de compensação que os CTT terão de dar por falharem a maioria dos indicadores de 2023. Mas também não se conhece qualquer desenvolvimento na compensação, por via de obrigações de investimento, a que os CTT estão sujeitos por terem ficado aquém de todos os objetivos em 2022.

“Quanto aos mecanismos de compensação, como também já foi referido, o processo administrativo está a decorrer”, limita-se a responder fonte oficial da empresa postal.

Sobre isto, em janeiro deste ano, o então secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo, tinha dito ao ECO: “A pedido do Governo, a proposta do regulador para a aplicação do mecanismo de compensação foi submetida aos CTT, estando atualmente em fase de audiência prévia. Finda a audiência prévia, o regulador deverá remeter ao Governo a respetiva proposta de decisão final.”

Certo é que, como noticio o ECO em março de 2022, a nove meses do final do ano, os CTT já estavam a acautelar possíveis obrigações de investimento caso falhassem, como veio a verificar-se, as metas de qualidade definidas para o correio. Em resposta a um analista numa conferência telefónica de apresentação de resultados, o líder dos CTT disse que, caso o Governo acionasse o mecanismo de compensação, não haveria necessidade de realizar investimentos adicionais.

Além disso, um mês antes, em fevereiro de 2022, fonte oficial do então Ministério tutelado por Pedro Nuno Santos confirmou não existir “qualquer ‘normativa’ definida, à partida, para as obrigações de investimento”.

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Expetativa dos fãs do automobilismo para a exibição de carros de F1 no centro de Barcelona

  • Servimedia
  • 18 Junho 2024

As ruas de Barcelona preparam-se para receber centenas de milhares de pessoas para o Grande Prémio de Espanha de Fórmula 1.

Desde 1991, o Circuito de Montmeló leva grandes lendas do automobilismo a milhares de fãs nas suas instalações, situadas a cerca de vinte quilómetros da capital catalã. Este ano, como novidade, a cidade de Barcelona torna-se protagonista com um extenso programa, com o objetivo de democratizar e dar a conhecer os monolugares que participarão no GP de Fórmula 1, que começa na sexta-feira, 21 de junho.

O Paseo de Gracia, com edifícios tão conhecidos da arquitetura modernista como a Casa Batlló e La Pedrera, é o palco escolhido para a exibição ao ar livre na quarta-feira, na qual os monolugares vão conduzir a até 100 km/h para realizar uma demonstração com curvas incluídas num percurso de 600 metros até à Plaça Catalunya, no coração da cidade, segundo os organizadores.

Neste ponto, que servirá de meta, está montada desde domingo uma zona para os adeptos com um palco que atraiu mais de 6.000 espetadores num só dia – espera-se a chegada de mais de 100.000 pessoas – e onde podem experimentar um simulador de F1, bem como tirar fotografias com os carros das principais equipas que competem no Grande Prémio.

Estas instalações contam com bancas de gastronomia catalã, réplicas de uma garagem e de uma pista Scalextric, bem como com actuações de artistas como Txarly Brown DJ, Mon DJ, Els Amics de les Arts, Hotel Cochambre, Magic Pol e Robert de Palma Dj, entre outros.

A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL, UM MOTOR DE I&D

A exposição que percorrerá o Paseo de Gracia será uma oportunidade para conhecer as últimas inovações tecnológicas em matéria de motores, aerodinâmica e materiais do setor, uma vez que a indústria automóvel se converteu recentemente num laboratório para a redução das emissões na indústria automóvel.

Um facto que transformou o Circuito de Barcelona no circuito mais sustentável do mundo, de acordo com um estudo da empresa de consultoria italiana Right Hub, que classifica o circuito de Montmeló à frente dos circuitos de Mugello (Itália) e Paul Ricard (França).

Outras capitais mundiais, como Londres, Nova Iorque ou Madrid, já tiveram equipas de F1 a percorrer as ruas das suas cidades noutras ocasiões, com o objetivo de destacar não só o seu património arquitetónico, mas também cultural e comercial.

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20% das empresas familiares em Portugal já têm um CEO de 4ª geração

Metade das empresas familiares portuguesas integra múltiplas gerações na gestão do negócio, sendo que em média 5,57 elementos da família detêm ações do negócio, conclui um estudo da KPMG.

Cerca de dois terços das empresas familiares portuguesas são geridas pela segunda e terceira geração da família e 20% já são mesmo lideradas pela quarta geração. A conclusão é de um estudo realizado pela KPMG junto de cerca de 2.700 empresas familiares a nível global e que inquiriu uma centena de empresas portuguesas. Refere ainda que metade das companhias detidas por famílias afirma ter múltiplas gerações a gerir o negócio.

Com uma idade média de vida de 67 anos, que compara com uma idade média de 42 anos das empresas a nível global, apenas 6% das empresas familiares portuguesas mantêm um CEO de 1.ª geração, mostra o estudo “Potenciar o legado – o caminho de crescimento das Empresas Familiares”, realizado pela KPMG, que questionou 2.683 empresas de 80 países, e que vai ser apresentado esta terça-feira no Porto.

O inquérito realizado pela KPMG conclui ainda importantes transformações ao nível do governo societário destas empresas. Cerca de 78% das empresas familiares portuguesas tem uma comissão de diretores para a gestão do negócio, com uma média de 3,5 pessoas nesta gestão, sendo que a nível global esta percentagem desce para 61%, com uma média de 5,3 pessoas.

Cerca de 78% das empresas familiares portuguesas tem uma comissão de diretores para a gestão do negócio, com uma média de 3,5 pessoas nesta comissão.

No que diz respeito a quem detém o capital, a média em Portugal está em linha com as respostas internacionais, com o inquérito a referir que 88% dos negócios familiares tem as ações da empresa detidas pela família, tal como nas empresas familiares a nível global. Dentro do seio familiar, em média 5,57 elementos da família detêm ações do negócio, revela o estudo.

O estudo avaliou a importância do legado familiar – biológico ou geracional (nome da família e linhagem), material (património financeiro, heranças, etc), social (relações com a comunidade), de identidade (história e rituais da empresa) e empreendedor (resiliência para novos desafios, etc) – nos negócios das empresas, concluindo que companhias onde este legado é mais forte tendem a apresentar negócios mais fortes e duradouros.

45% das empresas familiares a nível global, que referiram ter fortes legados nas suas empresas, também revelam ter um forte desempenho empresarial e 53% apresentam elevados níveis em termos de sustentabilidade. “Há uma ligação convincente entre a profundidade do legado de uma empresa familiar, o seu desempenho financeiro e a força das suas práticas de sustentabilidade”, conclui o estudo.

O relatório reforça ainda a importância do empreendedorismo transgeracional como fator-chave de um desempenho sustentado das empresas familiares, sendo o legado, por si só, insuficiente para garantir o progresso no longo prazo. Segundo o estudo, os legados são amplificados pelo empreendedorismo transgeracional que obrigam os antecessores a comunicar abertamente e a reforçar os seus legados empresariais, colmatando o que por vezes pode parecer uma divisão geracional.

Os valores que integram o conceito de ‘legado’ conectam as gerações, asseguram a continuidade do percurso de sucesso empresarial e moldam a visão a longo prazo da empresa familiar, orientando algumas das suas opções.

Luís Magalhães

Head of tax da KPMG

“Os valores que integram o conceito de ‘legado’ conectam as gerações, asseguram a continuidade do percurso de sucesso empresarial e moldam a visão a longo prazo da empresa familiar, orientando algumas das suas opções”, explica Luís Magalhães.

Para o head of tax da KPMG Portugal, “no contexto atual o tema representa um desafio para os líderes das empresas familiares que consideram necessário tratar o paradoxo no sentido de adotar valores históricos e tradicionais com estratégias atuais para reforçar o processo empresarial de sucesso, construindo um legado dinâmico, sustentável e com valor tendo em mente as gerações futuras.”

“Pela experiência que temos, trabalhando diariamente com os nossos clientes, estamos certos de que o legado da empresa familiar contribui para o empreendedorismo transgeracional, o desempenho financeiro e para práticas de sustentabilidade“, acrescenta Luís Magalhães.

Das cerca de cem empresas portuguesas que responderam ao estudo, 61% são de grande dimensão, com mais de 250 colaboradores, 28% são de dimensão média e 11% são de pequena dimensão, refere a KPMG. Em termos de setores de atividade, 73% são empresas de serviços, 22% são do setor agrícola, 3% são industriais e 2% são da área da construção.

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Jantar de líderes termina sem acordo sobre cargos de topo na União Europeia

  • Lusa
  • 18 Junho 2024

O jantar informal de líderes da União Europeia terminou sem acordo, numa primeira discussão que será retomada na próxima semana sobre cargos de topo e que envolve o ex-primeiro-ministro António Costa.

O jantar informal de líderes da União Europeia terminou esta segunda-feira sem acordo, numa primeira discussão que será retomada na próxima semana sobre cargos de topo no mandato seguinte que envolve o ex-primeiro-ministro António Costa, avançou à Lusa fonte comunitária.

“Não há uma decisão esta noite. Muitos líderes [no Conselho Europeu] querem ver um programa antes de chegarem a acordo sobre os nomes”, disse à Lusa um diplomata europeu envolvido nas negociações. Fonte oficial do Conselho Europeu confirmou depois aos jornalistas europeus em Bruxelas, cerca das 23h40 (menos uma em Lisboa) que o jantar tinha terminado, tendo começado pelas 21:20, hora de Bruxelas.

Este foi o início oficial de um debate sobre os cargos de topo da União Europeia (UE) que deve culminar com uma decisão na cimeira europeia ordinária da próxima semana, discutindo-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen e o de Roberta Metsola para segundos mandatos na Comissão e no Parlamento, respetivamente, e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.

Este jantar informal dos líderes da UE sobre os cargos de topo no próximo ciclo institucional, entre 2024 e 2029, decorreu uma semana depois das eleições europeias, que deram vitória ao Partido Popular Europeu (PPE), seguido dos Socialistas e Democratas (S&D) e dos liberais do Renovar a Europa.

A fonte europeia adiantou à Lusa que, esta segunda-feira à noite, “os três partidos [PPE, S&D e liberais] apresentaram os três primeiros candidatos”, incluindo, assim, o nome de António Costa para o Conselho Europeu.

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#5 Canhões preparados, CR(ecordes)7 e o onze de Portugal

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

A Roménia mostrou à Europa que também sabe e quer jogar futebol. Nunca tinham vencido um jogo de Europeu e agora mudaram a narrativa com o seu maior triunfo de sempre numa grande competição, após um futebol de garra, vertical e agressivo na defesa. “Geração de alma” apelidou Edward Iordanescu, o selecionador da Roménia. Valeu Dennis Man, Nicolae Stanciu e Denis Dragus. Por falar em surpresas, no mesmo grupo, a Eslováquia derrotou a Bélgica. Romelu Lukaku só errou e Stanislav Lobotka transcendeu-se. A noite terminou com vitória francesa sobre a Áustria. Olivier Giroud é o jogador mais velho da seleção francesa a atuar num Europeu (37 anos e 8 meses) e a França é a equipa com mais autogolos na história da prova (4).

Hoje é o grande dia de Portugal. Por isso, e além de haver Turquia x Geórgia às 18h00, os holofotes estão apontados na turma de Roberto Martínez, que se estreia no Euro 2024 frente à Chéquia. Deixamos alguns apontamentos a ter em conta sobre o desafio da Seleção Nacional.

Os 3 Cantos do Dia

Chéquia não é “medricas”

Roberto Martínez não tem dúvidas sobre o estilo de jogo da Chéquia. O primeiro adversário de Portugal no Euro 2024 aposta na pressão alta e fisicalidade de vários jogadores (bolas paradas e cruzamentos), mas também há qualidade técnica. Tomás Soucek – recupera, distribui, inteligente a nível posicional e chega a zonas de ataque – e Patrick Schick – forte no apoio e finalização – destacam-se. Ivan Hasek, selecionador da Chéquia, afirmou que vão jogar para ganhar. Roberto Martínez respondeu e acredita quea Chéquia está preparada para arriscar e disputar a partida olhos nos olhos com Portugal.

Diogo Costa e mais 10

Já foi revelado por Roberto Martínez que Diogo Costa vai ser titular. O resto é para análise, ponderação e debate. A maior dúvida na defesa é entre uma linha de três centrais (e possível 3-4-3) ou de dois centrais (e possível 4-3-3). Acredito em Gonçalo Inácio, Rúben Dias e Pepe, com as alas entregues a João Cancelo (esquerda) e Diogo Dalot (direita). O meio-campo, à semelhança de todos setores na verdade, está repleto de qualidade e não é tarefa fácil. Bruno Fernandes é o mais consensual e poderá ser acompanhado de João Palhinha (papel de recuperação e desarme em possíveis transições rápidas da Chéquia) e Vitinha a complementar. O ataque poderá ser composto por Rafael Leão (esquerda), Cristiano Ronaldo (ponta de lança) e Bernardo Silva (direita).

Cristiano Ronaldo ou CR(ecordes)7

Sempre disse que não persegue os recordes, os recordes é que o perseguem. Não há ninguém com mais minutos (2033) e jogos (25) em Europeus que Cristiano Ronaldo, daí também preparar-se para ser o primeiro jogador a disputar seis Europeus (já é o detentor do recorde com presença em cinco provas). Está a uma assistência do jogador com mais assistências na competição (8) e pode tornar-se no único atleta com 15 golos em Europeus. Além disso, caso brilhe e no final tenha espaço na equipa do torneio, seria o primeiro jogador a aparecer quatro vezes no melhor 11 do Euro.

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Portugal ultrapassa Espanha no ranking da competitividade mundial

A adoção da IA, o risco de abrandamento económico global e os conflitos geopolíticos são as três tendências que este ano terão maior impacto nas empresas, apontam os inquiridos.

Portugal subiu três posições, para o 36.º lugar, o melhor desempenho do país desde 2021, tendo ultrapassado a Espanha, na 40.ª posição, no “Ranking de Competitividade Mundial do IMD 2024”. Singapura, Suíça e Dinamarca lideram o ranking do IMD World Competitiveness Center (WCC), seguidos da Irlanda e de Hong Kong. A adoção da IA, o risco de abrandamento económico global e os conflitos geopolíticos são três tendências que este ano terão o maior impacto nas empresas.

Desde 2021 que Portugal não registava um tão bom desempenho em termos de competitividade mundial, tendo ultrapassado Espanha na edição deste ano do ranking do IMD World Competitiveness Center (WCC), compilado com base em inquéritos a 6.612 executivos, entre março e maio de 2024, e na análise de 164 dados estatísticos, e que analisa indicadores como infraestruturas ou desempenho económico em 67 economias.

 

Espanha fixa-se na 40.ª posição, quando nos últimos dois anos ocupava o 36.º lugar.Portugal sobe três posições, para o 36.º lugar, recuperando a performance de 2021, depois do 42.º lugar obtido em 2022 e do 39.º em 2023.

As subidas são comuns aos quatro indicadores-chave do estudo: as infraestruturas (32.ª para 26.ª), aquele que regista melhores resultados; seguidas do desempenho económico (sobe da 42.ª para a 39.ª posição), da eficiência empresarial (41.ª para 39.ª) e, por último, da eficiência governativa (43.ª para 41.ª), aponta o estudo.

“O país obteve as suas melhores pontuações em matérias de educação (21.º), infraestruturas tecnológicas (24.º), saúde e do ambiente (25.º), quadro científico (25.º), legislação empresarial (25.º) e comércio internacional (25.º)”, aponta comunicado.

Política fiscal (58.ª posição), práticas de gestão empresarial (46.ª), produtividade e eficiência (45.ª), mercado laboral (45.ª), economia doméstica (44.ª) e finanças (44.ª) são os indicadores onde o país pontua pior.

Entre as principais melhorias face ao ano passado, no que respeita ao desempenho económico e à competitividade em geral, o estudo destaca “o crescimento da população, o excedente orçamental, o saldo atual das contas públicas e as evoluções no campo da transparência, entre outros fatores”. Já nos indicadores em declínio estão, por exemplo, o “crescimento real do PIB per capita, o crescimento real do PIB, a chamada “fuga de cérebros”, o risco de instabilidade política e o crescimento a longo prazo do emprego”, elenca.

“Garantir um nível sustentável de crescimento do PIB que permita um aumento sustentável dos rendimentos reais médios, promovendo a diversificação setorial da economia e resolvendo os problemas potenciais de uma futura dependência excessiva do turismo” estão entre os alertas que o estudo aponta para o país este ano.

Mas não só. O IMD realça a necessidade de reforçar a qualidade da gestão, através da criação de estratégias nacionais para promover competências nesta área, na transformação digital e na transição energética.

“Estas estratégias podem alavancar a competitividade das empresas, criando o ambiente adequado para atrair investimento e empregos com maior valor acrescentado”, aponta, defendendo ainda a adoção de reformas importantes no setor público em áreas como saúde, justiça, educação, segurança social e a nível fiscal e regulamentar.

Singapura recupera liderança

Singapura lidera o ranking — recuperando a posição de 2020 — destronando a Dinamarca, que recua para a 3.ª posição, devido a uma queda do seu desempenho económico. A Suíça ocupa a segunda posição no ranking, graças à melhoria do seu desempenho económico e da eficiência das empresas, à manutenção da sua liderança em matéria de eficiência da administração pública e de infraestruturas.

No Topo 10 está ainda a Irlanda (4.º), Hong Kong (5.º) e a Suécia, que subiu dois lugares para o 6.º, à frente dos Emirados Árabes Unidos (7.º), de Taiwan (8.º), dos Países Baixos, que num ano cai da 6.ª para a 9.ª posição, e da Noruega, que sobe quatro posições para a 10.ª posição.

A adoção da IA (55,1%), o risco de abrandamento económico global (52%) e os conflitos geopolíticos (36,1%) são as três tendências que os inquiridos acreditam que terão o maior impacto nas empresas em 2024.

Para 27% dos executivos, a transição para as emissões zero é igualmente uma tendência a curto prazo, com apenas 12,2% a destacar o impacto do aquecimento global como relevante.

“Acreditamos que as economias mais competitivas do futuro serão aquelas que forem capazes de antecipar e adaptar-se a este contexto global em mudança, ao mesmo tempo que criam valor e bem-estar para os seus cidadãos, o que também as tornará sustentáveis”, diz Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Global do IMD, citado em comunicado. “Entre os principais desafios de competitividade estão a transição para uma economia circular e de baixo carbono, a crescente integração dos mercados emergentes na economia global e o ritmo da transformação digital.”

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Estimativas da UTAO sobre custo da recuperação dos professores “são inferiores aos cálculos” do Governo

Gabinete de Fernando Alexandre admite que a estimativa do Governo quanto ao custo da recuperação do tempo de serviço dos professores é superior à da UTAO.

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação admitiu esta segunda-feira à noite que as estimativas da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre o custo da recuperação do tempo de serviço dos professores “são inferiores aos cálculos” do Governo.

Em causa está o relatório da UTAO que estima que a reposição dos anos perdidos na carreira dos docentes terá um impacto, a partir de 2028, de 469 milhões de euros brutos e 202 milhões de euros líquidos (ou seja, contando com a receita adicional que o Estado terá em impostos e contribuições).

Em maio, o Governo disse que a medida acordada com sete sindicatos dos professores “terá um custo para o Estado estimado em cerca de 300 milhões euros” a partir de 2027, o que causou a aparência de que a estimativa da UTAO era superior à do Governo em 169 milhões de euros, conforme noticiou também o ECO.

Agora, porém, o Executivo esclarece que a sua estimativa também é líquida, pelo que compara não com os 469 milhões, mas sim com os 202 milhões de euros, como explicou esta segunda-feira o Público.

Ora, sobre a divergência, diz o Ministério que “a diferença resulta da adoção de critérios e cenários diferentes do cálculo do custo, nomeadamente a idade de saída para a reforma”, lê-se num comunicado do gabinete do ministro Fernando Alexandre para esclarecer as “notícias divulgadas” esta tarde na imprensa.

“O custo hoje divulgado pela UTAO de 470 milhões de euros em 2028, dos quais ‘202 milhões de euros em termos líquidos’, tem em conta o universo dos professores dos quadros entre o 1.º e o 9.º escalão da carreira, tendo sido retirados os docentes que atingem a idade legal de aposentação”, refere a nota do Governo.

Em contrapartida, as estimativas da “equipa técnica” do Ministério “têm em conta que todos os professores abrangidos permanecem na carreira até aos 70 anos, sendo esta a principal diferença para os custos da UTAO”, refere o Executivo.

O Ministério lembra ainda, no comunicado, que, no dia 21 de maio, depois de ter alcançado o acordo com a maioria dos sindicatos dos professores para a reposição dos seis anos, seis meses e 23 dias que faltavam, Fernando Alexandre disse que “a recuperação do tempo de serviço congelado dos docentes teria, em 2024, um custo para o Estado (líquido, de acordo com a denominação do relatório da UTAO) de cerca de 40 milhões de euros”.

O ministro “referiu também que, a partir de 2027, após estar concluído o processo de recuperação do tempo de serviço, a medida teria um custo anual para o Estado (líquido, de acordo com a denominação do relatório da UTAO) de cerca de 300 milhões de euros”, valor que atribui à referida equipa técnica.

Assim, segundo o Governo, “os 300 milhões de euros não representam o acumulado da despesa ao longo de 2024, 2025, 2026 e 2027”, e “vão reduzindo a partir de 2028, à medida que os docentes vão passando à aposentação”.

(Notícia atualizada pela última vez às 23h28)

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Veterinários Sobre Rodas chega a Braga, Guimarães e Torres Vedras

  • ECO Seguros
  • 17 Junho 2024

A empresa faz parte do Grupo Fidelidade e da rede de prestadores do seguro Fidelidade Pets, sendo atualmente o único prestador ao domicílio. 

O Grupo Fidelidade anunciou em comunicado a chegada da sua empresa vocacionada a prestar serviços de cuidados médico-veterinários – Veterinários Sobre Rodas – às cidades de Braga, Guimarães e Torres Vedras.

Diogo Campos, CEO da Veterinários Sobre Rodas, afirmou que este alargamento a outras cidades alinha-se com os principais objetivos da companhia após a junção desta ao grupo segurador português.

Para Diogo Campos, CEO da Veterinários Sobre Rodas, “a chegada da Veterinários sobre Rodas a Braga, Guimarães e Torres Vedras acaba por ser o reflexo de um dos principais objetivos que traçámos quando passámos a fazer parte do Grupo Fidelidade e que se prendia com o nosso crescimento sustentado pelo país”.

A Veterinários Sobre Rodas presta cuidados veterinários ao domicílio a animais de companhia e já opera no Grande Porto, Grande Lisboa, Margem-Sul e no Algarve. Têm também uma clínica em Sintra, uma carrinha de banhos e tosquias e um espaço para cães, que inclu serviços de estadia, treino e creche diária. Além disso, dispõe uma loja online denominada “A Loja dos Animais”.

Nota que a empresa faz parte da rede de prestadores do seguro Fidelidade Pets, sendo atualmente o único prestador ao domicílio.

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Fundo quer vender insurtech Wefox a Ardonagh, mas outros investidores contestam

  • ECO Seguros
  • 17 Junho 2024

Fundo Mubadala avaliou a 4,2 mil milhões de euros a startup que a Ardonagh quer comprar por 550 milhões. Outros acionistas acreditam que a insurtech é mais valiosa que a avaliação atribuída.

O fundo de soberano do Emirado de Abu Dhabi chamado Mabadala propôs a outros acionistas vender alguns dos principais ativos da insurtech Wefox ao grupo de corretagem Ardonagh, que os avalia em 550 milhões de euros. Segundo avançou o Financial Times (acesso pago) alguns investidores opõem-se à venda e estão a preparar um acordo de financiamento de emergência, pois acreditam que a empresa pode gerar mais lucros e é mais valiosa que a avaliação do grupo de corretagem.

A proposta de Ardonagh pressupõe a aquisição de ativos não tecnológicos da startup por 350 milhões de euros e 200 milhões de euros em pagamentos condicionados ao cumprimento de metas predeterminadas. Segundo o jornal britânico, esta aquisição é apoiada pela autoridade de investimentos de Abu Dhabi.

A Mubadala tem mais a ganhar que outros acionistas devido a uma cláusula especial incluída no seu contrato de investimento onde acordou receber o dobro do seu investimento inicial em qualquer venda, isto antes dos restantes acionistas serem elegíveis para as receitas.

Por isso, acionistas iniciais correm o risco de não ver o retorno do investimento se a venda for efetuada nos termos propostos pelo fundo de investimento de Abu Dhabi.

Charysalis chegou-se à frente e em maio declarou que “foi posto em prática um plano de simplificação do modelo de negócio da Wefox para conduzir a empresa à rentabilidade” e que já tinha contribuído com 3 dos 20 milhões de euros de novos fundos angariados nas últimas semanas, cita o Financial Times.

A Wefox estava entre as startups europeias mais valorizadas na última década, tendo recebido há dois anos uma ronda de investimento liderada por Mubadala, que avaliava a companhia em 4,5 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros). Desde aí que tem vindo a enfrentar dificuldades financeiras e a situação agudizou-se quando o seu fundador, Julian Teicke, abandonou o cargo de diretor-executivo. Só no ano passado perdeu mais de 100 milhões de euros e tem agora até 70 milhões de euros de novas necessidades de capital até ao final deste ano.

Nota que em 2023 a insutech registou 739 milhões de euros em receitas, em lucros EBITDA registou uma perda de 72 milhões de euros. No primeiro quadrimestre deste ano as receitas aumentaram 33% face ao mesmo período no ano passado, enquanto a perda de lucros melhorou para 17 milhões de euros, segundo o Bloomberg.

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Margarida Lima Rego eleita vice-presidente da Câmara de Recursos das AES

  • ECO Seguros
  • 17 Junho 2024

A catedrática foi nomeada para o novo cargo na reunião anual da câmara a 13 de junho de 2024 para um mandato de dois anos e meio.

A professora catedrática e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Margarida Lima Rego foi eleita vice-presidente da Câmara de Recursos das três Autoridades Europeias de Supervisão dos Mercados Financeiros (ou AES, que reúne os supervisores europeus do mercado segurador, bancário e dos valores mobiliários e dos mercados), anunciaram os reguladores.

Margarida Lima Rego em entrevista ao ECOSeguros - 23JUL19
A nova vice-presidente da Câmara de Recursos das três Autoridades Europeias de Supervisão dos Mercados Financeiros (AES) é a portuguesa Margarida Lima Rego, professora catedrática e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.Hugo Amaral/ECO

A catedrática foi nomeada para o novo cargo na reunião anual da câmara a 13 de junho de 2024. Ao mesmo tempo foi renovado o mandato do presidente da Câmara de Recurso Michele Siri, professor de Direito dos Seguros e dos Mercados Financeiros da Universidade de Génova, Itália. Ambos nomeados para um mandato de dois anos e meio.

Assim, Margarida Lima Rego desempenhará as funções do presidente de dirigir os trabalhos e a administração da Câmara de Recursos em caso de incapacidade deste ou por outras razões excecionais.

A Câmara de Recursos é um órgão conjunto das AES, criado para proteger os direitos das partes afetadas por decisões tomadas pelos supervisores. Nesse sentido, é responsável por decidir sobre recursos contra determinadas decisões dos supervisores.

Nota que a câmara é composta por seis membros efetivos e seis suplentes, nomeados pelas AES. São pessoas com experiência profissional comprovada nos domínios da banca, seguros, pensões complementares de reforma e dos mercados de valores mobiliários ou outros serviços financeiros bem como têm os conhecimentos jurídicos necessários para prestar aconselhamento jurídico especializado em relação às atividades das autoridades.

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Patty Karuaihe é a primeira mulher namibiana a presidir a Organização Africana de Seguros

  • ECO Seguros
  • 17 Junho 2024

Com 30 anos de carreira, Patty Karuaihe foi presidente do Conselho de Administração da Organização das Seguradoras da África Oriental e Austral (OESAI) e já ocupou o cargo de vice-presidente da AIO.

Patty Karuaihe, managing director da resseguradora estatal da Namíbia Namib Re, foi eleita presidente da Organização Africana de Seguros (AIO, sigla em inglês), lançou a Atlas Magazine, sendo a primeira mulher namibiana a presidir a organização. A cerimónia de tomada de posse decorreu a 5 de junho, no final da 50.ª Conferência e assembleia geral da AIO.

Patty Karuaihe, managing director da Namib Re, na cerimónia de tomada de posse que decorreu a 5 de junho, no final da 50.ª Conferência e Assembleia Geral, na Namíbia.

Há 30 anos no setor financeiro, Patty Karuaihe, foi presidente do Conselho de Administração da Organização das Seguradoras da África Oriental e Austral (OESAI) entre 2018 e 2019, e vice-presidente da AIO entre maio de 2023 e janeiro deste ano.

No seu perfil de LinkedIn, a nova presidente da AIO refere que o seu compromisso é mais do que empresarial, pois “através do Fundo Fiduciário J.P. Karuaihe, mobilizámos apoio para a educação jurídica a namibianos desfavorecidos”.

A nova presidente é licenciada em comércio, finanças e auditoria pela Universidade de Western Cape, e tem uma especialização (semelhante ao mestrado em Portugal) na mesma área pela Universidade de KwaZulo-Natal.

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Marcelo diz que Portugal tem grande nível de estabilidade em tempos de incerteza

  • Lusa
  • 17 Junho 2024

O Presidente da República descreveu Portugal como um país seguro e com um grande nível de estabilidade em tempos de incerteza, independentemente de eleições antecipadas ou até de crises políticas.

O Presidente da República descreveu esta segunda-feira Portugal como um país seguro e com um grande nível de estabilidade em tempos de incerteza, independentemente de eleições antecipadas ou até de crises políticas.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em Lisboa, durante um debate com políticos luso-americanos eleitos para câmaras legislativas dos Estados Unidos da América.

Numa intervenção em inglês, depois de comentar a conjuntura internacional, o chefe de Estado falou do quadro político interno, na sequência das eleições antecipadas deste ano, começando por abordar a situação financeira e orçamental.

“A estabilidade financeira é um facto indiscutível entre os principais partidos, o que nos dá margem para intervir mais depressa nalgumas políticas públicas e setores profissionais”, afirmou.

“Um Orçamento equilibrado é muito, muito importante. A estabilidade financeira, que temos tido nos anos recentes, depois da pandemia, e que agora mantemos, é um ponto-chave para o nosso futuro”, defendeu.

Segundo o chefe de Estado, “qualquer tipo de radicalização, tendo grande impacto no debate público e na agenda pública, irá forçar os dois principais partidos [PS e PSD] e outras forças sociais e políticas, a encontrar compromissos”.

A este propósito, assinalou que nestas eleições europeias “mais de 55% votaram nesta vasta área”, acrescentando: “O que nos dá a legitimidade de manter esses compromissos como uma boa estratégia para o país”.

“Outras grandes decisões, como a localização do aeroporto, a execução dos fundos europeus, investimentos na defesa, a atração de investimento estrangeiro e a consistência da nossa política externa têm como base um consenso alargado no parlamento, como habitualmente, e também na sociedade portuguesa, o que é bom para a nossa estabilidade e confiança internacional”, considerou.

Por outro lado, o Presidente da República mencionou que estudos de opinião indicam um “alto nível de europeísmo” em Portugal, assim como um “muito alto nível de apoio à Ucrânia — o maior da Europa –, confiança na NATO e na União Europeia, uma sociedade tolerante com a imigração, e o valor de ser uma economia aberta como dimensões nacionais estáveis, mesmo num ciclo de eleições antecipadas”.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou o número de norte-americanos e de outros estrangeiros que têm visitado e comprado casa em Portugal, sustentando que “isso significa que as pessoas se sentem seguras em Portugal, sentem que é um país pacífico” e “é um sinal do quão estável está Portugal neste momento”.

De acordo com o chefe de Estado, essa estabilidade “não depende de eleições antecipadas ou disputas políticas ou até crises políticas”. “E essa é a força mais valiosa que temos: um grande nível de estabilidade nestes tempos de incerteza”, concluiu.

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