Diretor executivo do SNS promete nomear “as pessoas mais competentes” para conselhos de administração das ULS

Gandra d’Almeida disse que generalização das ULS foi "transformação enorme, consciente e com excelente visão", mas sublinha que cada uma tem a sua "particularidade". São precisos "dados".

O novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) defendeu que a generalização das Unidades Locais de Saúde (SNS) foi uma “transformação enorme”, mas sublinha que são necessários “dados” para afinar e melhorar o modelo. António Gandra d’Almeida prometeu ainda “colocar as pessoas mais competentes” nos conselhos de administração das ULS.

“Foi uma transformação enorme, consciente e com excelente visão”, afirmou António Gandra d’Almeida, sobre a generalização das ULS, que foi ouvido esta quarta-feira na comissão de saúde, no Parlamento, na sequência de um requerimento do PS. Ainda assim, o responsável indicou que é necessário que haja uma “recolha de dados” para conseguir ajustar o modelo. “Certamente terá de haver ajustes”, admitiu, reiterando que só “estudando e verificando” se conseguirá perceber o que mudar.

O Governo liderado por Luís Montenegro compromete-se a rever a planificação das ULS, com especial enfoque naquelas que “integram hospitais universitários”. Pouco tempo depois de assumir funções, o Ministério da Saúde pediu um conjunto de informações à direção executiva do SNS, então liderada por Fernando Araújo, entre as quais os “documentos que sustentaram” a decisão da generalização das ULS.

Ainda assim, o novo diretor executivo do SNS avisa que é necessário “dar tempo ao sistema” para que as unidades de saúde se adequem a este novo modelo, que permite a integração de cuidados entre hospitais e centros de saúde, demonstrando-se defensor de reformas “consistentes ao longo do tempo” e que sejam feitos “planos com conjeturas a 20 a 30 anos”.

António Gandra d’Almeida indicou ainda que nestes primeiros quinze dias de mandato já foi visitar ULS e autarquias, dado que considera fundamental “envolver” as câmaras neste processo e que estas estão mais sensibilizadas para os problemas locais. “Cada ULS tem as suas particularidades”, sublinhou também, referindo que, por isso, a avaliação tem que ter em conta a “integração do local”. Por fim, e em resposta ao deputado Mário Amorim Lopes da Iniciativa Liberal, garantiu ainda que a “estratégia” da direção executiva passará também por nomear “as pessoas mais competentes” para os conselhos de administração das ULS.

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