O tempo de espera para consultas externas em Madrid foi reduzido em 9 dias desde janeiro

  • Servimedia
  • 11 Julho 2024

A evolução dos tempos de espera nas lista de espera da Comunidade de Madrid em maio mostra uma diminuição generalizada desde janeiro, de acordo com o portal da lista de espera do governo regional.

Assim, quase a meio do ano, o atraso na obtenção de uma primeira consulta com um médico especialista no sistema público de saúde foi reduzido em 9 dias, de 68,92 dias no início de 2024 para 59,97 no quinto mês. Para além desta descida notável, os tempos de espera para exames de diagnóstico também diminuíram nos últimos meses (de 63,32 dias em janeiro para 60 dias em maio); e para operações não urgentes (de 50,90 para 48 dias).

De acordo com os últimos dados oficiais, Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o menor tempo de espera para uma cirurgia (a média nacional em dezembro de 2023 era de 128 dias em média) e uma das mais rápidas para consultas externas (em média, um espanhol espera 101 dias por uma primeira consulta com um especialista).

Mesmo assim, a extensa rede de hospitais da Comunidade de Madrid produz dados muito díspares em termos de tempos de espera, e a experiência do doente pode variar consideravelmente consoante o centro escolhido.

PACIENTES EXTERNOS

Os valores oficiais de maio indicam que quatro hospitais do CAM registaram atrasos de um mês, metade da média regional, nas consultas externas. É o caso do Hospital Universitário Geral de Villalba, cuja média se situa em 27,42 dias, e do Infanta Elena, com 29,82 dias.Torrejón (30,23 dias) e Rey Juan Carlos (30,34 dias) também se destacam pela rapidez. É de salientar que a Fundación Jiménez Díaz, um hospital de alta complexidade, ocupa o primeiro lugar na sua categoria para uma primeira consulta com um especialista, com uma média de 32,41 dias.

Os centros de Madrid com maior acumulação de dias para consultas externas foram La Paz (82,84 dias) e Ramón y Cajal (89 dias), ambos de alta complexidade. O Príncipe de Astúrias, com 93,12 dias, foi o hospital que registou a maior demora neste domínio.

CIRURGIAS NÃO URGENTES

No caso da lista de espera cirúrgica do mês de maio, o hospital Collado Villalba voltou a registar a menor demora de toda a Comunidade de Madrid, com uma média de 12,34 dias para operações não urgentes como cataratas, adenoamigdalectomia ou artroscopia do joelho, para citar alguns exemplos. Seguiu-se-lhe de perto, tal como no domínio das consultas externas, o Hospital Universitário Infanta Elena, de baixa complexidade, com uma média de 15,74 dias.

Por outro lado, a Fundación Jiménez Díaz, com 22 dias, voltou a ser, em maio, o centro de alta complexidade com menor demora cirúrgica. O Santa Cristina, com 23,86 dias, e o Rey Juan Carlos, com 27,33 dias, ambos com menos de um mês, também estavam no topo do ranking da rede hospitalar pública de Madrid. Em contrapartida, o Hospital Universitário Príncipe das Astúrias voltou a acumular a maior demora do CAM no domínio das operações, com 73 dias.

EXAMES DE DIAGNÓSTICO

Por último, nos exames de diagnóstico, os hospitais que ofereceram os melhores valores foram o Torrejón (11,85 dias), o Central de la Cruz Roja San José y Santa Adela (14,14 dias) ou o Infanta Elena (19,44 dias), todos eles com menos de 20 dias.

Por outro lado, outros seis hospitais ofereceram exames de diagnóstico em menos de um mês, como o Niño Jesús (24,41 dias), Villalba (24,55 dias), Rey Juan Carlos (27 dias), Santa Cristina (29,10 dias), Puerta de Hierro (29,20 dias) e Fundación Jiménez Díaz (29,53 dias). Nesta ocasião, as esperas para a realização de exames de ressonância magnética ou de ecografia, por exemplo, ultrapassaram os três meses nos hospitais Infanta Sofía (98,62 dias), Infanta Cristina (112,62 dias) e Hospital Universitario del Sureste (120,61 dias).

 

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