Kiev ordena retirada de 6.000 pessoas de região de Kursk
A ordem é para a evacuação obrigatória de 23 localidade, que envolverá cerca de 6.000 pessoas na região de Sumy,
A Ucrânia ordenou esta quarta-feira a retirada de cerca de 6.000 pessoas em zonas fronteiriças perto da região russa de Kursk, alvo de uma incursão ucraniana desde terça-feira. “A ordem que acabo de assinar prevê a evacuação obrigatória de 23 localidades. Isto envolverá cerca de 6.000 pessoas, incluindo 425 crianças”, na região de Sumy, disse o governador de Kursk, Volodymyr Artioukh, num discurso transmitido por televisão.
O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, informou que cerca de 1.000 soldados ucranianos participaram na incursão armada lançada na véspera na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia. “O avanço do inimigo nas profundezas do território foi travado por ataques aéreos e de artilharia”, assegurou Gerasimov, durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin, que foi transmitida pela televisão russa.
O Exército russo informou que os combates continuam na região de Kursk, levando milhares de pessoas a abandonar a zona, que tem sido palco de uma incursão de tropas ucranianas desde terça-feira. Na noite de terça-feira, as defesas antiaéreas russas abateram um total de 11 ‘drones’ ucranianos de asa fixa sobre quatro regiões do país que faz fronteira com a Ucrânia, informou o Ministério da Defesa russo.
Já a região russa de Kursk entrou em estado de emergência, depois da incursão das forças ucranianas na terça-feira, adiantou o governador interino deste território, que faz fronteira com a Ucrânia. “A situação operacional continua a ser difícil nas zonas fronteiriças. Para eliminar as consequências da entrada de forças inimigas, decidi estabelecer um estado de emergência”, destacou o governador Alexei Smirnov, numa mensagem na rede social Telegram.
Segundo o relatório militar, os engenhos não tripulados foram intercetados e destruídos nas regiões de Kursk (quatro), Belgorod (três), Voronezh (dois) e Rostov (dois). Os serviços médicos da região de Kursk, por seu lado, registaram cinco mortes entre a população civil devido à incursão das forças ucranianas, além de 27 feridos.
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