Prior Velho: Fidelidade vai pagar a quem tiver seguros de incêndio

A companhia avisou os agentes que acionou um plano de apoio aos clientes, oferecendo apoio jurídico mesmo aos segurados sem apólice de incêndio e mesmo sem ser a seguradora do edifício.

Os peritos da Fidelidade colocaram-se à porta do armazém utilizado para recolha de veículos no aeroporto de Lisboa, localizado no Prior Velho, que na sexta-feira ardeu, causando perda total ou parcial de mais de 200 veículos.

Um meio móvel, com peritos da GEP, estacionou na entrada do edifício no Prior Velho para assegurar a assistência em viagem dos segurados Fidelidade.

Fonte da seguradora, que informou esta quinta-feira os seus agentes sobre os procedimentos perante os seus clientes, afirmou “que até ao momento não foi possível saber com exatidão o número de clientes do Grupo Fidelidade afetados”, mas desde o início “foi enviada para o local do incêndio uma viatura posto móvel de emergência da Fidelidade com um supervisor da GEP, empresa de peritagens do Grupo Fidelidade, que dará todo o apoio necessário”.

O primeiro passo da Fidelidade foi prestar de forma imediata assistência em viagem, disponibilizando os meios para que os clientes tenham as condições necessárias para chegar até sua casa ou ao seu destino. Simultaneamente, vai proceder rapidamente à abertura dos processos de apólices com danos próprios e com cobertura de incêndio.

Fonte oficial da Fidelidade, que tem mais de dois milhões de veículos segurados em Portugal, garante que os veículos com apólices de danos próprios com cobertura de incêndio serão indemnizados pela companhia. Embora o processo continue em averiguação pela Polícia Judiciária, assim que forem apuradas as responsabilidades, competirá às seguradoras reclamar junto de empresas ou outras seguradoras a compensação pelas indemnizações pagas.

No entanto, a Fidelidade decidiu facultar a cobertura de “apoio jurídico a todos os clientes mesmo que tenham apenas apólice com cobertura de responsabilidade civil, por forma a garantir um acompanhamento da situação em defesa dos seus interesses”.

No edifício sinistrado funcionava a Aeroparques, com atividade de estacionamento de veículos recolhidos e devolvidos no aeroporto de Lisboa, utilizando o primeiro piso, coberto, e o segundo piso, descoberto – onde se desenvolveu o incêndio –, enquanto a empresa logística UPS ocupava o piso térreo.

O apuramento de responsabilidades, segundo várias fontes, poderá ser da seguradora do veículo que aparentemente provocou o incêndio, da proprietária ou da empresa que explora o parque, tendo ainda de ser considerado os processos de licenciamento de utilização como parque, e a existência ou não de seguros das instalações. A PJ continua em investigações.

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