#33 As férias de Ana Trigo Morais. Olhar o mundo de forma diferente e criativa

Apesar de não ser fácil desligar, CEO da Sociedade Ponto Verde mune-se de livros durante as férias e procura ter espaço para a criatividade.

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

A CEO da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais, tem dificuldade em desligar durante as férias, mas não é só pela responsabilidade: “Não é fácil, porque tenho a sorte de gostar muito do que estou a fazer”, justifica. Os livros são uma “grande paixão” que a acompanha nestes períodos, nos quais procura “olhar o mundo de forma diferente e criativa”.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Levo sempre comigo alguns livros – que são a minha grande paixão – e atualmente oiço alguns podcasts. Neste momento, tenho comigo “O Pacto da Água” de Abraham Verghese, “História de um Canalha” da Julia Navarro e “Dedico-lhe o meu silêncio” de Mário Vargas Llosa. Estou a ouvir “Encontro com a Beleza” do Martim Sousa Tavares e “Um Rei na Boca do Inferno”, do João Santos Duarte e o “Conversas Visíveis”, do Jorge Marrão e do Joaquim Aguiar.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Não [desligo]. Tento, mas há razões por que isso não é possível, fácil ou sequer avisado. Não é possível ou avisado, porque os temas da Sociedade Ponto Verde estão intimamente ligados ao futuro do país e em constante evolução, o grau de responsabilidade exigido não permite “desligar”. Não é fácil, porque tenho a sorte de gostar muito do que estou a fazer e das pessoas com quem trabalho, bem como do dinamismo dos meus acionistas e isso muda muito a forma como olhamos os desafios que temos pela frente. Não estou a defender que não se deve “desligar”, mas é mais difícil quando gostamos do que fazemos, acredito eu.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira?

Inevitavelmente. É de resto “o momento” para refletir, repensar, aprofundar diferentes visões e perspetivas. Ouvir outras pessoas, ler muito e aprofundar temas que podem aparentemente ser diversos daqueles que nos ocupam o dia-a-dia, mas estou em crer que há muita riqueza e muito a retirar desses momentos. As férias são uma ótima altura para olhar o mundo de forma diferente e criativa.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

Vê como não é fácil desligar? Há muitos, e que vão da SPV enquanto aceleradora de inovação e o seu papel na cadeia de valor até aos desafios que Portugal tem de vencer nos próximos 10 anos e em particular as decisões mais imediatas dos próximos meses e das quais dependerá muito o nosso sucesso, nomeadamente por Portugal a cumprir as exigentes metas da reciclagem a partir de 2020-25.

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