Easyjet. Sindicato leva Ministério das Infraestruturas a tribunal devido a serviços mínimos
Sindicato que representa os tripulantes de cabine avançou com uma ação em tribunal onde contesta os serviços mínimos decretados pelo Ministério das Infraestruturas na greve da Easyjet em agosto.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) deu entrada com uma ação no Tribunal Administrativo de Lisboa contra o Ministério das Infraestruturas onde contesta os serviços mínimos decretados na greve dos tripulantes de cabine da Easyjet, entre 15 e 17 de agosto.
“Nunca concordámos com os serviços mínimos. A razão por que foram decretados não é social e humana, mas para servir lóbis económicos”, explicou ao ECO o presidente do SNPVAC, Ricardo Penarroias.
Os serviços mínimos decretados pelo Governo asseguraram ligações à Madeira, Genebra, Luxemburgo e Londres, a partir de Lisboa, Porto e Faro, após falta de acordo entre empresa e sindicato. A cidade algarvia foi a “novidade”, já que não tinha sido incluída nas paralisações anteriores.
Foi esta alteração que levou o sindicato a avançar com a ação em tribunal contra o ministério liderado por Miguel Pinto Luz. Ricardo Penarroias até aceita a fixação de serviços mínimos para as regiões autónomas numa transportadora como a TAP, ainda que existam outras nessas rotas, mas considera que “ter serviços mínimos numa companhia que não faz serviço público é questionável”.
Com a ação, o SNPVAC pretende que “os serviços mínimos para Faro sejam considerados ilegais, para que não voltem a ser decretados nos mesmos moldes numa futura greve”, afirmou Ricardo Penarroias.
Segundo fonte oficial do sindicato, nos 3 dias de paralisação foram cancelados 99,3% dos voos, excluindo os serviços mínimos obrigatórios decretados pelo Governo. Segundo informou na altura a companhia, a adesão à greve rondou os 73%.
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