Montenegro espera “aproximação de posições” com Pedro Nuno Santos na reunião sobre o Orçamento
Primeiro-ministro espera “naturalmente” que encontro com líder do PS “possa desembocar numa aproximação de posições passível de viabilizar o Orçamento”. “É o desejo de todos os portugueses", frisa.
O primeiro-ministro reforçou esta quarta-feira que está “empenhado fortemente em dar a Portugal um Orçamento do Estado para 2025, e em não dar instabilidade política, economia e social ao país”.
Sobre a reunião com Pedro Nuno Santos sobre o OE2025, agendada para sexta-feira, Montenegro espera “naturalmente que possa desembocar numa aproximação de posições que seja passível de viabilizar o Orçamento”.
“Não é o meu desejo, é o desejo de todos os portugueses”, acrescentou o chefe do Executivo, em declarações aos jornalistas em Nova Iorque, nos EUA, à margem da 79.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que irá discursar na quinta-feira.
Quase à mesma hora, no Parlamento, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, pediu aos partidos com assento parlamentar para deixarem o Governo continuar a trabalhar, salientando que o Orçamento do Estado vai ser “um motor de melhoria para a vida das pessoas”.
“O apelo que aqui o Governo quer deixar é simples, direto e muito objetivo: deixem-nos governar, deixem-nos continuar a melhorar a vida dos portugueses”, pediu Pedro Duarte, citado pela Lusa, num debate na Assembleia da República requerido pela Iniciativa Liberal sobre o “estado do Estado”.
“Consensualizar” PGR com Marcelo
Questionado sobre se já tem um nome para suceder a Lucília Gago na Procuradoria-Geral da República, o primeiro-ministro respondeu apenas que “o governo não deixará, no âmbito do plano que a Constituição determina, de fazer o que lhe compete”. Isto é, completou, “apresentar uma proposta ao Presidente da República e consensualizá-la com ele”.
Isto porque, finalizou o governante, em declarações reproduzidas esta tarde pela RTP3, essa proposta a apresentar pelo Governo “só será conduzida a uma decisão final de nomeação por parte do Presidente da República e isso pressupõe consensualização”.
Lucília Gago está prestes a terminar o mandato de seis anos como procuradora-geral da República, iniciado em 12 de outubro de 2018.
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