Taxa de juro dos novos créditos à habitação cai para 3,43%

Há dez meses consecutivos que a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação está em queda. Em agosto corrigiu 0,13 pontos percentuais para o valor mais baixo desde dezembro de 2022.

O custo financeiro da compra de casa continua a cair. De acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta quarta-feira, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação diminuiu 0,13 pontos percentuais, fixando-se em 3,43% em agosto. Trata-se da décima correção mensal consecutiva e o valor mais baixo desde dezembro de 2022.

O Banco de Portugal revela ainda que a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,72%, em julho, para 3,53% em agosto.

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Esta situação compara com uma queda de 0,01 pontos percentuais da taxa de juro média do conjunto dos países da área do euro, que foi fixada em 3,69%, colocando assim Portugal na sexta posição do ranking dos países da Zona Euro com a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação mais baixas do bloco europeu.

O regulador revela que o montante de novos contratos de crédito à habitação aumentou 20%, atingindo o marco histórico de 1.545 milhões de euros, “o valor mais elevado desde março de 2022”, lê-se no comunicado do Banco de Portugal. É preciso recuar até maio do ano passado para se assistir a uma subida maior.

Em sentido contrário, verificou-se um decréscimo do montante de novos contratos nas finalidades de consumo (-46 milhões de euros, para 471 milhões) e outros fins (-53 milhões de euros, para 198 milhões).

O Banco de Portugal revela ainda que, em agosto, 80% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista e que os contratos a taxa mista representavam 28,3% do stock de crédito à habitação — em dezembro de 2022 correspondiam a apenas 6,4%.

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