BRANDS' ECOSEGUROS Repensar as Renovações: Um novo olhar, melhor proteção

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  • 29 Outubro 2024

Eduardo Félix, Responsável de Subscrição de Responsabilidades & Specialties, explica a importância da revisão e consulta das apólices antes de se renovarem os contratos.

Com a aproximação do final do ano, chega também a altura de maior atividade no mercado segurador, com a maioria das apólices existentes a renovarem-se para mais um ano de vigência e o início de novos contratos alinhado com o início do ano civil.

Para além dos pedidos de renovação nos mesmos termos e condições já em curso, frequentemente surge a notícia de que algumas apólices em vigor serão expostas à concorrência de mercado, com o legítimo intuito de procurar novas e melhores condições de cobertura. Na subscrição, procuramos então “defender” a apólice em vigor através da revisão das condições atuais, antecipando eventuais propostas de mercado que sejam mais vantajosas para o nosso segurado.

É a economia de mercado a funcionar para o setor segurador, e, como em outros setores, será um método eficiente: ou o cliente obtém melhores condições junto do segurador atual ou de outro, ou o cliente mantém a cobertura com a garantia de que já obteve as melhores condições disponíveis no mercado para o seu risco. Contudo, este método poderá não ser o mais eficaz para responder às necessidades do cliente, uma vez que o primeiro objetivo desta consulta ao mercado (muitas vezes o único) será a redução do prémio atual. Embora isso possa resultar em poupanças de custo, poderá também ser prejudicial para o cliente.

Quando o pedido de novas condições se limita à busca do melhor prémio para as coberturas predefinidas, todos os concorrentes tendem a reduzir o prémio, por via de maiores descontos para a mesma cobertura ou mesmo cortes em coberturas que não sejam essenciais para o cliente. Ano após ano, este processo traz um risco acrescido para o cliente, que poderá ficar com um seguro inadequado em relação à sua atividade atual ou a riscos emergentes que não existiam ou que não eram significativos no momento da primeira contratação de cobertura.

Eduardo Félix, Responsável de Subscrição de Responsabilidades & Specialties

Antes de lançar uma nova consulta ao mercado, é essencial identificar esses novos riscos e alterações para que sejam incluídos na cobertura pós-renovação, seja na apólice vigente ou em outra. Mesmo que isso implique um prémio superior, poderá também significar que o cliente obtém um produto mais adequado em relação ao prémio que paga e ao risco decorrente da sua atividade.

Nos anos em que não há essa consulta, surge também uma boa oportunidade para rever propostas alternativas de cobertura, promovendo um trabalho conjunto entre cliente, mediador e subscritor para identificar as necessidades de revisão mais imediata e para manter o produto adequado à atividade a garantir. Dependendo do histórico de sinistralidade, esta revisão poderá mesmo não acarretar um prémio adicional, oferecendo apenas benefícios de cobertura ao cliente sem aumentar o custo.

Ao juntar as duas formas de revisão da apólice é possível aumentar a eficácia do produto, através da atualização das suas coberturas, ao mesmo tempo que se aumenta a eficiência nos processos de renovação. Há uma complementaridade entre a revisão interna e a consulta ao mercado que oferece benefícios que não poderão existir apenas com uma delas. A revisão proporciona várias perspetivas sobre o risco (provenientes de quem melhor o conhece), para colmatar eventuais lacunas de cobertura e corrigir pontos com cobertura deficitária. Ao mesmo tempo, a consulta garante o melhor prémio do mercado. Em conjunto, ambas tornam o processo de renovação mais eficiente para todas as partes e também mais vantajoso para o cliente, que beneficia da melhor cobertura no momento do seu sinistro e do controlo de custos até esse momento chegar.

Eduardo Félix, Responsável de Subscrição de Responsabilidades & Specialties

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