Só em Oleiros é que a taxa de esforço no crédito da casa caiu
O valor mediano da taxa de esforço do crédito à habitação subiu em 307 dos 308 municípios do país em 2022. Oleiros, em Castelo Branco, foi a excepção.
O valor mediano da taxa de esforço do crédito à habitação subiu em 307 dos 308 municípios do país em 2022, com Oleiros, em Castelo Branco, a ser a única exceção, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Em 307 dos 308 municípios do país verificou-se um aumento do valor mediano da taxa de esforço do crédito para habitação permanente em relação a 2021, a única exceção registou-se no município de Oleiros (-0,04 pontos percentuais)”, indica o gabinete de estatísticas.
A taxa de esforço calcula a parte dos rendimentos de uma família que suporta os encargos mensais com o empréstimo da casa.
O ano de 2022 ficou marcado por uma subida acentuada das taxas de juro por conta do agravamento das tensões geopolíticas com a invasão russa na Ucrânia em fevereiro e pela escalada dos preços, aumentando o esforço das famílias com o crédito à habitação – que só veio a aliviar apenas na reta final de 2023.
Segundo o INE, o valor mediano da taxa de esforço com o crédito para a habitação permanente dos mutuários foi 14,5% em 2022, registando um acréscimo de 1,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior. E em 116 municípios – 38% do total dos municípios – apresentaram valores medianos superiores à referência nacional.
Por outro lado, em 65 municípios o valor da mediana da taxa de esforço estava acima de 25%, destacando-se os municípios do Algarve com os valores mais elevados: Aljezur (31,9%), Albufeira (31,1%), Vila do Bispo (30,8%) e Lagos (30,3%).
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