Em atualização Consumo e exportações impulsionaram crescimento da economia durante o verão
INE confirma crescimento da economia de 1,9% em termos homólogos e de 0,2% em cadeia. No terceiro trimestre, consumo privado e exportações crescem, enquanto investimento reduz-se.
A economia portuguesa cresceu 1,9%, em termos homólogos, no terceiro trimestre e 0,2% face ao segundo trimestre, confirmou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística. A evolução face ao mesmo período do ano passado deve-se, sobretudo, à aceleração do consumo privado e das exportações. Por outro lado, o investimento reduziu-se.
Os dados do organismo de estatística confirmam a estimativa rápida divulgada em 30 de outubro. Deste modo, o Produto Interno Bruto (PIB), em volume, registou uma variação homóloga no terceiro trimestre superior em 0,3 pontos percentuais (pp.) à verificada no trimestre precedente, e na comparação em cadeia idêntica à verificada no trimestre anterior.
A explicar a evolução face ao mesmo período do ano passado está uma aceleração do consumo privado, que subiu 4,3%, após a variação de 2,6% registada no trimestre anterior, verificando-se uma aceleração das despesas de consumo em bens não duradouros e serviços passaram de um crescimento homólogo de 2,8% para 4,4% no 3º trimestre, e da componente de bens duradouros, que subiu de 0,7% para 2,8%. Ademais, verificou-se um crescimento de 5,3% das exportações de bens e serviços (3,4% no segundo trimestre), com a venda de bens ao exterior a crescer 6% e as exportações de serviços a avançarem 4,1%. Já as importações subiram 7%, que compara com a taxa de 5,5% registada no trimestre precedente.
Por outro lado, o investimento reduziu-se de 3,3% no segundo trimestre para -0,7%, assim como o consumo público, que desacelerou ligeiramente, para uma variação de 1%, que compara com os 1,2% no trimestre precedente.
Comparando com o trimestre anterior, o PIB registou um crescimento de 0,2%, o contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB foi mais negativo (passando de -0,7 pp. para -1,1 pp.) e o contributo positivo da procura interna aumentou para 1,2 pp., observando-se uma aceleração do consumo privado e do investimento.
(Notícia atualizada às 11h37 com mais informação)
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