Tesouro está a contratar 20 licenciados para os quadros em nova plataforma do emprego público

A oferta salarial começa nos 1.385,99 euros para o cargo de técnico de arquivo e nos 1.438,62 euros para especialista em orçamento e finanças. As candidaturas estão abertas até 27 de janeiro de 2025.

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) está a contratar 20 licenciados para os seus quadros, segundo quatro avisos publicados esta sexta-feira em Diário da República. A oferta salarial começa nos 1.385,99 euros mensais brutos para o cargo de técnico de arquivo e nos 1.438,62 euros para especialista em orçamento e finanças. As candidaturas estão abertas até 27 de janeiro de 2025 e podem concorrer não só funcionários públicos, mas também trabalhadores do setor privado. Os selecionados terão direito a um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.

Este é o primeiro procedimento concursal comum a decorrer na nova plataforma online que vai substituir o site da Bolsa do Emprego Público (BEP), e que permitirá que todo o processo seja desmaterializado. No final de 2023, o anterior Governo de António Costa já tinha estreado este método com o lançamento do primeiro procedimento concursal centralizado para a constituição de uma reserva de cerca de mil técnicos superiores para a Administração Pública.

Agora, as Finanças voltam a testar este piloto com o primeiro concurso para a DGTF. O Tesouro quer recrutar dois trabalhadores para integrarem a carreira geral de técnico superior do mapa de pessoal da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, na área de arquivo. Com uma oferta salarial inicial de 1.385,99 euros mensais brutos, estes dois funcionários vão exercer funções “na área de atividade de arquivo”, na direção de serviços jurídicos e de coordenação da divisão de gestão de recursos, de acordo com o respetivo aviso. Os candidatos devem possuir uma licenciatura em Ciências da Comunicação e Informação.

A entidade, liderada por Maria João Araújo, também está a contratar cinco técnicos superiores especialistas em orçamento e finanças públicas que vão exercer funções na área de apoios financeiros do Estado, designadamente garantias, empréstimos e outras operações ativas; conceção de subsídios, indemnizações compensatórias, bonificações de juros e outros apoios financeiros; e apoio técnico em matéria de instrumentos financeiros no âmbito das relações bilaterais, europeias e multilaterais, de acordo com a descrição da oferta do posto de trabalho.

O Tesouro oferece um ordenado inicial de 1.438,62 euros mensais ilíquidos, isto é, antes dos descontos para a Segurança Social e da retenção na fonte em sede de IRS. E exige uma licenciatura nas seguintes áreas: “Economia, Finanças, Banca e Seguros; Contabilidade e Fiscalidade; Economia e Finanças, Ciências Económicas e Empresariais; Economia e Finanças; Economia e Gestão; Economia e Gestão Aplicadas; Administração e Finanças; Ciências Económicas e Financeiras; Finanças; Auditoria e Fiscalidade; Contabilidade; Contabilidade e Administração; Contabilidade e Administração Pública; Contabilidade e Auditoria; Contabilidade e Finanças; Contabilidade e Gestão Financeira; Gestão, Gestão de Empresas; Ciência de Dados para a Gestão, Ciências empresariais; e Gestão e Administração Pública”.

Há ainda vagas para preenchimento de seis postos de trabalho na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado na categoria de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas do Ministério das Finanças, do mapa de pessoal da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, na área jurídica, segundo do aviso. A oferta salarial também corresponde à primeira posição remuneratória daquela carreira: 1.438,62 euros brutos por mês. Os interessados devem ser licenciados em Direito.

Por fim, o Tesouro quer integrar sete especialistas em orçamento e finanças públicas do Ministério das Finanças para exercer funções na área das participações do Estado, “designadamente, prestar assessoria técnica, elaborar estudos, acompanhar o setor empresarial do Estado, em particular nas matérias relacionadas com o exercício da função acionista do Estado, com enfoque na gestão financeira e no acompanhamento das empresas públicas, garantindo a sua eficiência e sustentabilidade financeira”, de acordo com a oferta do emprego. O vencimento também começa nos 1.438,62 euros brutos mensais.

Os concorrentes devem ser titulares de uma licenciatura em “Economia, Finanças, Banca e Seguros; Contabilidade e Fiscalidade; Economia e Finanças, Ciências Económicas e Empresariais; Economia e Finanças; Economia e Gestão; Economia e Gestão Aplicadas; Administração e Finanças; Ciências Económicas e Financeiras; Finanças; Auditoria e Fiscalidade; Contabilidade; Contabilidade e Administração; Contabilidade e Administração Pública; Contabilidade e Auditoria; Contabilidade e Finanças; Contabilidade e Gestão Financeira; Gestão, Gestão de Empresas; Ciência de Dados para a Gestão, Ciências empresariais; e Gestão e Administração Pública”, segundo o mesmo aviso.

O objetivo do Governo é passar todos os procedimentos concursais para a nova plataforma, que permitirá aos interessados candidatar-se totalmente online, bastando apenas fazer registo e depois log in. Se tudo correr como planeado, o site do BEP será desativado até a final de 2025, sendo substituído pelo novo sítio da Internet.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Tesouro está a contratar 20 licenciados para os quadros em nova plataforma do emprego público

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião