Governo vai rever modelo institucional de gestão da entrada de imigrantes

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Leitão Amaro prometeu para "as próximas semanas" o anúncio das medidas para o setor, que inclui uma "correção também no domínio institucional", sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

O Governo anunciou esta quarta-feira que vai rever o modelo institucional de fiscalização dos imigrantes, considerando uma “asneira” o modo como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) substituiu o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

“Portugal tinha uma instituição, a instituição foi eliminada, os seus recursos humanos foram distribuídos por várias instituições”, uma decisão criticada por vários partidos e organizações, afirmou aos jornalistas o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que prometeu, para “as próximas semanas” o anúncio das medidas para setor, que inclui uma “correção também no domínio institucional”, sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

O governo está reunido no parlamento com partidos para ouvir propostas sobre as migrações, no quadro da revisão da legislação que quer apresentar.

“Nenhum partido hoje se pronunciou no sentido do restabelecimento” do SEF, “tal como existia”, afirmou também o governante, confrontado com a possibilidade de um regresso ao modelo anterior, em que aquela instituição controlava fronteiras, fiscalizava a entrada e tratava da regularização dos imigrantes no país, cabendo ao também extinto Alto Comissariado para as Migrações a política de integração social dessas comunidades.

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Coca-Cola em Portugal acorda aumento do salário geral mínimo de 4%

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O acordo prevê um salário mínimo de 950 euros, um aumento do subsídio de turno para 100 euros e uma subida do subsídio de refeição para 12 euros diários, adianta a Coca-Cola Europacific Partners.

A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) acordou com os órgãos representativos dos colaboradores um aumento salarial geral mínimo de 4% e um salário base mínimo de 950 euros, divulgou esta quarta-feira a entidade.

Com o objetivo de zelar pelo bem-estar dos nossos colaboradores e garantir a sua competitividade salarial em Portugal, decorrida a fase de negociações com os órgãos representativos dos colaboradores, a CCEP acordou” condições de revisão salarial com efeitos retroativos a janeiro, em que está previsto um aumento salarial geral mínimo de 4%, refere a empresa em comunicado.

O acordo prevê um salário mínimo de 950 euros, um aumento do subsídio de turno para 100 euros e uma subida do subsídio de refeição para 12 euros diários, adianta a Coca-Cola Europacific Partners.

“Mantêm-se relativamente ao ano anterior o seguro de vida com um capital assegurado de 50.000 euros para todos os colaboradores, seguro de saúde nos termos em vigor, extensível aos filhos com idade até 25 anos, e atribuição de subsídio escolar (cheque creche/estudante) aos dependentes nos termos em vigor, extensível a pós-graduações.

“O acordo representa um incremento total de 5,2% (não considerando o aumento do subsídio de alimentação), acima da inflação prevista para 2024 que é de 2,4%”, afirma a CCPE.

“Nos últimos anos, a CCEP tem vindo a trabalhar para este duplo objetivo, competitividade e melhoria das condições dos colaboradores, nomeadamente melhorias progressivas dos seguros de saúde e do subsídio de alimentação, atribuição de seguros de vida e aumento do salário base”, conclui.

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“Nós temos efetivamente problemas de base na justiça”

Rita Alarcão Júdice, há um mês ministra da Justiça falava na abertura da 7.ª Advocatus Summit, que decorre até quinta-feira, dia 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A ministra da Justiça assumiu que a reforma da Justiça é essencial e urgente. “Não queremos implementar qualquer reforma sem dignificar a casa da Justiça em todas as suas formas e abrangências. Por isso, estamos muito focados em dar dignidade às carreiras. Estamos há um ano e meio em greves. Há uma falta de investimento na Justiça. Nós não podemos ter apenas ou focar-nos apenas em uma, numa atitude persecutória contra determinadas pessoas. Nós temos efetivamente problemas de base na justiça e temos que os trabalhar profundamente e temos que pensar no que está mal e no que deveremos mudar, mas com ponderação”. As promessas são de Rita Alarcão Júdice, há um mês ministra da Justiça, que falava na abertura da 7.ª Advocatus Summit, que decorre até quinta-feira, dia 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A ministra começou por elencar todas as reuniões com o setor: Sindicato dos Funcionários Judiciais, dos Oficiais de Justiça, Guardas Prisionais, presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Administrativo, com a Procuradora-Geral da República, com a Ordem dos Advogados, com a Ordem dos Notários, com todos os partidos com assento parlamentar e com outros tantos organismos e entidades.

“Se, no caso, a ministra da Justiça apenas ouvir quem é mais vocal, ouvirá pouco, decidirá mal. Mas desde já reafirmo, se dúvidas houvesse, que o Governo vai cumprir o seu programa: o Governo vai mesmo levar a cabo a reforma da Justiça que o seu programa prevê. E vai fazê-la no interesse de todos os cidadãos”, garantiu Rita Júdice.

Veja aqui o vídeo.

Entre as mudanças que pretende levar a cabo no setor está a reforma do Regulamento das Custas Processuais, a aposta em programas que facilitem as videoconferências, a adoção da tramitação eletrónica em todas as jurisdições e instâncias judiciais e a desmaterialização das comunicações entre as entidades relevantes.

“Mas também queremos reformar a Justiça colocando-nos no lugar das vítimas mais vulneráveis”, sublinhou. Para tal, pretende continuar a dotar os DIAP de secções especializadas de tramitação de inquéritos por crimes de violência doméstica e por crimes baseados em violência de género, alargar a rede de gabinetes de apoio às vítimas e tornar a Justiça mais amiga das crianças.

“Precisamos de melhorar a Justiça económica e de ter os Tribunais a funcionar bem: disponibilizando assessores para as magistraturas; alterando a legislação processual penal para impedir a formação dos chamados megaprocessos; revendo normas processuais (processo civil, processo penal, processos administrativo e tributário) para impedir expedientes que apenas visem atrasar a marcha do processo e combater a perda de tempo causada pela extensão inútil das peças processuais”, disse a ministra.

Rita Júdice reconheceu ainda a necessidade de desgovernamentalizar as escolhas políticas na área da Justiça para garantir uma maior imparcialidade do sistema judiciário e uma efetiva separação de poderes. “Os cidadãos só respeitarão o Estado se respeitarem a Justiça e só respeitarão a Justiça se respeitarem quem a aplica”, notou.

Sobre a agenda anticorrupção, a titular da pasta da Justiça garantiu que é uma questão de seriedade do Estado de Direito. “O Ministério da Justiça está já a trabalhar com vista à aprovação de medidas que promovam uma Justiça célere, que reduza burocracias e atrasos injustificados, uma justiça acessível que diminua as barreiras de acesso sejam elas financeiras, geográficas, culturais ou sociais; uma justiça que saiba cuidar dos mais frágeis e vulneráveis; uma justiça bem administrada e organizada” disse.

A ministra garantiu ainda que a falta de investimento do Estado na Justiça nos últimos anos “em nada dignificou quem nela trabalha e muito contribuiu para redução da atratividade destas carreiras”. “Por isso, estamos também a rever, a tomar decisões e a acelerar o plano de investimentos na Justiça”, disse.

Rita Alarcão Júdice, ministra da JustiçaHugo Amaral/ECO

Referindo-se ao caso da Santa Casa da Misericórdia, “temos muitos, muitos dirigentes que estão no final dos seus mandatos. Há muitos que estavam em regime de substituição. O que nos vai nortear são o critério de competência. A disponibilidade também não é fácil no sistema que temos porque é difícil recrutar para administração pública”, explicou a ministra.

Questionada sobre o Ministério Público e PGR, a ministra garantiu que esta deve ter uma relação diferente com o cidadão, com o país, na forma como como conduz os processos. “Tem que ser diferente, tem que ser diferente“. Concluindo que o sistema tem de ter uma justiça mais próxima, com mais proximidade com o cidadão. “Temos que ser eficazes na comunicação, temos que estar mais próximos do cidadão e temos que também saber falar do que se faz bem“.

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Montenegro garante que Portugal é um país seguro apesar do agravamento de alguns crimes

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, Luís Montenegro quis deixar "uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna".

O primeiro-ministro deixou esta quarta-feira “uma nota de tranquilidade e confiança” no sistema de segurança interna e garantiu que Portugal é “um país seguro”, apesar do agravamento de alguns tipos de crimes.

“É verdade que no RASI [Relatório Anual de Segurança Interna] se confirmam circunstâncias de agravamento em algumas tipologias criminais, mas são preocupações que vêm de algumas áreas geográficas e de algumas tipologias de crime. Portugal é um país seguro, é objetivamente um dos países mais seguros da Europa e do mundo”, disse Luís Montenegro, numa declaração aos jornalistas. Segundo o chefe do Governo, isto deve-se “ao exercício das funções e das missões das estruturas que em nome do Estado português fazem o acompanhamento da matéria de segurança”.

O primeiro-ministro esteve no Sistema de Segurança Interna, onde presidiu às reuniões do Gabinete de Segurança Interna e do Conselho Superior de Segurança Interna e nas quais foi apreciado o RASI de 2023 e que vai ser agora enviado pelo Governo para a Assembleia da República. No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, onde estiveram presentes sete ministros e dirigentes das forças e serviços de segurança, o chefe do Governo quis deixar “uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna”.

Luís Montenegro destacou “todo o esforço que é feito por estas entidades para dar aos cidadãos uma segurança real e uma segurança percecionada para que possam viver tranquilamente com respeito pelos valores fundamentais”. O primeiro-ministro realçou também que a componente da segurança e de diminuição de fenómenos criminais é importante para o “ativo económico” do país.

“Portugal é um país competitivo para poder atrair e desenvolver investimentos que criam riqueza, oportunidades de emprego e que criam condições para fixar os jovens, recursos humanos e mão-de-obra proveniente do estrangeiro”, afirmou.

Luís Montenegro destacou ainda o trabalho que tem sido desenvolvido pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, que deixa o cargo em julho depois de um mandato de três anos, sublinhando o “reforço, articulação e cooperação entre as várias entidades, forças e serviços de segurança e todos os departamentos do Estado que trabalham para o reforço e tranquilidade pública por um lado e prevenção e repressão de condutas ilícitas por outro”.

Dados divulgados no final de março pela Direção-Geral de Política de Justiça davam conta de que os crimes registados pelas polícias portuguesas aumentaram cerca de 8% no ano passado em relação a 2022 e atingiram os valores mais elevados em 10 anos, totalizando 371.995.

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Industriais da construção cedem 11 casas para arrendamento acessível no Porto

Liderada por Manuel Reis Campos, a AICCOPN coloca sete habitações de tipologia T0 e quatro T1 no mercado de arrendamento acessível, no âmbito do programa municipal Porto com Sentido.

Assinatura de contrato entre Porto Vivo e AICCOPN
Assinatura de contrato entre a Porto Vivo e a AICCOPN

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) cedeu à Câmara Municipal do Porto um total de 11 habitações, situadas num prédio que detém na cidade, para serem colocadas no mercado de arrendamento acessível.

A medida resulta de uma parceria entre a associação e a empresa municipal Porto Vivo, SRU, que passa a colocar no mercado de arrendamento acessível sete habitações de tipologia T0 e quatro T1, no âmbito do programa Porto com Sentido.

O contrato entre as duas partes foi assinado por Pedro Baganha, vereador da Habitação e presidente do conselho de administração da empresa municipal, e por Manuel Reis Campos. O presidente da AICCOPN manifestou “orgulho” por esta associação centenária “contribuir para a promoção da oferta de arrendamento acessível no Porto”.

Segundo Pedro Baganha, citado no mesmo comunicado, “esta é uma aposta que faz sentido, verdadeiramente com sentido, como anuncia e cumpre o programa municipal na sua nomenclatura, e que está a sedimentar-se enquanto resposta habitacional na cidade, conforme provam todos os dados”.

Este acordo rubricado pela empresa municipal responsável por gerir a vertente do mercado habitacional surge cerca de uma semana depois de a cidade nortenha atingir o número redondo de 300 fogos colocados no mercado de arrendamento acessível, dos quais 188 são por via do programa Porto com Sentido. E, reclama, “prossegue o esforço no sentido de proporcionar respostas aos cidadãos que estejam à procura de casa na cidade”.

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Colombo abre espaço para os fãs de Taylor Swift em antecipação ao concerto

  • + M
  • 22 Maio 2024

A iniciativa surge em antecipação ao concerto duplo que a cantora dá no Estádio da Luz, em Lisboa, nos dias 24 e 25 de maio.

O Colombo vai abrir um espaço dedicado aos “Swifties” (como são conhecidos os fãs da cantora Taylor Swift), entre os dias 22 e 25 de maio. Este surge em antecipação a um dos “eventos do ano”, o concerto que a cantora dá no Estádio da Luz, em Lisboa, nos dias 24 e 25 de maio.

A Praça Central do centro comercial vai assim transformar-se num espaço dedicado a estes fãs, com várias ativações e atividades. Neste inclui-se um vídeo booth, onde é possível vestir vários acessórios inspirados no estilo da cantora para “criar um vídeo totalmente personalizado”, bem como “um espaço com os looks mais trendy para o concerto”, refere-se em nota de imprensa.

Vai ainda estar disponível uma “área especialmente dedicada às pulseiras da amizade, onde os fãs poderão expressar a sua criatividade para criar e personalizar as suas próprias pulseiras para o concerto”.

Mais do que uma preparação para o concerto da artista, queremos proporcionar experiências únicas e que fiquem na memória dos nossos visitantes. Esta ação no Centro Colombo é um exemplo do nosso compromisso em oferecer mais do que um espaço de compras e promover outro tipo de iniciativas, sejam focadas na música, como é o caso, na arte ou na moda. O nosso objetivo é criar uma envolvência que seja enriquecedora e dinâmica para quem nos visita”, diz Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo, citado em comunicado.

Além das ativações já referidas, e em parceria com a criadora de conteúdos Bruna Corby, o Colombo reuniu “as peças ideais, de várias lojas do Centro, num pequeno showroom com três sugestões de looks “para os que ainda não sabem o que vestir no dia do concerto”.

A influenciadora está também a promover um passatempo na sua página de Instagram, para oferecer dois gift cards no valor de 150 euros. Para participar basta seguir o perfil de Instagram do Centro Colombo, e identificar dois amigos na publicação. O vencedor é conhecido no dia 22 de maio.

Além disso, o espaço dedicado aos “Swifties” vai também contar com “uma sugestão de calçado da Primadonna e com uma área de maquilhagem da Sephora, que promete inspirar os fãs para o concerto mais aguardado do ano”, refere-se ainda em nota de imprensa.

Estas ativações decorrem nos dias 22 e 23 de maio (15h00 às 19h00), e nos dias do concerto, 24 e 25 de maio (das 12h00 às 16h00).

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Octávio Félix de Oliveira escolhido para novo presidente do Instituto da Segurança Social

A ministra do Trabalho escolheu o ex-secretário de Estado Octávio Félix de Oliveira como novo presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social.

A ministra do Trabalho escolheu o ex-secretário de Estado Octávio Félix de Oliveira para novo presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social, foi anunciado esta quarta-feira. O novo nome é conhecido cinco dias depois de Ana Vasques ter pedido demissão por entender que o atual Governo demonstrou “falta de confiança”.

“A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social nomeou Octávio Félix de Oliveira como presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social”, anunciou esta tarde o gabinete de Rosário Palma Ramalho.

De acordo com a nota enviada às redações, o novo responsável é licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa.

Depois de ter exercido, nomeadamente, funções docentes no Instituto Universitário da Beira Interior e no Instituto Politécnico de Santarém, presidiu, entre 2011 e 2013, ao conselho diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). “Nessa qualidade, representou Portugal na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Comité LEED, Comité Consultivo da Livre Circulação de Trabalhadores e Comité do Emprego da União Europeia“, é detalhado.

Além disso, entre 2013 e 2015 foi secretário de Estado do Emprego, sublinha o Ministério do Trabalho, que dá ainda conta que “Octávio Félix de Oliveira tem um longo percurso profissional na direção de organismos públicos, considerando-se o perfil adequado para as funções para as quais foi hoje nomeado”.

A nomeação é anunciada cinco dias depois de Ana Vasques ter apresentado a demissão por entender que o atual Governo demonstrou “falta de confiança”, sentindo-se injustamente acusada de “falta de lealdade”, na sequência da questão da retenção do IRS nas pensões.

É de recordar que o Ministério do Trabalho ficou “estupefacto” perante os acertos que a Segurança Social fez nas reformas de 328 mil pensionistas, para corrigir a retenção na fonte de IRS. O gabinete de Maria do Rosário Palma Ramalho garantiu que não foi informado dessa correção pelo Governo anterior e acusou-o de criar uma “ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção” de imposto.

Atualizada às 15h25

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QSP Summit vai juntar 3.500 gestores em Matosinhos. Linda Hill é cabeça de cartaz

A "maior conferência de gestão e marketing da Europa” vai juntar perto de 3.500 gestores de 2 a 4 de julho na Exponor. Professora da Harvard Business School é a oradora principal nesta 17.ª edição.

O Teatro Municipal do Porto – Rivoli e a Exponor vão receber a 17ª edição da “maior conferência de gestão e marketing da Europa”, que decorre de 2 a 4 de julho. São esperados mais de 3.500 participantes, mais de 98 oradores e 130 expositores. Na edição do ano passado, calcula a organização da QSP Summit, o evento teve um impacto económico de 8,5 milhões na região do Porto.

“O evento é de todos nós, da região e do país. Sem os parceiros, o evento não seria possível. (…) Não é fácil organizar um evento com esta envergadura europeia, especialmente no Porto“, destacou esta quarta-feira Rui Ribeiro, CEO da consultora de marketing QSP, durante o almoço de lançamento do evento.

A cerimónia de abertura vai realizar-se no Teatro Rivoli, seguindo o evento para a Exponor, em Matosinhos, nos dias 3 e 4 de julho. A edição deste ano tem como tema “Rethinking Organizations” e pretende explorar e discutir as transformações necessárias para as organizações prosperarem, tanto no presente como no futuro.

Linda Hill é a cabeça de cartaz desta edição. A professora da Harvard Business School soma inúmeros best-sellers (Being the Boss: The 3 Imperatives for Becoming a Great Leader; ou Becoming a Manager: How New Managers Master the Challenges of Leadership) e reconhecimentos como a inclusão na lista dos dez melhores pensadores de gestão a nível mundial pela Thinkers50 em 2013 e 2021, além do Prémio de Inovação Thinkers50 em 2015.

Especialista em desenvolvimento de liderança, gestão de talentos, liderança em mudança e inovação, implementação de estratégias globais e gestão de relações entre organizações, Linda A. Hill tem vindo a colaborar com diversas empresas em todo o mundo – como a General Electric, Reed Elsevier, Accenture, Pfizer, IBM, MasterCard, Mitsubishi, Morgan Stanley, o Banco Nacional do Kuwait, AREVA e a revista The Economist.

Ravin Jesuthasan (Mercer), Scott Morrison (The Boom!), Rohit Bhargava (Non-Obvious Company), Christina Stathopoulos (Dare To Data), Costas Markides (London Business School) e Kindra Hall (autora e especialista em comunicação) estão igualmente na lista dos principais oradores desta conferência.

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Trabalhadores em lay-off recuam para valor mais baixo desde outubro

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Mais de nove mil trabalhadores estiveram em abril em abril. Mais do que há um ano, mas mesmo do que no mês anterior. Aliás, é o valor mais baixo desde outubro do ano passado.

O total de trabalhadores em lay-off subiu 62,5% em abril, em termos homólogos, para 9.212. Recuou, contudo, em cadeia, atingindo o valor mais baixo desde outubro do ano passado, segundo estatísticas da Segurança Social.

“Em abril de 2024, o número total de situações de lay-off com compensação retributiva (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho) foi de 9.212″, refere a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Face ao mês anterior, houve um decréscimo de 1.615 prestações de lay-off (-14,9%) e, na comparação com o período homólogo, houve um aumento de 3.543 prestações processadas (62,5%).

Quanto ao número de empresas nesta situação, os dados da Segurança Social apontam que, em abril, se processaram prestações a 575 entidades empregadoras.

Este é o valor mais baixo desde novembro do ano passado e representa uma redução de 9,9% em cadeia, depois do máximo de 638 em março, mas mais 271 empresas (89%) do que em abril de 2023.

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho foi atribuído a 5.390 pessoas, enquanto no regime por suspensão temporária do contrato o número de prestações foi de 3.822.

O lay-off previsto no Código do Trabalho resulta numa redução temporária dos períodos normais de trabalho ou numa suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas em situação de crise.

De acordo com a lei laboral, os trabalhadores em lay-off com contrato suspenso têm direito a receber uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido, com garantia de um mínimo igual ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e um máximo correspondente a três vezes o salário mínimo.

Beneficiários de prestações de desemprego sobem 7,9%

O número de beneficiários de prestações de desemprego em abril aumentou 7,9% em abril, em termos homólogos, mas caiu 3,0% face a março, totalizando 189.417, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, houve, em abril, uma redução de 5.942 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano passado, houve uma subida de 13.925 beneficiários, de acordo com os dados da SS.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 57,0% (107.991 beneficiárias).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 148.650, uma redução de 2,98% em cadeia, mas um aumento de 11,51% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em abril foi de 644 euros, mais três euros que em março e correspondendo a uma subida homóloga de 4,5%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 9.484 beneficiários, menos 16,0% em cadeia, mas mais 9,2% que há um ano.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 21.908 beneficiários, uma diminuição de 1,3% em termos mensais e de 11,5% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na terça-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em abril face a março, mas subiu 7,8% em termos homólogos, totalizando 318.331.

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CNE notifica Governo para apagar publicações nas redes sociais

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Em causa estão publicações feitas depois da divulgação do decreto que marcou as eleições europeias para 9 de junho, nas quais são divulgadas medidas do Governo.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) notificou o Governo esta quarta-feira para apagar algumas publicações nas redes sociais por considerar serem “publicidade institucional proibida” em período eleitoral para as europeias, na sequência de uma queixa do PS.

Segundo a deliberação, esta ordem para apagar as publicações nas redes sociais do Governo deixa de fora as que foram feitas sobre a prorrogação do prazo para a limpeza de terrenos.

“No âmbito do processo eleitoral da eleição dos deputados ao Parlamento Europeu eleitos em Portugal, o Partido Socialista (PS) apresentou uma participação contra o Governo relativa a publicações deste órgão nas redes sociais Facebook, X e Instagram”, pode ler-se no texto.

Em causa estão publicações feitas depois da divulgação do decreto que marcou as eleições europeias para 9 de junho e nas quais são divulgadas medidas do Governo, podendo ler-se frases como “um país com melhores salários e carga fiscal mais baixa”, “mais dinheiro para as famílias portuguesas”, “mais rendimento para todos os portugueses” ou “não apenas cumprimos, mas superamos o compromisso eleitoral”.

A CNE deliberou assim “ordenar a remoção das publicações em causa, com exceção da publicação referente à prorrogação do prazo para a limpeza de terrenos” e “advertir o Governo, na pessoa do primeiro-ministro, para que, até ao final do processo eleitoral, se abstenha de realizar ações que consubstanciem formas de publicidade institucional proibida” pela legislação.

De acordo com a mesma deliberação, pode recorrer-se desta decisão para o Tribunal Constitucional no prazo de um dia.

Segundo o mesmo texto, o primeiro-ministro foi notificado para se pronunciar sobre esta participação, tendo alegado que “as publicações, com a data de 11 de abril, divulgam, de forma objetiva, medidas constantes do Programa de Governo” e que algumas publicações posteriores apenas reproduzem declarações dos membros do Governo no debate sobre o Programa de Governo, o que “constitui um direito reconhecido ao Governo no Regimento da Assembleia da República”.

Segundo as mesmas explicações do Governo, o que está em causa é a “divulgação de informações com utilidade para conhecimento das medidas do Governo” e “as publicações em causa não consubstanciam uma forma de interferência na campanha eleitoral”.

Na explicação jurídica, a CNE refere que as eleições europeias foram marcadas através de decreto do Presidente da República que foi publicado em 4 de abril e que a partir dessa data é proibido “publicitar atos, programas ou ações, com exceção das que revistam um caráter urgente ou grave”.

Esta norma, segundo a CNE, “vincula todos os órgãos de soberania, das regiões autónomas, do poder local e as empresas ou demais pessoas coletivas de direito público e, assim sendo, o Governo encontra-se, desde a data da publicação do decreto de marcação da eleição, proibido de realizar ações que possam consubstanciar formas de publicidade institucional”.

As publicações em causa constituem uma forma de publicidade institucional proibida“, enfatiza.

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Federação e Auto Regulação Publicitária alertam para as regras de associação publicitária ao Euro 2024

  • + M
  • 22 Maio 2024

As duas entidades querem evitar o aproveitamento feito por marcas que não são parceiras do evento ou da Seleção Nacional.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Auto Regulação Publicitária (ARP) juntaram-se para lembrar que qualquer atividade comercial relacionada com o Euro 2024 está exclusivamente reservada à UEFA e aos respetivos parceiros comerciais, “sendo que apenas as empresas que tenham celebrado um acordo com esta entidade poderão beneficiar de qualquer associação à competição, pelo que não deverão ser explorados, direta ou indiretamente, quaisquer direitos sem prévio consentimento escrito por parte da UEFA”.

Num comunicado conjunto, as duas entidades alertam para a existência de direitos e deveres que deverão ser acautelados em relação à competição, procurando evitar o aproveitamento abusivo de entidades não autorizadas e qualquer tipo de ambush marketing, e garantindo a proteção dos parceiros da Seleção Nacional.

O ambush marketing é uma preocupação constante para a FPF e sobretudo em eventos com a dimensão do Euro 2024, porque existem muitas marcas não patrocinadoras da Seleção Nacional que tentam associar-se à mesma sem autorização, e de forma pouco ética“, começa por enquadrar Nuno Moura, Chief Marketing Officer da FPF.

“Para lidar com este desafio, juntamente com os patrocinadores oficiais da Seleção Nacional, monitorizamos ativamente atividades não autorizadas, protegendo assim as nossas marcas registadas e implementando os procedimentos legais necessários em colaboração com as autoridades competentes”, prossegue, citado em comunicado.

Nuno Pinto de Magalhães, presidente da direção da ARP, incentiva associados e não associados a recorrerem ao serviço de copy advice prestado pela ARP antes da veiculação da comunicação comercial, “uma vez que possibilita a triagem de eventuais ilícitos e assegura a conformidade ético-legal das campanhas publicitárias”.

“Os pareceres jurídicos são confidenciais, emitidos no prazo de 24h-48h úteis, e atestam a boa-fé dos intervenientes no processo publicitário”, conclui.

O Euro 2024 vai decorrer de 14 de junho a 14 de julho na Alemanha. Esta terça-feira foi anunciada a lista dos 26 atletas que Roberto Martínez selecionou para representarem Portugal na prova.

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Hospital de Ponta Delgada precisa de 24 milhões de euros para funcionar este ano

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Estimativa, avançada pelo Governo regional, é preliminar, dizendo respeito a "despesas relacionadas com reparações e despesas de funcionamento".

A estimativa preliminar de custos para o Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, funcionar este ano é de 24,306 milhões de euros, revelou esta quarta-feira a secretária regional da Saúde dos Açores.

“À data de hoje [22 de maio], e assumindo que se trata de uma estimativa preliminar que naturalmente será detalhada pelo grupo de trabalho criado para este fim, o valor identificado que permite ao HDES assumir os serviços prestados à comunidade é de 24 milhões e 306 mil euros para o ano de 2024“, disse Mónica Seidi.

A governante falava no Parlamento regional, na Horta, na ilha do Faial, no segundo dia do debate sobre o Plano e Orçamento do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) para 2024.

“Reitero que este é um valor preliminar, que diz respeito a despesas relacionadas com reparações e despesas de funcionamento“, sublinhou a titular da pasta da Saúde na sua intervenção.

Mónica Seidi defendeu que “o futuro passa, de forma inequívoca, por ter um hospital novo, renovado e modernizado, com uma projeção de futuro que dê resposta aos desafios não só dos micaelenses, mas de todos os açorianos nos próximos 20 a 30 anos“.

O HDES, na ilha de São Miguel, sofreu um incêndio no dia 4 de maio, que o deixou sem atividade e obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para outras unidades de saúde dos Açores, da Madeira e do continente. O incêndio na maior unidade de saúde do arquipélago deflagrou pelas 9h40 locais (10:40 em Lisboa) e só foi declarado extinto às 16h11.

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