Acionistas da Novabase votam pagamento de dividendo em dinheiro ou novas ações

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Em cima da mesa da assembleia-geral está a possibilidade de um aumento do capital, caso pagamento do dividendo seja feito em novas ações.

Os acionistas da Novabase irão deliberar em assembleia-geral no dia 22 de maio sobre a aplicação de resultados, que poderá incluir um aumento de capital, bem como sobre a eleição dos órgãos sociais, anunciou esta segunda-feira a empresa.

Na convocatória e propostas para reunião magna, publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa deu conta de que os acionistas irão deliberar “sobre a proposta de aplicação dos resultados do exercício de 2023 e de distribuição de lucros e reservas livres em dinheiro, com opção por parte dos acionistas, de atribuição, em alternativa, de ações da mesma categoria a emitir pela sociedade para o efeito, subordinada à aprovação” de um aumento do capital social.

Esta operação, que será colocada aos acionistas caso o ponto anterior seja aprovado, poderá passar pela “realização de um aumento do capital social” do “atual montante de 795.829,11 euros para o montante de até 1.142.186,67 euros, mediante a emissão de até 11.545.252 novas ações ordinárias tituladas, a subscrever e realizar pelos acionistas que, nos termos da proposta relativa ao ponto três da ordem de trabalhos, optem por receber novas ações, através de entradas em dinheiro correspondentes à aplicação da totalidade ou parte do respetivo dividendo em dinheiro”.

No âmbito desta operação, haverá ainda outro ponto a votar em assembleia-geral, que passa pela “supressão do direito (legal) de preferência dos acionistas na subscrição do aumento do capital”.

A assembleia-geral irá ainda eleger os órgãos sociais, para o mandato 2024-2026, estando a votos o Conselho de Administração liderado por Luís Salvado. Os vogais a votos são Álvaro Ferreira, Francisco Antunes, Maria del Cármen Marín, José Sousa, Pedro Miguel Carvalho, Benito Blanco, Madalena Perestrelo de Oliveira e Rita Rosado. Serão ainda eleitos a comissão de vencimentos, o revisor oficial de contas e a mesa da assembleia-geral.

Os acionistas da Novabase irão ainda deliberar sobre os documentos de prestação de contas de 2023, proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade, deliberar sobre aquisição e alienação de ações próprias e sobre a remuneração da comissão de vencimentos.

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Marsh regista abrandamento no crescimento dos prémios globais de seguro

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2024

Os preços de seguros foram empurrados pela redução dos prémios ciber e de linhas financeiras e globais e pelo aumento da concorrência entre as seguradoras no mercado mundial de danos materiais.

Os preços dos seguros aumentaram globalmente 1% no primeiro trimestre de 2024, face ao último trimestre do ano passado, expondo uma desaceleração no crescimento, visto que no quarto trimestre de 2023 a subida foi de 2%, segundo o relatório divulgado esta segunda-feira pela Marsh – Global Insurance Market Index.

António Morna, Diretor de Placement da Marsh Portugal: “Num cenário de risco em rápida mudança, as organizações serão pressionadas a melhorar as suas capacidades de gestão do risco e a tornarem-se mais resistentes aos choques globais.”

Este abrandamento – que se manteve consistente na maioria das regiões – deveu-se sobretudo ao reforço da tendência para a diminuição dos prémios nas linhas financeiras, profissionais e cibernéticas e ao aumento da concorrência entre as seguradoras no mercado mundial de danos materiais.

Nesse âmbito, as prémios diminuíram 2% no Reino Unido, Ásia, Pacífico, Canadá e índia, Médio Oriente e África; aumentando 2% nos Estados Unidos da América (EUA) e na Europa; e 5% na América Latina e Caraíbas.

Quantos aos segmentos dos seguros verificou-se algumas discrepâncias:

  • Os prémios de seguros de danos materiais aumentaram, em média, 3%, um ligeiro abrandamento face aos 6% registados no trimestre anterior.
  • No mesmo sentido, o preço dos seguros de responsabilidade civil subiu cerca de 3%, mas neste segmento a taxa é a mesma registanda nos cinco trimestres anteriores
  • Em contracorrente, os preços das linhas financeiras e profissionais caíram pelo sétimo mês consecutivo, tendo caído em média 7%, mais do que no trimestre anterior que assinalou uma queda de 6%. A descida foi empurrada pelas reduções das taxas e o aumento da competitividade, principalmente nos mercados dos EUA, Reino Unido, Pacífico e Canadá.
  • Já os prémios dos seguros ciber caíram 6% nos primeiros três meses de 2024, uma queda superior à registada nos trimestres anteriores – de 3%. “As seguradoras estão cada vez mais concentradas na capacidade de controlo de cibersegurança das organizações, procurando melhorar ano após ano a resiliência cibernética.”

Uma moderação contínua das taxas de seguro e um maior apetite das seguradoras, em especial para riscos bem geridos, serão bem recebidas pelos clientes que continuam a enfrentar uma grande incerteza económica e geopolítica a nível mundial”, afirmou António Morna, Diretor de Placement da Marsh Portugal. “Num cenário de risco em rápida mudança, as organizações serão pressionadas a melhorar as suas capacidades de gestão do risco e a tornarem-se mais resistentes aos choques globais. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com os nossos clientes para garantir que dispõem das ferramentas certas para enfrentar estes desafios e beneficiar da melhoria contínua das condições de mercado”.

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Seguros Caução afirmam-se como alternativa a garantias bancárias<span class='tag--premium'>premium</span>

Concorrem com as garantias bancárias e são mais utilizados pelas empresas em empreitadas, fisco ou garantias de pagamento. Em época de PRR e de relançar investimentos, fica um guia de utilização.

Este artigo é parte integrante da quinta edição do ECO magazine. Pode comprar aqui. Perto de 1.900 empresas recorreram a seguros de caução em 2023, garantindo 921 milhões de euros de compromissos e pagando por essa cobertura cerca de 7,8 milhões de euros em prémios de seguros.A utilização destas coberturas está a crescer, quer por investimentos em geral, quer pelos mais ligados ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e aos fundos do programa Portugal 2030. “Com o aumento do investimento público previsto nessas iniciativas, especialmente em projetos de infraestrutura e desenvolvimento, existe uma procura crescente por garantias, incluindo a opção de seguro caução”, afirma fonte oficial da seguradora COSEC. “Alguns setores como construção, energia, transportes e serviços poderão ser

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Mestrados relevantes nos seguros destacados em ranking mundial

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2024

A disciplina Direito dos Seguros da União Europeia é financiada pela Comissão Europeia, sendo obrigatória no mestrado Direito e Mercados Financeiros e opcional no de Direito e Economia do Mar.

O Mestrado em Direito e Economia do Mar – Governação do Mar, que junta a Nova School Law e a Nova School of Business and Economics, manteve a primeira posição no ranking internacional Eduniversal na área de Maritime Management, enquanto o Mestrado em Direito e Mercados Financeiros, resultado da parceria entra a Nova Information Management School e Nova School of Law, subiu uma posição face a 2023 para a 15.ª na categoria de Internacional Business Law na região da Europa Ocidental, avança a Nova School of Law.

Margarida Lima Rego, diretora da NOVA School of Law: “Esta distinção é mais um reconhecimento da excelência do nosso ensino, em Portugal e no estrangeiro.”

Uma das disciplinas nucleares do mestrado em Direito e Mercados Financeiros é a Direito dos Seguros da União Europeia, financiada pela Comissão Europeia através do Módulo Jean Monnet.

Este módulo visa fornecer formação avançada “que prepara a próxima geração de profissionais jurídicos altamente qualificados/as em Seguros, prontos/as a entrar no mercado e munidos/as dos instrumentos para enfrentar os desafios do nosso tempo”, assim como quer preparar os investigadores em início de carreira “encorajando a investigação académica de ponta neste campo, em áreas em que, tanto os/as reguladores/as como os/as regulamentados/as, necessitam de resultados de investigação que os/as ajudem a fundamentar decisões futuras”.

O mestrado em Direito e Economia do Mar – o único curso português no Top50 Mundial – também disponibiliza este módulo, mas apenas como disciplina opcional.

O mestrado Direito e Mercados Financeiros visa tornar os estudantes finalistas aptos para envergar por uma profissão jurídica na banca, nos seguros ou mercados de capitais “pelo exercício de advocacia numa grande sociedade de advogados nos departamentos de corporate ou financeiro, prestação de serviços de consultoria ou auditoria, ou uma carreira em regulação e supervisão dos mercados financeiros. Sendo uma iniciativa ainda recente e sem paralelo no mercado nacional, o Mestrado tem-se caracterizado por uma elevadíssima procura da parte de entidades empregadoras”

“Esta distinção é mais um reconhecimento da excelência do nosso ensino, em Portugal e no estrangeiro. A procura cada vez maior que temos vindo a sentir ao longo dos últimos anos é sinal de que estamos no caminho certo, a formar mais e melhores juristas e é, para nós, uma enorme satisfação vermos que as apostas que tomamos são reconhecidas a nível internacional pela sua excelência”, afirma Margarida Lima Rego, diretora da NOVA School of Law.

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AON antecipa um ano a compra da NFP

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2024

A compra custou 13 mil milhões de dólares à Aon que adquiriu dos fundos dos acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partner.

A corretora de seguros e resseguros globais Aon completou a aquisição de NFP, um ano mais cedo do que anunciado, por 13 mil milhões de dólares com a compra dos fundos dos acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partner, anunciou a NFP em comunicado.

Greg Case, CEO da AON: “Com equipas de elevado desempenho, conteúdos e capacidades de ponta – potenciados pela nossa plataforma operacional Aon Business Services – iremos criar mais valor para os nossos clientes”

A transação foi finalizada com o pagamento da Aon em 7 mil milhões de dólares em dinheiro e 6 mil milhões em ações da Aon.

“Este é um dia histórico para a nossa empresa, pois damos as boas-vindas à NFP à Aon e trabalhamos em conjunto para ajudar os clientes a enfrentar a crescente volatilidade dos riscos e das pessoas”, disse Greg Case, CEO da Aon. “Com equipas de elevado desempenho, conteúdos e capacidades de ponta – potenciados pela nossa plataforma operacional Aon Business Services – iremos criar mais valor para os nossos clientes, ao mesmo tempo que aumentamos a criação de valor para os investidores a longo prazo. Esta aquisição é outro exemplo de como estamos a ir mais longe e mais rápido com o nosso Plano 3×3 para acelerar a nossa estratégia Aon United e aumentar ainda mais a nossa relevância para os clientes.”

Com esta aquisição a Aon expande a sua presença para o segmento de middle markets, podendo distribuir capacidades de consultoria em matéria de riscos, benefícios, património e planos de reforma.

Segundo o comunicado, o atual CEO da NFP, Doug Hammand, irá continuar à frente da empresa, passando a reportar ao presidente da Aon, Eric Andersen e a companhia irá funcionar de forma “independente e conectada”.

“A ideia de sermos ‘independentes e conectados’ é a chave para a forma como vamos colaborar e criar mais opções para os clientes através das nossas capacidades de Capital de Risco e Capital Humano”, disse Andersen. “O Doug e a sua equipa construíram um negócio excecional centrado no cliente e estamos focados em usar a nossa plataforma Aon Business Services para escalar a entrega de novas capacidades a clientes de pequena e média dimensão da Aon e da NFP.”, acrescentou.

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Governo “estupefacto” com acertos que Segurança Social fez nas pensões por causa do IRS

Ministério garante que não foi informado pelo anterior Governo sobre decisão de acertar retenção na fonte de pensões. Nas reformas da CGA "não vai ser feito o acerto".

O Ministério do Trabalho diz-se “estupefacto” perante os acertos que a Segurança Social fez nas reformas de 328 mil pensionistas, para corrigir a retenção na fonte de IRS. O gabinete de Maria do Rosário Palma Ramalho garante que não foi informado dessa correção pelo Governo anterior, na reunião de transição.

“Foi com estupefação que o Governo teve conhecimento de que o Instituto da Segurança Social procedeu a um acerto do valor das pensões pagas em abril, por força da alteração das tabelas de retenção na fonte de IRS”, sublinha o Ministério do Trabalho, numa nota enviada às redações esta tarde.

Esta segunda-feira, o Jornal de Negócios avançou que a Segurança Social fez acertos na retenção na fonte de IRS das pensões de abril e maio para corrigir o imposto que tinha sido retido no início do ano, com base numa tabela que era apenas provisória. Segundo o jornal, vários pensionistas vão, por isso, receber menos em termos líquidos este mês.

Ora, o Ministério do Trabalho reconhece que a medida foi processada já depois das eleições, mas avisa que “resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista“.

O gabinete de Maria do Rosário Palma Ramalho atira que em janeiro o Executivo de António Costa “decidiu dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”. Mais, o Ministério do Trabalho garante que esta decisão não foi referida na reunião de transição, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada.

Pior, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social a 22 de abril e esta nada referiu quanto à questão, indica o Governo.

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais. “As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

(Notícia atualizada às 21h12 com esclarecimento sobre pensões da CGA)

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Borrell estima que vários Estados-membros reconheçam a Palestina em maio

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

A iniciativa da Espanha, Irlanda, Eslovénia e Malta de reconhecer a Palestina para dar um impulso à solução de dois Estados está em cima da mesa.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, afirmou esta segunda-feira que vários Estados-membros poderão reconhecer o Estado palestiniano já em maio, na sequência de uma votação da Assembleia Geral da ONU.

Numa entrevista a vários meios de comunicação social na Arábia Saudita, onde participa no Fórum Económico Mundial, o chefe da diplomacia dos 27 manifestou a sua expectativa em que alguns países anunciem a decisão de reconhecer a Palestina no próximo mês, segundo a agência Europa Press, citando fontes comunitárias.

O Alto Representante insistiu que a solução de dois Estados apenas é possível se a Palestina for reconhecida, disseram as mesmas fontes. Apesar de não ter pormenorizado os países que irão dar esse passo, a iniciativa da Espanha, Irlanda, Eslovénia e Malta de reconhecer a Palestina para dar um impulso à solução de dois Estados está em cima da mesa, uma fórmula partilhada pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos.

A Assembleia Geral das Nações Unidas deverá votar, nas próximas semanas, a entrada da Palestina como membro de pleno direito da organização internacional, uma votação que será, no entanto, simbólica e não vinculativa, após um veto norte-americano ter levado à rejeição da proposta no Conselho de Segurança.

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Câmara de Lisboa teve resultado líquido negativo de 18,59 milhões em 2023

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Em 2022, a câmara tinha registado um resultado líquido positivo de cerca de 100 milhões. A realização da Jornada Mundial da Juventude destaca-se nas contas do ano passado.

A Câmara de Lisboa terminou 2023 com um resultado líquido negativo, no valor de 18,59 milhões de euros (ME), devido a um acréscimo de gastos, nomeadamente com a Jornada Mundial da Juventude, segundo dados apresentados esta segunda-feira pelo executivo municipal.

O resultado líquido das contas do município em 2023 “retrocedeu para valores negativos”, no seguimento de “um acréscimo de gastos de aproximadamente 127,2 milhões, por contraponto a um crescimento nos rendimentos, de apenas cerca de 8,5 milhões”, lê-se no Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras e Orçamentais de 2023 da Câmara Municipal de Lisboa (CML), a que a Lusa teve acesso.

A proposta relativa a este relatório, inclusive para submeter à aprovação da assembleia municipal a aplicação do resultado líquido negativo do período de 2023, no valor de 18.594.206,65 euros, para a conta de resultados transitados, foi viabilizada pelo executivo municipal, com o voto de qualidade do presidente da CML, papel hoje assumido pelo vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP).

Antes de Filipe Anacoreta Correia ter recorrido ao voto de qualidade tinha-se registado um empate, com sete votos a favor da liderança PSD/CDS-PP e sete votos contra, designadamente três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do BE e um do Livre, e três abstenções do PS.

Em reunião privada, a câmara aprovou também as contas das cinco empresas municipais, nomeadamente EMEL – Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, Carris – Companhia Carris de Ferro de Lisboa, Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, Gebalis – Gestão do Arrendamento da Habitação Municipal de Lisboa e EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, “todas elas com resultados positivos e incremento nos investimentos”, indicou o município, em comunicado.

Em 2022, a CML registou um resultado líquido positivo de cerca de 100 milhões. Apesar de se registar um retrocesso em 2023, “a dívida total do município continuou a trajetória descensional iniciada em 2007, com uma quebra, face a 31 de dezembro de 2022, de aproximadamente 12,4 milhões de euros (-4,4%) e um decréscimo de cerca de 686,1 milhões de euros (-71,8%)”, no período entre 2007 (955 milhões) e 2023 (269 ME).

A realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, destaca-se nas contas de 2023, uma vez que foi necessário assegurar a execução de “um conjunto de tarefas, desde a programação do evento à conceção das infraestruturas necessárias à preparação do recinto, implicando a realização de empreitadas de obras públicas, a aquisição e locação de bens móveis e a aquisição de serviços, das quais se releva a obra realizada no Parque Tejo que permaneceu como novo espaço de fruição da cidade”, é referido no relatório.

Em 2023, celebrou-se com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) um empréstimo, de até 15,3 milhões, em modalidade de abertura de crédito, para financiar investimentos emergentes da realização em Lisboa da JMJ”, lê-se no documento. Além da JMJ, a CML realça o assumir das competências na área da educação no âmbito do processo de descentralização da administração central para os municípios, considerando que o financiamento previsto se tem revelado “manifestamente insuficiente, traduzindo-se num saldo negativo acumulado, até 2023, de aproximadamente 29 ME”.

O município destaca ainda a devolução de impostos aos munícipes, aproximadamente 46,8 milhões, correspondentes a 3% da participação variável no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), relativa aos rendimentos do ano de 2022. Segundo o relatório, a taxa de execução orçamental da receita “foi de 86,7%, refletindo uma cobrança de aproximadamente 954,1 ME, dos quais cerca de 866,5 ME respeitam a receita da atividade operacional”.

Em comunicado, a autarquia salientou que a execução da despesa, em 2023, “ultrapassou os 1.000 milhões, revelando uma maior capacidade da CML”, presidida por Carlos Moedas (PSD), em executar o seu orçamento, revelando ainda que “a execução da despesa de investimento foi superior em 40 milhões face a qualquer registo anterior” e, “em termos globais, 2023 foi o melhor ano de que há registo, atingindo os 85% de execução”.

O executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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Governo justifica exoneração na Santa Casa. Gestão foi “incapaz de enfrentar os graves problemas”

Governo decidiu exonerar todos os membros da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa "com efeitos imediatos". Fala em incapacidade de enfrentar problemas financeiros e operacionais.

O Governo decidiu exonerar, com “efeitos imediatos”, os membros da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), bem como a provedora Ana Jorge, por “se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição, o que poderá a curto prazo comprometer a fundamental tarefa de ação social que lhe compete”, segundo indica em comunicado enviado esta segunda-feira.

No comunicado, enviado pela Presidência do Conselho de Ministros, o Governo sinaliza que tem vindo a tomar conhecimento de várias situações que demonstram a “incapacidade da Mesa de tomar ações decisivas para inverter” o rumo da SCML. Entre elas encontra-se o facto de que “apesar de ter detetado, em junho do ano passado, uma iminente rutura de tesouraria, a administração cessante não tomou as medidas adequadas que se impunham, para inverter rapidamente a situação financeira de extrema gravidade e os riscos de insustentabilidade da SCML”.

Além disso, “ao longo do último ano, não foi apresentado um plano estratégico ou de reestruturação, nem tão pouco um plano para fazer face às fortes quebras sentidas pela diminuição das receitas provenientes dos Jogos Sociais, principal fonte de rendimento da instituição”, verificando-se ainda “receios fundados sobre a (falta da) diligência necessária da atual Mesa para resolver eficaz e celeremente a exposição à atividade internacional ruinosa da SCML, designadamente através da SCML Global”.

Há ainda “alertas de redução significativa da atividade da ação social da SCML em território nacional”. O Governo indica ainda que, “instada a prestar informação solicitada pela tutela, a Mesa cessante demonstrou incapacidade de o fazer em tempo”. A SIC avançou, entretanto, que os membros da Mesa não vão receber qualquer indemnização uma vez que a decisão do Governo foi oficializada três dias antes de completarem um ano no cargo – o que aconteceria no próximo dia 2 de maio.

O Governo conclui então que a capacidade da SCML “apoiar os mais vulneráveis”, bem como “a confiança que a população nela deposita de que o poderá continuar a fazer” estavam a ser “comprometidos pela Mesa cessante, bem como a anterior, desde logo ao não garantirem que a respetiva gestão se pautava pelo grau de diligência, rigor e transparência que são devidos pelo interesse público”.

A exoneração da Mesa foi conhecida esta tarde, no dia em que o Público noticiou que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, liderado por Maria do Rosário Palma Ramalho, exigiu um plano de reestruturação urgente para a SCML, numa altura em que a instituição enfrenta debilidades financeiras. O Governo queria que a provedora apresentasse o plano no espaço de duas semanas, mas Ana Jorge disse que não conseguiria cumprir o prazo.

Com esta decisão do Governo, além de Ana Jorge, caem os restantes membros da administração: Nuno Miguel Alves (vogal), Teresa do Passo (vogal), Sérgio Cintra (vogal) e João Correia (vogal). A vice-presidente Ana Vitória Azevedo já se tinha demitido no final de março. Na carta que enviou à antiga ministra que tutelava a pasta, recusou que lhe fossem imputadas responsabilidades sobre o desastroso projeto de internacionalização dos jogos sociais, segundo o Público. Ana Jorge tinha assumido funções a 1 de maio de 2023, sucedendo a Edmundo Martinho à frente da instituição desde novembro de 2017.

(Notícia atualizada às 19h40)

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EUA acusam 5 unidades do Exército israelita de abusos na Cisjordânia

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Quatro destas unidades tomaram "medidas corretivas" para eliminar a perspetiva de sanções pelos Estados Unidos.

Os Estados Unidos determinaram que cinco unidades do Exército israelita cometeram abusos contra palestinianos na Cisjordânia, antes do ataque do Hamas em outubro contra Israel, divulgou esta segunda-feira o Departamento de Estado norte-americano.

Quatro destas unidades já tomaram “medidas corretivas” para eliminar a perspetiva de sanções pelos Estados Unidos, revelou o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.

Washington e o Governo israelita continuam em conversações sobre uma quinta unidade do Exército, acrescentou a mesma fonte.

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Osvaldo Gonçalves sai da Câmara de Alcoutim para administração da ALGAR

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

O presidente da Câmara de Alcoutim está na autarquia há 11 anos e não pode recandidatar-se devido à lei de limitação de mandatos. Agora representar vai Comunidade Intermunicipal do Algarve na ALGAR.

O presidente da Câmara de Alcoutim, Osvaldo Gonçalves, vai deixar o município em maio para assumir funções na administração da ALGAR, empresa que faz a recolha e tratamento de resíduos na região, disse o próprio à Lusa.

Osvaldo Gonçalves, do PS, disse à agência Lusa que, depois de ter ponderado o convite que lhe foi feito, aceitou representar a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) na administração da ALGAR, mostrando-se confiante no trabalho que pode fazer no novo cargo, em defesa da participação que os 16 municípios do distrito de Faro têm no capital social na empresa.

O presidente da Câmara de Alcoutim, que está na autarquia há 11 anos e não pode recandidatar-se devido à lei de limitação de mandatos, confirmou que vai deixar o cargo numa reação a um comunicado do PSD do Algarve, que se mostrou esta segunda “surpreendido com a deliberação da AMAL, liderada pelo socialista António Miguel Pina”, de o nomear para aquela empresa.

“Para além da óbvia questão do compromisso que fica por cumprir com a população de Alcoutim, sobretudo numa altura em que dossiês críticos com a Ponte de San Lucar [investimento em execução com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)] ou a falta de médicos no concelho estão por resolver, avulta a total ausência de competências de gestão nesta área que a pessoa em causa manifesta”, lamentou a estrutura distrital de Faro do PSD.

A mesma fonte considerou que o currículo de Osvaldo Gonçalves, bancário de profissão e presidente da Câmara de Alcoutim desde 2013, não dá “as mínimas garantias de que pode ser útil para a empresa” e a sua nomeação pela AMAL pode ser vista como um “exílio dourado” para um autarca em final de mandato, elevando à presidência o seu número dois para ter “melhores condições para a sua candidatura em 2025” nas eleições autárquicas.

“Em relação à minha saída e ao convite que me foi feito para representar os municípios na ALGAR, é um convite que, depois de muito ponderar, aceitei”, afirmou o autarca, considerando que a “proximidade” e a “relação” com os representantes das 16 Câmaras do Algarve permite-lhe assumir esse “compromisso” e desempenhar o papel de “interligação” das autarquias na empresa.

Confrontado pela Lusa com as dúvidas manifestadas pelo PSD quanto à sua competência para o cargo, Osvaldo Gonçalves retorquiu que “nunca” exerceu “quaisquer que fossem os cargos sem ter as competências e exigências necessárias para o seu desempenho” e assegurou que, na administração da ALGAR, vai atuar com o “mesmo rigor e dedicação”.

Questionado sobre a data em que deixará a presidência da Câmara de Alcoutim, o autarca respondeu que ainda não sabe exatamente o dia, mas indicou que isso vai acontecer durante o mês de maio e, quando isso acontecer, não pode ficar na Câmara, porque os cargos são incompatíveis. Em relação à passagem da presidência da Câmara de Alcoutim para o vereador Paulo Paulino, que é o vice-presidente do município, Osvaldo Gonçalves assegurou que está “confortável” com essa substituição.

O autarca justificou a sua posição com os 11 anos de trabalho “em equipa” realizados pelo seu executivo camarário em Alcoutim e recordou que Paulo Paulino sempre esteve ao seu lado como vice-presidente. “E fico completamente tranquilo de que ele estará muito à altura de levar por diante todos os dossiês que temos em mãos e que cumpra, em equipa, como até hoje tem sido apanágio do nosso trabalho, os compromissos do nosso programa eleitoral, que eu apresentei, mas que foi subscrito por todos, porque nunca falei em nome próprio e sempre falei em nome de uma equipa”, argumentou.

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Transportes Urbanos de Coimbra contraem empréstimo para comprar autocarros

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

A Câmara aprovou, por unanimidade, uma proposta de um empréstimo de 4,96 milhões de euros e um prazo de amortização de 15 anos para os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra.

A Câmara de Coimbra aprovou esta segunda-feira uma proposta para os Transportes Urbanos avançarem com um empréstimo no valor de 4,96 milhões de euros para renovar a frota. O executivo aprovou, por unanimidade, uma proposta de um empréstimo de 4,96 milhões de euros e um prazo de amortização de 15 anos, para os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) comprarem autocarros novos para a sua frota.

O valor identificado diz respeito à comparticipação prevista na candidatura que os SMTUC fizeram no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a compra de 30 autocarros elétricos novos. Essa candidatura prevê um investimento global de 13 milhões de euros para a compra de 14 autocarros elétricos standard (com cerca de 12 metros de comprimento) e 16 ‘midi’ (com cerca de nove metros de comprimento).

Dos 13 milhões de euros, estava previsto a Câmara assegurar cerca de 4,96 milhões de euros do investimento. Na reunião do executivo, foi também discutida uma alteração a um empréstimo de 10,5 milhões de euros para vários investimentos previstos pelo município, que ainda não obteve visto do Tribunal de Contas, um ano depois de o processo ter arrancado.

O executivo também aprovou por unanimidade a alteração ao contrato pedida pelo Tribunal de Contas, mas houve espaço para críticas pela forma como a Câmara de Coimbra tem liderado este processo. O vereador do PS José Dias recordou toda a “polémica” associada ao processo, que teve de ir por duas vezes a Assembleia Municipal, em 2023, para poder passar.

“Faz um ano que o processo se iniciou e o PS lamenta as consequências de não nos terem ouvido na altura devida”, referiu. Na resposta, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, relativizou a demora na conclusão do processo, considerando-o “complexo”, esperando que a alteração hoje aprovada resolva “de vez a questão do empréstimo”.

A Câmara de Coimbra aprovou também a doação de cerca de 40 mil documentos do físico e professor catedrático da Universidade de Coimbra Carlos Fiolhais à autarquia, que terão como destino a criação de uma biblioteca com o nome do também ensaísta, num espaço da Águas de Coimbra.

A Biblioteca Carlos Fiolhais terá cerca de 20 mil euros por ano para programação, num espaço cujo projeto cultural, que vai privilegiar o cruzamento entre arte, ciência e tecnologia, vai contar com a colaboração do físico. Na mesma reunião, foi também aprovada a criação do Centro de Informação e Investigação de Arquitetura de Coimbra, através de um contrato interadministrativo entre a Câmara Municipal e a Universidade.

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