Abreu Advogados integra rede internacional de combate à fraude

A Abreu Advogados integrou o International Fraud Group. O sócio Francisco Patrício será o representante da firma nesta rede internacional.

A Abreu Advogados integrou o International Fraud Group, uma rede internacional composta por advogados especializados em todas as operações que envolvem a recuperação de ativos e o combate à fraude. O sócio Francisco Patrício será o representante da firma nesta rede internacional.

“Acreditamos que a integração numa rede tão importante como o International Fraud Group irá garantir mais ferramentas à nossa equipa, contribuindo para estarmos mais perto de dar uma resposta mais completa, diferenciadora e complementar aos nossos clientes“, sublinhou o sócio.

Esta integração irá permitir uma maior partilha de experiências, desenvolvimento de novas práticas e contactos privilegiados com especialistas a nível mundial neste tipo específico de crime.

“A Abreu Advogados procura sempre estar na linha da frente no desenvolvimento de novas soluções e sinergias com parceiros nacionais e internacionais, de forma a podermos dar a melhor resposta possível aos nossos clientes. A área de recuperação de ativos tem tido um crescimento elevado nos últimos anos a nível mundial, fruto do desenvolvimento tecnológico que verificamos e que tem conduzindo a novos e mais criativos tipos de fraude”, refere o sócio.

O International Fraud Group tem mais de 30 anos de experiência e conta com 48 membros presentes em 57 jurisdições. Para além do combate à fraude, aposta no desenvolvimento de áreas como Arbitration, White-Collar Crime, Crypto e Insolvency.

“O IFG congratula-se com o facto de a Abreu Advogados, em Portugal, se ter juntado à nossa crescente rede de especialistas jurídicos. Queremos dar as boas-vindas ao sócio Francisco Patrício e à sua equipa e estamos ansiosos por trabalhar com eles e reforçar a nossa presença na Europa”, disse Gary Miller, chairman do International Fraud Group.

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📹 Sabe como o Mecanismo de Recuperação e Resiliência está a investir em Portugal?

  • ECO
  • 24 Abril 2024

Apoiar projetos de eficiência energética, de descarbonização dos transportes, de criação de habitação acessível ou de apoio à contratação de investigadores. Veja onde está a ser usado o PRR.

Sabe como o Mecanismo de Recuperação e Resiliência da União Europeia está a investir em Portugal? A Comissão Europeia preparou um vídeo no qual apresenta os vários investimentos que estão a ser feitos no país, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência. São 22,2 mil milhões de euros que têm de ser investidos até 2026. Veja aqui.

http://videos.sapo.pt/AvJ6ZV7u9czFjZs1l1AM

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Macron estará a reunir apoio na UE para Draghi substituir von der Leyen

Macron já terá falado com chefes de Governo, incluindo a primeira-ministra italiana, sobre a possibilidade de ter um líder tecnocrata no executivo da União Europeia.

O Presidente francês Emmanuel Macron estará em conversações com os outros líderes da União Europeia para encontrar um candidato diferente ao cargo de Presidente da Comissão Europeia. De acordo com a Bloomberg, Mario Draghi, antigo primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu, será um dos nomes que Macron estará a promover entre os homólogos europeus.

Segundo a agência noticiosa, que cita fontes próximas do processo, Macron já terá falado com chefes de Governo, incluindo a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, sobre a possibilidade de ter um líder tecnocrata no executivo da União Europeia, na próxima legislatura.

Esta não seria a primeira vez que Macron desempenharia um papel chave na indicação do futuro chefe do executivo comunitário. Em 2019, quando Ursula von der Leyen ganhou a nomeação, tal terá acontecido na sequência de um acordo entre o presidente francês e a então chanceler alemã Angela Merkel. Segundo a Bloomberg, ambos prometiam transformar a instituição numa “comissão geopolítica”.

Mas desta vez não deverá assim. A agência escreve que a atual presidente da Comissão Europeia, que já se disponibilizou para ser o spitzenkandidat pelo Partido Popular Europeu (família europeia do PSD), poderá ter perdido o apoio de Macron, tendo levado ao presidente francês a procurar outras soluções.

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Marcelo defende pagamento de reparações por crimes da era colonial

  • Lusa
  • 24 Abril 2024

"Não é apenas pedir desculpa – devida, sem dúvida#, disse o Presidente antes de acrescentar que há que "assumir a responsabilidade para o futuro daquilo que de bom e de mau fizemos no passado".

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado. “Temos de pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isto”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, citado pela agência Reuters.

O Presidente da República falava, na terça-feira, durante um jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal. No evento, Rebelo de Sousa disse que Portugal “assume toda a responsabilidade” pelos erros do passado e lembra que esses crimes, incluindo os massacres coloniais, tiveram custos.

Há um ano, na sessão de boas-vindas ao Presidente brasileiro Lula da Silva, que antecedeu a sessão solene comemorativa do 49.º aniversário do 25 de Abril na Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que Portugal devia um pedido de desculpa, mas acima de tudo devia assumir plenamente a responsabilidade pela exploração e pela escravatura no período colonial.

“Não é apenas pedir desculpa – devida, sem dúvida – por aquilo que fizemos, porque pedir desculpa é às vezes o que há de mais fácil, pede-se desculpa, vira-se as costas, e está cumprida a função. Não, é o assumir a responsabilidade para o futuro daquilo que de bom e de mau fizemos no passado”, defendeu.

Durante mais de quatro séculos, pelo menos 12,5 milhões de africanos foram raptados, transportados à força para longas distâncias por navios e mercadores maioritariamente europeus e vendidos como escravos. No mesmo encontro com correspondentes estrangeiros, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou a dizer que acredita que o ex-primeiro-ministro, António Costa, será o próximo Presidente do Conselho Europeu.

“Acho que sim”, disse, citado pela agência EFE, quando questionado sobre a sua opinião relativamente às hipóteses de Costa presidir ao Conselho. O líder português afirmou que, após as últimas informações divulgadas sobre o processo judicial contra o ex-chefe de Governo por alegadas irregularidades, parece que o processo vai decorrer “mais facilmente, mais rapidamente”.

Rebelo de Sousa sublinhou ainda que tudo indica que os socialistas serão a segunda força mais votada nas eleições europeias de junho, “a não ser que haja um tsunami“. Rebelo de Sousa salientou que outro fator favorável a Costa poderá ser o facto de a Presidência da Comissão Europeia estar nas mãos do Partido Popular, o que faria sentido que a Presidência do Conselho Europeu fosse para os socialistas, embora não seja o caso atualmente.

Destacou não só o apoio que Costa poderá ter no seio da família socialista, mas também as simpatias que suscita no Partido Popular Europeu e entre liberais como o presidente francês, Emmanuel Macron. Segundo Rebelo de Sousa, a estes possíveis apoiantes juntam-se outros possíveis apoiantes, como a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o presidente húngaro, Viktor Orbán, e líderes da Europa de Leste.

Será um grande presidente do Conselho Europeu e isso é bom para a Europa e bom para Portugal”, afirmou. O Presidente português salientou que a Europa “precisa de políticos com experiência” e recordou que Costa foi um dos primeiros-ministros com o mandato mais longo.

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Integração do Credit Suisse no UBS concluída antes do final de setembro

  • Lusa
  • 24 Abril 2024

“É uma maratona e não um sprint", disse o presidente executivo do UBS aos acionistas, acerca da integração do Credit Suisse no banco.

O presidente executivo do UBS, Sergio Ermotti, afirmou que a integração do Credit Suisse na estrutura nacional do UBS estará concluída antes do final de setembro. O gestor do segundo maior banco da Europa a nível da capitalização bolsista falava na assembleia geral de acionistas que se realiza esta quarta-feira em Basileia, na Suíça.

Para completar este processo, que começou com a aquisição do Credit Suisse em março de 2023, são ainda necessárias “medidas de reestruturação e otimização”, disse Ermotti, sublinhando que 2024 é um ano decisivo para o UBS atingir os seus objetivos de desenvolvimento.

A integração do Credit Suisse, que foi adquirido a pedido do Governo suíço para o salvar da falência, “é uma maratona e não um sprint“, afirmou Ermotti no discurso aos acionistas do banco, que após a fusão se tornou no segundo maior da Europa em termos de capitalização bolsista.

Já a integração no mercado suíço, advertiu, poderá implicar “o sacrifício de uma parte da rendibilidade e do crescimento declarados a curto prazo“, embora a operação “reforce a qualidade, a estabilidade e o potencial de ganhos a longo prazo”.

Um dos passos a dar no complexo processo de fusão, que Ermotti foi encarregado de realizar quando foi nomeado CEO, poucos dias depois da aquisição do Credit Suisse, será, segundo o gestor, a conversão das atividades norte-americanas das duas instituições numa única entidade antes de meados deste ano.

A partir do segundo semestre de 2024, o objetivo será a liquidação das antigas plataformas do Credit Suisse, um processo que “continuará em 2025, antes de nos aproximarmos da nossa posição-alvo em 2026”, disse.

A reunião de 2024 é menos controversa do que a do ano passado, quando a então recente aquisição do Credit Suisse suscitou numerosos protestos dos acionistas contra o risco assumido pelo banco UBS.

Desta vez, porém, as preocupações dos acionistas também vieram ao de cima, especialmente depois de o Governo suíço ter lançado novas medidas para reforçar o seu sistema financeiro e evitar potenciais problemas nos seus grandes bancos, obrigando-os a aumentar o seu próprio rácio de liquidez.

Os cálculos dos analistas indicam que esta adaptação às medidas que Berna está a tomar para evitar a repetição de crises graves como a do Credit Suisse no ano passado poderia custar ao UBS 15 a 25 mil milhões de dólares (14 a 23 mil milhões de euros).

Os acionistas estão igualmente preocupados com os valores recebidos por Ermotti em 2023, no montante de 14,7 milhões de euros em salários e bónus, que o tornaram no banqueiro mais bem pago da Europa, apesar de só ter assumido a direção do UBS em abril.

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Ministério Público insiste e acusa Mexia e Manso Neto na próxima semana, apesar da ordem de destruição de emails

O juiz decidiu que a principal prova recolhida no caso do processo EDP/CMEC não é válida para o processo mas DCIAP insiste e vai mesmo usar esses mails como prova e acusar os arguidos até dia 30.

O Ministério Público (MP) insiste e vai mesmo avançar com uma acusação contra António Mexia, ex-presidente da EDP, e João Manso Neto, ex-presidente executivo da EDP Renováveis e atual CEO da Greenvolt, usando como prova os emails que o juiz de instrução considerou nulos há uma semana.

No dia 18 de abril, o juiz de instrução Nuno Dias Costa decidiu que a principal prova recolhida no caso do processo EDP/CMEC não é válida, já que a apreensão de emails tinha de ser feita com autorização de um juiz de instrução e não meramente por iniciativa do MP, como aconteceu. Assim, ordenou a destruição de centenas de milhares de emails apreendidos na sede de EDP, em junho de 2017, relativos a comunicações entre Mexia e Manso Neto.

Mas o MP insiste e, segundo garantiu fonte do DCIAP ao ECO/Advocatus, vai usar na mesma esses emails e formular uma acusação até terça-feira, 30 de abril. Já o gabinete de Lucília Gago, a fonte oficial do MP, não respondeu em tempo útil.

“Não obstante o Tribunal da Relação de Lisboa tenha decidido por acórdão de 2021 que os 3.277 emails que constituíram objeto do despacho judicial de agosto de 2020 podem valer como prova neste processo, o Supremo Tribunal de Justiça, através do Acórdão n.º 10/2023, entendeu o contrário, revogando aquele acórdão, o que determina a proibição de tais emails valerem como prova, havendo neste momento, apenas, que retirar consequências materiais em face do decidido, nomeadamente sobre a permanência no processo dos emails apreendidos”, explica o juiz de instrução Nuno Dias Costa, referindo-se ao acórdão de fixação de jurisprudência de outubro de 2023 que declarou a apreensão dos emails inválida.

Assim, o juiz de instrução ordenou a destruição da totalidade dos emails apreendidos em junho de 2017 na sede da EDP, discorda dos argumentos invocados pelo MP e recusa o pedido do MP para declarar a validade da utilização desses emails, socorrendo-se da decisão do STJ. O juiz ordena, assim, “a destruição de qualquer cópia digital ou impressão que conste do processo relativa aos 3.277 emails que foram objeto do despacho judicial”, mas também a destruição de “qualquer cópia digital ou impressão que conste do processo relativa aos restantes emails apreendidos aquando da apreensão daqueles 3.277”. E terão de ser os arguidos a dizer que emails consideram que têm de ser destruídos.

Em março, o DCIAP pediu mais 50 dias para decidir se acusa os arguidos, prazo esse que acaba agora a 30 de abril. O pedido de prorrogação do prazo – de uma investigação que já dura há 12 anos – foi aceite pelo vice-PGR depois de os procuradores recusarem aplicar o acórdão do Supremo. No decorrer deste mês, os advogados de defesa – João Medeiros e Rui Costa Pereira – decidiram apresentar uma queixa-crime contra o procurador Carlos Casimiro e solicitaram ainda formalmente ao DCIAP o afastamento de Casimiro e de Neto da investigação.

O que é o processo dos CMEC?

Foi há quase 12 anos que se deu a abertura de inquérito deste processo. O foco da investigação centrava-se nas suspeitas de favorecimento do Governo, na altura de José Sócrates, à EDP.

Com o decorrer da investigação, várias outras suspeitas foram nascendo, como a dos subornos superiores a cinco milhões de euros de Ricardo Salgado, ex-líder do BES, a Manuel Pinho, à data ministro da Economia de Sócrates. O processo acabou por ser dividido em dois: este relativo a Pinho, Manso Neto e Mexia, ainda sem acusação; e o segundo relativo a Pinho e Ricardo Salgado, ex-líder do BES, que já se encontra na fase de julgamento.

António Mexia, CEO da EDP, em entrevista ao ECO - 22JAN20

O caso está relacionado com os CMEC (Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual) e o eventual favorecimento da EDP, no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade. Em causa estão benefícios de mais de 1,2 mil milhões de euros alegadamente concedidos por Manuel Pinho à EDP, entre outubro de 2006 e junho de 2012.

Mexia foi constituído arguido a 2 de junho de 2017, na sequência de buscas à EDP. Tal como Manso Neto, antigo administrador da elétrica, é suspeito de quatros crimes de corrupção ativa e de alegados subornos ao antigo ministro Manuel Pinho (Governo Sócrates), ao ex-diretor-geral da Energia Miguel Barreto e a João Conceição, antigo consultor de Pinho no Ministério da Economia e atual administrador da REN.

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Funcionários judiciais em protesto esperam por 25 de abril para a classe

  • Lusa
  • 24 Abril 2024

Mais de meia centena de funcionários judiciais concentraram-se esta quarta-feira no Campus da Justiça, em Lisboa, em protesto contra a falta de resposta às suas reivindicações.

Mais de meia centena de funcionários judiciais concentraram-se esta quarta-feira no Campus da Justiça, em Lisboa, em protesto contra a falta de resposta às suas reivindicações, e expressaram o desejo de um 25 de abril também para a classe.

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), de cravo vermelho ao peito, assumiu um significado especial por liderar a greve e a concentração na véspera dos 50 anos da revolução.

António Marçal vincou a expectativa de que o Governo responda às exigências de inclusão do suplemento de recuperação processual, pagamento do trabalho suplementar e preenchimento dos quadros.

É tempo de o 25 de abril chegar à justiça e, principalmente, de haver um 25 de abril para os oficiais de justiça. O 25 de abril trouxe alterações grandes sobre a dignidade do trabalho e os direitos dos trabalhadores, portanto, é altura, nos 50 anos do 25 de abril, de nós, funcionários judiciais, termos também direito ao nosso 25 de abril”, afirmou.

E manifestou esperança de que, “no pós-25 de abril, no dia 26, haja da parte do Governo essa intenção e abertura para que o espírito de Abril se concretize também em relação” aos funcionários judiciais.

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Municípios da Região de Leiria pedem ao Governo descentralização da Estratégia de Territórios Inteligentes

Municípios da Região de Leiria pedem ao Governo que retire centralização da Estratégia de Territórios Inteligentes da Agência de Modernização Administrativa.

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) quer que o “novo Governo, em diálogo com os territórios e as regiões do país”, altere a decisão do anterior Executivo de António Costa em centralizar a Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI) na Agência de Modernização Administrativa (AMA). Defende que que é “um grave erro estratégico ignorar” as boas práticas dos municípios nos vários domínios das Smart Citiesna execução de qualquer programa nacional no domínio da gestão inteligente das cidades e dos territórios”.

“Os municípios têm sido os principais protagonistas do movimento de Smart Cities, tendo sido identificados, em estudo recente, mais de 300 casos de uso nacionais com boas práticas nos vários domínios das Smart Cities; pelo que é um grave erro estratégico ignorar esta dinâmica na execução de qualquer programa nacional no domínio da gestão inteligente das cidades e dos territórios”, defende a CIMRL em comunicado.

Para os autarcas da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, as nossas vilas e cidades não precisam de mais um plano nacional delineado nos gabinetes confortáveis de Lisboa. As nossas vilas e cidades necessitam de planos de ação urgentes para gerir um conjunto de ferramentas inteligentes que já têm vindo a instalar”, assegura a entidade liderada pelo autarca Gonçalo Lopes.

A comunidade é constituída pelos municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

É um grave erro estratégico ignorar esta dinâmica na execução de qualquer programa nacional no domínio da gestão inteligente das cidades e dos territórios.

Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria

A CIMRL explica que este protesto dos dez municípios surge “na sequência da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) se ter assumido como única entidade responsável pela implementação da designada ENTI, a nível nacional, nomeadamente ao nível da execução do financiamento PRR – Territórios Inteligentes, com uma dotação exclusiva de 60 milhões de euros para todo o território nacional“.

A comunidade não aceita esta centralização. “Esta opção centralizadora operacional e de gestão por parte da AMA mereceu a contestação imediata por parte da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que veio exigir a participação na Estrutura de Coordenação Estratégica criada para os territórios inteligentes, o que já indiciava a intenção de afastamento dos municípios da dita estratégia nacional (ENTI) e dos recursos disponibilizados”, avança a CIMRL no mesmo comunicado.

Em fevereiro deste ano a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, contestou o facto desta associação não fazer parte do órgão político” da Estrutura de Coordenação Estratégica criada pelo Governo para os territórios inteligentes: “Não podemos concordar com uma decisão [do Executivo de António Costa ainda em funções] que nos afasta deste órgão de decisão”. A também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos lamentou, na ocasião, que a ANMP tenha apenas assento no Conselho Consultivo da ENTI.

Oito CIM da região Centro avançam com plano de Smart Cities

Por tudo isto, as oitos comunidades intermunicipais da região Centro (Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Médio Tejo, Oeste, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria e Viseu Dão-Lafões), que integram 100 municípios, estão a desenvolver um plano específico para a área de Smart Cities. O projeto conta com a parceria de instituições de ensino superior e especialistas da NOVA Cidade – Urban Analytics Lab, da NOVA IMS, “na continuidade de projetos reconhecidos internacionalmente como o Projeto Oeste Smart Region, e para o qual exigem financiamento PRR”, adianta a CIMRL.

Estas autarquias defendem que o desafio de Smart Cities tem de assumir um caráter estratégico e que “promova um novo paradigma no planeamento e gestão do território, alicerçado em políticas públicas inovadoras, envolvendo os setores público e privado, ao serviço do cidadão e respondendo de forma transparente e efetiva aos desafios dos territórios inteligentes”. O que vai contra o centralismo da estratégia na Agência de Modernização Administrativa. “Ou seja, um caminho que está na antítese da atual opção centralista da AMA e que deve ser urgentemente alterado pelo novo Governo em diálogo com os territórios e as regiões do país”, conclui a CIMRL.

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Proposta de corte de IRS não deve ser votada hoje. Baixa à especialidade

Propostas para o IRS já seriam discutidas na especialidade, mas iriam primeiro passar por uma votação na generalidade. Ao que tudo indica, essa votação não deverá ocorrer.

A proposta do Governo para uma redução das taxas de IRS, a ter efeitos já este ano nas tabelas de retenção, afinal não deverá ser votada esta quarta-feira, baixando automaticamente à especialidade, avança o Observador e confirmou o ECO. Esta medida já iria ser discutida em mais detalhe na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, mas teria primeiro que passar por uma votação na generalidade em plenário da Assembleia da República.

A aprovação desta medida ainda não estava garantida, já que praticamente todos os partidos (exceto o CDS) avançaram com propostas próprias para a redução do IRS, que distribuem a descida de forma diferente daquela defendida pelo Executivo de Luís Montenegro — onde são reduzidas as taxas de todos os escalões até ao oitavo.

O Chega, que tem uma proposta cujo custo adicional é de mil milhões de euros, admitiu até viabilizar a proposta do PS, que concentra a redução nos escalões mais baixos, sinalizando que se aproxima mais da formulação sugerida pelo partido. Formar-se-ia então uma coligação negativa que iria obrigar Luís Montenegro a governar com uma medida do PS.

André Ventura adiantou esta quarta-feira que foi ele próprio a “contactar Hugo Soares e transmitir que o Chega não está confortável com esta proposta, não quer criar um problema à governação” e, por isso, sugeriu ao PSD que “baixasse à comissão as duas propostas, pelo menos”. Desta forma, evita-se o voto e as propostas podem ser discutidas com mais detalhes na comissão, com o Chega a pedir garantias de que iriam “trabalhar os escalões na base da pirâmide”. Na discussão na especialidade as medidas podem calibradas de modo a garantir a aprovação na votação final, novamente no plenário.

Mas, a líder da banca parlamentar do PS sublinhou que todas as propostas terão de baixar à especialidade e não apenas algumas. Sem esclarecer se o PS exigiu alguma condicionalidade na descida das propostas diretamente para a Comissão de Orçamento e Finanças, sem votação na generalidade, Alexandra Leitão admitiu apenas que a descida “poderá acontecer”, mas “terá de ser para todas as propostas”, frisou.

O debate sobre a descida do IRS está marcado para a tarde desta quarta-feira, após uma discussão sobre o Programa de Estabilidade entregue pelo Governo no Parlamento. No guião de votações do Parlamento constavam ainda todas as propostas sobre o IRS, que iriam ser votadas na generalidade para baixar à comissão as que fossem aprovadas e serem discutidas na especialidade.

O líder parlamentar do CDS também foi questionado sobre a ausência de uma votação, mas não confirmou se tal se iria verificar. “O Governo sempre demonstrou abertura para negociar com os partidos”, reiterou Paulo Núncio, em declarações transmitidas pelas televisões.

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Ourivesaria centenária da Póvoa de Varzim fatura 30% com clientes internacionais

Fundada em 1922 por Virgílio Aristides Tavares, esta ourivesaria da Póvoa de Varzim já vai na quarta geração. Liderada por Carlos e Ana Tavares, emprega 12 pessoas e fatura 1,5 milhões de euros.

Natural de Vilarinho da Castanheira, no concelho de Carrazeda de Ansiães (Bragança), Virgílio Aristides Tavares perdeu o pai muito cedo e teve de ir à procura de um ofício. Foi no Porto que aprendeu a arte da ourivesaria. Mais tarde combateu na Primeira Guerra Mundial e, ao regressar a Portugal, elegeu a Póvoa de Varzim, onde estabeleceu a Andrade & Tavares com os dois futuros cunhados, o futuro sogro e o pai.

Fundada em 1922 na Rua da Junqueira, a centenária ourivesaria poveira permanece no mesmo local, comandada agora pela quarta geração. Emprega 12 pessoas e fatura 1,5 milhões de euros. Foi em 1937 que a Andrade & Tavares adquiriu o edifício da rua 5 de outubro (hoje Rua da Junqueira) por 15 mil escudos. Carlos Tavares, que pertence à quarta geração da Tavares 1922, conta ao ECO/Local Online que para além de oficina e loja, a casa comprada pelo avô em hasta pública era também a habitação da família, onde a avó cozinhava para os funcionários.

Pouco tempo depois da compra, a sociedade é dissolvida. Virgílio Aristides Tavares assume os comandos da empresa, como sócio único, acabando por registar no ano seguinte a marca com o seu próprio nome. Mas a sua morte em 1954 leva a sociedade a mudar de mãos. À frente dos destinos da Tavares ficaram a esposa do fundador, Isolina Andrade Tavares, e os três filhos: Simão, Manuel Miguel e Ana. Só em 1988, depois da constituição de uma sociedade por quotas, se dá a saída de Ana, que deixa o negócio da família nas mãos dos irmãos. É durante a década de 1990 que a empresa acolhe a quarta geração da família Tavares como acionistas.

A partir de 2004, a empresa começa a participar regularmente nas feiras “Exponoivos” e “Braganoivos”. Em 2010, Carlos e Ana Tavares tornam-se os únicos sócios e proprietários da Tavares, papel que desempenham até aos hoje. O amor pela joalharia começou ainda em criança, quando brincavam na oficina. Carlos é fascinado pelo ouro popular e pelas pedras preciosas, especialmente os diamantes. Estudou Gemologia em Antuérpia (Bélgica) e em Londres (Reino Unido). “O meu pai colecionou durante muitos anos ourivesaria popular portuguesa e eu aprendi muito com ele. Sou um apaixonado”, resume.

Carlos e Ana Tavares, proprietários da Tavares 1922Tavares 1922

Em 2016, a Ourivesaria Tavares recebeu a Medalha de Reconhecimento Poveiro (grau prata) da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, um gesto que pretendeu homenagear a história da ourivesaria. Um ano depois, é inaugurada a “nova loja”, que foi alvo de uma remodelação.

“Queremos ser uma empresa que defende a ourivesaria portuguesa, essencialmente uma empresa de ourivesaria, joalharia e prata decorativa. Não temos outras marcas na nossa loja. Tudo o que vendemos tem a nossa supervisão, a nossa imagem e a nossa marca“, nota Carlos Tavares que é perito avaliador da Casa da Moeda.

As pessoas investem em joias porque sabem que elas podem valorizar.

Carlos Tavares

Proprietário da Tavares 1922

Os diamantes são as peças mais caras no portefólio da Tavares 1922, que podem chegar aos 20 mil euros. No entanto, “devido ao preço que o ouro está a atingir” têm colares a custar dez mil euros. Carlos Tavares diz ainda que estão a apostar, cada vez mais, em anéis de noivado com diamantes certificados pelo pelo Instituto Gemológico Americano (GIA). “É uma espécie de bilhete de identidade”, afirma.

Carlos Tavares lembra que antigamente as pessoas usavam o ouro por três motivos: fé e devoção; ostentação e estatuto social; e aforro e poupança. Hoje, os valores mudaram e o gestor destaca que “as pessoas já não compram ouro com a intenção de aforrar, mas sim pela valorização do ouro e pela aplicação financeira. Exemplifica que, em 2001, a libra, que é muito usada em joias, era vendida a 15 mil escudos (75 euros), hoje estão a ser vendidas a 550 euros. “As pessoas investem em joias porque sabem que elas podem valorizar”.

Clientes internacionais valem 30% da faturação

Os clientes internacionais representam 30% do volume de negócios da centenária ourivesaria da Povoa do Varzim. E a loja online representa cerca de 15% da faturação. A Tavares 1922 entrou recentemente no The Oblist, que é um dos maiores site de venda de artigos de decoração na Europa. A marca portuguesa está ao lado de marcas como Sophie Lou Jacobsen, Lemon, Worn Studio ou Reflections Copenhagen.

“Quase todas as semanas temos pedidos de peças de prata decorativas feitas na nossa oficina que vão para mercados como os EUA, Inglaterra, Alemanha ou Suíça. Através desta plataforma estamos a vender para mercados que não estávamos à espera lá chegar”. Além do The Oblist está igualmente presente há quatro anos na Boutique Santander.

Depois do “sucesso” no The Oblist, a empresa familiar está agora a trabalhar numa coleção de peças decorativas de mesa que deverá ser lançada durante o verão. “Estamos a alterar conceitos para peças mais minimalistas e praticas. Já temos em fabrico algumas peças de uso”, indica o gestor, notando que “uma das lacunas no setor das pratas decorativas em Portugal foi não ter conseguido inovar” ao longo dos anos. “As pessoas não querem uma peça para guardar, querem uma peça para usar numa mesa bonita”, completa.

Para Carlos Tavares, neto do fundador, a “paixão” e a resiliência são os segredos deste negócio que soma mais de cem anos de existência. “Isto é um projeto de família e todos os nossos antepassados ajudaram a construir e a escrever um capítulo desta história”, conclui o gestor.

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Trio académico lança programa executivo de liderança para dirigentes da administração pública

Já estão abertas as inscrições para o programa de liderança na administração pública, a cargo do INA, da Nova SBE e da Porto Business School. Formação custa 4.500 euros e tem a duração de seis meses.

O Instituto Nacional de Administração Pública (INA), a Nova School of Business & Economics (Nova SBE) e o Porto Business School (PBS) juntaram-se para lançar a segunda edição do programa Liderança Executiva na Administração Pública (LEAP). O programa de especialização tem a duração de 142 horas e custa 4.500 euros. As candidaturas estão abertas até 17 de maio.

O programa executivo vai decorrer de 16 de setembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025 e tem como objetivo contribuir para o futuro das lideranças da Administração Pública. Podem candidatar-se os detentores de cargos de direção da Administração Pública – Direção Superior (1.o e 2.o grau), Direção Intermédia (1.o e 2.o grau) – e Técnicos Superiores.

O regime de formação é hibrido, sendo que estão previstas sessões presenciais de 45 formandos em Lisboa, na Nova SBE, e 45 formandos no Porto, na Porto Business School. As sessões online juntam os 90 formandos.

O programa adota métodos ativos de aprendizagem, conciliando análise e discussão de case studies, exercícios práticos, individuais e de grupo. Ao longo do programa serão, ainda, realizadas master classes com peritos internacionais.

O INA detalha que aos participantes aceites no programa serão concedidos dois apoios cumulativos: uma bolsa de 1.420 euros concedida pelo INA no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR); e uma bolsa de 1.500 euros concedida pela instituição de ensino.

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RTP procura de novos projetos audiovisuais e cinematográficos

  • + M
  • 24 Abril 2024

O objetivo da iniciativa passa por "fortalecer o apoio à produção audiovisual independente portuguesa".

A RTP encontra-se à procura de novos projetos audiovisuais e cinematográficos, pelo que lançou duas consultas de conteúdos para 2024 junto do mercado de produtores independentes.

Até 30 de maio, a estação pública de televisão promove uma consulta de conteúdos audiovisuais, procurando “projetos de produção de obras audiovisuais, originariamente em língua portuguesa, criativos e/ou originais em áreas específicas, como séries de ficção, telefilmes, séries documentais, documentários, séries de animação e magazines”, explica-se em nota de imprensa.

Dentro destes projetos incluem-se séries de televisão de ficção com a duração de 25 ou 50 minutos por episódio, telefilmes com a duração de 60 ou 90 minutos, documentários e séries documentais televisivas com a duração de 30 ou 50 minutos por episódio e docudramas até 75. A procura é ainda aberta séries de animação até 30 minutos por episódio e magazines com a duração de 30 ou 50 minutos.

Já a consulta de conteúdos cinematográficos, que visa encontrar “projetos criativos e/ou originais adequados aos critérios editoriais dos diferentes serviços de programas da RTP” – em formato de longa-metragem de ficção ou de documentário cinematográfico com a duração máxima de 120 minutos – decorre até 6 de junho.

Neste caso, os projetos devem reunir as condições necessárias para serem elegíveis a concorrer ao apoio financeiro do ICA (Instituto do Cinema e Audiovisual), no âmbito dos programas “Programa de Apoio ao Cinema 2º Longas Metragens de Ficção”, “Programa de Apoio ao Cinema 2º Documentários Cinematográficos”, “Protocolo Luso-Italiano”, “Fundo Luso – Uruguaio”, “Protocolo Luso-Luxemburguês” ou “Protocolo Luso-Brasileiro”.

Os regulamentos e formulários das consultas de conteúdos podem ser consultados aqui.

O objetivo da iniciativa passa por “fortalecer o apoio à produção audiovisual independente portuguesa”, refere-se em comunicado.

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