Benfica SAD financia-se em 50 milhões de euros junto de 3.542 investidores

A operação pública de subscrição das obrigações Benfica SAD 2024-2027 registou uma procura 1,35 vezes superior à oferta.

Os investidores voltaram a responder positivamente a mais uma emissão obrigacionista da Benfica SAD. De acordo com dados divulgados esta segunda-feira pela Euronext Lisboa, o empréstimo obrigacionista “Benfica SAD 2024-2027” permitiu à SAD benfiquista financiar-se em 50 milhões de euros junto de 3.542 investidores.

“As emissões obrigacionistas são um sinal de maturidade das empresas”, refere Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisboa, no decorrer dos resultados da operação esta segunda-feira.

“Tivemos o prémio de risco mais baixo atribuído à Benfica SAD”, refere Luís Mendes, vice-presidente da área financeira, relações do mercado.

O empréstimo da SAD encarnada contou com uma operação pública de subscrição (OPS) das obrigações “Benfica SAD 2024-2027” e com uma operação pública de troca (OPT) das obrigações “Benfica SAD 2021-2024” pelos novos títulos, que apresentam uma taxa de cupão de 5,1% e que serão admitidos à negociação na Euronext Lisboa a 24 de abril.

“Tivemos o prémio de risco mais baixo atribuído à Benfica SAD”, refere Luís Mendes, vice-presidente da área financeira, relações do mercado, notando que a taxa de cupão de 5,1% “era uma taxa que achávamos que exprimia a perceção de risco que o mercado tinha da Benfica SAD.”

Luís Mendes, vice-presidente do SL Benfica e administrador da SADHugo Amaral/ECO

Recorde-se que atualmente a taxa swap a três anos, que serve de referência ao cálculo do prémio de risco está nos 3,1%, conferindo assim um prémio de risco acima do mercado de cerca de 2 pontos percentuais.

Sobre a possibilidade de a Benfica SAD seguir as pisadas de outras sociedades anónimas desportivas de abrir o capital a investidores de referência, Luís Mendes considera que “estamos confortáveis”, mas salientou que, “se surgirem oportunidades, o Benfica não fecha a porta”. Todavia, o gestor sublinhou que “o Benfica não tem nada em vista” nesta matéria.

Segundo dados da Euronext, a procura pelas obrigações “Benfica SAD 2024-2027” foi 1,35 vezes a oferta e 55% dos pequenos investidores que participaram no empréstimo obrigacionista da Benfica SAD investiram até 5.000 euros. Há menos de um ano, a 15 de maio de 2023, na última emissão obrigacionista realizada pela SAD vermelha de características semelhantes, a procura superou em 2,42 vezes a oferta e contou com a participação de mais de seis mil investidores.

O empréstimo obrigacionista teve também um aumento de 43%, dos 35 milhões de euros iniciais para os 50 milhões. “Resolvemos ficar nos 50 milhões porque é uma convicção nossa que as taxas de juro terão uma tendência de queda e por isso não faria sentido termos custos mais elevados”, destaca Luís Mendes, notando ainda que esta operação permite à Benfica SAD “enfrentar a próxima época com confiança”, além de notar que “a dívida líquida encontra-se num montante controlável.”

Segundo o prospeto e respetiva adenda das obrigações “Benfica SAD 2024-2027”, os 50 milhões de euros obtidos junto dos obrigacionistas (que se traduzem em 48,4 milhões de euros líquidos de comissões) terão como destino o reembolso do empréstimo obrigacionista denominado “Benfica SAD 2021-2024” e, “no seu remanescente, ao desenvolvimento da atividade corrente da Benfica SAD, bem como à diversificação e otimização das fontes de financiamento e reforço de liquidez.”

Com esta operação, a Benfica SAD acumula até ao momento 15.ª OPS de obrigações junto dos pequenos investidores, que resultaram num montante global de financiamento de 655 milhões de euros, cerca de 52% dos 1.260 milhões angariados pelas 35 OPS de obrigações realizadas pelos três grandes do futebol nacional.

(Notícia atualizada às 17h10 com declarações de Luís Mendes)

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AT alerta para novo email falso desta vez sobre ‘divergências’ da declaração do IRS

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

Alguns contribuintes estão a receber emails sobre uma eventual divergência numa declaração de IRS, nas quais é pedido que se carregue num link. "Mensagens são falsas e devem ser ignoradas", diz AT.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) avisou que está a circular um email falso sobre ‘divergências’ na declaração de IRS, alertando que o mesmo apenas visa convencer os contribuintes a carregarem num link malicioso.

Estes emails fraudulentos surgem numa altura em que está a decorrer a campanha de entrega da declaração anual do IRS, o que leva a AT a reforçar os alertas de que além de falsas, estas mensagens têm apenas como objetivo aceder a dados dos contribuintes.

“Temos conhecimento de que alguns contribuintes estão a receber mensagens de correio eletrónico supostamente provenientes da AT, referentes uma eventual divergência numa declaração de IRS, nas quais é pedido que se carregue num link. Estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas”, refere a mensagem publicada no Portal das Finanças.

A AT aconselha ainda os contribuintes a verificarem sempre “o detalhe do remetente” para ver se o endereço é da Autoridade Tributária e Aduaneira. Entre as mensagens falsas que estão a ser enviadas há uma em que é dito ao contribuinte que “a sua declaração de IRS Contém Divergência” e que para “Resolução de divergência, utilize a opção abaixo” – seguindo-se o referido link malicioso.

O email surge assinado pela “Diretor(a)-geral Ifigênia Pilar”. Tal como em ocasiões anteriores a AT sublinha que estas mensagens “são falsas e devem ser ignoradas” e que “em caso algum” o contribuinte deve carregar nos links apresentados.

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Proibição de carros novos a gasóleo e gasolina ameaça soberania da UE no setor, alerta Tribunal de Contas Europeu

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

O Tribunal de Contas Europeu destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia com a aposta em veículos elétricos.

O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias. Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.

O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.

Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China. O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.

O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento. Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.

Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.

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União Europeia chega a acordo para lançar 14º pacote de sanções contra a Rússia

Ministros dos Negócios Estrangeiros chegaram a acordo para trabalhar em novas sanções contra a Rússia. Paulo Rangel indica que UE quer reforçar fornecimento de armas à Ucrânia.

A União Europeia vai avançar com um novo pacote de sanções contra a Rússia, como consequência à invasão à Ucrânia. A informação foi avançada esta segunda-feira por Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, após o encontro entre os homólogos europeus, em Luxemburgo.

Ficou acordado que se iniciaria um 14º pacote de sanções contra a Rússia“, anunciou em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, ressalvando, no entanto, que “ainda não existe um conhecimento exato do seu alcance”. Esse trabalho começará esta semana, anunciou Rangel.

Embora que não seja conhecida ainda a abrangência destas novas sanções, o homólogo sueco, Tobias Billstrom, já tinha defendido esta manhã que o novo pacote deve incluir sanções contra cargueiros russos e proibições à importação de gás natural liquefeito (GNL).

Paulo Rangel frisou ainda que ficou acordado entre os 27 ministros dos Negócios Estrangeiros a necessidade de reforçar “com grande urgência” o fornecimento de armas e capacidade aérea e antiaérea à Ucrânia, tal como o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josef Borrell, tinha pedido. “É preciso aumentar o apoio a Kiev”, disse o responsável esta manhã.

Além da guerra na Ucrânia, os ministros discutiram um novo pacote de sanções contra o Irão que abranja, também, mísseis balísticos e componentes, a situação em Gaza e no Sudão. Presente na reunião esteve também a secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Isabel Xavier.

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Supermercados multados em mais de 76 mil euros por publicidade enganosa entre 2020 e 2024

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

No setor dos supermercados resultaram 35 processos de contraordenação devido a publicidade enganosa, em especial a promoções não efetuadas pelo preço anunciado.

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) aplicou coimas no valor de 76.900 euros a supermercados devido a publicidade enganosa entre 2020 e 2024, na sequência de 126 processos de averiguação, informou a entidade esta segunda-feira.

Os processos foram instaurados na sequência de denúncias e queixas apresentadas tanto por consumidores no livro de reclamações como por outros agentes económicos.

No setor dos supermercados resultaram 35 processos de contraordenação devido a publicidade enganosa, em especial a promoções não efetuadas pelo preço anunciado.

A Direção-Geral do Consumidor também aplicou duas medidas cautelares que determinaram a suspensão imediata de duas campanhas publicitárias.

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Reforço da transparência é questão transversal a todos os partidos, diz ministra da Justiça

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

 A ministra da Justiça, Rita Júdice, afirmou que todos os partidos lhe transmitiram disponibilidade para convergências sobre medidas de combate à corrupção.

A ministra da Justiça, Rita Júdice, afirmou esta segunda-feira que todos os partidos lhe transmitiram disponibilidade para convergências sobre medidas de combate à corrupção e caracterizou como “transversal” a todas as forças políticas a preocupação com o reforço da transparência.

Estas conclusões foram transmitidas por Rita Júdice aos jornalistas no final da ronda de audiências que teve com os partidos com representação parlamentar sobre a adoção de combate à corrupção no prazo de 60 dias.

“Todos estão disponíveis para encontrar pontos de convergência — e é nisso que o Governo vai trabalhar a partir de agora. Agora ainda é o tempo de ouvir. Haverá o tempo para decidir”, declarou.

De acordo com Rita Júdice, após as audições com o PAN, PSD, PS e Chega na sexta-feira, e esta segunda-feira com a Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e CDS, “a questão do aumento da transparência foi um assunto transversal a todos”.

“Na sexta-feira, foquei a questão da regulamentação do lobbying, que hoje voltou a ser trazida por vários partidos”, assinalou.

No processo para a apresentação de um pacote legislativo para aperfeiçoar o combate à corrupção em Portugal, a ministra da Justiça frisou que irá ouvir entidades da sociedade civil.

“Estamos a receber contributos e a seu tempo tomaremos as nossas decisões. Vamos receber contributos escritos de algumas entidades e vamos reunir com outras. Voltaremos a ter reuniões com os partidos. A linha vermelha que nos acompanha a todos é o cumprimento da Constituição”, acrescentou.

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CDS defende agravamento das penas e dos prazos de prescrição de crimes de corrupção

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, defendeu o agravamento das penas para crimes de corrupção e e a consagração da criminalização do enriquecimento ilícito.

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, defendeu esta segunda-feira o agravamento das penas para crimes de corrupção, o aumento dos prazos de prescrição deste tipo de crime e a consagração da criminalização do enriquecimento ilícito.

Estas medidas foram transmitidas por Paulo Núncio no final de uma reunião com a ministra da Justiça, Rita Júdice, no âmbito das audições parlamentares do Governo com os partidos para a adoção de medidas de combate à corrupção no prazo de 60 dias.

“O CDS transmitiu a senhora ministra que é favorável a um agravamento das penas dos crimes de corrupção e também do alargamento dos prazos de prescrição desses mesmos crimes”, declarou o líder parlamentar democrata-cristão.

Ao nível da repressão e penalização da corrupção, o presidente da bancada do CDS afirmou que o seu partido “vai bater-se pela criminalização do enriquecimento ilícito, salvaguardando os preceitos constitucionais”.

“E o CDS também é favorável a um reforço significativo dos meios humanos para o combate, investigação e ação penal dos crimes de corrupção”, indicou logo a seguir.

Para o CDS, segundo Paulo Núncio, também se impõe “tornar mais transparente a relação entre decisores políticos e instituições privadas”, designadamente através da regulamentação da atividade de lobbying, “reforçando as medidas de prevenção de situações de corrupção”.

Perante os jornalistas, o antigo secretário de Estado acentuou que, do ponto de vista político, a melhoria da eficácia da luta contra corrupção é uma das prioridades políticas do CDS-PP para a presente legislatura, tal como foi “afirmado no congresso” do partido.

“Um combate mais efetivo à corrupção é fundamental para termos uma sociedade mais transparente e para reforçar a credibilidade das instituições democráticas”, acrescentou.

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Florensics, Parkz ou Sea2Future… Conheça as startups vencedoras da TecStorm

Os jovens empreendedores disputaram um prémio global de 10 mil euros na última edição desta hackathon universitária.

Florensics, Sea2Future, TechWrap, Parkz e EcoRevive são as startups vencedoras na 8.ª edição da TecStorm. A última edição da hackathon universitária reuniu mais de mais de 500 inscrições, avaliou 28 projetos e elegeu oito finalistas nas quatro categorias a concurso. Os jovens universitários disputaram um prémio global de 10 mil euros.

‘Mais uma edição do TecStorm que termina com grande sucesso. Todos os participantes estão de parabéns porque arriscaram e conseguiram provar mais uma vez que em Portugal a criatividade e a inovação se mantêm ao mais alto nível. Não só os projetos vencedores mas todos os outros que foram desenvolvidos e finalizados nestes 3 dias mostram que, com espírito empreendedor e muita vontade de marcar a diferença, é possível criar projetos com relevância, que respondem a problemas da vida real’, afirma Gonçalo Reis, Presidente da JUNITEC – Junior Empresas do Instituto Superior Técnico, citado em comunicado.

Durante três dias mais de 114 universitários de todo o país estiveram reunidos na Fundação Champalimaud, em Lisboa, para desenvolver e finalizar 28 projetos tecnológicos, distribuídos pelas quatro categorias a concurso: conectividade, energia, saúde e mobilidade. Os jovens universitários disputaram um prémio global de 10 mil euros.

Quais os vencedores

Na categoria Conetividade a vencedora foi a Florensics que propõe um “sistema para prevenção e combate de incêndios que utiliza IoT para criar uma rede de dispositivos, estrategicamente distribuídos por uma área florestal, para envio de alertas em caso de incêndio”. A categoria teve como finalista a PreçoCerto, uma app que “disponibiliza informação sobre stock, lotação e preçário dos supermercados nas redondezas” do utilizador.

A Sea2Future – “veículo marítimo de superfície não tripulado, equipado com motores elétricos e sistema básico de aquisição de dados que permite patrulhar a costa de forma elétrica e autónoma” – foi a vencedora na categoria Energia, que teve como finalista a GenH2 (sistema que “converte o excesso de energia solar em hidrogénio limpo, armazenável, tornando possível a independência energética”).

Na categoria Saúde o prémio foi para a TechWrap (“sistema composto por um curativo inteligente, equipado com sensores que enviam informações sobre o estado de cicatrização de lesões para uma aplicação que monitoriza as condições de recuperação”), tendo a BAMN (colar cervical inspirado em “materiais bistáveis auxéticos, que oferece um ajuste seguro e confortável para o tratamento eficaz de lesões cervicais”) sido a finalista.

a Parkz – aplicação que recorre a IA para dar informação de “estacionamento em tempo real, informações sobre carregamento elétrico e envolvimento gamificado para uma experiência de condução melhorada” – venceu em Mobilidade Sustentável, categoria onde a EcoRevive (que concilia IA “com sistemas de recolha, armazenamento e distribuição, facilita o processo de reciclagem através da instalação de sensores em ecopontos”) chegou a finalista.

A EcoRevive ganhou ainda em Melhor Pitch – prémio atribuído pela Microsoft –, tendo a Sea2Future vencido em Melhor Protótipo, num prémio atribuído pela Worten.

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Ativistas do Climáximo alegaram em julgamento que não ouviram “voz de dispersão” da PSP

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

Dez ativistas foram unânimes em alegar que não ouviram a "ordem de dispersão" dos agentes da PSP para abandonarem a via pública, uma questão fundamental para decidir se houve crime de desobediência.

Dez dos 11 ativistas ambientalista do Climáximo que começaram esta segunda-feira a ser julgados pelo bloqueio da avenida Engenheiro Duarte Pacheco, em Lisboa, e por “desobediência civil” alegaram não terem ouvido a ordem da PSP para dispersarem.

Os ambientalistas, na sua grande maioria jovens e que estão acusados dos crimes de “interrupção das comunicações” e de “desobediência civil”, por factos ocorridos em dezembro de 2023, foram identificados pelo tribunal de pequena instância criminal e manifestaram a intenção de prestar declarações, mas, quando se percebeu que cada um deles queria ler um manifesto contra pessoas e empresas responsáveis pelo colapso ambiental, o juiz impediu-os de o fazer, por estar fora do objeto do processo.

“Isto não é um julgamento climático, é sobre factos ocorridos num protesto”, explicou o juiz, aludindo ao corte da estrada efetuado pelos ativistas e à alegada desobediência à ordem de dispersão da avenida que teria sido dada pelos agentes da PSP chamados ao local. A defesa dos arguidos ainda contrapôs que o “processo tem a ver com questões climáticas”, mas o juiz não aceitou a leitura de manifestos em defesa do clima fora do âmbito do processo.

Questionados sobre os factos que levaram ao bloqueio da avenida Engenheiro Duarte Pacheco, em que dois ativistas se penduraram em cordas a partir do viaduto com o mesmo nome, enquanto outros se atravessaram na estrada, impedindo o trânsito de circular, os ativistas admitiram terem estado no local, mas remeteram-se ao silêncio sobre muitas das perguntas que lhes foram feitas pela procuradora e pelo juiz, evitando eventualmente incriminarem-se face à acusação pendente.

Contudo, todos eles foram unânimes em alegar que não ouviram a “ordem de dispersão” dos agentes da PSP para abandonarem a via pública, uma questão que poderá ser fundamental para o tribunal apurar com rigor se se verificou o crime de desobediência. O tribunal ouviu também como testemunhas três agentes da PSP, que, na sala de audiência, apontaram os arguidos com quem interagiram no dia do bloqueio, mas que tiveram dificuldades em identificar um a um os ativistas a quem deram expressamente a ordem de dispersão do local.

Os três agentes da PSP manifestaram contudo a convicção de que todos os ativistas ouviram a ordem de dispersão, além dos crimes que estariam a incorrer, até porque se ouviam uns aos outros, mas a dificuldade em apontar individualmente a quem deram expressamente a ordem, levantou dúvidas à defesa e ao próprio juiz se todos os arguidos teriam ou não ouvido tal ordem da polícia para saírem da estrada. Estas dúvidas levaram, por proposta do Ministério Público, a designar uma nova testemunha, a agente da PSP Ana Coelho, que também terá dado essa ordem, para ser ouvido à tarde sobre essa e outras questões particulares que suscitaram maior dúvida.

No final da sessão da manhã de julgamento, a ativista e arguida Maria Mesquita, como porta-voz dos restantes, criticou o facto de o juiz não ter permitido aos acusados terem feito declarações em defesa do clima, alegando que era importante explicar que “a motivação” por detrás do bloqueio de estrada foi lutar e alertar a sociedade para o colapso e a crise climática que coloca em perigo a vida das pessoas e dos seus familiares.

Segundo Maria Mesquita, o que os ativistas fizeram “não foi um ato de vandalismo”, mas uma forma de chamarem a atenção para o problema da crise climática e para a necessidade de haver uma “guerra declarada” contra as empresas que estão a matar o planeta. A ativista reiterou que o Climáximo vai continuar as suas ações de protesto e que as “Assembleias de Abril” criadas pelo movimento irão debater esta semana quais as prioridades e as medidas a encetar na defesa do ambiente.

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Rússia condena porta-voz da Meta a 6 anos de prisão por justificar terrorismo

  • Lusa
  • 22 Abril 2024

O Comité de Investigação russo acusou Stone de ter apelado à violência contra militares russos.

Um tribunal militar russo condenou esta segunda-feira à revelia o porta-voz do gigante tecnológico Meta, Andy Stone, a seis anos de prisão por “justificar o terrorismo na Internet”.

“Andy Mark Stone é considerado culpado de ter cometido uma infração nos termos da parte 2 do artigo 205.2 do Código Penal da Federação Russa (justificação pública do terrorismo) e é condenado a seis anos de prisão, a cumprir num estabelecimento penitenciário geral”, segundo a sentença, citada pela agência de notícias TASS.

O Ministério Público tinha pedido sete anos de prisão para Stone, que era procurado pela justiça russa desde novembro passado.

Em março de 2023, o Comité de Investigação russo (IRC) acusou Stone de ter anunciado o levantamento temporário da proibição das suas plataformas e de ter apelado à violência contra militares russos, considerando que se tratava de uma forma de expressão política contra a guerra na Ucrânia.

Em março de 2022, um mês após o início da guerra na Ucrânia, a justiça russa proibiu as atividades da Meta, empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, classificando-a como uma organização extremista, uma decisão que foi condenada pelos Estados Unidos.

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Filme promocional da Turismo Porto e Norte arrecada bronze nos New York Festivals TV & Film

A mais recente campanha “Vê-se mesmo que são do Norte” do TPNP arrecadou bronze nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

Já não é a primeira vez que a Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) vê filmes promocionais, que produz, distinguidos internacionalmente. Desta vez o prémio foi arrecadado pela mais recente campanha “Vê-se mesmo que são do Norte”, distinguida com bronze nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo. “Esta campanha é a prova de que realmente há muito para ver no Porto e Norte de Portugal”, assinala Luís Pedro Martins, presidente desta entidade nortenha.

“Este é um destino com paisagens inigualáveis, gastronomia única e uma enorme riqueza cultural. Mas o que realmente faz a diferença é a autenticidade e generosidade das gentes do Norte. São as pessoas que transformam o Porto e Norte num destino memorável”, sublinha Luís Pedro Martins.

Com a voz-off do músico Pedro Abrunhosa, este filme conta com a assinatura da CAETSU TWO e é produzido pela Lobby Productions. Os vencedores foram anunciados no evento digital Storytellers Gala, que distingue as melhores marcas e contadores de histórias de todo o mundo.

O filme promocional foi apresentado, em Matosinhos, na mesma altura do lançamento da nova marca da TPNP. Sob o mote “Porto e Norte. Portugal origem, é original” nasceu esta nova marca assente na coesão territorial do Douro, Minho e Trás-os-Montes. “Remete para a origem e o original da região, para a fundação da nação e para todo o património único, material e imaterial, transversal aos quatro subdestinos, que, distinguindo-se pelas suas especificidades, formam um todo indivisível”, resume a TPNP em comunicado.

A nova marca destaca, assim, desde os recursos naturais aos patrimoniais, passando pela iconografia e gastronomia, como as gravuras rupestres do Côa, a Região Demarcada do Douro, os Caretos de Podence ou até o galo de Barcelos.

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Corticeira Amorim paga dividendo de 20 cêntimos a 22 de maio

  • ECO
  • 22 Abril 2024

Em termos líquidos, dividendo ronda 0,144 euros para singulares e 0,15 euros para pessoas coletivas. Luísa Amorim sobe a vice-presidente do conselho de administração, por troca com Nuno Barroca.

A Corticeira Amorim vai pagar o dividendo de 0,20 euros a 22 de maio, segundo anunciou esta segunda-feira ao mercado a empresa liderada por António Rios Amorim.

O dividendo foi aprovado na assembleia geral de acionistas que teve lugar esta manhã. Em termos líquidos, o dividendo rondará os 0,144 euros para singulares e 0,15 euros para pessoas coletivas.

A gigante da cortiça, com sede em Santa Maria da Feira, registou lucros de 88,9 milhões de euros no ano passado, uma redução de 9,7% em relação a 2022.

Na mesma reunião foram também aprovados por maioria os restantes pontos em agenda, como os documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2023, o relatório do governo societário ou as propostas relativas à aquisição e alienação de ações próprias.

Teve igualmente luz verde dos acionistas a proposta relativa à eleição do Conselho de Administração para o triénio 2024/2026. A principal novidade é a ascensão de Luísa Amorim a vice-presidente, por troca com Nuno Barroca. Este órgão passa a ter mais um elemento, com a saída de Marta Parreira Coelho Pinto Ribeiro, que completou o terceiro mandato nestas funções, e a entrada dos administradores independentes João Castello Branco e Helena Cerveira Pinto.

Veja a nova composição do conselho de administração

Presidente: António Rios de Amorim

Vice-Presidente: Luísa Alexandra Ramos Amorim

Vogais:

Cristina Rios de Amorim Baptista

Nuno Filipe Barroca de Oliveira

Fernando José de Araújo dos Santos Almeida

Juan Ginesta Viñas

João Nuno de Sottomayor Pinto de Castello Branco

José Pereira Alves – Presidente da Comissão de Auditoria

Maria Cristina Galhardo Vilão – Vogal da Comissão de Auditoria

António Manuel Mónica Lopes de Seabra – Vogal da Comissão de Auditoria

Helena Sofia Silva Borges Salgado Fonseca Cerveira Pinto – Vogal da Comissão de Auditoria

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