Hoje nas notícias: rendas, Defesa e Fisco

  • ECO
  • 8 Abril 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A exigência de alguns senhorios em celebrar novos contratos está a levar famílias a perder o acesso ao apoio à renda, apesar de continuarem a corresponder aos critérios. Por Belém, o Presidente deixa alertas relativamente à situação nas Forças Armadas. Já o Fisco lançou um concurso para avançar no sistema que permitirá avaliar terrenos. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Famílias obrigadas a celebrar novos contratos perdem apoio à renda

Há beneficiários do apoio à renda que estão a perder o acesso à medida, depois de os senhorios terem exigido a celebração de um novo contrato de arrendamento, mesmo nos casos em que ficam na mesma casa. O apoio abrange apenas os contratos celebrados até 15 de março de 2023, pelo que deixam de incluir famílias que continuam a cumprir os requisitos apenas devido ao novo contrato.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Belém pede “sensibilidade” e urgência a Nuno Melo e Miranda Sarmento

O Presidente da República tem vindo a insistir para que sejam tomadas medidas para travar a “depreciação” e “desvalorização” das Forças Armadas. Marcelo Rebelo de Sousa pede assim ao Governo — que agora é representado pelos novos ministros da Defesa e das Finanças, Nuno Melo e Joaquim Miranda Sarmento — que tenha “sensibilidade” na concretização de soluções.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Fisco lança concurso para iniciar avaliação de terrenos

Já foi lançado um concurso público pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para a aquisição de serviços de desenvolvimento aplicacional no âmbito do Sistema de Avaliação dos Prédios Rústicos. Este sistema deverá ficar pronto no próximo ano e permitir ligações ao cadastro.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Árbitros obrigados a passar faturas

No entendimento da Autoridade Tributária (AT), os árbitros têm de passar faturas por todos os serviços que prestam. A conclusão está expressa numa informação vinculativa de abril, que o Fisco emitiu a propósito de uma bolsa de formação atribuída a um árbitro por uma associação desportiva.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Preços baixos da energia ameaçam travar novos investimentos no solar

Os preços no mercado grossista ibérico têm estado baixos e chegaram mesmo a atingir mesmo valores negativos no dia 5 de abril. Esta tendência de queda nos preços poderá ter impacto nos novos investimentos na energia solar, já que os promotores podem não conseguir obter financiamento, devido à falta de previsibilidade de receitas.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 8 de abril

  • ECO
  • 8 Abril 2024

Ao longo desta segunda-feira, 8 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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A transformação da saúde mundial na última década

  • Servimedia
  • 8 Abril 2024

Este domingo assinalou-se o Dia Mundial da Saúde que, segundo vários especialistas, serve para relembrar tudo o que foi alcançado em termos de inovação e investigação.

Nos últimos anos, a saúde mundial tem sofrido grandes transformações. Para além de uma maior consciencialização e de grandes avanços na investigação, surgiram novas doenças e crises sanitárias, algumas delas sem precedentes, que tiveram de ser enfrentadas rapidamente. Situações que exigiram novas fórmulas para resolver novos desafios, evoluindo a forma como os vários aspetos da saúde são abordados.

Governos, organizações e cidadãos unem-se continuamente na procura de soluções equitativas que promovam a saúde como um direito acessível a todas as pessoas, independentemente da sua origem ou condição económica. E, no 76.º aniversário do Dia Mundial da Saúde, é evidente que se registaram muitos progressos, mas há ainda muito por fazer. Da imunologia à virologia, passando por outras especialidades como a neurologia ou a endocrinologia, os avanços registados em todas elas eram impensáveis há alguns anos.

DESAFIOS DE SAÚDE PÚBLICA

As doenças classificadas como problemas globais de saúde pública são aquelas que têm um impacto significativo em termos de morbilidade, mortalidade e custos económicos. Podem ser infecciosas, crónicas ou relacionadas com fatores ambientais e de estilo de vida. Entre eles, destacam-se o VIH e a hepatite C, em que se registaram grandes avanços nos últimos anos e se espera que, a médio prazo, continuem a transformar a vida dos doentes.

Neste sentido, no futuro, é necessário continuar a evoluir a estratégia e também, como explica Marisa Álvarez, diretora executiva de Assuntos Médicos da Gilead em Espanha: “A carteira de produtos e a organização para conseguir um impacto ainda maior nos doentes que deles necessitam. Na Gilead, orgulhamo-nos de ter um dos pipelines mais fortes e diversificados da indústria farmacêutica, bem como uma carteira de produtos comercializados que oferecem soluções para doentes com doenças graves e potencialmente fatais e necessidades médicas não satisfeitas. Somos movidos por um único objetivo, o de contribuir para a construção de um mundo mais saudável para todos.

Por exemplo, os avanços no domínio da hepatite. Os antivirais para a hepatite C alcançaram, até à data, taxas de cura superiores a 90% e, de facto, a Espanha está perto de se tornar o segundo país do mundo a conseguir a eliminação da hepatite C; no entanto, apesar destes progressos, o desafio continua a ser a deteção precoce e o acesso universal ao tratamento.

Do mesmo modo, a luta contra o VIH registou avanços revolucionários. A introdução da terapia antirretroviral transformou o VIH de uma sentença de morte numa doença crónica controlável. Além disso, a profilaxia pré-exposição (PrEP) surgiu como uma ferramenta poderosa para prevenir a infeção pelo VIH em indivíduos de alto risco.

Além disso, Álvarez explica que, no campo da cura, “demos passos firmes ao lançar um ambicioso programa de desenvolvimento, combinando diferentes moléculas, com o objetivo de tentar alcançar o grande desafio de curar a infeção pelo VIH. Dispomos de dados em modelos pré-clínicos que nos encorajam a continuar a estudar combinações de agentes que, por um lado, “despertem” o vírus dos reservatórios e, por outro, estimulem o sistema imunitário a combater o vírus e, assim, conseguir uma cura funcional, ou seja, que permita ao VIH não se replicar mesmo sem tratamento antiviral. Mas é verdade que, embora o nosso objetivo aspiracional seja alcançar uma cura, este é um desafio que levará muito tempo.

OBESIDADE

A obesidade é talvez um dos mais importantes desafios de saúde pública deste século. É uma doença que, silenciosamente, é também um problema crescente. Só em Espanha, 55,8% da população com mais de 18 anos tem excesso de peso, uma doença sobre a qual existe falta de conhecimento e, tal como acontece com o VIH, enfrenta um estigma significativo. “Temos de ultrapassar a ideia de que só as pessoas mais sedentárias ganham peso ou sofrem de obesidade. Há muitos mais fatores que podem influenciar o seu desenvolvimento”, sublinhou Albert Lecube, endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Espanhola para o Estudo da Obesidade.

Mas, apesar disso, os progressos foram grandes. Associada a numerosas doenças crónicas, como a diabetes de tipo 2 e as doenças cardíacas, a luta contra a obesidade adquiriu uma nova urgência. As abordagens evoluíram da dieta e do exercício para uma compreensão mais profunda da genética, do metabolismo e dos fatores socioeconómicos que contribuem para a obesidade.

DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

A doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa devastadora, continua a ser outro grande desafio para a saúde pública. Embora os progressos tenham sido lentos, registaram-se avanços na compreensão da patologia. De facto, estudos recentes centraram-se em marcadores biológicos para um diagnóstico mais precoce e mais preciso.

Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, o futuro parece prometedor. “Podemos esperar o aparecimento de mais opções terapêuticas para modificar o curso da doença, uma vez que novas linhas de investigação complementares à beta-amiloide estão a avançar fortemente. Um exemplo disto são os medicamentos em desenvolvimento destinados a abrandar a formação ou a facilitar a eliminação dos emaranhados neurofibrilares da proteína tau”, afirmou o Dr. Antonio Ciudad, Diretor Médico de Neurologia da Lilly Espanha.

CANCRO

O cancro, com a sua multiplicidade de formas e complexidades, continua a ser um gigante no domínio da saúde pública. Na última década, registaram-se avanços significativos na terapia personalizada, com tratamentos concebidos para combater mutações genéticas específicas nos tumores. A imunoterapia, que utiliza o sistema imunitário do paciente para combater o cancro, tem mostrado resultados promissores em vários tipos de cancro.

“No domínio da oncologia, em geral, foram feitos muitos progressos em termos de inovação e de acesso aos tratamentos. Trata-se de uma grande revolução que está a conduzir a uma maior sobrevivência e a uma melhor qualidade de vida para os doentes”, afirmou Begoña Barragán, presidente do Grupo Espanhol de Doentes com Cancro e da Associação Espanhola de Doentes com Linfoma, Mieloma e Leucemia (AEAL). “Se entrarmos na área da hematologia, o mais inovador são as terapias CAR-T que estão a ser aplicadas a alguns cancros do sangue, embora nem todas estejam disponíveis no nosso país”, afirmou.

O diagnóstico precoce continua a ser um pilar fundamental na luta contra o cancro. As tecnologias avançadas de imagiologia e os testes de rastreio genético estão a facilitar a identificação dos cancros em fases mais precoces, em que o tratamento é mais eficaz.

TELEMEDICINA

Nos últimos cinco anos, a telemedicina em Espanha registou um crescimento e um desenvolvimento significativos, impulsionados principalmente pela pandemia de covid-19. Este período marcou um ponto de viragem na adoção e aceitação da telemedicina, tanto por parte dos profissionais de saúde como dos doentes.

O seu impulso foi conseguido através de uma maior colaboração entre os sectores da saúde e da tecnologia, com empresas tecnológicas que oferecem soluções específicas para as necessidades dos profissionais de saúde e dos seus pacientes. Uma das empresas pioneiras é a Quirónsalud que, através da aplicação de protocolos de pré-consulta e IA, consegue realizar exames antes de o doente ir ao especialista, reduzindo os tempos de espera e resolvendo mais de 30% dos casos na primeira consulta.

“Atualmente, temos cerca de 7 milhões de pacientes no portal do paciente MiQuirónsalud, que lhes permite contactar os profissionais de saúde antes de visitarem os nossos centros, mantendo uma relação direta durante o seu processo de cuidados e continuando o seu acompanhamento após a alta, sem terem de se deslocar desnecessariamente aos centros, obtendo acesso imediato e personalizado aos serviços de saúde de que necessitam”, afirmou Ángel Blanco, diretor de Organização, Processos e TIC da Quirónsalud.

Estes são apenas alguns dos exemplos alcançados nos últimos anos, mas que, sem dúvida, permitiram que a saúde mundial evoluísse consideravelmente. Mesmo assim, não podemos perder de vista o facto de que o trabalho deve continuar. O acesso equitativo a tratamentos avançados, a prevenção eficaz das doenças e a adaptação às novas ameaças para a saúde são cruciais para continuar a melhorar a saúde das populações em todo o mundo.

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“Já estive em marcas com mais orçamento de marketing e nem por isso fui mais feliz”, diz Aira de Mello, da Volvo

Aira de Mello, diretora de consumer experience e marketing da Volvo, tem como grande desafio mostrar a diferenciação da marca. O fim do diesel, a 15 dias dos 97 anos, é o motivo para a conversa.

Se ligar para Aira de Mello, por WhatsApp, vai ver a diretora de consumer experience e marketing da Volvo a fazer festinhas a uma chita. A fotografia foi tirada na Tanzânia, em 2016. Ao avançar seis anos, a imagem podia ser a beijar um elefante, num santuário na Tailândia. A 10 de junho, provavelmente a foto será junto a um cavalo islandês.

Juntam-se assim duas das paixões da profissional que lidera o marketing e comunicação da marca sueca há 12 anos anos e, desde 2021, também a área de consumer experience: viajar e animais. “Sou apaixonada por animais, todo o tipo de animais: cobras, aranhas, chitas, elefantes, macacos”, enumera em conversa com o +M. Outra das paixões é viajar. Conhece 49 países e o 10 de junho é aproveitado normalmente para viajar: é assim que festejam o aniversário de casamento, que este ano completa 20 anos. No inverno escolhem, por regra, um sítio quentinho. “Casei-me no 10 de junho e nasci no 1 de maio”, comenta.

Para viver, o casal escolheu a Praia Grande, em Sintra, uma casa construída pelos pais de Aira de Mello. “Tivemos algum receio de nos sentir perdidos no meio do nada, mas parece que estamos sempre de férias. Olha-se para o mar e o tempo para”.

O marketing e a publicidade fazem desde sempre parte da vida de Aira de Mello. O pai, Rui de Mello, foi um dos fundadores, em 1976, da agência de publicidade DC3, depois comprada pela Ogilvy. Antes, em Moçambique – onde a profissional nasceu – foi diretor de marketing da Shell e também da Laurentina ou da Coca-Cola. “O meu pai sabia tudo sobre marcas, tratava-as como se fossem pessoas”, recorda. A infância, já em Portugal, foi passada na agência. “A publicidade era uma arte, perdeu-se um bocadinho essa magia”, comenta.

Hoje, dá-se a coincidência de ser com a VML e com a Mindshare, agências também do grupo WPP, com que a marca, por alinhamento internacional, trabalha.

No dia 26 de março, a Volvo Cars produziu o último modelo movido a gasóleo da história da empresa. Trata-se de um Volvo XC90 que saiu da linha de produção da fábrica da Volvo Cars em Torslanda, na Suécia, e que seguiu diretamente para o museu da marca em Gotemburgo, assinalando assim o fim de uma era. O caminho foi percorrido com o primeiro diesel produzido, conta.

Há pessoas que continuam a querer carro a diesel, temos pena, mas paciência. As contas que estamos a fazer, com esta decisão, são as do que acreditamos ser melhor para o planeta“, diz. Aira de Mello admite que com a decisão a marca possa perder, no imediato, clientes. “Também tivemos pessoas a reagir mal quando limitámos a velocidade aos 180 km ou quando acabámos com os estofos feitos em pele”, recorda a responsável, que aponta também a novos públicos, idealmente que se identifiquem com os valores da marca: Pessoas, segurança e planeta. “Na verdade tudo tem a ver com as pessoas, tanto a segurança como o planeta”, resume, e “um carro é como a roupa, acompanha-nos para todo o lado, diz muito sobre nós”.

No último ano, a marca premium vendeu em Portugal 5.118 unidades, número que traduz um crescimento de 42% em relação ao ano anterior e é segundo melhor resultado de sempre a nível nacional.

A pressão das vendas é um dos temas mais delicados na gestão do dia a dia. “Há uma pressão muito grande do departamento comercial. Olham sempre para o marketing como salvadores da pátria. Temos que ter muito cuidado e com uma marca premium ainda é mais delicado. O premium é suposto ser mais exclusivo e, quando as marcas fazem grandes descontos, parece que estão desesperadas por vender. Nós também queremos que a empresa tenha sucesso, como é evidente, mas temos uma marca para desenvolver”, reforça.

Com comunicação, sobretudo digital, constante – “não nos podemos dar ao luxo de deixar de comunicar” -, a Volvo faz televisão três a quatro vezes por ano, normalmente uma vez por trimestre. A próxima campanha arranca em abril, mês em que a marca celebra 97 anos, e vai coincidir com um road show, o Volvo Electric Tour, que passará por Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Faro.

Em simultâneo, Kika Nazareth, António Raminhos, Tiago Bettencourt e Tripeirinha são ‘criadores de conteúdos’, como gosta de lhes chamar, a quem foi entregue o modelo EX30. A estes, na segunda metade do ano, vão juntar-se mais quatro nomes a quem, garante, não é pedido conteúdo especifico. “Não queremos fotografias ao volante com o logo plasmado”, assegura.

A Volvo já mudou e agora tenta consolidar esta nova forma de fazer comunicação. Até aos anos 2010 era uma marca cristalizada, o carro familiar. Agora somos uma marca mais moderna, jovem e atraente“, que pretende atrair outro tipo de consumidor, explica a profissional, que tem como maior desafio fazer com que a Volvo “seja percebida pelas pessoas como uma marca diferente”. “A diferenciação é muito importante, é o que faz com que as pessoas optem pela marca A ou B”.

O meu pai costumava dizer para nunca ficar mais de três anos numa empresa, se me sentir a estagnar. Andei a saltitar de papoila em papoila, até que cheguei à Volvo e apaixonei-me. Tenho muita sorte“, constata.

Aira de Mello em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?
Gostava de ter feito/aprovado muitas… destaco estas duas campanhas porque aprendi com David Ogilvy a acreditar nas “grandes ideias” e em publicidade com causas.

a) Campanha Nacional – Quando a Vodafone nos pediu um Volvo para a sua campanha de Natal de 2021 nem imaginávamos que o resultado ia ser tão “nosso”. “Começar de Novo” fala de coragem, de liberdade, da ousadia de uma mulher, vítima de violência doméstica, de deixar tudo para trás – o bom, mas sobretudo o mau – e levar consigo, para a sua nova vida o que mais importa: a filha, o seu peixinho dourado e a sua dignidade. Grande mensagem inspiradora para todas as mulheres por esse país fora que muitas vezes só precisam de um abrir de olhos para ver que a vida lhes escapa.

b) Campanha Internacional
Estávamos nos anos 80 e 90 do século XX, o mundo mudava depressa, a guerra fria acabava e uma certa marca de roupa lançava campanhas polémicas, disruptivas e singulares. É quando a Benetton lança uma verdadeira pedrada no charco. O produto nem sempre estava lá (na maioria das vezes nem estava) e, quando estava, não era o cerne da mensagem. Pelo contrário, a mensagem era de solidariedade, de mudança de mindset, de apelo à paz, à inclusão, à igualdade entre credos ou ideologias. Estes anúncios foram talvez pioneiros na utilização de métodos não convencionais como forma de sensibilização social e de apelo. Muito à frente no seu tempo, numa sociedade ainda tradicional (foi há 40 anos!) a polémica foi imensa, mas o seu principal objetivo foi alcançado – ninguém ficou indiferente, o debate aconteceu e a Marca brilhou! … hoje vemos muitas outras marcas a seguirem os seus passos, mas foram os anúncios da Benetton os pioneiros deste fenómeno moderno de “ativismo de Marca” e a conseguirem manter este posicionamento até hoje.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?
Ter de prejudicar a marca para cumprir os números, pensar a curto prazo, em suma, “vender” a qualquer preço. É claro que as marcas são empresas, é suposto darem lucro, mas a “boa” publicidade, vende, pode até demorar um pouco mais… mas vende.

3 – No (seu) top of mind está sempre?
A marca. A responsabilidade de trabalhar uma Marca única – e quase centenária – é enorme. A Volvo já salvou mais de um milhão de vidas, que com um altruísmo ímpar partilha com toda a concorrência o seu gigante investimento de décadas em segurança. Fazer perigar todo este legado seria quase criminoso. Digo sempre que não trabalho para a minha diretora nem para a Volvo Car Portugal, trabalho para o sonho de dois homens – Gustav Larson e Assar Gabrielsson – o sonho de um mundo em que os automóveis são sinónimo de liberdade e alegria e nunca de sofrimento e morte, um mundo sem acidentes na estrada. É por isto que os fundadores da Volvo quiseram que todas as outras marcas beneficiassem da segurança de um Volvo, e é por isso que dizemos que há um pouco da Volvo em todos os automóveis, para que qualquer pessoa esteja segura, independentemente da marca que escolheu.

4 – O briefing ideal deve…
Ser conciso, preciso, direto ao ponto. Uma folha A4 no máximo. Para além dos temas fundamentais que precisam ser respondidos: “O Problema”; “A Solução”; “O Target”; “O Media Mix”; “O Budget”; “A Promessa Básica”… Mas, acima de tudo, deve ser alegre e motivador para a equipa criativa. Não há coisa pior que um briefing cinzento e aborrecido que não dê vontade de transformar numa campanha memorável.

5 – E a agência ideal é aquela que…
Conhece a marca tão bem, ou idealmente melhor, que o próprio cliente apresentando, proactivamente, soluções inteligentes e pertinentes, que ajudam a marca a evoluir.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?
Creio que ficou claro com as escolhas acima que acredito em arriscar. Sempre com a segurança de não colocar a marca em perigo, mas arriscar. A ousadia é fundamental quando temos budgets limitados e precisamos fazer ouvir a nossa voz ou quando os nossos concorrentes falam bem mais alto. Ir à frente, abrir caminho, sermos os primeiros a lançar uma inovação, uma tendência, um statement, ajuda a criar buzz e sair do anonimato.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?
Não me seduz ter um orçamento ilimitado. Gostaria de ter, talvez, o dobro para não ter de fazer cedências nem contas de cabeça. A saturação é um tema que devemos evitar e que é um risco enorme quando temos budgets demasiado generosos. Mais, quando há menos para investir, somos tendencialmente muito mais criativos, o desafio é muito maior, tiramos o melhor partido possível daquilo que temos. Já estive em marcas com mais orçamento de marketing e nem por isso fui mais feliz.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?
Muito talento. Pouco investimento. Trocando por miúdos, temos profissionais incríveis que quando têm a oportunidade de criar concretizam campanhas memoráveis. Infelizmente a maioria das multinacionais não têm liberdade criativa ou orçamento para criar localmente limitando-se a adaptar conceitos e campanhas internacionais.

9 – Construção de marca é?
Um longo, frágil e árduo processo. Construir uma marca leva anos de consistência – em comunicação, em serviço e em produto. Uma marca, tal como uma pessoa, deverá ter o seu ADN, a sua personalidade, a sua identidade, a sua voz e um papel na sociedade. Tudo isso se constrói… com muito trabalho, muito investimento e o beneplácito dos consumidores. Mas como tão bem sabemos, tudo isso também se destrói muito rapidamente.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?
Seria infeliz se não trabalhasse em marketing, e evidentemente depressiva se embarcasse num emprego demasiado convencional. Talvez vocalista de uma banda de rock alternativo pudesse ter funcionado para mim.

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Como maximizar a mais-valia gerada com a venda de um imóvel em 2023

O programa "Mais Habitação" abriu a porta a novas possibilidades para os contribuintes reduzirem ou até ficarem isentos do pagamento de impostos sobre as mais-valias com a venda de imóveis.

As regras sobre a tributação das mais-valias imobiliárias trouxeram algumas novidades com a aprovação do programa “Mais Habitação” no ano passado, que ganham particular importância para quem vendeu imóveis no ano passado e agora tem de as declarar no IRS de 2023.

Entre as situações mais relevantes da nova legislação está a introdução do efeito excecional de que as mais-valias geradas pela venda de terrenos para construção e de segundas habitações passem a estar isentas, desde que esse dinheiro seja usado para amortizar o crédito à habitação do contribuinte ou dos seus descendentes.

A mais-valia imobiliária é calculada a partir da diferença entre o valor pelo qual o imóvel é vendido e o seu custo de aquisição, corrigido por um coeficiente de desvalorização da moeda e ajustado pelas despesas com a aquisição e valorização do imóvel, bem como os custos associados à venda.

Calculo de mais-valias de imoveis

Para efeitos de tributação da mais-valia gerada com a venda de um imóvel, o Código do IRS estipula que, na maioria dos casos, apenas seja considerado 50% do ganho líquido gerado — a única exceção deste regime é no caso dos imóveis que receberam subsídios a fundo perdido do Estado ou de entidades públicas num valor acima de 30% do seu valor patrimonial e estes sejam vendidos antes de decorridos 10 anos sobre a data da sua aquisição.

Ou seja: uma família que, por exemplo, em 2014 tenha adquirido um apartamento no Porto por 100 mil euros para viver e em 2023 o tenha vendido por 220 mil euros através de uma imobiliária, pelo qual pagou uma comissão de intermediação do negócio de 13,5 mil euros (comissão de 5% mais IVA), significa que gerou uma mais-valia de 94,5 mil euros. Porém, para efeitos de tributação, apenas é considerado metade deste valor, o equivalente a 47,3 mil euros.

Até ao final de 2024, em regime transitório, as mais-valias com imóveis podem ser isentas de tributação desde que sejam reinvestidas não apenas na aquisição de uma nova habitação própria como também na amortização de empréstimos à habitação.

Para declarar a venda de uma casa, os contribuintes têm de preencher os quadros 4 e 5 do Anexo G ou do Anexo G1, consoante o ano em que foi feita a aquisição do imóvel. No caso da família do nosso exemplo, que comprou a sua casa após 1 de janeiro de 1989, têm apenas de declarar os trâmites do negócio no Anexo G. Caso tivessem comprado o imóvel após essa data, teria de preencher o Anexo G1.

Apuramento do imposto a pagar

Nas contas dos contribuintes, o valor a pagar ao Fisco pelo ganho gerado com a venda da sua casa está dependente do escalão de IRS em que se insere, porque as mais-valias prediais têm de ser sempre sujeitas a englobamento obrigatório, segundo a legislação.

Isto significa que, por exemplo, os 47,3 mil euros de mais-valias geradas por esta família portuense terão de ser somadas aos restantes rendimentos obtidos em 2023 (com exceção dos que já são tributados, por opção ou obrigação, a uma taxa especial ou liberatória), para apuramento do rendimento coletável e consequentemente definição da taxa de tributação que será aplicado à mais-valia — que no ano passado, segundo os escalões de IRS, varia entre 14,5% e 53% (considerando a taxa de adicional de solidariedade máxima, de 5%).

Considerando, a título de exemplo, que este agregado familiar tem um rendimento coletável anual de 30 mil euros, que o coloca no sexto escalão com uma taxa de IRS progressiva de 37%, e que em 2023 não englobou mais rendimentos além do ganho gerado com a venda da casa, o imposto a pagar às Finanças será de 20,4 mil euros, segundo o simulador do Doutor Finanças, porque os valores associados à venda do imóvel colocou o agregado familiar imediatamente no oitavo escalão de IRS, a que corresponde uma taxa de IRS de 45%.

No entanto, há a possibilidade do imposto ser mitigado ou inclusivamente isentado na sua totalidade, dependendo do cumprimento de certas condições estabelecidas por lei.

  • Reinvestimento na aquisição de habitação própria: A lei prevê que, se a mais-valia obtida com a venda da casa da família (residência própria) for reinvestida na aquisição de uma nova habitação própria e permanente, dentro de prazos específicos (24 meses antes ou 36 meses após a venda), a mais-valia correspondente a esse reinvestimento fica isenta de tributação.
  • Venda de imóveis adquiridos antes de 1989: A isenção aplica-se também a imóveis adquiridos antes de 1 de janeiro de 1989, aliviando os proprietários do pagamento de impostos sobre as mais-valias dessas propriedades.

Com a aprovação do programa “Mais Habitação” no final do ano passado, abriu-se ainda a possibilidades de os contribuintes reduzirem ou mesmo eliminarem o imposto a pagar sobre a mais-valia da venda da sua casa por conta da adoção de um regime mais flexível do reinvestimento das mais-valias prediais durante um período de tempo limitado.

Segundo o decreto-Lei que sustenta o “Mais Habitação”, até ao final de 2024, em regime transitório, as mais-valias com imóveis podem ser isentas de tributação desde que sejam reinvestidas não apenas na aquisição de uma nova habitação própria como também na amortização de empréstimos à habitação.

Desta forma, os contribuintes podem ter uma isenção de parte ou da totalidade do imposto sobre os ganhos gerados com a venda de um qualquer imóvel se utilizarem essa mais-valia para amortizar o seu crédito à habitação ou para amortizar o empréstimo da casa de um dos seus familiares diretos.

A obrigatoriedade de englobamento das mais-valias no rendimento coletável e a aplicação das taxas correspondentes aos diferentes escalões do IRS implicam que uma gestão cuidadosa e informada pode fazer uma diferença substancial no montante final a pagar ao Fisco.

No entanto, a exclusão de tributação não abrange a utilização da mais-valia gerada com a venda da residência na amortização do crédito habitação associado a esse imóvel; nem a utilização do ganho gerado com a sua casa para adquirir uma casa a um descendente.

A implementação do programa “Mais Habitação” abriu um leque de oportunidades para os contribuintes, especialmente para aqueles que se aventuraram na venda de imóveis no ano anterior. Este conjunto de novas regras, centrado na flexibilização e incentivo à mobilidade habitacional, oferece mecanismos aprimorados para a maximização das mais-valias geradas pela venda de propriedades.

Com a inclusão da possibilidade de isenção de mais-valias através do reinvestimento da mais-valia gerada na amortização do crédito à habitação, seja do próprio contribuinte ou dos seus descendentes, apresenta-se como uma estratégia eficaz de gestão fiscal que pode levar à minimização ou até anulação da carga tributária associada a estes ganhos.

Esta abordagem revela-se num incentivo à liquidez e ao investimento no mercado imobiliário, propiciando aos proprietários uma alternativa vantajosa para o reinvestimento dos seus lucros. No entanto, é imperativo que os contribuintes estejam atentos aos prazos estabelecidos pela legislação para a aplicação destas medidas, garantindo assim que as mais-valias sejam reinvestidas de forma a beneficiar plenamente das isenções fiscais disponíveis.

Além disso, a obrigatoriedade de englobamento das mais-valias no rendimento coletável e a aplicação das taxas correspondentes aos diferentes escalões do IRS implicam que uma gestão cuidadosa e informada pode fazer uma diferença substancial no montante final a pagar ao Fisco.

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Construtora Casais já trouxe a primeira dúzia de trabalhadores da Guiné-Bissau

Grupo de Braga já assinou contrato de trabalho em Portugal com os primeiros candidatos selecionados num projeto de formação e recrutamento na Guiné-Bissau. Faltam 80 mil trabalhadores na construção.

Já estão em Portugal os primeiros 12 trabalhadores recrutados pelo grupo Casais na Guiné-Bissau, no âmbito de um projeto que tem como objetivo oferecer formação e oportunidades de emprego no setor da construção a profissionais provenientes deste país africano que integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Acabaram de chegar os primeiros 12 colaboradores que têm estado ainda em período de formação e acolhimento. O objetivo é a aplicação deste programa de forma faseada, para conseguir acompanhar e fornecer as bases e orientação necessárias e, futuramente, decidir se avança com a expansão”, adiantou ao ECO fonte oficial da construtora bracarense.

Na sequência de um processo de formação e de avaliação no país de origem, que durou três semanas, o Grupo Casais já assinou com estes primeiros candidatos selecionados um contrato de trabalho em Portugal, onde agora continuarão em formação. Além de combater a imigração ilegal, o projeto visa “combater a falta de mão-de-obra” no país, que descreve como “um problema que tem vindo a ser muito marcante no setor da construção”.

António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais

Além deste projeto, o grupo minhoto já teve outras iniciativas de recrutamento em Cabo Verde e em São Tomé e Príncipe, onde recrutou pessoas com alguma experiência na construção civil e que posteriormente fizeram formação em Portugal. Já em Angola, no Brasil e em Moçambique, onde tem atividade, detalha a mesma fonte que aqueles que chegam a Portugal já vêm com formação interna, dada pela empresa que em 2022 registou uma faturação consolidada de 682 milhões de euros.

“Um dos nossos objetivos é o caminho para a construção sustentável e para isso é fulcral uma mão-de-obra qualificada e a valorização daqueles que são os recursos humanos, um ponto fundamental para este desenvolvimento. De forma a contribuir para melhorias no setor, e também para promover a reversão da imigração de risco, e capacitar a força trabalhadora do setor da construção civil na Guiné-Bissau, damos este passo importante”, resume António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

Com um “défice” de 80 mil trabalhadores, estimado por Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), as construtoras fecharam há pouco mais de um mês um acordo com os sindicatos para uma nova tabela salarial que “assegura a diferenciação e valorização de todos os grupos” após o aumento do salário mínimo nacional.

Um dos nossos objetivos é o caminho para a construção sustentável e para isso é fulcral uma mão-de-obra qualificada e a valorização daqueles que são os recursos humanos.

António Carlos Rodrigues

CEO do Grupo Casais

Em 2023, os custos salariais na construção aumentaram 3,4% em relação ao ano anterior. Ainda assim, abaixo daquela que tinha sido a progressão em 2022 (4,9%). Por outro lado, no ano passado dispararam 11,7% os outros custos suportados pelos patrões do setor, que incluem indemnizações por despedimento, encargos legais (contribuições sociais, seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais) e encargos facultativos (seguro de saúde, seguro de vida e prestação complementar de invalidez).

Da formação aos vistos de trabalho

No caso do projeto na Guiné-Bissau, a iniciativa arrancou com a divulgação, seleção e recrutamento, que exigiu determinados requisitos mínimos para a candidatura a esta oferta de contratação e formação. A par da formação teórica e prática (como alvenaria, reboco, betonilha ou ladrilho), a cargo do Instituto de Formação dos Países de Língua Portuguesa (IFCPLP) ficaram também as questões de documentação e pedido de vistos de trabalho.

A histórica construtora portuguesa, fundada em maio de 1958 e que integra o lote das cinco maiores do país, detalha ainda que, no âmbito deste projeto, foram selecionados 60% dos candidatos, com os quais foi efetivado um contrato de trabalho. Os restantes ficado numa bolsa de trabalhadores que pode ser utilizada para servir as empresas locais.

Embora o histórico de internacionalização inclua outros países, como a Rússia, o Cazaquistão, a Argélia, a China ou Cabo Verde, o grupo Casais opera atualmente em 17 países: Portugal, Angola, Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Brasil, Espanha, EUA (Texas), EAU (Dubai e Abu Dhabi), França, Gana, Gibraltar, Holanda, Marrocos, Moçambique, Reino Unido e Qatar.

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Sete avanços que demonstram a importância da investigação médica para a transformação da saúde

  • Servimedia
  • 8 Abril 2024

A cura da hepatite C, a terapia genética, as terapias CAR-T, são alguns dos sete avanços que demonstram a importância da investigação médica na transformação da saúde.

Cada um destes avanços constituiu um marco na história da saúde, que assinala amanhã o Dia Mundial da Saúde, e graças a eles, há novas esperanças e possibilidades para milhões de pessoas em todo o mundo, concordam vários especialistas médicos.

CURA DA HEPATITE C

A cura da hepatite C é, sem dúvida, uma das conquistas mais significativas dos últimos anos, graças ao desenvolvimento de tratamentos altamente eficazes. Os medicamentos que demonstraram taxas de cura superiores a 95% conduziram a uma verdadeira revolução no tratamento de uma doença que anteriormente era considerada crónica e potencialmente fatal. Atualmente, este tipo de hepatite pode ser tratado com uma terapia limitada no tempo, levando à cura de milhões de pessoas em todo o mundo e reduzindo drasticamente as taxas de transmissão. Agora, o desafio reside noutros tipos de hepatite, como a hepatite B ou a hepatite Delta.

TERAPIA GÉNICA

A terapia genética foi também um dos desenvolvimentos mais notáveis da investigação nos últimos anos, transformando o tratamento de doenças hereditárias. Desde a aprovação do primeiro tratamento para uma doença hereditária, como a atrofia muscular espinal, até à terapia genética para a doença falciforme, este campo mudou radicalmente a forma como as doenças genéticas são abordadas. Estes avanços não só permitiram o tratamento de doenças anteriormente consideradas incuráveis, como também abriram caminho para a investigação futura no domínio da modificação genética.

VIH

O VIH continua a ser um desafio de saúde global, mas nos últimos anos registaram-se avanços significativos na sua abordagem. Os novos regimes de tratamento antirretroviral melhoraram a qualidade de vida das pessoas com VIH, permitindo-lhes viver mais tempo e com mais saúde. Atualmente, existem tratamentos que não geram resistência nas pessoas com VIH e que não são interrompidos devido a efeitos adversos. Além disso, a investigação de vacinas também progrediu, estando em curso vários ensaios clínicos em busca de uma vacina eficaz contra o VIH.

CAR-T

A terapia CAR-T tem sido particularmente proeminente no tratamento de cancros hematológicos, como os linfomas de células do manto. Trata-se de modificar geneticamente as células T do sistema imunitário do doente para que reconheçam e ataquem especificamente as células cancerígenas. Atualmente, existem tratamentos que demonstraram resultados impressionantes em doentes com cancros hematológicos refractários ou recorrentes, oferecendo respostas duradouras e, em alguns casos, remissões completas. Estes tratamentos abriram uma nova fronteira na luta contra o cancro, proporcionando novas opções que não existiam anteriormente e melhorando significativamente as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida.

IMPLANTE COCLEAR

Os implantes cocleares e de retina registaram avanços significativos nos últimos anos, trazendo uma nova vida às pessoas com perda de audição e de visão. Estes dispositivos foram concebidos para estimular artificialmente as células sensoriais do ouvido interno ou da retina, permitindo que as pessoas recuperem parte ou a totalidade da sua audição e visão, respetivamente. Os avanços tecnológicos melhoraram a precisão destes implantes e, consequentemente, a sua qualidade, proporcionando aos seus utilizadores uma melhoria significativa na sua vida quotidiana e uma maior capacidade de participar plenamente na sociedade.

TELEMEDICINA

A telemedicina conheceu um boom sem precedentes nos últimos anos, tendo a pandemia de covid-19 acelerado a sua adoção a nível mundial. Esta abordagem permite que os doentes recebam cuidados médicos à distância através de consultas virtuais, aplicações móveis e monitorização remota. Foi fundamental para manter a continuidade dos cuidados durante a pandemia; mas também provou ser uma solução eficaz para melhorar o acesso aos cuidados em áreas remotas ou medicamente mal servidas.
Além disso, a saúde digital avançou com aplicações que permitem o acompanhamento da saúde, a monitorização da atividade física e a gestão de doenças crónicas, dando às pessoas um maior controlo sobre o seu bem-estar.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A inteligência artificial tem encontrado um lugar de destaque no domínio da saúde, especialmente no diagnóstico médico. Os algoritmos de IA podem analisar grandes quantidades de dados médicos, como imagens de ressonância magnética e resultados de testes, para identificar padrões e diagnosticar doenças com uma precisão surpreendente.

Esta tecnologia está a ser utilizada para a deteção precoce de casos como o cancro e as doenças oculares, bem como para prever os riscos para a saúde e personalizar os tratamentos. A IA está também a melhorar a eficiência dos sistemas de saúde, otimizando a marcação de consultas e a gestão de recursos. À medida que evolui, o seu potencial para revolucionar os cuidados de saúde é imenso.

Sete revoluções nos cuidados de saúde representativas da nova era da medicina moderna, em que a genética, a hemato-oncologia, a tecnologia digital, as curas de doenças virais e a inteligência artificial, entre muitos outros avanços, estão a transformar radicalmente a forma como são tratadas patologias difíceis.

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Bancos arriscam pagar indemnização até seis mil milhões de euros a famílias e empresas no caso do cartel

Bancos arriscam coima de 225 milhões da Concorrência e têm agora um pedido de indemnização de uma associação de consumidores até 6 mil milhões. Micro e pequenas empresas também avançam contra cartel.

Os bancos acusados no chamado “cartel da banca” arriscam uma coima superior a 200 milhões de euros da Autoridade da Concorrência, mas enfrentam agora um pedido de indemnização apresentado por uma associação de consumidores que pode ascender a seis mil milhões de euros, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

Enquanto a sentença do processo se encontra suspensa no Tribunal de Santarém, aguardando uma clarificação do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), a Ius Omnibus avançou no final de janeiro com várias ações judiciais com o objetivo de obrigar os bancos a recompensarem famílias e empresas pelos danos causados pela prática de concertação de informação no mercado de crédito, incluindo spreads e volumes de concessão, restringindo a concorrência.

Na verdade são três pedidos de indemnização que, no global, atingem os seis mil milhões de euros:

  • Crédito à habitação: entre 2,87 mil milhões e 2,41 mil milhões;
  • Crédito ao consumo: entre 1,14 mil milhões e 1,01 mil milhões;
  • Crédito às PME: entre 1,96 mil milhões e 1,94 mil milhões.

Estes valores foram estimados por economistas contratados pela associação e dizem respeito aos danos causados pela troca de informação dos spreads (a margem comercial do banco num empréstimo), somando ainda juros até 2022, segundo a informação a que o ECO teve acesso. A ação pede ao tribunal para quantificar o valor dos danos, ainda assim.

Na decisão de condenação, a Autoridade da Concorrência concluiu que “cada banco sabia, com particular detalhe, rigor e atualidade, as características da oferta dos outros bancos”, promovendo um ambiente em que se desencorajava os outros bancos “de oferecerem melhores condições aos clientes, eliminando a pressão concorrencial, benéfica para os consumidores”.

Se estas ações tiverem um desfecho favorável à Ius Omnibus (algo que também dependerá do desfecho do processo do “cartel da banca”), as famílias e empresas afetadas pelo “cartel da banca” poderão pedir a sua parte da indemnização se avançarem com suas próprias reclamações junto dos tribunais. Para tal terão de provar que tinham contratos de empréstimo durante o período das infrações.

A Ius Omnibus não faz comentários até que todos as ações que apresentou sejam aceites pelos tribunais. “Quatro das cinco ações já foram aceites pelo tribunal e esperamos que a quinta seja aceite a curto prazo”, disse ao ECO fonte oficial da associação. Os bancos também não quiseram fazer qualquer declaração.

Micro e PME também avançam contra bancos

Depois da Ius Omnibus ter apresentado as ações em janeiro, outra associação também avançou com um processo contra o grupo de bancos envolvidos no “cartel”. A Associação de Micro, Pequenas e Médias Empresas (AMPEMEP) colocou um processo no tribunal de Santarém no final do mês passado, de acordo com as informações disponíveis no portal Citius.

Criada em 2022, esta associação tem como fim a defesa dos interesses das micro, pequenas e médias empresas “que sejam lesadas por práticas ilícitas que afetam múltiplas empresas e, em geral, o bem-estar das mesas, bem como a defesa de interesses coletivos”, de acordo com os seus estatutos.

“Cartel” à espera do tribunal europeu

No processo do “cartel da banca”, a Autoridade da Concorrência aplicou coimas de 225 milhões de euros a mais de uma dezena de instituições financeiras, incluindo os maiores bancos como Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, BPI e o antigo BES, por terem trocado informações sensíveis entre si sobre spreads praticados nos empréstimos ou valores concedidos no mês anterior, num esquema anticoncorrencial que prejudicou famílias e empresas.

Em abril de 2022, a juíza do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém enviou o processo para o Tribunal da Justiça da União Europeia (TJUE) para esclarecer se os factos que deu como provados tiveram efetivamente impacto nos clientes e encontra-se a aguardar por uma decisão final daquele tribunal europeu.

Em outubro do ano passado, o advogado-geral do TJUE emitiu a sua opinião (que não vincula o tribunal). Concluiu que a troca de informação sobre os spreads pode configurar numa restrição da concorrência, mas isso não é tão evidente na troca de informação conjunta sobre os volumes de produção de crédito.

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Grupo Mutua passa a controlar fundo que gere 2.500 milhões de ativos

  • ECO Seguros
  • 7 Abril 2024

O presidente do grupo diz que a Mutua dá mais um passo em frente para se tornar o principal gestor de ativos não bancários em Espanha e a principal alternativa aos bancos.

O Grupo Mutua Madrileña aumentou a sua participação na Orienta Capital para 81,7%, após adquirir nova participação de 47,1%, anunciada na passada quinta-feira, que se soma à de 40% que já detinha, avança a espanhola Inese. Com esta compra, o grupo passa a controlar a gestora de fundos de investimento especializada em banca privada, com mais de 2.500 milhões de euros de ativos sob gestão e escritórios em Madrid, Bilbao e San Sebastián.

Ignacio Garralda, Presidente do Grupo Mutua Madrileña: “Estamos a dar mais um passo em frente na nossa estratégia para nos tornarmos o principal gestor de ativos não bancários em Espanha e a principal alternativa aos bancos”.

Após a compra, o conselho de administração do Orienta Capital fica composto por seis membros. Estes são dois da gestora, nomeadamente, Emilio Soroa, presidente da empresa, e Borja García Viso. Já do grupo segurador, Tristán Pasqual del Pobil fica (como vicepresidente), Rodrigo Achirica, Luis Ussia e Ernesto Mestre. A secretária do conselho será Eva González e Rafael Ramírez-Escudero o vice-secretário.

Estamos a reforçar a nossa estratégia de diversificação geográfica e de serviços no domínio da gestão de ativos”, afirma Ignacio Garralda, Presidente do Grupo Mutua Madrileña, “e estamos a dar mais um passo em frente na nossa estratégia para nos tornarmos o principal gestor de ativos não bancários em Espanha e a principal alternativa aos bancos”, acrescenta.

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Zurich lança podcast para apoiar bem-estar e saúde mental

  • ECO Seguros
  • 7 Abril 2024

A seguradora lançou série de episódios para discutir o bem estar e saúde mental com o apoio da Z Zurich Foundation e da Zurich Portugal e implementado pela EPIS - Empresários Pela Inclusão Social.

A Zurich Portugal lançou o podcast “Por ti”, para desmistificar e sensibilizar para a importância da prevenção e do bem-estar mental entre crianças e jovens. Apresentado por Joana Cruz, animadora de rádio, o podcast é composto por seis episódios, com a duração de aproximadamente 25 minutos cada, onde são entrevistados jovens, professores, psicólogos e especialistas em bem-estar mental. E já pode ouvir o primeiro episódio aqui.

Liliana Silva: “O podcast reforça o nosso compromisso com a responsabilidade social”.

“Estamos muito entusiasmados com o lançamento do podcast ‘Por ti’, que destaca um tema determinante para o presente e futuro e que, por vezes, ainda é subestimado: a importância do bem-estar mental. ”, refere Ana Marreiros, Head of Communication da Zurich Portugal que tenta “conseguir mudanças positivas no dia a dia dos mais novos e daqueles que os rodeiam, sejam pais, tios, avós, cuidadores ou amigos”.

Ana Marreiros destaca “um tema determinante para o presente e futuro e que, por vezes, ainda é subestimado: A importância do bem-estar mental”.

Lançado em setembro de 2022, o “Por ti – Programa de Promoção de Bem-estar Mental nas Escolas” tem como objetivo preparar melhor as comunidades escolares através do desenvolvimento de competências de regulação emocional que contribuam para estilos de vida mentalmente mais equilibrados. Segundo um comunicado da seguradora, o programa “Por ti” já impactou positivamente mais de 40 mil jovens, mais de 3.500 professores e auxiliares e mais de 1.200 famílias, de mais de 60 concelhos. Foi financiado pela Z Zurich Foundation, gerido pela Zurich Portugal e implementado pela EPIS – Empresários Pela Inclusão Social em parceria com a Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo – Comportamental (UPC³) da Universidade de Coimbra.

“O podcast reforça o nosso compromisso com a responsabilidade social. Ao consciencializarmos para o bem-estar mental das crianças e jovens, estamos a contribuir para a construção de uma sociedade mais saudável e equilibrada”, afirma Liliana Silva, Head of Sustainability and Talent da Zurich Portugal.

O primeiro episódio “Bem-estar mental e o caminho para a felicidade” pode ser ouvido aqui .

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Nova plataforma da Mudey já agregou 100 mediadores

  • ECO Seguros
  • 7 Abril 2024

Utilizadores da aplicação estão localizados sobretudo no Porto, Aveiro, Viseu e Lisboa e a insurtech afirma que já terão poupado, em conjunto, 1.200 horas de trabalho burocrático.

A Mudey atingiu o objetivo de ter 100 mediadores inscritos na ferramenta digital de suporte à gestão MudeyPRO no primeiro trimestre de 2024, tendo disponibilizado esse número de vagas. De acordo com o comunicado da insurtech, os mediadores utilizadores da aplicação estão localizados sobretudo no Porto e em Aveiro, enquanto Viseu e Lisboa surgem, em igual medida, em 3.º lugar dos distritos com a maior procura pela plataforma.

Ana Teixeira, cofundadora da Mudey: “Sem a MudeyPRO, cada uma destas simulações demoraria, em média, uma hora a ser entregue ao cliente. Iria exigir a pesquisa em portais de várias seguradoras, a comparação manual das coberturas de cada opção e seleção das melhores ofertas a apresentar ao cliente”.

Segundo cofundadora da Mudey, Ana Teixeira, “a rápida procura confirma-nos a necessidade que os profissionais deste setor sentem quanto à digitalização e automatização de processos no seu dia-a-dia de trabalho, para que consigam dar uma resposta mais rápida e personalizada a cada um dos seus clientes”.

Ao longo do mês de março, os utilizadores fizeram 1.200 simulações de vários tipos de seguro, destacando-se o automóvel, saúda e vida crédito habitação.

“Sem a MudeyPRO, cada uma destas simulações demoraria, em média, uma hora a ser entregue ao cliente. Iria exigir a pesquisa em portais de várias seguradoras, a comparação manual das coberturas de cada opção e seleção das melhores ofertas a apresentar ao cliente. A MudeyPRO faz todas estas tarefas automaticamente e em poucos minutos”, refere Ana Teixeira. “Essas 1.200 horas de trabalho equivalem a sete meses de trabalho, com 21 dias úteis por mês e oito horas de trabalho ininterrupto por dia. Poupámos todo este tempo aos nossos mediadores parceiros, que podem agora focar-se em outras ações que lhe trazem mais valor acrescentado”, acrescenta.

A MudeyPRO é um serviço exclusivo a mediadores, inscritos na Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e com seguro de Responsabilidade Civil Profissional em vigor, com ferramentas de simulação e subscrição totalmente uniformizadas, independentemente da seguradora ou produto de seguro, e também permite o acompanhamento de resultados do negócio em tempo real, angariar e gerar leads, assim como administrar contactos, carteira de clientes. “Tudo com a possibilidade de o mediador customizar a experiência do cliente à própria marca”, menciona o comunicado.

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📹 Devo alugar painéis solares?

Perceba melhor como funciona esta modalidade de obter painéis solares, e quais as vantagens.

Optar por energias renováveis é uma escolha cada vez mais acessível. Descubra uma forma simples de aderir: alugando painéis solares.

No vídeo abaixo, com conteúdo do ComparaJá, perceba melhor como funciona esta modalidade de obter painéis solares, e quais as vantagens.

link: http://videos.sapo.pt/ZO5zJIvM5g8YF0rkMy7u

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