Região Centro financia coesão territorial com 900 milhões do PT2030

  • ECO
  • 11 Março 2024

Oito Contratos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial começam a ser assinados esta segunda-feira e prolongam-se até 1 de abril, de acordo com a CCDR Centro, liderada por Isabel Damasceno.

Apoiar programas de sucesso educativo, reforçar a capacidade da Proteção Civil e melhorar a eficiência na gestão dos recursos hídricos são algumas das áreas que a região Centro vai financiar com 900 milhões do Portugal 2030. O Programa Regional do Centro (Centro2030) aprovou esta segunda-feira as estratégias de desenvolvimento territorial das oito Comunidades Intermunicipais (CIM), que representam 42% da dotação total do Centro 2030.

“Estes contratos são de grande importância para a promoção do desenvolvimento e coesão do território, numa perspetiva integrada e mais próxima dos cidadãos”, sublinhou a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR Centro), em comunicado. “O valor a contratualizar com as CIM tem um grande peso na dotação total do Programa Centro2030”, acrescentou Isabel Damasceno, sublinhando que “esta aposta significa que existe uma boa relação entre o nível regional e o nível sub-regional, e que a governação multinível é um facto na região Centro”.

Promoção da inclusão social e a diversidade, qualificação e valorização do espaço urbano, melhoria da mobilidade urbana sustentável e qualificação territorial são outras das áreas que serão financiadas com estes 900 milhões de euros. Os Contratos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial começam a ser assinados esta segunda-feira e prolongam-se até 1 de abril, esclarece o mesmo comunicado.

No Acordo de Parceria do Portugal 2030, os instrumentos territoriais são considerados uma “ferramenta central de promoção do desenvolvimento e da coesão territorial, com especial enfoque nos Investimentos Territoriais Integrados (ITI)”, recorda a CCDR Centro na mesma nota. Os ITI “são desenhados sob o enquadramento estratégico regional, concebido pela CCDR Centro, e o nível sub-regional, concebido pelas CIM, garantindo assim a sua coordenação, integração e coerência”, explica ainda.

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Estão abertas candidaturas para apoiar reforço de competências digitais dos gestores portugueses

Consórcio de entidades empregadoras, associações empresariais e instituições do ensino superior já podem fazer candidaturas ao programa Líder + digital. IEFP já disponibiliza formulário.

Já estão abertas as candidaturas para a medida Líder + Digital, cujo objetivo é reforçar as competências digitais dos gestores e técnicos superiores das empresas portuguesas. Podem candidatar-se instituições de ensino superior, entidades empregadoras, associações empresariais ou associações do setor social, estando previsto o pagamento de mil euros por formando abrangido.

“Começa hoje, dia 11 de março, o período de candidaturas para a medida Líder + Digital. As candidaturas podem ser efetuadas entre as 9 horas de 11 de março e as 23 horas e 59 minutos do dia 10 de abril de 2024, e são realizadas eletronicamente”, informou o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). As candidaturas devem ser feitas através deste formulário.

Importa explicar que este programa visa apoiar a liderança e melhorar a produtividade e competitividade das empresas, reforçando as competências digitais dos gestores e quadros dirigentes de micro, pequenas e médias empresas.

As candidaturas têm de ser apresentadas em consórcio (com uma entidade a assumir a liderança), sendo que está previsto um apoio financeiro por formando certificado de mi euros.

Esta medida é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de modo a “contribuir para a modernização e desenvolvimento das organizações, alinhando-se com os objetivos de recuperação e resiliência do país”.

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Advogado que diz que OPA da Bondalti é “baixa” torna-se maior acionista da Ercros

Rodríguez Martín, que tem defendido os pequenos investidores na química espanhola e diz que o preço da oferta lançada pela portuguesa Bondalti é "baixo", passou a controlar 6,092% do capital.

O advogado Víctor Manuel Rodríguez Martín, que liderou importantes revoltas de pequenos investidores à frente da Ercros, tornou-se o maior acionista da química espanhola, em plena oferta pública de aquisição (OPA) da Bondalti. O investidor, que considera o valor da oferta “baixo”, passou a controlar mais de 6% da companhia que a empresa portuguesa quer comprar.

Víctor Rodríguez Martín reforçou a sua participação na Ercros de 5,52% para 6,092%, segundo adiantou em comunicado enviado à Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), o regulador do mercado espanhol. Com este aumento da posição, o advogado ultrapassou os 6,015% detidos pelo empresário Joan Casas Galofré.

O advogado adquiriu 0,572% do capital da gigante espanhola, num investimento de 1,79 milhões de euros, elevando o valor total da sua posição para 18,9 milhões de euros.

Este movimento mostra que Víctor Rodríguez Martín estará a preparar a sua oposição à OPA de 329 milhões de euros lançada pela empresa detida pelo Grupo José de Mello sobre a química espanhola. A Bondalti propõe-se pagar 3,60 euros por cada ação da química espanhola, o que representa um prémio de 40,6% face à cotação de fecho registada na véspera (2,56 euros). Mas que está cerca de 20% abaixo do máximo de 4,80 euros fixado há menos de um ano, em abril de 2023.

Mesmo com esta alteração na estrutura acionista, o poder continua a estar concentrado na mão dos pequenos investidores. Menos de 21% das ações correspondem a participações superiores a 3% do capital. Apesar de o advogado ser o maior investidor individual, o casal Joan Casas Galofré e Montserrat García Pruns (6,015%+3,61%) controla junto perto de 10% do capital, surgindo como os principais beneficiários da oferta, caso decidam aceitar os termos propostos pela empresa lusa. Se venderem na OPA encaixam 31 milhões de euros. Já o fundo norte-americano Dimensional Fund, participado pelo ex-ator e governador Arnold Schwarzenegger, detém 4,99%.

Advogado considera oferta “baixa”

O advogado madrileno tem sido um dos defensores dos interesses dos minoritários dentro da Ercros, tendo sido o líder visível do Núcleo Estable de Minoritarios de Ercros (Nemer), que exigiu mais dividendos e se revelou a grande oposição à administração.

Segundo o Expansión, o advogado considera que a oferta da Bondalti “é baixa e aproveita a debilidade da empresa”, criticando a gestão de Antonio Zabalza no último ano. Ainda segundo o jornal espanhol, Víctor Rodríguez Martín estará convicto que a “Bondalti não alcançará 75% da OPA, mas ficará na estrutura acionista controlando a empresa”.

Começam assim a surgir os primeiros sinais de oposição à oferta lançada pela empresa portuguesa, já depois de, na semana passada, a administração ter adiantado que a OPA era “não solicitada” e “não acordada”.

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Bruxelas aprova apoio de 63 milhões a projeto da Repsol em Sines. Assumirá forma de crédito fiscal

Comissão concluiu que o apoio é necessário à realização do projeto e tem um efeito de incentivo, porque a Repsol Polímeros não realizaria o investimento relevante sem o apoio público.

A Comissão Europeia aprovou esta segunda-feira um apoio de 63 milhões de euros à Repsol Polímeros para expandir o complexo petroquímico em Sines e produzir novos tipos de produtos poliméricos. O auxílio assumirá a forma de crédito fiscal em sede de IRC e não será considerado uma ajuda de Estado.

“A Comissão avaliou a medida ao abrigo das regras da União Europeia em matéria de auxílios estatais, que permite aos Estados-membros promover o desenvolvimento económico das regiões mais desfavorecidas, e das orientações relativas aos auxílios estatais regionais 2014-2020. E concluiu que o auxílio é necessário à realização do projeto e tem um efeito de incentivo, uma vez que o beneficiário não realizaria o investimento relevante sem o apoio público”, justifica a Comissão em comunicado.

A Repsol assinou a 29 de março de 2023 o arranque da construção da expansão do complexo industrial de Sines. Em causa está um investimento de 657 milhões de euros que prevê a construção de duas novas fábricas de polietileno linear e de polipropileno, com capacidade de produção de 600 mil toneladas por ano. O objetivo é “produzir materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis para as indústrias automóvel, farmacêutica, agroalimentar e outras”, explicou a própria Repsol quando anunciou o investimento. O projeto vai acrescentar cerca de 38 hectares aos 143 hectares que a Repsol já ocupa em Sines.

Cerimónia de apresentação e início das obras de expansão do complexo Industrial de Sines - 29MAR23
Cerimónia de apresentação e início das obras de expansão do complexo Industrial de SinesHugo Amaral/ECO

A expansão do complexo foi classificada como um projeto de potencial interesse nacional (PIN) e previa mobilizar, na fase de construção, cerca de 550 trabalhadores, superando os 1.000 trabalhadores em momentos de pico. Quando o investimento estiver concluído, deverá criar cerca de 75 empregos diretos e 300 indiretos.

A Comissão esclarece que este apoio “é proporcionado, uma vez que se limita ao mínimo necessário para a realização deste investimento”. “Em particular, o apoio não excederá o montante máximo de auxílio estabelecido no mapa português dos auxílios regionais, alterado em 2016 e prorrogado em 2020. Por último, a Comissão concluiu que o auxílio é adequado para apoiar o desenvolvimento regional, sem afetar negativamente as condições comerciais a ponto de contrariar o interesse comum”, justifica ainda a Comissão.

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Marcelo começa a ouvir partidos já esta terça-feira. Montenegro recebido em Belém no dia 20

Encontro com a AD previsto para 20 de março, dia em que são apurados os votos da emigração. Marcelo promete indigitar depois o novo primeiro-ministro.

O Presidente da República começa a ouvir os partidos eleitos nas legislativas já esta terça-feira, 12 de março, prometendo indigitar um novo primeiro-ministro após serem conhecidos os votos dos emigrantes, o que está previsto acontecer dia 20 de março.

De acordo com uma nota publicada no site da Presidência, esta segunda-feira, a Aliança Democrática de Luís Montenegro, coligação que venceu sem maioria, será chamada ao Palácio de Belém a 20 de março. O PS é recebido por Marcelo Rebelo de Sousa na véspera.

Mas antes das audiências com os dois maiores partidos, Marcelo Rebelo de Sousa vai começar pelos partidos mais pequenos. Esta terça-feira, 12 de março, o PAN de Inês Sousa Real reunir-se-á com o Presidente da Republica, seguindo-lhe o Livre de Rui Tavares no dia 13, quarta-feira.

A CDU, coligação que junta o PCP e os Verdes, liderada por Paulo Raimundo é recebida é em Belém no dia seguinte, 14 de março, ao passo que Bloco de Esquerda reúne-se com Presidente na sexta-feira, e a Iniciativa Liberal no dia 16 de março, sábado. A semana seguinte começa com uma audiência com o Chega, no dia 18 de março, seguindo-lhe depois do PS e a AD. Todas as audiências estão marcadas para as 17h.

Chegando ao fim das audiências, na próxima quarta-feira, serão divulgados também os resultados dos círculos das comunidades portuguesas no estrangeiro que permitirão encerrar a contagem de votos. Nesse momento, lê-se no comunicado, “o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro”.

Calendário das audiências do Presidente da República com os partidos:

12 de março, 17h00 – PAN
13 de março, 17h00 – Livre
14 de março, 17h00 – CDU
15 de março, 17h00 – Bloco de Esquerda
16 de março, 17h00 – Iniciativa Liberal
18 de março, 17h00 – Chega
19 de março, 17h00 – Partido Socialista
20 de março, 17h00 – Aliança Democrática

Essa expectativa é também partilhada por Luís Montenegro que neste domingo, aquando do fim da contagem de votos, dizia ter “uma expectativa fundada” de que essa indigitação se sucedesse, permitindo que dessa forma se formasse um novo Governo.

Embora ainda faltem os votos da emigração, os resultados apurados até ao momento indicam que a AD venceu as eleições ao eleger 79 deputados depois de apurados os resultados nas 3.092 freguesias do país. Contando os votos da Madeira onde PSD e CDS foram coligados sem o PPM, a AD recolheu 1.810.871 votos (29,49%). Já o PS conquistou 1.759.937 votos (28,66%) elegendo um total de 77 deputados.

Ainda assim, o Chega foi o partido que mais cresceu nesta ida às urnas. O partido de André Ventura superou um milhão de votos e quadruplicou a votação face às eleições de 2022, reunindo 48 mandatos na Assembleia da República.

Resultado positivo também do Livre, que quadruplicou a representação parlamentar, passando agora a quatro deputados. Bloco (5 deputados), IL (8) e PAN (1) mantiveram o número de deputados eleitos há dois anos. Do lado dos derrotados, além do PS, destaque para a CDU, que passa de seis para quatro lugares no Parlamento.

Destaque ainda para a vitória insólita do pouco conhecido ADN, que, por confusão de siglas ou outra razão ainda não visível, multiplicou os votos por dez, ultrapassando os 100 mil.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h02)

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Câmara de Águeda lança concurso para ligar Parque Empresarial do Casarão ao IC2

Esta obra deverá custar dez milhões de euros e estar concluída até junho de 2026, com um período de obra programado de 22 meses.

A Câmara Municipal de Águeda vai lançar o concurso público internacional para a construção da ligação do Parque Empresarial do Casarão (PEC) ao IC2, com um preço base de cerca de dez milhões de euros. Esta obra, que deverá estar concluída até junho de 2026, vai “permitir ao município resolver um problema no cruzamento com a EN1, conhecido como o ‘cruzamento da cerâmica do Alto’”, afirma o autarca Jorge Almeida, eleito pela coligação Juntos por Águeda, composta pelo PSD e MPT.

“Esta é uma obra estruturante, de grande envergadura, a maior lançada pelo município, pelo investimento e pela transformação que vai trazer a toda a zona”, assinala o presidente da Câmara de Águeda. “Esta ligação vai potenciar ainda mais o Parque Empresarial do Casarão e terá um impacto significativo, tanto para a competitividade do PEC como para o desenvolvimento do concelho, com benefícios para as nossas empresas e os nossos cidadãos”, sustenta Jorge Almeida.

Esta obra vai possibilitar um melhor fluxo de mercadorias das empresas à rede de vias nodais (IC2, Porto de Aveiro, Rede Ferroviária Nacional, A1 e A25). A empreitada contempla, assim, a reabilitação da Estrada Municipal 605-1 e do troço que liga à EN333, assim como a construção de um viaduto sobre a EN1 e a adequação do Eixo Rodoviário de acesso ao PEC.

Esta ligação vai potenciar ainda mais o Parque Empresarial do Casarão (PEC) e terá um impacto significativo tanto para a competitividade do PEC como para o desenvolvimento do concelho, com benefícios para as nossas empresas e os nossos cidadãos.

Jorge Almeida

Presidente da Câmara Municipal de Águeda

Esta empreitada vai “permitir ao município resolver um problema no cruzamento com a EN1, conhecido como o ‘cruzamento da cerâmica do Alto’”, adianta o autarca. Este cruzamento, que é um ponto de grande fluxo de tráfego, passará a ser desnivelado, com a construção de um viaduto e uma rotunda superior, escoando melhor o tráfego, especialmente na EN1 que passará a ter circulação prioritária. Passará ainda a haver uma circulação “secundária” e de nível superior.

A construção desta ligação viária entre o PEC e o IC2 contribui, assim, destaca o autarca, para “o dinamismo socioeconómico e crescimento do concelho”, melhorando a conectividade e facilitando o transporte de pessoas, mercadorias e serviços.

Câmara de Águeda lança concurso para ligação do Parque Empresarial do Casarão ao IC2

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Alentejo Central investe nove milhões de euros em Central de Valorização Orgânica

A nova Central de Valorização Orgânica destina-se ao tratamento dos biorresíduos de cinco municípios alentejanos. Tem uma capacidade anual de processamento de 10 mil toneladas.

A Associação de Municípios do Alentejo Central (AMCAL) inaugura, esta terça-feira, a nova Central de Valorização Orgânica (CVO), num investimento de nove milhões de euros, destinada ao tratamento dos biorresíduos recolhidos na região através do sistema de recolha porta-a-porta.

Considerado um projeto estruturante para os cinco municípios que constituem a AMCAL, a unidade conta com cofinanciamento do POSEUR e entra em funcionamento no Aterro Intermunicipal de Vila Ruiva/Cuba. Entre os municípios contemplados estão Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira, num total de 22.895 habitantes. Ao todo, serão abrangidas 21 freguesias, numa área total de 1.749 quilómetros quadrados, de acordo com informação do site desta associação.

“Trata-se de um esforço conjunto que visa a melhoria da sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida desta região”, refere a AMCAL em comunicado. Este equipamento tem uma capacidade anual de processamento de 10 mil toneladas, resultando em cerca de 2.500 toneladas de composto de alta qualidade disponível para diferentes usos na região.

Esta infraestrutura vem, por isso, dotar “as populações das melhores soluções técnicas que permitam, por um lado, o aumento da preparação para a reutilização, reciclagem e da qualidade dos recicláveis valorizados e, por outro, a redução significativa da deposição de resíduos urbanos em aterro“.

Central de Valorização Orgânica no Alentejo Central

A Central de Valorização Orgânica passa a receber os biorresíduos recolhidos seletivamente nos concelhos de Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira, “implementando uma solução de tratamento de proximidade, adaptada às exigências da política para o setor e ao cumprimento dos objetivos ambientais em vigor”, resume a AMCAL.

Precisamente no ano em que a esta associação completa 33 anos de atividade, este projeto surge alinhado com as políticas que têm sido desenvolvidas e implementadas na área de intervenção dos cinco municípios associados.

“Ao contrário dos aterros sanitários, que simplesmente armazenam os resíduos, as centrais de valorização orgânica adotam métodos de tratamento para aproveitar ao máximo o potencial desses resíduos”, explica a associação. Estes espaços têm, por isso, “o potencial de reduzir significativamente a quantidade de resíduos orgânicos enviados para aterros sanitários, minimizando os impactos ambientais associados à disposição inadequada desses resíduos”, clarifica.

Além disso, essas centrais podem gerar produtos de valor, como adubo orgânico e biogás, que podem depois ser utilizados na agricultura ou na produção de energia renovável.

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Exportações sobem 0,4% e importações descem 4,5% em janeiro

No primeiro mês deste ano, o défice da balança comercial recuou 399 milhões de euros face ao mesmo mês de 2023, para 1.662 milhões de euros, adianta ainda o INE.

As exportações de bens aumentaram 0,4% em termos nominais em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2023, enquanto as importações caíram 4,5%, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O défice da balança comercial encolheu 399 milhões de euros em termos homólogos, para 1.662 milhões.

O crescimento de 0,4% das exportações observado em janeiro acontece depois de as compras ao exterior terem registado uma variação homóloga nula no último mês do ano passado. Já as importações voltaram a baixar, mas abrandaram o ritmo de queda em relação à descida de 5,5% registada em dezembro de 2023.

Variação das exportações e importações desde 2022 até janeiro:

Fonte: INEFonte: INE

Os combustíveis e lubrificantes são uma das categorias a influenciar o desempenho de janeiro, com o INE a destacar um decréscimo de 29,8% nas importações desta categoria, em consequência da quebra de 19% em volume e de 13,4% em preço. Além disso, o gabinete de estatísticas destaca ainda o recuo de 7% de fornecimentos industriais.

No que toca às exportações, o INE nota também a subida homóloga de 13,9% do material de transporte, impulsionada, “sobretudo”, pelos automóveis de passageiros. “Em sentido contrário, destaca-se o decréscimo nas exportações de fornecimentos industriais (-7,7%), principalmente de produtos químicos”, lê-se.

No primeiro mês deste ano, excluindo a categoria de combustíveis e lubrificantes, houve um aumento de 1% nas exportações e um decréscimo de 0,6% nas importações, contra +0,4% e -4,0%, respetivamente, em dezembro de 2023.

Já na comparação em cadeia, isto é, face a dezembro de 2023, as exportações aumentaram 10,3%, enquanto as importações caíram 1,5%.

Balança comercial encolhe em 399 milhões

Em janeiro deste ano, o défice da balança comercial portuguesa (exportações menos importações) encolheu em 399 milhões de euros, para 1.662 milhões de euros, face a igual período do ano passado. Já, quando comparado com o mês anterior, verificou-se uma diminuição de 717 milhões de euros.

“Os combustíveis e lubrificantes representaram 20,1% do défice da balança comercial em janeiro de 2024 (20% em dezembro de 2023; 30,7% em janeiro de 2023), pelo que o défice da balança comercial expurgado do efeito destes produtos totalizou 1.328 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 100 milhões de euros face a janeiro de 2023 e uma diminuição de 576 milhões de euros em relação ao mês anterior”, conclui o gabinete de estatísticas.

(Notícias atualizada pela última vez às 11h47)

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Euribor desce a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 11 Março 2024

As taxas Euribor desceram em todos os prazos: a três meses para 3,928%, a seis meses para 3,892% e a 12 meses para 3,703%.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido as taxas de juro de referência, pela quarta reunião consecutiva. Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,928%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,892%) e da taxa a 12 meses (3,703%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, caiu esta segunda-feira para 3,892%, menos 0,010 pontos do que na sexta-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, baixou esta segunda-feira, para 3,703%, menos 0,042 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,928%, menos 0,012 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos. A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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+M

Oppenheimer conquistou o Óscar de Melhor Filme. Murphy e Stone vencem Melhor Ator e Atriz

  • Lusa
  • 11 Março 2024

"Oppenheimer", de Christopher Nolan, foi o grande vencedor dos Óscares, conquistando um total de sete prémios, incluindo a estatueta de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Ator.

“Oppenheimer”, de Christopher Nolan, conquistou o Óscar de Melhor Filme, somando um total de sete estatuetas na 96.ª edição dos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

“American Fiction”, “Anatomia de uma queda”, “Barbie”, “Os excluídos”, “Assassinos da lua das flores”, “Maestro”, “Vidas passadas”, “Pobres criaturas” e “Zona de interesse” completavam a lista dos concorrentes para Melhor Filme.

O realizador Christopher Nolan, responsável por “Oppenheimer”, foi também quem ganhou o Óscar de Melhor Realização e Cillian Murphy, ator principal na película, ganhou o Óscar de Melhor Ator.

Cillian Murphy, que já tinha conquistado os prémios Bafta e Globos de Ouro na mesma categoria pela sua interpretação de J. Robert Oppenheimer, competia com Bradley Cooper, pelo trabalho em “Maestro”, Colman Domingo, por “Rustin”, Paul Giamatti, por “Os excluídos”, e Jeffrey Wright, por “American Fiction”.

Os cineastas Justine Triet, por “Anatomia de Uma Queda”, Martin Scorsese, por “Assassinos da lua das flores”, Yorgos Lanthimos, por “Pobres Criaturas”, e Jonathan Glazer, por “A Zona de Interesse”, eram os outros nomeados para o Óscar de Melhor Realização.

A atriz Emma Stone ficou com o Óscar de Melhor Atriz, pelo desempenho em “Pobres criaturas”. As outras candidatas eram Annette Bening, em “Nyad”, Lily Gladstone, em “Assassinos da lua das flores”, Sandra Hüller, em “Anatomia de uma queda”, e Carey Mulligan, em “Maestro”.

Para os Óscares, que celebraram a sua 96.ª edição no Dolby Theatre, em Los Angeles, “Oppenheimer” era o mais nomeado dos filmes, com 13 nomeações, seguindo-se “Pobres criaturas”, com 11. Com dez nomeações figurava “Assassinos da lua das flores”, de Martin Scorsese, e “Barbie”, de Greta Gerwig, somava oito nomeações.

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DBRS alerta para risco de governabilidade e novas eleições em novembro

A agência alerta para o risco de o Governo cair se houver moção de rejeição, o que na ausência de alternativa levaria a novas eleições em novembro. Se sobreviver, OE2025 vai ser o grande teste da AD.

A vitória da Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas antecipadas dará provavelmente à coligação de centro-direita a oportunidade de formar Governo, mas a vantagem mínima face ao PS e a subida do Chega criam um panorama no qual a governabilidade é o risco principal, avisa a DBRS, apontando ainda para a possibilidade de novas eleições em novembro.

“A vitória apertada da AD nas eleições dará provavelmente ao partido a oportunidade de formar governo depois de mais de oito anos de António Costa como primeiro-ministro do governo do PS”, refere a agência de notação canadiana, numa nota de análise divulgada esta segunda-feira, no rescaldo da noite eleitoral.

“No entanto, os resultados eleitorais sugerem um panorama complicado para a governabilidade e estabilidade do próximo governo”, sublinha. A DBRS recorda que Luís Montenegro, líder da AD, no discurso pós-eleitoral continuou a excluir a hipótese de um pacto ou aliança com o Chega e que a menos que haja uma mudança, isto impediria a formação de um Governo maioritário AD-Chega.

Em vez disso, Montenegro disse esperar que o PS e Chega não constituam uma aliança negativa para impedir um governo da AD. “De facto, uma abstenção do PS seria suficiente para facilitar o funcionamento de um governo minoritário liderado pela AD“, explica.

Para a DBRS, esse governo minoritário poderia enfrentar obstáculos significativos para legislar ao longo do tempo e exigir apoio caso a caso. “A aprovação do Orçamento de 2025 constituirá provavelmente o primeiro grande teste para um governo minoritário liderado pela AD, se não for apresentada nenhuma alteração ao orçamento para 2024″.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá nomear Montenegro como primeiro-ministro, e o novo Governo terá de apresentar o seu programa à nova Assembleia da República para debate. “Nesta fase, o Governo pode cair se a maioria do Parlamento votar uma moção de rejeição, o que, se não houver alternativa, fará com que o processo de formação do Governo voltará à estaca zero“, alerta a agência.

Eleições em novembro?

“Se os partidos não conseguirem encontrar um Governo alternativo nos próximos meses, o Presidente só poderá convocar novas eleições a partir de 10 de setembro, seis meses após a última”, adianta, explicando que, na melhor das hipóteses, as novas eleições poderão ter lugar em meados de novembro de 2024.

A DBRS reiterou que espera que um governo liderado pela AD continue a seguir uma política orçamental sólida e reduza o rácio da dívida pública durante a próxima legislatura, recordando que no programa eleitoral a coligação projeta excedentes orçamentais anuais de 0,3% em média e um declínio constante do rácio da dívida pública para 2024-2028.

“Prevê-se que os partidos de centro-direita utilizem inicialmente espaço orçamental disponível para reduzir os impostos, por exemplo, diminuindo o imposto sobre o rendimento dos jovens, e só gradualmente os aumentos das despesas sociais ao longo do tempo”, refere.

No entanto, “mais do que as finanças públicas, o risco mais tangível a curto prazo é um possível atraso na implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal, especialmente se o novo Governo não conseguir aprovar a legislação”.

“Esta situação poderá levantar a perspetiva de uma nova ronda de eleições ainda este ano ou no início do próximo”, avisa a DBRS. “Um período prolongado com um parlamento suspenso poderia causar atrasos na execução das reformas previstas no plano.”

A absorção bem-sucedida dos fundos da UE é essencial para que Portugal possa efetuar investimentos a longo prazo e apoiar as empresas e as famílias numa numa altura em que o crescimento económico abranda, conclui.

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Do “furacão Chega” ao “país partido”. Como os jornais acordaram esta segunda-feira

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Março 2024

Imprensa nacional destaca a vitória curta da Aliança Democrática e o crescimento explosivo do Chega. À esquerda, além da queda do PS, o Livre é visto como o grande vencedor da noite eleitoral.

A maioria relativa com que a Aliança Democrática (AD) venceu as legislativas faz manchetes na imprensa nacional esta segunda-feira, com os jornais a destacarem o crescimento do Chega, que quadruplicou a sua bancada parlamentar, e o Livre como o vencedor da noite à esquerda ao conseguir um grupo parlamentar.

Público: “Um país à direita”

A capa do Público é inteiramente dedicada ao resultado eleitoral das legislativas deste domingo. Com uma foto de Luís Montenegro e apoiantes da coligação a fazer o “V” de vitória, o jornal dá destaque à “vitória tangencial” da AD, que recebeu 29,5% dos votos, elegendo 79 deputados (ainda falta eleger os quatro mandatos da emigração). Menciona, ainda assim, a quadruplicação do número de deputados do Chega, bem como o aviso do líder do PS, Pedro Nuno Santos, para não contar com o seu partido. Sobre a esquerda, realça o crescimento do Livre e a queda da CDU.

Correio da Manhã: “Furacão Chega vira país à direita”

O generalista Correio da Manhã descreve o resultado do partido de André Ventura como um “arraso”, dando particular destaque ao número de votos (mais de um milhão) e ao facto de ter sido a força política mais votada no círculo de Faro.

Diário de Notícias: “Para maioria de Governo AD mais IL não Chega!”

Num gráfico com os líderes das quatro forças partidárias mais votadas, a manchete criativa do Diário de Notícias sublinha que a AD só conseguirá governar em maioria se incluir o partido de André Ventura na solução. A abstenção, nos 34%, também mereceu uma referência na capa do jornal histórico, por ser a mais baixa desde 1995, assim como o “grande vencedor” à direita dos socialistas: o Livre.

Jornal de Notícias: “Uma vitória frágil, um país partido”

O Jornal de Notícias destaca o início do “ciclo de mudança” com a vitória da coligação liderada por Montenegro, embora com um resultado “muito curto”, mesmo somado ao dos liberais. Menciona também a “explosão” de votos no Chega, realçando que se tornou “o segundo ou mesmo o primeiro partido na região sul” do país.

Jornal de Negócios: “País partido”

O Jornal de Negócios realça a “hecatombe” do PS e a falta de soluções da coligação que junta PSD, CDS e PPM, apontando, por isso, um “país partido” em que o Chega “tem nas mãos a viabilização de um Governo”. Do lado da esquerda, destaca o Livre como um dos vencedores da noite eleitoral. O partido passou de um lugar na Assembleia da República para a formação de um grupo parlamentar de quatro deputados.

Capa do “Jornal de Negócios” no dia 11 de março de 202411 março, 2024

Jornal Económico: “AD vence sem maioria”

A manchete do Jornal Económico assinala a viragem à direita do Parlamento, com a vitória da coligação AD, que se prepara para governar em minoria, e a votação de mais de 18% no Chega. À esquerda, destaca a queda do PCP (3,3%) e do PS (28,7%) nas urnas, dando nota das palavras do secretário-geral socialista, que disse que não irá suportar um governo da coligação liderada por Luís Montenegro.

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