Cavaco elogia Montenegro: “Está bem preparado para ser primeiro-ministro”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 8 Março 2024

Para o ex-Chefe de Estado, o líder do PSD e da coligação Aliança Democrática está bem preparado para dirigir o Governo, assim como para orientar e coordenar os ministros.

No último dia de campanha eleitoral para as legislativas de domingo, Aníbal Cavaco Silva veio tecer elogios ao líder do PSD e da coligação Aliança Democrática (AD): “Luís Montenegro demonstrou que está bem preparado para ser primeiro-ministro, para dirigir o Governo, para orientar e coordenar os ministros, como manda a Constituição”, afirmou o ex-presidente da República.

À entrada para um almoço da AD na Estufa Fria, em Lisboa, ladeado por Luís Montenegro, Nuno Melo e Carlos Moedas, o antigo Chefe de Estado reiterou o apelo ao voto na coligação que junta PSD, CDS e PPM, sublinhando que é “a melhor solução para todos os portugueses”.

Só uma votação forte na Aliança Democrática garante a estabilidade política, a resolução dos problemas económicos e sociais do país e a mudança que Portugal precisa“, acrescentou Cavaco Silva.

Além de destacar a preparação, o social-democrata enalteceu a “serenidade” e a “seriedade” do atual presidente do PSD nos seus discursos ao longo da campanha, apontando que o foco esteve nas “políticas que um governo da AD se propõe executar”.

Após dezenas de debates e duas semanas de campanha eleitoral, as urnas abrem às 8h de domingo e encerram às 19h.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Costa: “Só o PS está em boas condições de executar o PRR”

António Costa juntou-se ao último dia de campanha do PS e não poupou críticas ao PSD, seja pela inação sobre o futuro aeroporto, como as propostas de "choque fiscal" que serão um "rombo nas contas".

António Costa juntou-se pela última vez à campanha eleitoral do PS e alertou, esta sexta-feira, que a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não pode ser entregue “a quem desde a primeira hora não acreditou” que “fosse possível”.

“[O PSD] esteve dois anos a dizer mal do PRR e agora querem ser eles a executá-lo? Eu não tenho dúvidas: só o PS está em boas condições para executar o PRR”, disse o ainda primeiro-ministro durante a sua intervenção.

Durante um almoço-comício em Lisboa, último dia de campanha eleitoral, Costa lembrou que a Comissão Europeia prevê que a execução do PRR, até 2026, permitirá que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça, no mínimo, 2% e 3,5% num cenário mais otimista. Esta projeção, recorda António Costa, permitirá colocar Portugal como o quinto país dos 27 Estados-membros “que mais vai aumentar a riqueza” naquele ano.

Face a isto, o ex-secretário geral do PS lança a questão: “Vamos entregar a execução do PRR a quem desde a primeira hora não acreditou que fosse possível? Quem não mexeu uma palha para negociar a emissão comum de dívida? Que esteve dois anos a dizer mal do PRR?”. E recorda que no programa, Pedro Nuno Santos inscreveu, entre várias metas, o objetivo de construir 32 mil casas, até 2026. “Não há seguramente ninguém que executará o PRR melhor que ele“.

António Costa aproveitou a sua intervenção para criticar o choque fiscal defendido pela direita, que, segundo o primeiro-ministro em gestão, está a ser prometido “desde o tempo de Durão Barroso”.

Sabemos que o choque fiscal acaba sempre num brutal aumento de impostos”, continuou Costa ao ataque, acusando a direita de criar uma “mentira” que “esconde” as consequências destas mexidas fiscais.

São um rombo nas contas públicas, ou trazem escondido outro aumento de impostos para compensar, ou são um pré-anúncio de corte de despesa, que na direita significa cortar salários e pensões”, continuou o primeiro-ministro, acrescentando a direita “tem de explicar quais os impostos que vão aumentar”.

Relativamente às medidas fiscais prometidas pela Aliança Democrática, como a descida do IRC, António Costa considerou-as serem um “bónus para as grandes empresas”, nomeadamente para o setor bancário e da grande distribuição que nas últimas semanas apresentaram resultados líquidos históricos que comprovam estarem “de boa saúde” e, por isso, não precisarem de “nenhum apoio fiscal”.

Naquele que foi o seu último discurso na campanha eleitoral, António Costa retomou o tema do novo aeroporto de Lisboa, recordando ter sido esse um dos tópicos que mais tensão criou entre o próprio, enquanto primeiro-ministro, e o então ministro das Infraestruturas. “Até eu e o Pedro Nuno Santos discutimos entre nós”, disse, aludindo ao episódio em que Costa revogou um despacho de Pedro Nuno Santos sobre a localização do novo aeroporto.

Mas o centro do tema acabou por ser a inação do PSD na decisão do futuro aeroporto, tema que se “arrasta há décadas”. A poucos dias da comissão técnica do aeroporto apresentar o parecer final sobre a localização, António Costa recorda que o PSD “vai nomear agora um grupo de trabalho para refletir sobre aquilo que já refletiu, que debateu”. “Não podemos perder mais tempo”, concluiu Costa.

Esta sexta-feira marca o último dia de campanha eleitoral que decorreu ao longo de duas semanas, após a concretização de 30 debates entre todos os partidos. As eleições para a formação da próxima Assembleia da República, e consequentemente formação de um novo Governo, estão marcadas para domingo, dia 10 de março. As urnas abrem às 8h e encerram às 19h.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h44)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal prepara emissão de dívida até 1250 milhões de euros a sete e 18 anos

No leilão a sete anos o Tesouro deverá pagar cerca de 2,6% e na emissão a 18 anos a yield deverá situar-se em redor dos 3,3%.

O Estado anunciou a realização de dois leilões de dívida na próxima quarta-feira (13 de março) num montante indicativo entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, através da emissão de obrigações a sete e 18 anos. Será a terceira ocasião que o Tesouro procura financiar-se a longo prazo em 2024.

De acordo com informação avançada esta sexta-feira pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) liderada por Miguel Martín, a emissão a sete anos será realizada através da linha OT 0,3% 17out2031 e o leilão a 18 anos pela linha OT 1,15% 11abr2042.

A Obrigação do Tesouro a sete anos negoceia atualmente com uma yield de 2,63% e a obrigação a 18 anos está a cotar com uma taxa média de 3,27%.

Para efeitos de comparação, a última vez que o Estado realizou um leilão a sete anos foi a 26 de agosto de 2020, tendo pago 0,095% para emitir 450 milhões de euros.

No entanto, em função do tempo que decorre desde essa operação, o leilão mais indicado para efeitos de comparação deverá ser o realizado a 12 de julho de 2023 numa emissão a seis anos, quando o Tesouro pagou 3,181% para colocar no mercado 467 milhões de euros.

No caso da emissão a 18 anos, o leilão recente mais comparável foi realizado a 24 de janeiro deste ano, em que o Tesouro recorreu à mesma linha obrigacionista (OT 1,15% 11abr2042), tendo conseguido financiar-se em 675 milhões de euros com uma taxa de 3,46%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preço da eletricidade no mercado grossista cai para mínimo de dez anos

Esta oscilação não se reflete imediatamente nos tarifários a preço fixo, os mais comuns entre os clientes domésticos.

Este sábado, a eletricidade no mercado ibérico vai valer menos de um euro por megawatt-hora (MWh). Vai ser vendida, em média, a 59 cêntimos, o valor mais baixo dos últimos dez anos.

Este preço representa o valor a que os produtores vendem a eletricidade aos comercializadores, ou seja, o preço grossista. Um preço que, ainda em março de 2022, o ano forte da crise energética, batia recordes acima dos 500 euros por megawatt-hora.

Esta oscilação não se reflete imediatamente nos tarifários a preço fixo, os mais comuns entre os clientes domésticos. Pode, contudo, ditar um alívio nas contas da luz dos clientes domésticos que optaram por tarifários indexados, ou dos clientes industriais, cujos contratos da luz comummente são também indexados.

Caso a tendência de preços baixos no mercado grossista se mantenha, os comercializadores que oferecem tarifários a preços fixos podem, contudo, melhorar as suas ofertas.

O preço já não recuava a níveis tão baixos desde fevereiro de 2014. No dia 9 desse mês, o mercado ibérico Mibel marcou uma média diária de 48 cêntimos por MWh.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paridade salarial só deverá chegar a Portugal em 2071

Se nada for feito de relevante para o extenso fosso salarial entre homens e mulheres, Portugal só deverá atingir a paridade salarial dentro de 48 anos.

O fosso salarial entre homens e mulheres tem aumentado consecutivamente em Portugal desde 2019, segundo os dados mais recentes do Eurostat. Se em 2018 as mulheres recebiam menos 8,9% que os homens pelo mesmo trabalho, em 2022 o fosso salarial era de 12,5%.

Entre os 20 países da Zona Euro, Portugal não foi apenas um dos quatro Estados-membros que registou um aumento do gender pay entre 2019 e 2022. Foi também o país do espaço da moeda única que teve o maior aumento do fosso salarial entre homens e mulheres neste período.

Atualmente, Portugal é o nono país (ex aequo com a Croácia) com a maior disparidade salarial entre homens e mulheres, apesar de apresentar um rácio abaixo da média da Zona Euro (13,1%).

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Apesar do retrocesso dos últimos quatro anos, os números do gabinete de estatísticas da União Europeia mostram que, na última década, Portugal foi capaz de reduzir o gender pay a um ritmo médio de 0,25 pontos percentuais.

Assim, adotando uma visão mais otimista, considerando que no futuro a disparidade salarial entre homens e mulheres em Portugal irá reduzir-se ao ritmo dos últimos dez anos, só em 2071, dentro de 48 anos, é que se assistirá a uma paridade salarial entre homens e mulheres em Portugal, segundo cálculos do ECO.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Se nada for feito de relevante para mudar este cenário de desigualdade, significa que Portugal será apenas o 12.º país da Zona Euro a alcançar a paridade salarial, ficando atrás de países como o Luxemburgo, que atingiu a paridade em 2021, de Espanha (2031), Bélgica (2046) ou Alemanha (2047), e até mesmo da média dos países da Zona Euro, que deverão alcançar o nível de igualdade salarial entre homens e mulheres em 2052.

Mesmo assim, o ano de 2071 da paridade salarial em Portugal será 83 anos mais cedo que o ano de 2154, quando World Economic Forum estima que será alcançado a paridade entre homens e mulheres no mundo — considerando não apenas a desigualdade salarial mas também outros elementos como oportunidades económicas, sucesso escolar, saúde e sobrevivência, e poder político.

No entanto, Susana Tavares, professora do ISCTE, nota que os dados do Eurostat não são usados para as estatísticas oficiais portuguesas porque “consideram apenas as empresas com mais de dez trabalhadores”, não espelhando assim a realidade portuguesa, em que a maioria das empresas tem menos que dez funcionários.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sintra adjudica à Scotturb transporte turístico por contrapartida até 8 milhões de euros

  • Lusa
  • 8 Março 2024

A fiscalização da concessão ficará a cargo da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) e a transportadora prestará caução de 115 mil euros pelo contrato inicial.

A Câmara Municipal de Sintra vai adjudicar o serviço público de transporte rodoviário turístico de passageiros à empresa Scotturb – Transportes Urbanos, até sete anos, mediante contrapartida até oito milhões de euros e renda de 12% sobre cada bilhete vendido.

Segundo uma proposta do presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), aprovada por unanimidade na anterior reunião privada do executivo, a câmara decidiu adjudicar à Scotturb — Transportes Urbanos a concessão da exploração do serviço público de transporte rodoviário turístico de passageiros, mediante uma contrapartida financeira até 8.050.000 euros.

Do montante de 8,05 milhões de euros, 5.750.000 euros referem-se ao contrato inicial, por cinco anos, acrescidos de 2,3 milhões da “eventual prorrogação de dois anos”, mais IVA, e uma “renda variável correspondente a um ‘fee’ de 12% do preço de cada bilhete vendido no âmbito da exploração do serviço”, não sendo para já determinável o respetivo valor, explica-se na proposta.

A fiscalização da concessão ficará a cargo da Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) e a transportadora prestará caução de 115 mil euros pelo contrato inicial.

Tínhamos os circuitos turísticos metidos dentro dos circuitos normais, sendo que os circuitos turísticos são altamente lucrativos.

Basílio Horta

Presidente da Câmara Municipal de Sintra

A Scotturb venceu o concurso público internacional lançado em julho de 2023, com uma renda base fixa de 1 milhão de euros por cada ano e uma renda base variável correspondente a um ‘fee’ de 10% dos bilhetes vendidos, a que também concorreu a empresa espanhola Martin, que opera em Cascais.

Na minuta do contrato de concessão a firmar com a empresa vencedora, por 1,150 milhões de euros de contrapartida anual fixa e 12% por cada bilhete, estipula-se que o bilhete único (ida e volta) custará 3,56 euros e o diário 10,34 euros, e os “passe Navegante” metropolitano e municipal “poderão ser utilizados em todos os percursos”.

A minuta, a que a Lusa teve acesso, estabelece um mínimo de 20 autocarros para a exploração regular, em três circuitos: Estação de Sintra-Pena-Estação de Sintra (14 autocarros), Estação de Sintra-Monserrate-Colares-Estação de Sintra (três ‘minibus’ 20/30 lugares), e Colares-Cabo da Roca-Praias-Colares (três ‘minibus’ 15/20 lugares).

No caderno de encargos do concurso determina-se que os autocarros com menos de cinco anos terão de ser elétricos ou híbridos, com piso totalmente rebaixado e entre 80 e 90 lugares, dos quais quatro para pessoas de mobilidade reduzida e espaço para cadeira de rodas, características idênticas para os ‘minibus’, consoante a respetiva lotação.

Este foi o primeiro concurso lançado pela autarquia para o transporte turístico de passageiros desde que o município, no âmbito do novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, delegou na Área Metropolitana de Lisboa (AML) as competências de transporte público de passageiros municipais.

Tínhamos os circuitos turísticos metidos dentro dos circuitos normais, sendo que os circuitos turísticos são altamente lucrativos“, explicou Basílio Horta, na reunião do executivo municipal, sobre o motivo para só agora se lançar o concurso para a concessão dos transportes turísticos.

O presidente da autarquia considerou que “não foi fácil” elaborar o caderno de encargos e o estudo para o concurso, que “demorou bastante tempo ainda”, mas foi concretizado e a gestão do contrato será feita pela EMES, ficando “tudo dentro do âmbito da câmara“.

“Este concurso foi o primeiro desde que o transporte turístico foi separado do transporte regular e, de alguma forma, permite ao município ter uma receita que não tinha”, afirmou à Lusa Pedro Ventura, presidente do conselho de administração da EMES.

O também vereador da CDU explicou que os estatutos da EMES foram alterados para permitir à empresa municipal fiscalizar, além do estacionamento, o transporte de passageiros e soluções de mobilidade urbana e turística. O dirigente da EMES salientou que o passe Navegante metropolitano e municipal poderá ser usado nas carreiras turísticas, permitindo assim complementar o serviço de transporte regular no concelho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gasóleo desce 1,5 cêntimos para a semana. Mas a gasolina não mexe

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,615 euros por litro de gasóleo simples e 1,734 euros por litro de gasolina simples 95. Diesel já desce pela terceira semana.

Os preços dos combustíveis vão ter um comportamento diferenciado na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer 1,5 cêntimos a partir de segunda-feira, mas a gasolina não deverá sofrer alterações, disse ao ECO uma fonte do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,615 euros por litro de gasóleo simples e 1,734 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os preços do diesel vão entrar assim na terceira semana de descidas.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo desceram um cêntimo e os da gasolina subiram 0,7 cêntimos, abaixo da expectativa do mercado, que apontava para uma descida de 1,5 cêntimos e uma subida de um cêntimo, respetivamente.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a descer 0,54% esta sexta-feira, para 82,51 dólares por barril. Os preços do crude continuam intimamente ligados à linguagem dos bancos centrais, como dizia à Reuters o analista da PVM, John Evans, já que uma redução dos juros ajudará a aumentar a procura pelo ouro negro através do impulso do crescimento económico.

Mas a presidente do BCE na quinta-feira voltou a sinalizar que a descida da taxa diretora poderá surgir apenas em junho e o presidente da Reserva Federal norte-americana disse que o banco central “não estava longe” de ganhara a confiança necessária de que a inflação está a desacelerar o suficiente para iniciar a descida dos juros.

A travar a evolução dos preços estão as declarações da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) que considera que o mercado está “relativamente bem fornecido” de crude em 2024 e que a procura está a abrandar. “Dependendo do ritmo do crescimento da procura de petróleo no futuro, a força da procura no verão, quaisquer cortes, consideramos que o mercado está relativamente bem fornecido este ano”, disse à Reuters, Toril Bosoni, chefe da divisão de mercados petrolíferos e indústria.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Justiça francesa abre investigação ao grupo Altice após detenção de Armando Pereira

De acordo com a Bloomberg, o inquérito foi aberto em setembro na sequência do processo que levou à detenção de Armando Pereira.

A Justiça francesa abriu um inquérito preliminar para investigar suspeitas de corrupção ligadas ao grupo Altice. Segundo avançou esta sexta-feira a Bloomberg, o inquérito terá arrancado em setembro, depois da operação lançada em Portugal no verão do ano passado, que resultou na detenção do cofundador da empresa, Armando Pereira. O ECO contactou fonte oficial da Altice, mas a empresa não quis fazer comentários.

A investigação está a ser conduzida pela Parquet National Financier, uma instituição judicial responsável por investigar crimes financeiros. De acordo com a agência noticiosa, que cita duas fontes próximas do processo, a instituição estará a investigar suspeitas de corrupção de indivíduos que não ocupam cargos públicos, de branqueamento de capitais e de tentativas de ocultar esses supostos crimes.

A investigação sucede à que foi lançada em Portugal e batizada de Operação Picoas, que se debruça sobre um alegado esquema financeiro em torno da Altice, dona da Meo, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros. Um dos principais visados neste processo é Armando Pereira. A investigação foi conduzida durante três anos e aponta para suspeitas de crimes de corrupção no setor privado, fraude fiscal, branqueamento de capitais e falsificação.

Segundo a Bloomberg, o início de um inquérito em França sinaliza como a operação em Portugal fez alastrar o escrutínio sobre a multinacional a outras geografias. Patrick Drahi tem estado a vender ativos e tem estado a trabalhar na possível venda da Altice Portugal, segundo tem sido noticiado.

Em Portugal, o Ministério Público entende que terá ocorrido uma “viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência”, que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva. O Estado terá também sido prejudicado com uma fraude fiscal “superior a 100 milhões de euros”.

O cofundador da Altice Armando Pereira, que ficou detido no dia 13 de julho na sequência de buscas, e que foi libertado mediante uma caução de dez milhões de euros, é, para o Ministério Público, o líder de um esquema que terá lesado o Estado e o grupo empresarial através do envolvimento de dezenas de sociedades controladas de forma indireta pelo seu homem de confiança, Hernâni Vaz Antunes.

Jéssica Antunes, Álvaro Gil Loureiro e o próprio Hernâni Vaz Antunes são os outros arguidos da Operação Picoas. Jéssica Antunes é filha de Hernâni Vaz Antunes e tem sido apontada como ‘testa de ferro’ do pai em diversas empresas.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h41)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cinemas registam aumento superior a 20% na audiência e receitas de bilheteira

  • Lusa
  • 8 Março 2024

Em fevereiro, foram ao cinema 845.375 espetadores, mais 22% do que em igual mês do ano passado, o que se traduziu em 5,1 milhões de euros de receitas de bilheteira.

As salas de cinema registaram, em fevereiro, cerca de 845 mil espetadores e 5,1 milhões de euros de bilheteira, o que representa um aumento de mais de 20% comparado com fevereiro de 2023, revelou esta sexta-feira o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

Os dados estatísticos mensais da exibição comercial mostram que em fevereiro foram ao cinema 845.375 espetadores, ou seja, mais 152.572 entradas (22%) do que em fevereiro de 2023. Em receita de bilheteira, aquela audiência traduziu-se em 5,1 milhões de euros, ou seja, mais um milhão de euros (24%) do que no período homólogo do ano passado.

No total dos dois primeiros meses de 2023, pelos cinemas portugueses passaram 1,7 milhões de espetadores, sensivelmente mais um milhão do que a soma de janeiro e fevereiro de 2023. Em janeiro e fevereiro deste ano, a exibição registou também 10,4 milhões de euros de bilheteira, o que significou um aumento de 488 mil euros face ao ano passado.

Segundo o ICA, os filmes mais vistos este ano foram a comédia romântica “Todos menos tu”, de Will Gluck, com 120.369 espetadores, e o filme “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, com 105.632 entradas. No cinema português, o filme mais visto desde que o ano começou foi “A semente do mal”, de Gabriel Abrantes, com 16.242 espetadores, seguindo-se “O pior homem de Londres”, de Rodrigo Areias, com 6.159 espetadores.

Na distribuição de filmes em sala, a Cinemundo registou um aumento de 46% de receitas de bilheteira face aos dois primeiros meses de 2023, totalizando 3,6 milhões de euros, enquanto a NOS Lusomundo Audiovisuais registou uma perda de 42%, para 3,4 milhões de euros.

Já na exibição, a NOS Lusomundo Cinemas mantém-se líder do mercado com uma subida de 2,2% de receitas, comparando com igual período de 2023, para um total de 6,9 milhões de euros, seguida da empresa UCI, com 1,2 milhões de euros (com uma subida de 13,2% face a 2023).

Os dados estatísticos foram compilados com base na exibição em 516 salas de cinema, nas quais foram programadas 87.968 sessões.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jovens da Greve Climática Estudantil pintam frases de protesto em sedes de partidos

  • Lusa e ECO
  • 8 Março 2024

Estudantes da Greve Climática Estudantil pintaram frases de protesto nas entradas de sedes de partidos para exigir o fim aos combustíveis fósseis.

Estudantes da Greve Climática Estudantil pintaram esta sexta-feira frases de protesto nas entradas de sedes de partidos para exigir o fim aos combustíveis fósseis, segundo a organização e confirmado à Lusa pelo PS, PSD e BE.

Em comunicado, o movimento diz ter pintado nas entradas das sedes de partidos frases como: “Eletricidade 100% renovável e gratuita”, “Fim ao fóssil 2030” e “Este partido não tem um plano“.

Fontes do Partido Socialista (PS), Partidos Social-Democrata (PSD) e Bloco de Esquerda (BE) confirmaram à Lusa que foram pintadas frases nas suas sedes, em Lisboa.

Em reação, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, lamentou à Lusa o que qualificou de “ato de vandalismo” e “ataque ao património” na sede situada na rua de São Caetano à Lapa, em Lisboa, de que o partido fará queixa às autoridades policiais.

Não confundimos vandalismo com ativismo por causas justas, que, aliás, nada têm de defesa do ambiente, porque vamos ter de pintar os muros e os portões da sede, gastando recursos que prejudicam o ambiente”, sustentou o dirigente social-democrata.

Já a Iniciativa Liberal (IL) e o Pratido Comunista Português (PCP) disseram à Lusa que não foram alvo desta ação.

Também à agência Lusa, fonte da Polícia de Segurança Pública disse que a PSP “não teve conhecimento de nada”.

No comunicado, os estudantes da Greve Climática Estudantil adiantam que na sede do Chega, nenhuma frase foi escrita, mas que a fachada foi coberta de tinta. O partido confirmou entretanto que vai apresentar queixa à PSP.

“A sede do Chega não mereceu nenhuma mensagem política pois não passa do cão de guarda do sistema fóssil”, diz Matilde Ventura, porta-voz da ação, citada no comunicado, acrescentando que “o ódio e sistemas de opressão que o partido representa são sintomas do sistema fóssil que coloca o lucro acima da vida, e estão ao serviço dele”.

Com este protesto, os estudantes afirmam estar a responsabilizar os partidos pela sua falta de planos para o fim ao fóssil até 2030.

“Eleições em 2024 dão mandato até 2028. Este é o último mandato para resolver crise climática. Não ter agora um plano para fim ao fóssil até 2030 é condenar o nosso futuro. É condenar milhões à morte“, refere Matilde Ventura.

Na nota, a porta-voz da ação diz, referindo-se ao aproximar do 50.º aniversário do 25 de Abril, que a “inação dos partidos está a pôr em causa os direitos que esta revolução ganhou”.

“Em colapso climático não há paz, pão, saúde, habitação ou educação. A democracia é uma luta constante e os partidos estão todos a falhar“, sublinhou a estudante.

Os estudantes prometem que “não vão dar paz” às instituições de poder que não estão a garantir o fim ao uso dos combustíveis fósseis até 2030.

Por isso, adiantam que esta primavera vão mobilizar estudantes nas escolas para “uma onda de ações em maio a que chamam ‘Primavera Estudantil Pelo Fim ao Fóssil'”.

“Não dizemos que não se deve votar no dia 10. Dizemos que isso não chega. A nossa luta vai fazer-se nas escolas e nas ruas. Sabemos que estamos do lado certo da história”, refere.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antigo CEO da TAP prepara entrada em bolsa da Ethihad Airways

  • ECO
  • 8 Março 2024

Antonaldo Neves afirma que a companhia área dos Emirados Árabes Unidos está pronta para venda de ações no mercado. Já foram contratados os assessores financeiros.

Antonoaldo Neves, que foi presidente executivo da TAP entre 2018 e 2020 e está agora ao leme da Ethihad Airways, pretende avançar com uma oferta de ações (IPO) da companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos.

“O que é importante é que a Ethihad está pronta para o IPO, quando for a altura certa… Estamos a trabalhar arduamente para esse objetivo”, afirmou Antonoaldo Neves em entrevista ao jornal The National, de Abu Dhabi.

O CEO da companhia aérea detida pelo ADQ, o fundo soberano de Abu Dhabi, não adiantou qual o momento para a entrada em bolsa. “O acionista tem de estar com vontade em fazê-lo, a empresa tem de estar pronta, o mercado tem de estar aberto e temos de ter investidores dispostos a investir. Hoje não estou em condições de dizer que essas condições estão alinhadas”, disse na mesma entrevista.

Certo é que Etihad Airways deu mais um passo decisivo para o IPO com a contratação de assessores financeiros. Segundo noticiou a Bloomberg, a ADQ escolheu o Citigroup, o HSBC Holdinhs e o First Abu Dhabi Bank para uma potencial operação.

A companhia aérea registou um resultado líquido recorde pelo segundo ano consecutivo. O exercício de 2023 fechou com lucros de 525 milhões de dirhams ( 130,7 milhões de euros) e receitas de 20,3 mil milhões de dirhams (5,05 mil milhões de euros). Transportou 14 milhões de passageiros, um crescimento de 40% face a 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Só o metro ainda tem menos passageiros do que antes da pandemia

  • Ana Petronilho
  • 8 Março 2024

No ano passado, todos os transportes viram subir o número de passageiros face a 2022. No entanto, quando comparados com os níveis pré-pandemia, o metro ficou ainda abaixo dos números de 2019.

Em 2023, todos os transportes viram subir o número de passageiros face a 2022, mas quando comparados com os níveis pré-pandemia, o metro ficou abaixo dos números de 2019, revelam dados preliminares publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, em termos homólogos, todos os transportes de passageiros cresceram a dois dígitos. O aéreo aumentou 18,9%, o comboio 16,7%, o metropolitano subiu 20,5% e o fluvial cresceu 21,5%. Face a 2019, registaram-se variações de 12,3% nos aviões, de 14,2% no comboio, uma redução de 2,7% no metro e uma subida de 2,6% nos barcos.

No que toca ao transporte de mercadorias, os resultados do INE indicam uma estabilização do transporte por via aérea, subindo apenas 0,1% face a 2022, e uma redução por via marítima. Face a 2019, “registaram-se variações de +5,9% e -5,1%, pela mesma ordem”, refere o INE. Por via terrestre, nas mercadorias, “o transporte ferroviário aumentou 0,5%, situando-se em 9,4 milhões de toneladas, e o transporte rodoviário decresceu 9,7% para 129,5 milhões de toneladas. Em ambos os casos não se registou ainda uma recuperação face a 2019 (-3,5% e -16,1%, respetivamente)”, revelam ainda os dados do INE.

No total, em 2023, o número de passageiros nos barcos cresceu e fixou-se em 23,4 milhões, mas no que toca ao transporte de mercadorias foi registada uma redução de 4,8% das movimentações nos portos marítimos nacionais face a 2022. Uma redução que acontece depois do crescimento homólogo de 2,3% registado em 2022 e corresponde a uma redução de 5,1% face a 2019.

O número de passageiros transportados por comboio atingiu os 200,1 milhões (dos quais 184 milhões no transporte ferroviário suburbano) e o total de passageiros transportados no metropolitano superou os 262,8 milhões, dos quais 165,8 milhões no de Lisboa e 79,1 milhões no do Porto somando-se ainda 17,9 milhões no metro Sul do Tejo.

Nos dez aeroportos nacionais, em 2023, o número de aviões que aterraram atingiu um total de 243,8 mil, subindo 12% em termos homólogos. À boleia deste crescimento também o número de passageiros subiu para 67,5 milhões em 2023, refletindo um crescimento de 18,9% face a 2022. Comparando com 2019, registaram-se crescimentos de 7% no número de aeronaves aterradas, 12,3% no número de passageiros movimentados.

Do total de passageiros, o tráfego internacional aumentou 19,9% e abrangeu 81,5% do universo que circulou nos dez aeroportos nacionais. Entre os cinco principais países de origem e de destino dos voos internacionais, não foram registadas alterações face ao ano anterior. “O Reino Unido manteve-se o principal país de origem e de destino dos voos, seguindo-se França, a Espanha, a Alemanha e Itália”, lê-se na nota do INE.

Os dados do INE revelam ainda o embarque e desembarque de carga e correio totalizou 223 mil toneladas, valor semelhante ao registado no ano anterior (+0,1%; +16,9% em 2022), ficando acima em 5,9% na carga e correio movimentado em 2019.

Quanto ao transporte por oleoduto, em 2023 aumentou 8% face ao ano anterior (+28,3% em 2022; +1,8% face a 2019). No transporte de gás por gasoduto verificaram-se decréscimos na entrada (-15,8%; -4,3% em 2022; -22,2% face a 2019) e na saída (-15,6%; -7,5% em 2022; -24,2% comparando com 2019).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.