IP lança concurso público para primeira fase de requalificação da EN103

  • Lusa
  • 7 Março 2024

A obra tem um investimento previsto de 24 milhões de euros, vai abranger cerca de 32 quilómetros de via e é a “vigésima segunda obra lançada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência".

A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quinta-feira o concurso público para a primeira fase da requalificação da Estrada Nacional (EN) 103 entre Vinhais e Bragança, avançou a empresa à Lusa numa nota escrita.

A obra tem um investimento previsto de 24 milhões de euros, vai abranger cerca de 32 quilómetros de via e é a “vigésima segunda obra lançada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – Componente C7, que contempla os investimentos estruturais nos territórios transfronteiriços, com vista à criação de valor para as empresas e para a economia portuguesa”, lê-se no comunicado.

Segundo a IP, a estrada “estabelece a ligação entre a sede do concelho de Vinhais e Bragança, nas proximidades do IP4, e constitui-se também como uma via de interesse turístico, uma vez que confere a acessibilidade ao Parque Nacional de Montesinho que delimita a Sul”. Este troço da EN103 serve as freguesias de Vinhais, Vila Verde, Paço, União de Freguesias de Soeira, Fresulfe e Mofreita (concelho de Vinhais) e União de Freguesias de Castrelos e Carrazedo, Gondesende, Donai e Castro de Avelãs (concelho de Bragança).

O objetivo desta intervenção é a redução do tempo de percurso, atualmente de 50 minutos, e a melhoria das condições de circulação. “A requalificação incidirá na reabilitação do pavimento, na melhoria e reforço dos equipamentos de sinalização e segurança e a adequação da rede de drenagem bem como a melhoria/suavização do traçado, com a retificação de 18 curvas”, descreveu a IP.

A despesa para a obra foi autorizada pelo Governo a 28 de fevereiro, com os encargos orçamentais a serem divididos em dois anos, 1,5 milhões de euros ainda em 2024 e o restante, 22,5 milhões em 2025. O valor total do financiamento da ligação Vinhais/Bragança foi reforçado em janeiro e passou para 36.646.200,76 euros, sendo anteriormente de 31 milhões de euros.

A restante verba, além dos 24 milhões de euros, diz respeito à segunda fase do projeto, para a construção da Variante de Vila Verde, “cujo projeto de execução está a ser concluído, devendo a respetiva empreitada ser lançada logo que reunidas as condições necessárias”, disse a IP. A IP informou ainda que um total de 320 milhões de euros de investimento do PRR está já em execução, concluído ou em fase de contratação.

“Atualmente registamos já 22 obras lançadas no âmbito do PRR. Dessas, uma empreitada está concluída, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso), 10 estão em fase de contratação e 11 já em execução no terreno”, enumerou a IP, num total de 22 empreitadas.

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Sonae ficou com mais de 80% da finlandesa Musti após prolongamento da OPA

O prolongamento da oferta permitiu à empresa portuguesa convencer mais acionistas da Musti a vender na OPA. Posição na empresa nórdica quase duplicou.

A Sonae concluiu a oferta pública de aquisição (OPA), lançada pela Flybird Holding Oy sobre a finlandesa Musti, com 80,58% do capital da empresa nórdica, após o prolongamento da oferta, que terminou esta quarta-feira, mostram os dados preliminares da oferta. Esta segunda fase da operação permitiu à empresa portuguesa convencer mais acionistas a venderem os seus títulos na Oferta, depois de a companhia liderada por Cláudia Azevedo ter terminado o prazo inicial da OPA com pouco mais de 42% das ações.

“Com base no resultado preliminar do Período Subsequente da Oferta hoje conhecido, o total de Ações aceites durante o Período Subsequente da Oferta, juntamente com as Ações adquiridas na sequência do período inicial da oferta, as adquiridas em mercado e detidas pela Oferente (incluindo as Ações já aportadas à Oferente pelos membros do Consórcio) representam cerca de 80,58% das Ações e dos direitos de voto na Empresa, calculados numa base totalmente diluída”, adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Sonae tinha concluído a oferta sobre a Musti com 42,99% do capital da empresa nórdica, um resultado que levou a empresa da Maia a deixar cair a condição de atingir 90% do capital da empresa de produtos para animais de estimação e a prolongar a oferta até ao dia 6 de março, dando oportunidade a mais acionistas para venderem na OPA. Período subsequente iniciou-se a 21 de fevereiro.

No comunicado onde formalizava o prolongamento da OPA, Cláudia Azevedo adiantava que estava entusiasmada por conseguir “adicionar a Musti” ao “portefólio de negócios e, como tal, decidimos prosseguir com a oferta”. “Vamos adquirir as ações que resultaram da oferta e daremos aos acionistas da Musti que não aceitaram a mesma, a oportunidade de o fazerem durante o período subsequente. Mantemo-nos confiantes de que o consórcio liderado pela Sonae é o acionista ideal para agilizar a expansão da Musti e focar-se na satisfação das necessidades dos seus clientes”, adiantava a CEO da Sonae no mesmo documento.

A OPA sobre a Musti foi anunciada pela Sonae no passado dia 29 de novembro, num consórcio com três membros do conselho de administração da empresa, propondo-se pagar 26 euros por cada ação da companhia nórdica, uma contrapartida que avalia a empresa cotada na bolsa de Helsínquia em 868 milhões de euros.

“O resultado final do Período Subsequente da Oferta será anunciado em ou por volta do dia 11 de março de 2024, e a sua liquidação concretizada antes do final do primeiro trimestre de 2024″, informa a empresa no comunicado divulgado esta quinta-feira.

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Vítor Coutinho é novo CEO da Global Media com pelouros financeiro e recursos humanos

  • Lusa
  • 7 Março 2024

A nova administração foi indicada a 19 de fevereiro. À CE junta-se José Pedro Soeiro, Kevin Ho, Marco Galinha e Mendes Ferreira, acionistas do grupo, e ainda Vítor Menezes, no CA.

Vítor Coutinho é o novo presidente executivo da Global Media, acumulando os pelouros financeiro e recursos humanos, indicou esta quinta-feira o conselho de administração do grupo.

Numa nota interna, a que a Lusa teve acesso, o Conselho de Administração informa que Vítor Coutinho fica com os pelouros financeiro, recursos humanos, património, serviços gerais e DDI – Direção de Documentação e Informação.

Já o administrador vogal Diogo Queiroz de Andrade fica com os pelouros editorial, digital e inovação, DTSI — Direção de Tecnologias e Sistemas de Informação, Global Imagens e comunicação institucional.

Em 19 de fevereiro, os acionistas da Global Media Group nomearam Diogo Queiroz de Andrade, Rui Rodrigues e Vítor Coutinho como novos administradores. Na altura, fontes ligadas ao processo já tinham indicado que Vítor Coutinho deveria ser o nome escolhido para presidir à Comissão Executiva.

Vítor Coutinho foi sacerdote da diocese de Leiria-Fátima e, desde 2006, tem dividido a sua atividade profissional entre a docência universitária e a participação na gestão de empresas e organizações. É professor auxiliar da Universidade Lusíada desde 2023 e tem um doutoramento com especialidade em bioética, feito na Alemanha.

Já Diogo Queiroz de Andrade é jornalista de origem, autor de documentários e livros, bem como investigador e educador e era desde o ano passado diretor de inovação da Global Media Group (GMG).

Rui Rodrigues é licenciado em marketing e publicidade e desde 2016 é sócio-gerente da Vip House, empresa de construção de luxo e promoção imobiliária. Foi diretor de publicidade na TSF Porto, entre 1990-1992, diretor comercial da Rádio Comercial, Rádio Cidade, Rádio Nostalgia e Rádio Nacional (1997-1999), passou ainda pela TVI e Media Capital Rádios enquanto diretor comercial, coordenador e administrador comercial (1999-2001), e pela RTC e RTP (2001-2003).

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ASF esclarece o que são “Prémios de Seguro”

  • ECO Seguros
  • 7 Março 2024

Trata-se num vídeo que se insere no projeto de literacia financeira "Descodificador" que visa tornar os conceitos fundamentais dos seguros mais acessíveis aos consumidores.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) divulgou um vídeo onde explica o que são “Prémios do Seguro” no âmbito do programa de literacia financeira “Descodificador”, incorporado no site ‘Portal do Consumidor’.

O projeto visa descomplicar os conceitos básicos dos produtos de seguros e fundos de pensões em menos de dois minutos, usando uma linguagem clara e acessível. Neste âmbito, o último conteúdo pedagógico divulgado foi o “Prémio do Seguro”, onde a “ASF descodifica” que se trata do “preço do seguro” que, normalmente é pago quando se assina o contrato e apenas após o pagamento “é que os riscos ficam cobertos”. Se o prémio “não for pago na data devida, o contrato cessa automaticamente, podendo não chegar a haver cobertura dos riscos”. Importa salientar que após a assinatura do contrato existe um período de tempo em que a cobertura ainda não está acionada e assim, em caso de sinistro não se está abrangido pelas proteções do seguro. Este intervalo de tempo chama-se período de carência, como o órgão regulador clarifica noutro vídeo.

O “Descodificador” conta com mais dois vídeos, nomeadamente, “Seguro de Saúde vs Plano de Saúde” e “Franquia”.

No Portal do Consumidor encontra-se projetos de literacia financeira, desde “Perguntas Frequentes”, onde se esclarece as principais dúvidas que revolvem sobre o setor, passando pela “Academia do Consumidor”, onde se destaca o “Descodificador” e “Brochuras informativas”, até a agregação da legislação relevante sobre a indústria.

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Howden aposta no entretenimento com aquisição de corretora britânica

  • ECO Seguros
  • 7 Março 2024

O representante da corretora, Duncan Fraser, disse que a rede de contactos da Hencilla Canworth na indústria é uma oportunidade para a Howden expandir o seu negócio.

A corretora Howden continua com uma vaga de aquisições na Europa, desta vez, investe na Hencilla Canworch, corretora especializada em seguros para artes performativas. Segundo a Howden, a compra alinha-se com a sua estratégia de aumentar a escala e os produtos da sua divisão de entretenimento e desporto, somando esta às aquisições da Assimovie em Itália e da Media Insurance Brokers no Reino Unido e na Irlanda.

A Hencilla Canworch, sedeada em Londres, adotou o seu atual nome em 2021, no entanto, a empresa foi originalmente estabelecida em 1981. Assim, com mais de quatro décadas no setor já estabeleceu parcerias com as principais entidades do meio como os Sindicatos dos Músicos e o BECTU (Broadcasting Entertainment Communications and Theatre Union).

O represente da Howden da divisão de desporto e entretenimento, Duncan Fraser, disse que a rede de contactos da corretora britânica na indústria musical e performativa surge como “uma oportunidade” para a Howden desenvolver o seu negócio.

Já David Pollard, CEO da Hencilla Canworth, afirmou que os clientes da empresa vão beneficiar de rede global da Howden, e vai melhorar as capacidades de apresentar soluções inovadores “desenhadas para as suas necessidades”.

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Travão às portagens será “pago pelos contribuintes ao longo de um número ilimitado de anos”, alerta a UTAO

O teto de 4,9% aplicado às tarifas durante 2023 vai pesar nos bolsos de todos os portugueses durante um "número ilimitado de anos", avisa a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

O travão às portagens, acordado entre Governo e concessionárias para 2023, será pago “pelos contribuintes e pelos automobilistas ao longo de um número ilimitado de anos”, alerta a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), no relatório de apreciação das parcerias público-privadas (PPP) do primeiro semestre do ano passado, divulgado esta quinta-feira.

Face à onda inflacionista, os tarifários teriam de ser atualizados em 7,7%, mas o Executivo socialista de António Costa decidiu não refletir a totalidade do aumento, estabelecendo um teto de 4,9%, que será depois compensado nos próximos anos. “A decisão política de não permitir a repercussão integral da inflação nas tarifas de 2023 será paga pelos contribuintes e pelos automobilistas ao longo de um número ilimitado de anos”, avisam os técnicos que dão apoio aos deputados no Parlamento.

Recorde-se que o Governo, quando aprovou a medida, estimou um custo de 140 milhões de euros.

“A opção do Governo em não permitir a subida das portagens em 2023 até à taxa máxima prevista nos contratos de parceria”, de 7,7%, valor apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com base no índice de preços no consumidor em 2022, que é a referência habitual nos contratos, “determinou um encargo para os contribuintes em 2023”. “Trata-se de um subsídio pago pelo Estado aos parceiros privados em 2023 cujo montante resulta da diferença entre as duas taxas, 7,7% e 4,9%”, salienta a UTAO.

Este ónus ficou estabelecido no decreto-Lei n.º 87-A/2022, de 29 de dezembro, recorda. “Para os anos seguintes, haverá uma partilha de custos do efeito de base entre contribuintes e automobilistas. A partir de 2024 (inclusive) e por um número indefinido de anos, o montante do apoio suportado pelo Estado será reduzido no montante de uma atualização suplementar das tarifas e taxas de portagem a suportar pelos utilizadores”, indica.

A UTAO recorda que o aumento extraordinário das portagens, nos próximos anos, soma à atualização regular e pode ocorrer por uma das seguintes formas ou por ambas: sempre que o aumento tarifário proposto pelos parceiros privados seja inferior a 2%, a atualização tarifária suplementar corresponderá à diferença entre 2% e a percentagem proposta pelos concessionários; e por decisão discricionária do Estado, comunicada aos respetivos parceiros privados.

“O apoio às concessionárias não se fica por aqui”, sublinha a UTAO. Para além do mecanismo anterior, “os parceiros privados terão direito, nas primeiras quatro mudanças tarifárias após a de 2023, a acrescentar o aumento de 0,1 pontos percentuais à atualização anual regular, isto é, à que está definida nos contratos”, lê-se no mesmo relatório.

Estes aumentos, “embora diminutos em termos de variação relativa de um ano para o seguinte, serão permanentes, assim impactando a base dos acréscimos tarifários para todos os anos seguintes”, destaca a UTAO.

A entidade, liderada por Rui Baleiras, lembra que o diploma em causa “encarrega a Inspeção-Geral de Finanças a auditar as eventuais alterações no equilíbrio económico-financeiro dos contratos de concessão por forma a que, posteriormente, se proceda ao acerto de contas entre o concedente público e as concessionárias”.

No Conselho de Ministros de dezembro de 2022, que aprovou a medida, o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, afirmou que, com base nos contratos de concessão, as empresas que detêm as concessões rodoviárias tinham pedido aumentos entre 9,5% e 10,5% a partir de janeiro de 2023.

“Era para nós claro que um aumento entre 9,5% e 10,5% era insuportável, mas que também há contratos, responsabilidades partilhadas entre todos”, indicou, na altura, o governante. Por isso, em 2023, os utilizadores terão de suportar um aumento de 4,9%, que é “inferior a metade daquilo que as concessionárias tinham solicitado”, indicou.

“Acima desses 4,9%, 2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até aos 9,5% ou 10,5%, consoante as diferentes concessões, será suportado pelas concessionárias”, acrescentou o então ministro Pedro Nuno Santos, considerando que a solução encontrada é “equilibrada”, porque partilha responsabilidades.

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EDP e americana Rondo lançam baterias para produzir calor industrial sem emissões

A EDP está em conversações com cerca de 10 potenciais clientes a nível europeu, pelo menos um deles português.

O hidrogénio verde já não é a única tecnologia emergente que pode ajudar a indústria a descarbonizar. A EDP aliou-se a uma empresa americana, a Rondo Energy, para lançar uma nova tecnologia, as baterias térmicas, que permite produzir calor, em grande escala, com base em energias renováveis. Indústrias alimentares, químicas e grandes complexos industriais, com processos que requerem muita energia térmica – ou seja, calor – são possíveis interessados. Pelo menos um dos 10 clientes europeus que estão de momento em negociações com a elétrica para aplicar esta solução é português.

A EDP e a Rondo vão fornecer a clientes industriais baterias térmicas que serão alimentadas por eletricidade renovável, e que podem ser um “substituto simples” para caldeiras a gás tradicionais.

De acordo com Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, a empresa está em contacto com oito a 10 clientes espalhados pelos mercados europeus onde a EDP comercializa energia – Portugal, Espanha, França, Itália, Polónia, Alemanha, Bélgica e Luxemburgo. Os primeiros projetos devem entrar em operação em 2025.

A eletricidade que alimenta as baterias terá origem tanto em projetos solares descentralizados, instalados junto às baterias térmicas, como em contratos de longo prazo (PPA), associados a ativos eólicos e solares da EDP. Neste sentido, associada à instalação das baterias no universo de até 10 clientes, que corresponde a 2 gigawatts de armazenamento, serão construídos parques solares e eólicos com uma capacidade total de 400 megawatts.

As baterias térmicas da Rondo capturam energia elétrica renovável, que é intermitente, mas convertem-na em calor contínuo de alta temperatura, explica a EDP. Têm também a opção de armazenar eletricidade renovável em excesso, na forma de calor, mas que pode ser consumida como eletricidade, ou mesmo ser injetada na rede. Desta forma, a EDP vai ser pioneira oferecer contratos de fornecimento de calor e energia renovável.

Alternativa ao hidrogénio verde, mas “há espaço para ambos”

Até ao momento, as grandes indústrias tinham no hidrogénio verde a principal promessa para a descarbonização da sua atividade, no que toca a processos com elevadas necessidades caloríficas. No entanto, “há espaço para ambos”, indica Vera Pinto Pereira.

Para já, é difícil calcular qual destas duas soluções será economicamente mais competitiva, ou se existirão poupanças na aplicação das baterias térmicas face ao uso de caldeiras. Depende da evolução dos preços do gás e do dióxido de carbono, indica a administradora. A grande vantagem, diz, é a estabilidade nos preços energéticos, decorrente dos PPAs e da redução da dependência do gás, uma fonte energética mais instável.

A tecnologia da Rondo abre uma grande oportunidade de negócio para a descarbonização dos nossos clientes com altas necessidades energéticas e que usam calor nas suas instalações industriais. Ao trabalhar com a Rondo, podemos responder às necessidades de energia com eletricidade renovável e calor de uma forma mais limpa, acessível e confiável. Esta parceria abre mais uma via de descarbonização que a EDP quer liderar na Europa”, afirma Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP.

A cooperação entre a EDP e a Rondo começou em 2023, através do Free Electrons, um dos programas de inovação da EDP, que procura soluções de empresas de energias limpas inovadoras. Atualmente, a Rondo opera “o sistema de armazenamento de energia mais eficiente e de temperatura mais alta do mundo”, na Calgren Renewable Fuels em Pixley, Califórnia. Ao trabalhar com o seu parceiro Siam Cement Group (SCG), a Rondo está a expandir a capacidade de produção de 2 gigawats-hora (GWh) por ano para 90 GWh/ano, liderando esta indústria.

Esta parceria desbloqueia um novo mercado, ao substituir progressivamente os combustíveis fósseis queimados para produzir calor industrial, que atualmente liberta 15% do dióxido de carbono mundial.

A produção de calor industrial com energia renovável a nível global é uma oportunidade de cerca de 7 terawatts-hora (TWh). Segundo o recente estudo da SystemIQ sobre calor industrial, a implementação de baterias térmicas pode reduzir as emissões mundiais de gases com efeito de estufa em 20% e eliminar a combustão de gás fóssil em até 40%, indica a EDP.

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Dona da SIC e Expresso fecha 2023 com prejuízo de 2 milhões e dívida de 115,5 milhões

O resultado líquido da Impresa foi negativo em 2 milhões de euros. A dívida situou-se em 115,5 milhões no fecho de 2023, um aumento de 8,2 milhões. Expansão do negócio digital e o objetivo para 2024.

A Impresa fechou o último ano com prejuízos de 2 milhões de euros. O valor traduz uma quebra de 277,7% na comparação com os lucros de 1,1 milhões de 2022, revela o relatório enviado na tarde desta quinta-feira à CMVM. “É na estrutura do Grupo que são consolidados os custos financeiros como o serviço da dívida, que se agravou com a subida das principais taxas de referência, o que explica que este ano a Impresa não apresente lucros”, justifica o grupo dono da SIC e do Expresso.

O resultado líquido ajustado dos custos de reestruturação foi positivo em de 1,4 milhões, uma quebra de 59,6% em relação ao último ano. Os custos de reestruturação, concretiza o grupo ao +M, são referentes a indemnizações pagas no âmbito de processos de rescisão por mútuo acordo.

O EBITDA (resultado operacional) do grupo foi de 15,4 milhões de euros, uma redução de 8% relativamente a 2022. Sem considerar os custos de reestruturação, o EBITDA recorrente foi de 18,8 milhões, uma diminuição de 1,3% relativamente ao último ano. O EBITDA da SIC foi de 16,6 milhões de euros, uma quebra de 2,8%.

As receitas totais do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão situaram-se nos 182 milhões, um recuo de 1,8% face a 2022 e os custos operacionais, “não obstante a pressão inflacionista”, diminuíram 1,1%. Se excluídos os custos de reestruturação, os custos operacionais desceram 1,8%.

A dívida remunerada líquida da Impresa situou-se em 115,5 milhões no fecho de 2023. Face a 2022, este indicador aumentou 8,2 milhões. “Ainda assim, trata-se do segundo ano de menor nível de endividamento desde 2005, ano em que a Impresa passou a deter 100% do capital da SIC”, destaca o grupo.

Analisando por áreas, a SIC registou receitas totais de 156 milhões de euros, uma quebra de 2,4%. Esta deveu-se, justifica o grupo, “sobretudo, a uma quebra no mercado publicitário dos canais de televisão abertos (free-to-air), no qual a SIC generalista liderou com 48,3% da quota de mercado”. Já o crescimento da venda de conteúdos teve um impacto positivo no volume de negócios anual da SIC, acrescenta, sem precisar os valores.

Os custos operacionais apresentaram por seu turno uma diminuição de 2,3%. “Sem contabilizar os custos de reestruturação, a redução ascendeu a 3,2%, para o que contribuiu uma otimização da gestão da grelha de programação televisiva ao longo do ano”, escreve a dona da SIC. A margem do EBITDA recorrente, que não considera os custos de reestruturação, aumentou de 11,3% para 12,1%, prossegue. Os resultados líquidos foram de 8,3 milhões, um crescimento de 12,2%.

Na área de imprensa, a Impresa Publishing atingiu receitas totais de 24,7 milhões, um crescimento de 1,3% e “o melhor valor desde 2017”, refere o grupo. Os custos cresceram, no entanto, para 4,1%, para os 22,9 milhões, variação justificada “pelo aumento do preço do papel do Jornal Expresso”. O EBITDA situou-se nos 1,8 milhões, uma quebra de 24,9%. Ajustado aos custos de reestruturação, o valor sobe para os 2,5 milhões, uma quebra homóloga de 22,2%.

Para este ano, o grupo elegeu como objetivos prioritários acelerar a transformação digital, diversificar as fontes de receitas e melhorar a margem operacional, aliados a uma maior eficiência dos processos internos e da estrutura organizacional.

O Expresso, de resto, assume-se já como um jornal digital first. “A Impresa, enquanto plataforma de informação e entretenimento, continuará a apostar na expansão dos negócios no digital, sobretudo, no streaming, connected TV, áudio e circulação digital do Expresso, aliás já assumido como um jornal digital first“, descreve o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão.

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Sporting paga 5,75% em empréstimo obrigacionista de 30 milhões

SAD leonina avança com um empréstimo obrigacionista de 30 milhões. Há duas ofertas que arrancam na segunda: subscrição de novas obrigações e troca de títulos antigos por novos que rendem 5,75%.

A SAD do Sporting acabou de lançar um empréstimo obrigacionista no valor de 30 milhões de euros. Os leões acenam com uma taxa de juro bruta de 5,75% por estes títulos que vencem em 2027. A operação de financiamento arranca na segunda-feira e decorrerá nas próximas duas semanas.

No âmbito deste empréstimo, a SAD leonina avança com duas ofertas em simultâneo:

  • uma oferta de subscrição em dinheiro num montante até 30 milhões de euros;
  • uma oferta de troca também num montante até 30 milhões e que consiste na troca de obrigações do anterior empréstimo que vence em 2024 e que paga um juro de 5,25% por estes novos títulos de dívida.

Para efeitos da oferta de troca, cada obrigação antiga corresponderá uma nova obrigação emitida neste empréstimo à qual se acrescerá um prémio que a SAD liderada por Frederico Varandas pagará em numerário no valor de 7,802 cêntimos.

A operação tem um duplo objetivo: a obtenção de fundos no mercado de capitais com vista a diversificar as fontes de financiamento da atividade da sociedade e ainda o refinanciamento do empréstimo obrigacionista de 40 milhões de euros realizado em 2021 e que tem vencimento no próximo mês de novembro.

O Sporting indica que poderá aumentar o valor das ofertas até ao dia 20 de março, dois dias antes do fim do período de subscrição e troca. Em termos líquidos, a sociedade irá obter uma receita de 28,64 milhões de euros, após custos associados à operação.

As obrigações leoninas têm o seu vencimento em 26 de novembro de 2027. Até lá, cada título confere o direito a um juro bruto anual de 5,75% que será pago a cada semestre. Segundo o prospeto, a taxa de rentabilidade líquida de impostos ronda os 4,18%.

A operação está a ser coordenada pelo Haitong, mas os investidores poderão subscrever as obrigações no ActivoBank, Banco Carregosa, Banco Finantia, Banco Invest, Banco Montepio, CaixaBI, Crédito Agrícola, a Caixa Geral de Depósitos, EuroBic, Haitong Bank e BCP.

A SAD sportinguista fechou o primeiro semestre com lucros recorde de 58 milhões de euros à boleia da venda de jogadores. A equipa de futebol principal segue no primeiro lugar da Liga portuguesa, com 59 pontos, mais um ponto que o Benfica e menos um jogo.

(Notícia atualizada às 17h27)

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“O mercado imobiliário está numa situação muito difícil”, alerta o presidente da Fed

Jerome Powell alerta para o nível "extremamente baixo" da quantidade de casas disponíveis no mercado, numa altura em que o preço médio está em queda.

Depois de em 2023 o preço das casas nos EUA ter aumentado cerca de 5,5%, o mercado imobiliário norte-americano atravessa um período de contração, que se tem notado desde novembro do ano passado.

O presidente da Reservar Federal norte-americana (Fed) considera mesmo que “o mercado imobiliário está numa situação muito difícil”, referiu Jerome Powell esta quinta-feira no seguimento do seu testemunho no Congresso pelo segundo dia consecutivo no âmbito da apresentação do relatório semestral de Política Monetária da Fed.

Powell alerta para o facto de a quantidade de casas disponíveis no mercado ser “extremamente baixa”, sobretudo numa altura em que os preços médios por habitação estão em queda desde o quarto trimestre de 2022.

Já na quarta-feira, na sua declaração inicial ao Congresso, o presidente da Fed salientou que “a atividade no setor da habitação foi fraca ao longo do ano passado, refletindo em grande medida as elevadas taxas hipotecárias.”

Também durante a sua sessão e respondendo aos senadores, Powell voltou a referir que a “economia dos EUA está a crescer a um ritmo saudável, sustentável e sólido” e que o mercado de trabalho é forte “mas ainda se encontra numa situação bastante restrita.”

É também neste sentido que Powell voltou a repetir a ideia de expressa no dia anterior que, caso a atividade económica decorra com o esperado pelos especialistas da Fed, a autoridade monetária dos EUA deverá começar a cortar as Fed Funds no decorrer deste ano.

“Se a economia se comportar como o previsto, pensamos que a eliminação cuidadosa da orientação restritiva da política monetária começará no decurso deste ano”, revelou Powell.

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Madeira avança com contrato para manutenção de reserva de cereais por ajuste direto

  • Lusa
  • 7 Março 2024

O "contrato de manutenção de uma reserva estratégica de cereais" visa garantir a "continuidade do abastecimento de cereais" à Região Autónoma da Madeira para "salvaguarda de aprovisionamento".

O Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) autorizou, esta quinta-feira, um procedimento de ajuste direto, no valor de 357 mil euros, para a manutenção de uma reserva de cereais, anunciou o executivo, agora em gestão, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.

O “contrato de manutenção de uma reserva estratégica de cereais” visa garantir a “continuidade do abastecimento de cereais” à Região Autónoma da Madeira, para “salvaguarda de aprovisionamento e por razões de segurança alimentar”.

A decisão foi tomada, esta quinta-feira, na reunião do Conselho do Governo Regional, agora em gestão devido a demissão do presidente Miguel Albuquerque, que foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção na Madeira.

Em comunicado, o executivo explica que o contrato por ajuste direto é válido por seis meses, não excedendo o montante de 357.330 euros, com o preço contratual mensal de 59.555 euros, renovando-se automaticamente, por período sucessivo e igual, com o limite máximo de três anos.

O Governo da Madeira decidiu, por outro lado, alterar o contrato-programa celebrado com a ARDITI — Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação em maio de 2022, no valor de 6,6 milhões de euros, no que diz respeito ao reescalonamento da comparticipação financeira para a aquisição de tecnologias oceânicas.

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Lucro da REN sobe 33,5% para 149,2 milhões em 2023

Gestora da rede elétrica registou lucros de 149,2 milhões de euros no ano passado, mais 33,5% face a 2022. Empresa mantém dividendo de 15,4 cêntimos por ação, pago em duas tranches.

A REN, a gestora da rede elétrica portuguesa, registou lucros de 149,2 milhões de euros no ano passado, o que representa uma subida de 33,5% em relação ao resultado obtido em 2022, segundo anunciou ao mercado.

A empresa atribui a melhoria dos resultados à melhoria do desempenho operacional, que se refletiu num aumento do EBIT [lucros antes de juros e impostos] e em resultados financeiros mais elevados, devido ao contributo positivo dos juros do desvio tarifário. Por outro lado, adianta a empresa, os resultados contaram com um contributo positivo de efeitos não recorrentes, como a recuperação das receitas no negócio internacional e os efeitos fiscais.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registou um crescimento de 5,5% para 514 milhões de euros, em 2023, a refletir uma contribuição positiva tanto da atividade doméstica (+19,3 milhões de euros), como da internacional (+7,4 milhões).

Já no que diz respeito à dívida líquida, este indicador baixou 4,8% para 2.421,2 milhões de euros, no final de dezembro. De acordo com a empresa, trata-se de uma redução recorde do endividamento, apesar do aumento do custo da dívida para 2,5%, face ao juro médio de 1,8% pago em 2022.

Incluindo os desvios tarifários, a dívida líquida situou-se em 2.748,7 milhões de euros, um aumento de 34,5% face a 2022, “também a refletir a política de investimento da REN na transição energética portuguesa”.

2023 foi ainda um ano marcado pelo reforço do investimento na transição energética por parte da REN. O Capex disparou 49,6% para 301,5 milhões de euros, ou mais 100 milhões de euros, face a 2022.

Em relação ao seu Plano Estratégico de 2021 a 2024, a REN destaca que conseguiu cumprir as metas estabelecidas, com a empresa a registar um aumento de 90% do Capex no mercado nacional, face à média anual de 2018-2020.

A empresa refere ainda que fechou o ano de 2023 com resultados financeiros acima dos seus objetivos. A REN previa alcançar um resultado líquido entre 90 e 105 milhões de euros, uma meta abaixo dos 149 milhões alcançados. No que diz respeito ao EBITDA (514 milhões), o objetivo estava situado entre 450 e 470 milhões de euros e a meta para o Capex no período até 2024 fixava-se num valor anual entre 200 a 235 milhões de euros. Empresa investiu mais de 300 milhões.

A REN vai manter o mesmo dividendo pago no ano passado. O Conselho de Administração da empresa vai propor, na Assembleia Geral de Acionistas a realizar no dia 9 de maio, o pagamento de um dividendo de 9 cêntimos por ação, mantendo a sua remuneração anual de 15,4 cêntimos pagos em duas tranches. A empresa já pagou 6,4 cêntimos por ação em dezembro.

Em 2023, a energia proveniente de fontes renováveis representou 60,6% do fornecimento total de energia (49,3% em 2022), um ano recorde em Portugal. Desta energia, 25% foi de geração eólica, 23% de energia hídrica, 7% de energia solar e 6% de biomassa. Destaca-se o crescimento de 43% (versus o ano anterior) da produção de energia solar, “com a REN a desempenhar um papel fundamental no processo de integração destas fontes renováveis no sistema elétrico nacional, possibilitando o cumprimento das metas de transição para fontes de energia renovável”, destaca a empresa.

(Notícia atualizada)

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