1,74 milhões de portugueses têm seguro de vida puro risco

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2024

A idade e a classe social são as variáveis que apresentam mais heterogeneidade quanto aos comportamentos dos indivíduos face à posse deste seguro.

Cerca de um 1,740 milhões de portugueses possuem seguro de vida puro risco, o que corresponde a 19% dos portugueses com 15 ou mais anos, revela o estudo Basef Seguros da Marktest publicado na passada quinta-feira e referente a 2022.

A idade é a variável que apresenta mais heterogeneidade nos comportamentos dos indivíduos face à posse deste seguro: mais de metade dos possuidores deste seguro têm entre os 35 e 54 anos (57.1%) enquanto nos mais jovens a sua presença é residual (4,6%).

Segundo a Marktest, também é muito heterogénea a contratualização deste seguro entre diferentes classes sociais, “oscilando entre 29.5% nos indivíduos das classes Alta e Média Alta e 13.2% nos indivíduos das classes Média Baixa e Baixa”.

Importa salientar que de 2005 até 2008 este tipo de seguro registou um forte crescimento atingindo uma penetração de mercado de 24,5%. Desde a queda do Lehman Brothers que a taxa da juro do seguro de Vida puro risco iniciou uma tendência decrescente até atingir o seu mínimo durante o período em análise, com 16,9% em 2018. Desde aí verificou-se uma tendência de crescimento que se manteve em 2022.

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DS Seguros aumentou faturação em 38% em 2023

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2024

Seguros de saúde, novas apólices de seguros de Vida e muitas lojas foram protagonistas no crescimento da DS Seguros em 2023. Só este ano vão inaugurar 21 novos espaços.

A rede de mediação da DS Seguros, com 140 lojas, aumentou 38% a faturação dos seus agentes e 36% na emissão de novas apólices em 2023, face ao ano anterior. Segundo um comunicado da marca do Grupo Decisões e Soluções, a empresa chegou aos 6,5 milhões de euros de faturação dos seus agentes e 15 milhões de euros na emissão de novas apólices.

Paulo Abrantes, Diretor Geral Grupo Decisões e Soluções e da DS SEGUROS e Luís Tavares Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros.

Os seguros de saúde foram os que registaram o maior crescimento (64%) para cerca de 2 milhões de euros, seguindo-se-lhes os seguros de vida novos, registando um crescimento de 29% para mais de 3,6 milhões de euros, face a 2022.

Luís Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS SEGUROS, considera que o crescimento de 38% de faturação é “um balanço muito positivo (…) num ano tão desafiante como o de 2023”. O diretor refere dois planos da DS seguros para 2024, nomeadamente, abrir 30 lojas, passando para 170 e “em termos de faturação definimos como objetivo chegar aos 10 milhões de euros”.

 

Nesse sentido, estão em fase de preparação para inaugurar 21 novas lojas este ano. A norte em Paços de Ferreira, Guimarães, Famalicão, Arcozelo (Barcelos), Arrifana, Porto, Rio Tinto, Braga, Guarda e em Arcos de Valdevez. No centro, em Esmoriz e Coimbra. Em Lisboa e Vale do Tejo, na Calçada de Carriche, em Odivelas, Telheiras, Setúbal e Venda Nova (Amadora). No Alentejo em Reguengos de Monsaraz. Na Madeira na Câmara de Lobos, ribeira brava e Porto São João.

Em 2023, a DS Seguros inaugurou 24 novas lojas. Os estabelecimentos estão situados em Alfragide, Ansião, Amora Cruz de Pau, Beja, Castelo de Paiva, Baltar, Fátima, Lousada Centro, Lisboa Parque das Nações, Machico, Massamá Quinta das Flores, Murtosa, Portimão Centro, Nazaré, Oliveira de Azeméis, Paços de Brandão, Porto Ramalde, Pataias, Vila do Conde, Vizela, Sátão, Vale de Cambra, Seia e Valongo.

A DS Seguros foi lançada em 2016 e conta com mais de 140 agências e 700 colaboradores a nível nacional. A DS Seguros é uma marca do Grupo Decisões e Soluções que, para além dos seguros, está especializado em intermediação imobiliária e de crédito.

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Municípios do Vale do Lima querem tornar vinho verde mais competitivo

Projeto junta municípios do Vale do Lima, IPVC e outras entidades para ajudar vitivinicultores a dinamizarem produção e economia da região.

Valorizar a vinicultura do Vale do Lima e, por arrasto, o típico vinho verde da região minhota, conhecido pelo sabor frutado e fresco, mediante a partilha de conhecimentos científicos e tecnológicos com os produtores. Foi este o propósito que levou os municípios de Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Viana do Castelo, e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC) a avançarem com um projeto de apoio ao vitivinicultor para, deste modo, alavancar ainda mais a competitividade económica deste território.

Liderado pelo IPCA, este projeto junta ainda, em consórcio, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), a Adega Cooperativa de Ponte de Lima e a Barcos Wines – Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. O politécnico vai atuar em estreita articulação com o NUTRIR-CISAS – Núcleo Tecnológico para a Sustentabilidade Agroalimentar.

Entre os temas a abordar com os viticultores estão a identificação das zonas de aptidão vitivinícola, a gestão eficiente e racional dos recursos hídricos, a proteção e manutenção da fertilidade do solo, a adoção de técnicas e métodos de viticultura de precisão, além da valorização dos subprodutos da fileira vitivinícola numa ótica de economia circular.

O consórcio, agora criado, “terá como fundamentos identificar os solos com maior aptidão vitivinícola do Vale do Lima, não só para a casta Loureiro, mas também para outras castas“, descreveu, durante a cerimónia de lançamento deste consórcio, a diretora da ESA-IPVC, Isabel Valín, citada em comunicado. A casta Loureiro é a mais predominante na região do Vale do Lima e é considerada um produto patrimonial e identitário deste território.

Numa fase posterior deste projeto, completou a responsável, “serão analisadas as diferentes parcelas de terreno no que toca às condições climáticas e topográficas, por forma a identificar as práticas de produção que melhor se adequam com vista a uma maior eficiência do uso do solo e da água”. Em análise também estará o controlo de pragas e doenças.

Está lançada a pedra necessária para que o setor possa prosseguir com mais qualidade, mais valor para um futuro de sucesso e de criação de mais riqueza.

Carlos Rodrigues

Presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC)

O projeto prossegue nas adegas dos vinicultores mediante a identificação de práticas enológicas, além da questão de reaproveitamento de “sobrantes de podas ou bagaços da uva que, após o seu esmagamento, poderão ser utilizadas na indústria farmacêutica ou cosmética“, assinalou Isabel Valín.

As entidades que integram o consórcio esperam que este projeto gere grande impacto económico e dinamize o desenvolvimento económico desta região minhota. “Este é um momento histórico para o Vale do Lima. Está lançada a pedra necessária para que o setor possa prosseguir com mais qualidade, mais valor para um futuro de sucesso e de criação de mais riqueza”, sublinhou o presidente do IPCA, Carlos Rodrigues, após a assinatura do protocolo para o desenvolvimento deste projeto.

Cerimónia de lançamento do projeto de valorização do vinho verde30 janeiro, 2024

Já o presidente da direção da Adega Cooperativa de Ponte de Lima, Celeste Patrocínio, destacou, por sua vez, a necessidade desta revolução na viticultura ser acompanhada por estratégias que “valorizem e garantam a sustentabilidade do território”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, este consórcio “marca a diferença” na valorização do vinho verde e do território.

Já em 2022, as autarquias de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca investiram 200 mil euros na promoção e valorização económica do vinho verde para gerar uma maior competitividade. Na ocasião, os municípios avançaram com uma campanha conjunta sob o mote “Loureiro do Vale do Lima – um vinho, um território, um destino”, e que serviu de alavanca para uma maior competitividade económica territorial dentro e fora do país. Além de incentivar a fixação de mais jovens no Vale do Lima com a criação de riqueza, atraídos pelas atividades económicas da agricultura e do turismo.

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Partidos preveem gastar quase oito milhões nas campanhas eleitorais. PS prevê a maior despesa

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2024

O PS é o partido que prevê a maior despesa, com dois milhões e 550 mil euros, um valor próximo ao da Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com dois milhões e 500 mil euros.

Os partidos com assento parlamentar preveem gastar quase oito milhões de euros na campanha para as eleições legislativas, com o PS a apresentar a maior despesa, superior a dois milhões e meio de euros. Segundo os orçamentos apresentados para a campanha das eleições legislativas de 10 de março, divulgados esta terça-feira pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), o total da despesa projetada pelos partidos é equivalente a 7.988.971 euros.

O PS é o partido que prevê a maior despesa, com dois milhões e 550 mil euros, da qual a maior parte será dedicada a comícios e espetáculos (732.049 euros), seguida de conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado (631.787), e estruturas, cartazes e telas (473.677). Esta despesa é quase equivalente à que os socialistas tinham apresentado no orçamento para as legislativas de 2022 (dois milhões e 450 mil euros) e o partido prevê arrecadar uma receita equivalente, proveniente na totalidade da subvenção estatal.

A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) prevê uma despesa de dois milhões e 500 mil euros, menos 50 mil do que o PS, e que quase corresponde à soma dos gastos previstos por sociais-democratas e centristas em 2022, de um milhão e 950 mil euros e 230 mil euros, respetivamente. A principal fatia do orçamento da AD é dedicada a conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado (750 mil), seguida de propaganda, comunicação impressa e digital (535 mil) e custos administrativos e operacionais (435 mil).

À semelhança do PS, também a AD prevê gerar receitas equivalente às despesas, das quais dois milhões e 150 mil seriam provenientes da subvenção estatal, 275 mil da contribuição de partidos políticos e 75 mil da angariação de fundos.

Longe de PS e AD – os únicos que preveem despesas na ordem dos milhões –, a CDU (PCP/PEV) projeta gastos na ordem dos 785 mil euros, um aumento de mais 90 mil euros quando comparado com 2022. A coligação prevê uma receita da mesma ordem, dos quais 540 mil proveem da subvenção estatal, 235 mil da contribuição de partidos políticos e dez mil da angariação de fundos.

O Chega surge em quarto lugar, com gastos de 700 mil euros, equivalente a uma receita também ela de 700 mil euros, dos quais 300 mil são da subvenção estatal e 400 mil da contribuição de partidos políticos. Também aqui a despesa do Chega representa um aumento comparativamente com 2022, em que tinham previsto gastos de 500 mil euros.

A IL também aumenta os gastos em relação a 2022: dos 385 mil então previstos, passa agora para 645 mil, com a grande parte a ser dedicada a propaganda, comunicação impressa e digital (125 mil), estruturas, cartazes e telas (outros 125 mil) e comícios e espetáculos (120 mil).

Em sentido contrário, o BE prevê gastos menores do que em 2022, com uma despesa cerca de 508 mil euros – comparado com os 610 mil das últimas legislativas –, cuja maioria se destina a custos administrativos e operacionais (cerca de 173 mil) e propaganda, comunicação impressa e digital (121 mil). No mesmo sentido, o PAN prevê também gastos inferiores a 2022, passando de 228 mil euros para 204 mil, com uma receita equivalente, totalmente proveniente da subvenção estatal.

Em último lugar, o Livre duplica os gastos face a 2022, apresentando uma despesa de cerca de 95 mil euros, dos quais 35 mil são dedicados a estruturas, cartazes e telas e 20 mil a comícios e espetáculos. Nas últimas legislativas, o partido tinha previsto gastos na ordem dos 48 mil euros. Em 2022, os partidos com assento parlamentar tinham projetado, conjuntamente, o equivalente a sete milhões e 293 mil euros de despesas na campanha para as eleições legislativas, sendo que, na altura, o PS tinha também apresentado a maior despesa.

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Team Lewis lança plataforma de formação em marketing e comunicação

  • + M
  • 30 Janeiro 2024

A plataforma conta com mais de 30 cursos que visam aprofundar conhecimentos em marketing, a comunicação e a criatividade. Os preços variam entre os 25 e os 499 dólares.

A Team Lewis lançou a Lewiversity, uma plataforma de formação global dirigida a todos os interessados em marketing e comunicação. O objetivo é que todos os profissionais de marketing, independentemente da fase da sua carreira, possam acompanhar as mudanças no setor.

A plataforma disponibiliza “cursos centrados em exemplos práticos de especialistas das áreas da comunicação, relações públicas e marketing, tendo por base a experiência da agência em todos os setores e em todas as regiões do mundo“, refere-se em nota de imprensa.

Segundo refere Jennifer Wu, VP, People APAC & EMEA da Team Lewis, “o nosso objetivo não é outro se não proporcionar uma experiência de formação no mundo real, desenvolvida por especialistas que enfrentam desafios todos os dias. Queremos proporcionar a todos a oportunidade de aprender com especialistas do momento atual“.

“As tecnologias de marketing estão a evoluir rapidamente, e estes cursos são uma extensão da aprendizagem que oferecemos internamente. Abrindo-os ao público geral, vamos conseguir ajudar os profissionais da área a manter-se atualizados sobre as últimas ferramentas, tendências e estratégias”, acrescenta.

Já Chris Lewis, CEO e fundador da Team Lewis, referindo que “as mudanças que estamos a presenciar oferecem múltiplas oportunidades”, considera que “esta plataforma de formação vai ajudar muitos profissionais a atingir o seu máximo potencial“.

Atualmente a plataforma conta com mais de 30 cursos que visam aprofundar temas como a criatividade, a comunicação e o marketing. Os preços variam entre os 25 (23,07 euros) e os 499 dólares (460,47) e mensalmente serão adicionados novos cursos à plataforma.

“O modelo de adesão flexível garante uma experiência de aprendizagem diversificada e abrangente para todos”, refere-se ainda em nota de imprensa, onde se acrescenta que os participantes têm a possibilidade de se inscrever em cursos virtuais, presenciais ou on-demand (cada um dos cursos apresenta diversas opções).

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ICNF esclarece que novos estudos levaram a chumbo sobre aeroporto no Montijo

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2024

Em 2019, o ICNF deu um parecer favorável condicionado ao aeroporto do Montijo. Novos estudos na área mudaram o parecer para desfavorável à prorrogação da Declaração de Impacto Ambiental.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) esclareceu esta terça-feira ter dado parecer desfavorável à prorrogação da Declaração de Impacto Ambiental (DIA) do aeroporto do Montijo baseado em novos estudos sobre a avifauna da região.

“Para a emissão deste parecer, o ICNF teve em conta estudos e resultados de trabalhos científicos sobre a avifauna desta zona divulgados recentemente”, diz a entidade em comunicado, no qual exemplifica com o estudo publicado pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, que conclui que um novo aeroporto no Montijo poderia levar a uma perda de até 30% do valor de conservação do estuário do Tejo em termos de alimentação de aves invernantes.

O parecer desfavorável de renovação da DIA já foi enviado à ANA-Aeroportos (que tinha pedido a prorrogação), que lamentou e disse que irá pronunciar-se dentro dos prazos legais. No comunicado, o ICNF recorda que se pronunciou em 2019, no âmbito do Processo da Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) do Aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades. E que nessa altura deu um parecer favorável condicionado a medidas de minimização e compensação, em especial para preservar as populações de aves aquáticas.

“O parecer tinha em consideração que o impacto da construção nas áreas afetas à alimentação, reprodução e refúgio de aves era reduzido e não punha em causa a integridade da área natural”, diz ainda o ICNF. O instituto recorda que a DIA emitida em 21 de janeiro de 2020 estava a caducar e que tendo sido pedida a sua prorrogação o ICNF foi chamado a pronunciar-se por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), tendo então emitido o parecer desfavorável, com base em novos dados, da extensão do prazo de validade.

Um parecer desfavorável “por considerar haver uma alteração objetiva de circunstâncias e uma inequívoca evolução do conhecimento e do quadro ambiental”, diz no comunicado. O ICNF considera por isso ser necessário “um novo processo de AIA que contemple toda a informação técnica e científica agora conhecida, assim como nova que venha a surgir para uma decisão sustentada e realista”.

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PT2020 termina 2023 com execução nos 97%. Agricultura é a mais atrasada

Execução do PT2020 ainda não está fechada. Último pedido de pagamento à Comissão Europeia pode ser feito até 31 de julho deste ano. Encerramento total do quadro só em 2025.

O Portugal 2020 terminou o ano de 2023 com uma taxa de execução de 97% e mais e 38 mil empresas apoiadas através dos Sistemas de Incentivos. Apesar de 31 de dezembro ser a data-limite para a elegibilidade das faturas no âmbito deste quadro comunitário, as autoridades de gestão ainda dispõem de sete meses até solicitarem o último pedido de pagamento a Bruxelas (julho de 2024).

“O Portugal 2020 atingiu no final do ano de 2023 uma taxa de compromisso de 114% e uma taxa de execução de 97%”, pode ler-se no boletim de monitorização trimestral publicado esta terça-feira. O Compete, normalmente conhecido como o programa operacional das empresas, apresenta uma taxa de execução de 106%, seguido pelo Capital Humano, com 105% e pelo programa operacional regional de Lisboa, com 101%.

O Capital Humano, historicamente o programa operacional sempre com a mais elevada taxa de execução e de compromisso, já não está na liderança, porque muitas das operações já têm enquadramento no Portugal 2030, uma vez que muitos concursos foram lançados ao abrigo do Mecanismo Extraordinário de Antecipação o que permitia que os apoios fossem pagos pelo PT2020 enquanto houvesse disponibilidade financeira e o remanescente já pelo novo quadro comunitário. Aliás, o Pessoas 2030, o programa que sucedeu ao Capital Humano, apresentava em dezembro 364 milhões de euros executados. Um valor muito superior a qualquer outro programa.

No extremo oposto, ou seja, com os níveis mais baixos de execução estão o programa operacional dos Açores (93%) e os da região Norte e do Algarve ambos com 95%.

Ainda assim, o esforço de execução do PO Regionais na reta final é notório já que, em setembro, todos (exceto Lisboa) apresentavam taxas de execução em toro dos 88%. O destaque vai mesmo para o Algarve 2020, que em três meses executou 11% do seu programa (passou de uma taxa de 84% para 95%). Todos os PO Regionais estavam a implementar medidas para acelerar a execução do PT2020, que já começou atrasado e foi fortemente impactado pela pandemia de Covid-19.

Em termos globais, é a taxa de execução dos apoios à agricultura que comprometem a média já que, no quarto trimestre de 2023, a taxa de execução era de 87%. Mas é preciso recordar que as verbas da agricultura têm cerca de mais um ano e meio para serem executadas, já que houve um reforço ainda durante a vigência do PT2020, para assegurar a transição entre quadros comunitários. Algo que só aconteceu neste domínio.

Assim, se a leitura fosse feita só com os fundos da Política de Coesão a taxa de execução seria de 100%. Mas, independentemente da taxa registada a 31 de dezembro, a execução do PT2020 ainda não está fechada. Há ainda um longo calendário pela frente e só no final do mesmo, será possível determinar se Portugal executou os cerca de 26 mil milhões de euros que tinha à sua disposição ou se terá de devolver verbas a Bruxelas.

Até 31 de julho deste ano, os beneficiários do PT2020 ainda podem apresentar pedidos de reembolso às autoridades de gestão, estas, por sua vez, ainda podem fazer verificações de gestão, validar despesas e pagá-las e, finalmente, endereçar o último pedido de pagamento à Comissão Europeia. É por isso que, no final do ano passado, a Comissão ainda não tinha transferido a totalidade das verbas para Portugal, mas apenas 90%.

“O montante transferido pela Comissão Europeia para Portugal é o sétimo maior no conjunto dos Estados-membros, abaixo da Polónia, Itália, Espanha, Roménia, França e Alemanha (países com envelopes financeiros superiores ao de Portugal)”, sublinha o boletim trimestral. “No total, a Comissão transferiu 414,41 mil milhões de euros para os 28 Estados-membros e desse montante 6% foi transferido para Portugal”, acrescenta a mesma nota.

De acordo com as regras europeias, o encerramento final do PT2020 só acontecerá a 31 de maio de 2025 já depois da realização de auditorias e relatórios finais e aí sim será definida a taxa final de execução do Portugal 2020.

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Isabel dos Santos diz que jamais recusou prestar declarações à Justiça angolana

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2024

"A Eng.ª Isabel dos Santos, que vive fora de Angola há vários anos (desde 2017), não foi notificada pela PGR de Angola para ser ouvida", dizem os advogados da empresária angolana.

A empresária angolana Isabel dos Santos disse esta terça-feira que jamais recusou prestar declarações à Justiça angolana e que não foi notificada pela Procuradoria-Geral da República de Angola, adiantando que já respondeu à acusação do caso Sonangol.

Numa mensagem enviada à Lusa, depois de as autoridades angolanas dizerem que Isabel dos Santos se tinha negado a apresentar a sua versão dos factos de que é acusada, os advogados da empresária afirmam que é falsa a afirmação do Procurador-Geral Adjunto da República de Angola, Pedro Mendes de Carvalho, de que a empresária Isabel dos Santos foi notificada para ser ouvida, mas que preferiu não responder às questões.

“A Eng.ª Isabel dos Santos, que vive fora de Angola há vários anos (desde 2017), não foi notificada pela PGR de Angola para ser ouvida e jamais se recusou a prestar declarações à Justiça ou a colaborar para a descoberta da verdade dos factos e sua reposição”, destacam os advogados (não identificados) na nota enviada à Lusa.

Segundo o comunicado, em 22 de janeiro de 2024, Isabel dos Santos apresentou respostas e esclarecimentos à acusação relativa à sua gestão na petrolífera angolana Sonangol (com data de 11 de janeiro de 2024) no prazo estabelecido por lei de dez dias, na sequência da notificação recebida pelos seus advogados em 12 de janeiro deste ano.

Na nota refere-se que Isabel dos Santos solicitou a instrução contraditória do processo, que deu entrada no tribunal em 22 de janeiro.

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+M

EDP Renováveis é a marca de energia com melhor reputação, segundo a OnStrategy

  • + M
  • 30 Janeiro 2024

À EDP Renováveis (74,5 pontos) e EDP (74), no primeiro e segundo lugar do ranking, segue-se a Galp Energia (73,3) e a Repsol (70,8). As restantes marcas de energia obtiveram menos de 70 pontos.

A EDP Renováveis é a marca com melhor reputação no setor da energia. A esta, que obteve 74,5 pontos, segue-se a EDP em segundo lugar, com 74 pontos. Os dados são do RepScore, estudo elaborado pela consultora OnStrategy que analisou mais de duas mil marcas quanto à dimensão emocional da sua reputação e divulga agora os dados do setor da energia.

Segundo o ranking divulgado, a Galp Energia (73,3 pontos) ocupa o terceiro lugar, seguida pela Repsol (70,8), que surge assim em quarto.

As restantes seis marcas de energia, entre as 10 avaliadas com melhor reputação, obtiveram todas uma pontuação inferior a 70 pontos. A BP (68,8) é a quinta do ranking, seguida pela Águas de Portugal (67,9), REN (67,8), E-Redes (67,5), SU Eletricidade (66,8) e Efacec (66,7).

Quatro destas marcas, tendo em conta as pontuações alcançadas, integraram também o ranking de marcas com melhor reputação do PSI em 2023, caso da EDP Renováveis (que ficou em segundo lugar nesse ranking), a EDP (terceiro), a Galp Energia (quinto) e a REN (décimo).

O estudo é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre durante todo o ano junto de uma amostra de cerca de 50 mil pessoas e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), analisando os atributos associados à relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa.

Para a escala de 100 pontos foram auditadas mais de duas mil marcas (associadas a mais de 70 setores de atividade).

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Governo francês tenta acalmar protestos de agricultores com novas medidas

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2024

A agricultura é a "nossa força e nosso orgulho. Não só porque nos alimenta no sentido literal. Mas também porque constitui um dos alicerces da nossa identidade, das nossas tradições", disse Attal.

O recém-nomeado primeiro-ministro de França disse esta terça-feira que o Governo está a implementar controlos sobre produtos alimentares estrangeiros, a fim de garantir “concorrência leal” e apaziguar os protestos dos agricultores franceses.

No seu discurso sobre política geral na Assembleia Nacional, Gabriel Attal afirmou que “o objetivo é claro: garantir uma concorrência leal, especialmente para que os regulamentos que estão a ser aplicados aos agricultores [franceses] também sejam respeitados pelos produtos estrangeiros”.

O governante também disse que os retalhistas de alimentos que não cumprirem uma lei destinada a garantir uma parcela justa das receitas para os agricultores serão multados a partir de agora. Os agricultores têm protestado há dias em toda a França para pressionar o Governo a responder às suas exigências de melhor rendimento pelos seus produtos, menos burocracia e proteção contra importações baratas.

Com os agricultores em barricadas de protesto em redor de Paris, o Governo francês espera acalmá-los com mais concessões em relação às suas queixas de que a produção de alimentos tornou-se demasiado difícil e não suficientemente lucrativa. O novo primeiro-ministro defendeu o setor agrícola no seu primeiro grande discurso no parlamento, expondo as prioridades do seu Governo.

“[A agricultura é a] nossa força e nosso orgulho. Não só porque nos alimenta no sentido literal. Mas também porque constitui um dos alicerces da nossa identidade, das nossas tradições”, declarou. A campanha dos agricultores por melhores salários, menos restrições e custos mais baixos transformou-se numa grande crise para Attal no primeiro mês no seu cargo.

Os manifestantes rejeitaram as medidas que Attal anunciou na semana passada, afirmando que eram insuficientes e o Governo prometeu que mais respostas seriam divulgadas esta terça. Os agricultores em protesto cercaram Paris com barricadas congestionadas na segunda-feira, usando centenas de tratores pesados e montes de fardos de feno para bloquear estradas que levam à capital francesa, que sediará os Jogos Olímpicos de Verão dentro de seis meses.

Os manifestantes estão preparados para uma batalha prolongada, com tendas e reservas de comida e água. O Governo anunciou o envio de 15.000 polícias, principalmente para a região de Paris, para impedir qualquer tentativa dos manifestantes de entrar na capital.

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PSD/Madeira vai propor novo Governo regional e novo orçamento

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 30 Janeiro 2024

Partido convocou uma reunião do Conselho Regional para quinta-feira, para discutir a situação política no arquipélago, na sequência da demissão de Miguel Albuquerque.

O PSD/Madeira prepara-se para propor um novo Governo regional e um novo orçamento, confirmou o presidente do Conselho Regional do partido, João Cunha e Silva, em declarações à RTP3, esta terça-feira. O Conselho Regional tem já uma reunião marcada para quinta-feira e rejeita a hipótese de eleições antecipadas.

“Temos a possibilidade de apresentar um governo e um orçamento e pôr a Madeira a funcionar, garantir estabilidade para os próximos tempos”, afirmou João Cunha e Silva, apontando que o atual orçamento, cuja discussão na assembleia regional está agendada para entre 6 e 9 de fevereiro, já não deve ser debatido.

Para o responsável social-democrata, a demissão do presidente do Governo madeirense, Miguel Albuquerque, deve ter efeitos imediatos. “Se caminharmos para eleições antecipadas, a instabilidade está garantida, porque antes de junho/julho, na melhor das hipóteses, não temos governo formado, não temos orçamento”, disse.

Tendo em conta que existe uma maioria parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, João Cunha e Silva não considera que “haja elementos que justifiquem a dissolução do Parlamento” regional.

Segundo uma nota do partido, enviada esta terça-feira à comunicação social, a reunião do órgão máximo dos sociais-democratas madeirenses entre congressos irá decorrer no Centro de Congressos da Madeira, no Funchal, estando previstas declarações à comunicação social no final do encontro, cerca das 19 horas.

Uma reunião do Conselho Regional do PSD/Madeira esteve agendada para segunda-feira, para aprovar o nome do sucessor de Miguel Albuquerque à frente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), mas acabou por ser cancelada nesse dia, depois de o líder do Executivo ter formalizado a sua renúncia junto do representante da República, Ireneu Barreto.

O representante aceitou o pedido de demissão de Miguel Albuquerque, mas esclareceu que ainda não decidiu em que data produz efeitos, admitindo que isso possa acontecer só depois da discussão e aprovação do Orçamento Regional para este ano na Assembleia Legislativa, o que deverá ocorrer na próxima semana.

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Fundação Altice lança Prémio Norberto Fernandes e promove-o em campanha multimeios

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  • 30 Janeiro 2024

A campanha marca presença em televisão, rádio, imprensa e digital. A criatividade é da Dentsu Creative enquanto a OMD é a agência responsável pelo planeamento de meios.

A Fundação Altice lançou o Prémio Norberto Fernandes, iniciativa que visa promover e dinamizar a arte contemporânea e que conta com prémios no montante global de 40 mil euros. A Fundação está a promover iniciativa com uma nova campanha multimeios. A iniciativa é uma homenagem Norberto Fernandes, o primeiro administrador da Fundação Portugal Telecom.

Tendo como claim a “A arte de reconhecer talentos”, a campanha marca presença em televisão, rádio, imprensa e digital. A criatividade é da Dentsu Creative enquanto a OMD é a agência responsável pelo planeamento de meios.

A campanha “dá continuidade à estratégia e linha de comunicação lançada em 2023 pela Fundação Altice, orientada pelo seu posicionamento de aproximar o futuro de quem mais precisa dele nas áreas do conhecimento, tecnologia e da arte”, explica-se em nota de imprensa.

Na mesma nota acrescenta-se que a campanha “traz novamente as pessoas para o centro da criatividade”, até porque “mais do que dar a conhecer o Prémio Norberto Fernandes, a campanha pretende reconhecer, convocar e premiar talentos nas mais variadas formas de arte que, desta maneira, poderão ver um futuro cada vez mais brilhante pela frente“.

O Prémio Norberto Fernandes, que aceita candidaturas até 1 de março de 2024, visa apoiar projetos inovadores e criativos nas categorias de “Arte e Tecnologia” e “Jovens Artistas”.

Para a primeira são consideradas candidaturas “com propostas originais que façam uso e se relacionem com tecnologia” e o prémio é de 30 mil euros (15 mil atribuídos em valor monetário e outros 15 mil em aquisições de obras do artista).

Já na categoria “Jovens Artistas”, destinada a projetos originais de candidatos até aos 35 anos, com uma carreira em processo de reconhecimento, o prémio corresponde ao montante global de 10 mil euros (cinco mil atribuídos em valor monetário e outros cinco mil em aquisições de obras do artista).

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