Entrevista a Rogério Fernandes Ferreira. Edição de novembro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 12 Novembro 2024

Na Advocatus de novembro pode ler a entrevista a Rogério Fernandes Ferreira, fundador da RFF, e ainda especiais sobre o setor de M&A e sobre a proposta de OE para 2025.

Com uma carreira de mais de 35 anos dedicados ao direito fiscal, Rogério Fernandes Ferreira é fundador da RFF Advogados, a primeira boutique de fiscal do país, criada em maio de 2012. No currículo, o advogado inclui uma passagem pelo Governo como secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, com o socialista e líder do Executivo, António Guterres. Agora, em julho, o Governo criou uma comissão para acelerar os processos entre a Autoridade Tributária e os contribuintes. A Comissão para a Revisão do Processo e Procedimento Tributário e das ­Garantias dos Contribuintes terá de apresentar “um projeto de alterações legislativas no prazo de seis meses que será presidida pelo advogado fiscalista.

O sócio fundador da RFF Advogados considera que as reformas na legislação processual tributária levam tempo a produzir efeitos concretos e que é “lamentável” o número de muitas das questões laterais trazidas a público e que criam ruído numa discussão que devia ser “serena, informada e sobre a política financeira e orçamental do ano seguinte”. Adianta ainda que o principal risco deste OE está no “equilíbrio orçamental”.

Rogério Fernandes Ferreira, sócio fundador e managing partner da RFF Lawyers, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

No dia 10 de outubro, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, entregou a proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco. A Advocatus foi saber junto de seis advogados fiscalistas quais são os pontos positivos e negativos da proposta de Orçamento do Estado para 2025 do Governo.

Nesta edição pode ainda ler um especial sobre o setor de M&A. Os advogados contactados pela Advocatus estão expectantes com o último trimestre no setor de M&A. Ainda assim, não estão muito otimistas quanto aos resultados finais do ano, prevendo que o volume de fusões e aquisições fique aquém do verificado em 2023.

Marta Silva é a advogada do mês desta edição. A associada sénior da Cerejeira Namora, Marinho Falcão revelou que quis fazer parte da firma por ser um projeto “sólido” e que promove “grandes ambições”. À Advocatus, assegura que a área de Direito do Trabalho enfrenta “desafios significativos” e que é “essencial” revisitar algumas matérias inseridas no âmbito da Agenda do Trabalho Digno. Sobre o OE2025, considera que muitas das propostas laborais acabam por aumentar o custo para as empresas sem garantir a “melhoria da produtividade ou da competitividade”.

Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias fundadoras da AMMC Legal, fizeram um balanço dos primeiros nove anos da boutique que é focada em urbanismo. Sublinharam que a pandemia foi um ponto de viragem no negócio, expandindo a equipa, volume de trabalho e faturação, mas não só: lançaram-se a uma nova área de energia e biocombustíveis. Nos próximos anos esperam consolidar/crescer nas novas áreas. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do

Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias da AMMC LegalHugo Amaral/ECO

A RSN Advogados foi o responsável pela assessoria prestada à Sociedade Perfect Improvment Lda, detida por Hedi El Ayoubi, e integrante do Grupo familiar El Ayoubi, na aquisição, através de um share deal, de 50% do edifício de escritórios Noto Office Center, em Matosinhos. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 161.ª edição.

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Governo italiano e Lufthansa chegam a acordo para venda da ITA Airways

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

Criada em outubro de 2020, a companhia aérea italiana de bandeira ITA sucedeu à Alitalia, que encerrou após mais de 70 anos de atividade e depois de várias tentativas falhadas de torná-la lucrativa.

Lufthansa e Roma ultrapassaram as diferenças sobre o preço final da venda da ITA Airways ao gigante aéreo alemão e chegaram a acordo, anunciou na segunda-feira à noite o Ministério da Economia italiano.

Os acordos relativos aos ‘remédios’ a enviar para Bruxelas para garantir a concorrência “foram enviados à Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia”, nos prazos estabelecidos, destacou a mesma fonte.

“As condições económicas previstas não se alteraram face ao acordo já assinado” em maio de 2023, sublinhou o ministério italiano, em comunicado.

A empresa alemã e o Governo italiano respeitaram assim o prazo, fixado para a meia-noite de segunda-feira, para enviar à Comissão Europeia o pacote de soluções que deveriam garantir a manutenção da concorrência.

O ministro da Economia italiano, Giancarlo Giorgetti, acabou por assinar o documento negociado com Bruxelas, que previa a transferência de uma série de slots (faixas horárias para descolagem e aterragem) para outras empresas, para salvaguardar a concorrência.

O Estado italiano e a Lufthansa selaram em maio de 2023 um acordo sobre a entrada do grupo alemão no capital da ITA Airways, após anos de buscas infrutíferas por um comprador para a sua antecessora Alitalia.

Ao abrigo deste acordo, a Lufthansa pretende adquirir inicialmente uma participação minoritária de 41% da empresa pública italiana por 325 milhões de euros, reservando-se a opção de aumentar para 100% a médio prazo.

Segundo a comunicação social italiana, a Lufthansa terá solicitado, em última análise, em vão, um desconto de 10 milhões de euros relativamente à fase sucessiva que prevê a aquisição de uma participação adicional de 49% por também 325 milhões de euros.

Aproveitando cláusulas de revisão previstas no contrato, a Lufthansa terá invocado uma perda de valor da ITA Airways prevista para o último trimestre de 2024 para justificar uma redução de preço.

“A Itália não está a vender a sua companhia aérea”, garantiu na semana passada a agência France-Presse (AFP) fonte governamental.

Em julho, a Comissão Europeia tinha aprovado a compra de 41% da companhia aérea italiana de bandeira ITA Airways pelo grupo de aviação alemão Lufthansa, mas sujeita ao cumprimento de ‘remédios’ por temer restrições à concorrência e preços mais altos.

Bruxelas vincou na altura que a aprovação estava “condicionada ao cumprimento integral das medidas corretivas propostas pela Lufthansa e pelo Ministério da Economia e das Finanças”, assentando elas no acesso das companhias concorrentes às rotas de curta e longa distância através de acordos e na cedência de ‘slots’ no aeroporto de Milão Linate.

Criada em outubro de 2020, a companhia aérea italiana de bandeira ITA veio suceder à Alitalia, que encerrou após mais de 70 anos de atividade e depois de várias tentativas falhadas de tornar a empresa lucrativa.

À semelhança da antecessora, a ITA era detida na totalidade pelo Governo italiano através do seu Ministério da Economia e das Finanças.

Numa altura em que o Governo português já anunciou a intenção de privatizar pelo menos 51% da TAP, a companhia área alemã Lufthansa foi uma das transportadoras que manifestou interesse no negócio.

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Hoje nas notícias: bancos, alojamento local e Saúde

  • ECO
  • 12 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os lucros registados pelos maiores bancos portugueses este ano podem levar a dividendos na casa dos 2,9 mil milhões de euros, acima do valor distribuído pelos acionistas em 2023. Havia 73.371 apartamentos a funcionar como alojamento local até 8 de novembro, menos 2,1% face aos valores de há um ano. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Banca prepara-se para “jackpot” de dividendos

Os dividendos a entregar no próximo ano pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP, o BPI e o Santander aos seus acionistas deverão atingir os 2,9 mil milhões de euros. Trata-se de um valor superior aos 2,4 mil milhões pagos em dividendos este ano e que não inclui a potencial remuneração do Novobanco, caso este e o Fundo de Resolução consigam ver fechado antecipadamente o Acordo de Capital Contingente, que impede a instituição de remunerar os seus acionistas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Apartamentos em alojamento local recuam e contrariam crescimento do setor

Os dados do registo nacional de alojamento local (RNAL) a 8 de novembro apontam para uma subida, ainda que residual, de 0,8% nos estabelecimentos registados face ao final do ano passado, para um total de 120.589. O aumento de 6,5% verificado na tipologia de moradias, que totalizam 37.322 alojamentos locais, é o que mais sustentou este crescimento. No entanto, os apartamentos registados como AL — que têm atualmente um peso de 60,8% neste universo — apresentam uma tendência contrária, ao terem descido 2,1%, para 73.371, em comparação com os valores registados no final de 2023.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Hospitais universitários passam a Centros Académicos Clínicos

A grande reforma na orgânica do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente a generalização a todo o país das Unidades Locais de Saúde (ULS), levada a cabo pelo anterior diretor executivo, Fernando Araújo, vai ser revertida nos sete centros hospitalares universitários, conforme uma recomendação do grupo de trabalho que a ministra da Saúde nomeou em setembro com a qual Ana Paula Martins deverá concordar. Dos sete centros que vão deixar de estar organizados no modelo de ULS, seis vão passar a funcionar num modelo, amplamente testado internacionalmente, que agrega cuidados assistenciais, ensino e investigação: os Centros Académicos Clínicos.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Taxa de ocupação do subsolo cobrada a consumidores de gás natural vai ter teto máximo

O Ministério do Ambiente e da Energia prepara-se para criar um teto máximo para impedir que os valores cobrados pela taxa de ocupação do subsolo sejam desproporcionais e sujeitos à aleatoriedade dos municípios, tal como acontece atualmente. A nova versão desta taxa vai ter também uma nova metodologia de fixação, que, segundo o ministério tutelado por Maria da Graça Carvalho, vai ser “um percentual sobre as tarifas de acesso, da responsabilidade da ERSE, enquanto entidade reguladora, com um percentual máximo de 5%”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Atrasos do IHRU põem em causa construção de casas

Os atrasos do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) na análise das candidaturas ao programa 1.º Direito estão a comprometer as estratégias municipais de habitação das câmaras, por todo o país. O aviso é de Fernando Queiroga, vogal da Associação Nacional de Municípios (ANMP), que diz que “os processos só começaram a andar há cerca de um mês, depois da entrada da nova direção presidida pelo ex-presidente da Câmara de Esposende [Benjamim Pereira]”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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Sintra, Abrantes e Grândola lideram rankings de melhor desempenho financeiro em 2023

  • Lusa
  • 12 Novembro 2024

Dos 100 municípios com melhor classificação, 13 são de grande dimensão, 39 médios e 48 pequenos. Distritos de Faro, Leiria, Lisboa e a Madeira integram metade ou mais dos seus municípios na lista.

As câmaras de Sintra, Abrantes e Grândola obtiveram as melhores pontuações nos respetivos rankings dos municípios de grande, média e pequena dimensão com melhor eficiência financeira em 2023, de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios.

Em 2023, mais de 70% dos 308 municípios demonstraram uma situação desfavorável tendo em conta a avaliação do ranking geral de desempenho e apenas 85 destas autarquias “se poderão considerar com um nível satisfatório de eficácia e eficiência financeira”, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (CICF/IPCA) e com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas, cuja 20.ª edição é apresentada esta terça-feira em Lisboa.

Os rankings do Anuário Financeiro foram elaborados com base na pontuação obtida pelos municípios em 10 indicadores, para um máximo de 1.900 pontos, relativos a eficiência e eficácia financeira, como a liquidez, o peso do passivo exigível no ativo, o passivo por habitante e os impostos diretos por habitante.

Segundo o Anuário, a pontuação máxima em 2023 foi obtida por grandes municípios, com a melhor pontuação a ser alcançada pela Câmara de Sintra (distrito de Lisboa), com 1.675 pontos, seguida dos municípios de Maia (distrito do Porto), com 1.592 pontos, e de Santa Maria da Feira (distrito de Aveiro), com 1.583.

Tendo em conta apenas a lista de municípios de média dimensão, as câmaras de Abrantes (1.676), em Santarém, e as algarvias de Lagoa (1.543) e Tavira (1.470), no distrito de Faro, foram as que obtiveram melhores resultados.

À frente da lista de municípios pequenos com melhores resultados no global dos índices estão Grândola (1.687), em Setúbal, Santana (1.622), na Madeira, e Óbidos (1.594), em Leiria.

Câmara de Sintra obteve a melhor pontuação entre os municípios de maior dimensãoLusa

Segundo o documento, no ano passado 223 municípios (72,4% do total do universo de 308) obtiveram uma pontuação inferior a 950 pontos, abaixo dos 50% da pontuação total, demonstrando uma situação desfavorável.

Os restantes ficaram, na sua maioria (55 em 85 municípios) com pontuação entre 50% e 70% da pontuação total, pelo que neste ranking global “só 85 municípios se poderão considerar com um nível satisfatório de eficácia e eficiência financeira”, indicam os autores.

Destes 85 municípios, 55 obtiveram uma pontuação entre 50% e 70% da pontuação máxima possível, 20 municípios uma pontuação global superior ou igual a 70% e inferior a 80% da pontuação total e 10 municípios uma pontuação global superior ou igual a 80% da pontuação total.

Dos 100 municípios com melhor classificação, 13 são de grande dimensão, 39 de média dimensão e 48 de pequena dimensão.

“Representando os pequenos municípios 48,0% do total do universo, conclui-se que, genericamente, os municípios de pequena dimensão são os que apresentaram maior dificuldade em integrar o ranking dos 100 melhores municípios, em termos de eficácia e eficiência financeira, situação justificada, essencialmente, pelo baixo valor de receitas próprias, designadamente as provenientes de impostos”, é sublinhado.

Os distritos de Faro, Leiria, Lisboa e a Região Autónoma da Madeira foram os que conseguiram integrar metade ou mais dos seus municípios na lista dos 100 melhores municípios do país em termos de eficácia e eficiência financeira.

Os indicadores financeiros tidos em conta para esta organização dos resultados são a liquidez, a razão entre o EBITDA (resultados antes de depreciações e gastos de financiamento) e os proveitos operacionais, o peso do passivo exigível no ativo, o passivo por habitante, o grau de cobertura das despesas (despesa comprometida/receita liquidada líquida), o prazo médio de pagamentos, o grau de execução do saldo efetivo na ótica dos compromissos, o índice de dívida total, o índice de superavit e os impostos diretos por habitante.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 12 de novembro

  • ECO
  • 12 Novembro 2024

Ao longo desta terça-feira, 12 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Dr. Antonio Alcaraz, Prémio Merco-OdS para Liderança Reputacional no Campo da Urologia Clínica

  • Servimedia
  • 12 Novembro 2024

Este reconhecimento realça a excelência e o empenho do Dr. Alcaraz no domínio da urologia e valoriza a sua extraordinária contribuição para a medicina e a sua dedicação aos doentes.

O Dr. Antonio Alcaraz, urologista do Centro Médico Teknon, foi premiado na categoria de Liderança Reputacional na segunda edição dos Prémios Merco-OdS, que distinguem as instituições, políticas hospitalares e profissionais de saúde com a “melhor reputação em Espanha”.

O Dr. Alcaraz e a sua equipa são especialistas no diagnóstico e tratamento cirúrgico de tumores benignos e malignos da próstata, da bexiga e dos rins. O seu grupo evoluiu com os avanços nas técnicas cirúrgicas e é atualmente especialista em cirurgia laparoscópica, uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões para evitar os grandes cortes da cirurgia convencional, permitindo uma recuperação pós-operatória muito mais rápida e confortável.

Nos últimos anos, a equipa do Dr. Alcaraz incorporou inovações como a Notes (“natural orifice translumenal endoscopic surgery”), que permite a cirurgia através de orifícios naturais, e a LESS (“laparo-endoscopic single-site surgery”), uma técnica que requer uma única incisão no umbigo. A sua equipa foi pioneira a nível mundial na realização da primeira remoção transvaginal de um rim afetado por um tumor em 2009 e já realizou mais de 100 procedimentos de transplante de rim de dador vivo utilizando estas técnicas.

O Dr. Alcaraz é também especialista em cirurgia oncológica de tumores urológicos (próstata, rim e bexiga), cirurgia laparoscópica e robótica, e cirurgia de transplante renal. Foi pioneiro na cirurgia urológica com o sistema robótico Da Vinci, consolidando a sua posição de líder na aplicação de tecnologia avançada no domínio cirúrgico.

Os Prémios de Liderança Reputacional Merco-OdS são organizados anualmente pela Merco, o Monitor de Reputação em Saúde líder em Espanha e na América Latina, juntamente com a empresa de consultoria Observatorio de Salud (OdS), especializada no setor da saúde, e têm como objetivo reconhecer e promover a liderança reputacional de organizações, hospitais e especialistas em saúde em Espanha.

O Merco (Monitor Empresarial de Reputación Corporativa), monitor empresarial de referência na América Latina, avalia a reputação das empresas desde 2000, utilizando uma metodologia multi-stakeholder, que inclui seis avaliações e mais de vinte fontes de informação. É também o primeiro monitor auditado do mundo, com verificação independente pela KPMG, segundo a norma ISAE 3000.

Este ano, os Prémios MERCO-OdS reconheceram a liderança reputacional em três blocos distintos: administrações, hospitais e especialidades profissionais. Nesta edição, foram premiados oito projetos de saúde em diferentes comunidades autónomas, quatro hospitais pelas suas políticas hospitalares e 32 médicos, entre os quais o Dr. Alcaraz, que continua a consolidar a sua posição como um dos médicos especialistas mais reconhecidos do país, sendo este o segundo ano consecutivo em que recebe o prémio.

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Como as marcas reagiram à catástrofe da depressão DANA em Espanha

Depois do dilúvio que se abateu sobre Valência, em Espanha, foram várias as marcas que avançaram para ajudar. O que fizeram, como o comunicaram e o que não se deve fazer, segundo o Omnicom PR Group.

Depois de conhecido o impacto devastador da depressão DANA em vários locais da região de Valência, com centenas de mortes, dezenas de desaparecidos e milhares de milhões de euros em prejuízos, várias marcas lançaram e comunicaram iniciativas com as quais tentaram ajudar a colmatar as graves consequências do temporal.

A comunicação foi feita principalmente através das redes sociais, “onde há um maior imediatismo adequado à urgência com que a sociedade exige uma resposta a uma catástrofe desta magnitude e sem precedentes” em Espanha, refere-se num relatório do Omnicom PR Group que analisou as estratégias de comunicação de marcas nas redes sociais após a tragédia.

Através da análise, percebeu-se inclusive que nas redes sociais — e apesar da crise política — os cidadãos exigiram mais o apoio por parte de marcas e empresas do que do governo, o que é “um exemplo de como os cidadãos exigem ação, ajuda e responsabilidade” das marcas.

O relatório dá diversos exemplos de como algumas marcas reagiram face ao desastre e como o comunicaram. Por exemplo, foi através da Fundación Telefónica que a Telefónica ativou a sua campanha #MovilizadosPorLaDana, visando proporcionar aos cidadãos recursos económicos, humanos e digitais para ajudar a responder às necessidades mais prementes. A marca disponibilizou também dados móveis e chamadas nacionais gratuitas nas zonas afetadas pela tempestade, suspendendo temporariamente a cobrança de todos os serviços dessas zonas.

A marca de telecomunicações comunicou através das redes sociais “de forma proativa e constante, comunicando tanto as ações realizadas como o estado de recuperação dos serviços nas zonas afetadas”, refere-se no relatório, onde se aponta ainda que o CEO da empresa, José María Álvarez Pallete, “assumiu um papel de liderança na comunicação proativa no seu perfil [na rede social] X”.

A Vodafone e a Lowi (marca da Vodafone) também ativaram “imediatamente” dados ilimitados nos dispositivos móveis dos seus clientes na zona de Valência, visando facilitar as comunicações no contexto de emergência, tendo ambas também doado smartphones e carregadores.

Estas ações foram divulgadas nas redes sociais através de “uma comunicação mista que deu prioridade às comunicações relacionadas com o estado de recuperação da linha nas zonas afetadas“. A análise destaca ainda a comunicação da Lowi, que “paralisou as suas comunicações ao publicar um único tweet sobre os esforços desenvolvidos no restabelecimento do serviço”.

No caso da Uber, a marca ativou o “Uber Help” — através do qual os utilizadores puderam colaborar diretamente com a Cruz Vermelha através da sua app –, bem como um serviço de transporte gratuito para o envio de produtos de apoio para os centros de atendimento dos Mensajeros de la Paz. Nas redes sociais, a marca “comunicou de forma proativa através de diversas publicações nos seus diferentes canais explicando o trabalho realizado“.

Já a Plenoil ativou um protocolo visando a oferta de combustível nos postos de abastecimento em Valência e Castellón, de forma a apoiar as operações de resgate e assistência na região. No posto de combustível de Massanassa, a marca petrolífera apostou num serviço de doação de materiais de limpeza. Estas duas ações foram comunicadas através do LinkedIn e Instagram.

A Leroy Merlin optou por colaborações com a UME (Unidade Militar de Emergências), Cruz Vermelha e Acción contra el Hambre. No campo da comunicação, a marca francesa decidiu parar todas as suas comunicações habituais nas redes sociais, realizando uma comunicação reativa, respondendo aos pedidos de colaboração por parte de cidadãos ao comunicar o seu envolvimento, explica o relatório.

No caso da Mercadona, a retalhista tem colaborado através de doações de bens de primeira necessidade às autarquias afetadas e aos abrigos da cidade de Valência. Além disso, disponibilizou 1.200 paletes de água e montou uma “loja” em Saragoça, a pedido da UME, para servir como ponto de abastecimento. Juan Roig, presidente da Mercadona, juntou-se também aos cidadãos que acorreram às zonas mais afetadas para ajudar as vítimas.

Tendo primeiro apelado nas redes sociais a um consumo responsável — de forma a que fosse garantido o abastecimento nas zonas afetadas –, a marca enfrentou algumas críticas que apontavam a sua falta de envolvimento na resposta à calamidade, o que motivou uma segunda comunicação onde a retalhista explicou as ações de doação que estava a desenvolver, segundo o relatório do Omnicom PR Group.

Mas muitas outras marcas e entidades também se associaram no apoio às regiões e populações afetadas.

A Fundação Amancio Ortega, criada pelo dono da Inditex, grupo de empresas proprietária de marcas como a Zara ou a Massimo Dutti, anunciou a criação de um fundo de 100 milhões de euros para ajudar a fazer face às consequências do dilúvio que atingiu várias localidades de Valência, por exemplo.

Já a Kärcher doou 500 lavadoras de alta pressão como forma de contribuição para a limpeza de ruas e instalações, a MultiOpticas disponibilizou um desconto solidário para os afetados que precisem de cuidados visuais e o Idealista prestou-se a ajudar as pessoas afetadas pelas inundações a encontrar soluções habitacionais caso tivessem ficado impossibilitadas de utilizar as suas casas, segundo a Reason Why.

Ainda segundo o meio espanhol, que dedicou a newsletter apenas a notícias relacionadas com ações de apoio das marcas, a Repsol colocou ao serviço das autoridades e zonas afetadas vários dos seus equipamentos próprios, que vão desde ambulâncias, bombas de extração de água, geradores, camiões e gruas até equipas de profissionais especializados em emergências. A transportadora DHL também colocou os seus veículos à disposição das diversas organizações que se empenharam em ajudar as pessoas afetadas pela DANA.

Foram depois também várias as entidades que lançaram campanhas de angariação e avançaram com doações diretas, como o BMW Group Espanha (que doou 500 mil euros) a GLS (50 mil euros), a Grenergy (200 mil), o Banco Santander (dois milhões, assim como pacotes de ajuda financeira e linhas de crédito em condições especiais para ajudar os empresários afetados a reconstruir os seus negócios), o BBVA (quatro milhões e linhas de financiamento sem taxas de juro) ou o Real Madrid (um milhão de euros). O Atlético de Madrid fez também uma primeira doação financeira (cujo valor não partilhou) e comprometeu-se em fazer uma segunda contribuição no valor equivalente ao dos materiais essenciais que fossem doados no seu estádio para ajuda às populações afetadas.

O que as marcas devem (ou não) comunicar nestas situações

A análise do Omnicom PR Group deixa também um conjunto de recomendações às marcas, no que diz respeito ao que estas devem ou não fazer — em termos de comunicação — após um evento com consequências nefastas como o que ocorreu em Espanha.

É apontado desde logo que as condolências, “apesar de corretas e empáticas, não devem ser a mensagem de eleição nos casos em que não sejam acompanhadas de iniciativas ou donativos”, sendo que é preferível optar-se pelo silêncio “nos casos em que não estão a ser realizadas doações ou programas de apoio à situação de crise”.

A nossa recomendação para as marcas é que estas optem por uma comunicação discreta imediatamente após a crise, ativando as comunicações e ações que acrescentem algo“, aponta-se. Segundo o Omnicom PR Group, as marcas devem colocar a si mesmas a questão “será que esta comunicação será útil para melhorar a situação?”. Caso a resposta seja não, essa comunicação deve ser evitada ou adiada.

Enquanto boas práticas a serem adotadas nestas situações, o grupo observa que deve ser interrompida a atividade habitual da marca nas redes sociais, caso a mesma possa ter um envolvimento na mitigação da crise, como seja no caso de comercializar os produtos mais necessários e procurados. Deve também ser interrompida a comunicação de “conteúdos que convidem à celebração ou à socialização num momento de luto nacional”.

Por outro lado, deve ser mantida a atividade que se prenda com a comunicação de “iniciativas relacionadas com a crise” ou que coloquem “os canais da marca ao serviço dos cidadãos como altifalantes de iniciativas solidárias”.

São ainda bem vistos os cancelamentos de eventos ou interrupções de colaborações promocionais com criadores de conteúdo durante os dias seguintes à crise.

No sentido inverso, como más práticas a serem adotadas nestas alturas, o relatório aponta a de se ignorar a situação em causa e de se manter a normalidade total, “mesmo que após uma mensagem de condolências sem informações sobre como a marca esteve ou estará envolvida”.

Também, e sem surpresa, é considerada uma má prática usar-se a tragédia como forma de ganhar visibilidade. “A reação autêntica e comprometida das marcas nos momentos mais difíceis será fundamental para a sua reputação mais tarde“, refere-se.

As marcas devem também “evitar posicionar-se politicamente nestas situações“, sendo que “partilhar determinadas iniciativas também pode implicar tal posicionamento”.

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L’Oréal Portugal abraça diversidade geracional. Um quarto dos trabalhadores tem mais de 50 anos

L'Oréal tem feito esforço para rejuvenescer quadros, mas garante valorizar experiência. É isso que destaca numa nova campanha multimeios internacional, que tem como pilar os recursos humanos.

Ainda que tenha milhares de vagas abertas para jovens, a L’Oréal, pela voz da sua diretora de relações humanas, Sara Silva, defende que é a combinação de juventude e experiência que cria um “ambiente dinâmico e de alto desempenho“, daí que uma fatia significativa dos seus trabalhadores (24%, no caso do ramo português) tenha hoje mais de 50 anos. Ao ECO, a responsável sublinha que a diversidade geracional é cada vez mais relevante, em declarações no âmbito do lançamento de uma nova campanha multimeios que tem os recursos humanos como pilar.

“Na L’Oréal em Portugal, 24% dos nossos colaboradores (excluindo estágios) têm mais de 50 anos. Acreditamos que uma força de trabalho diversificada, incluindo pessoas experientes, traz uma riqueza de conhecimento e perspetivas que enriquece as nossas equipas e impulsiona a inovação“, afirma Sara Silva.

A diretora de relações humanas da L’Oréal Portuga frisa que até 2035 “metade da população da Europa terá mais de 45 anos“, pelo que esta gigante da beleza está empenhada em ser uma empresa onde “todos têm lugar, independentemente da idade ou experiência“.

“Com o mercado de trabalho a tornar-se cada vez mais multigeracional é essencial reconhecer e valorizar as contribuições únicas que cada geração traz para o ambiente de trabalho”, acrescenta ainda a mesma, que detalha que os mais jovens trazem “novas perspetivas, fluência digital e vontade de aprender” enquanto os mais experientes contribuem “com experiência valiosa, conhecimento institucional e redes estabelecidas”.

Com o mercado de trabalho a tornar-se cada vez mais multigeracional é essencial reconhecer e valorizar as contribuições únicas que cada geração traz para o ambiente de trabalho.

Sara Silva

Diretora de relações humanas da L’Oréal em Portugal

Esta colaboração intergeracional fomenta a mentoria, a transferência de conhecimento e uma abordagem equilibrada à resolução de problemas“, declara.

A fatia considerável de empregados com mais de 50 anos (são mais de 13 mil em todo o mundo) é, de resto, um dos números que a L’Oréal decidiu destacar na sua nova campanha multimeios (Youtube, televisão e outdoor) internacional, que tem como pilar os recursos humanos. Outro é o total de vagas abertas para jovens: 25 mil para profissionais abaixo dos 30 anos.

Questionada sobre quantas destas oportunidades estão disponíveis em Portugal, Sara Silva avança que nos dez meses e meio que 2024 já leve o ramo luso da L’Oréal recrutou 55 profissionais com menos de 30 anos, dos quais 33 para estágios.

“O número específico de vagas em aberto em Portugal varia consoante as necessidades atuais do negócio. Nesta fase final do ano, estamos a preparar o início de 2025 e temos cinco vagas a preencher até ao final do ano“, indica a responsável.

A diretora de recursos humanos argumenta ainda que a L’Oréal Portugal tem um “papel importante na ‘exportação‘ do melhor talento, principalmente para Espanha e França“. “Somos uma escola de talento em beleza e promovemos estes desafios além-fronteiras. Oferecemos mentoria, estágios e programas de formação concebidos para capacitar a próxima geração de líderes a nível mundial“, avança a mesma.

Sara Silva é diretora de relações humanas da L’Oréal Portugal.

Quanto aos jovens, a diretora de relações humanas assevera, assim, que os estágios em Portugal podem servir como porta para trabalhar noutros países, sendo que a taxa de conversão dessas primeiras experiências em contratos de trabalho ronda hoje os 80% na L’Oréal.

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Dr. Salvador Morales Conde recebe o Prémio de Liderança Reputacional em Cirurgia Geral e Digestiva nos Prémios Merco-OdS

  • Servimedia
  • 12 Novembro 2024

Estes prémios reconhecem os médicos, hospitais e administrações de saúde que se destacam pela sua reputação, realçando os esforços clínicos, de investigação e de gestão realizados no setor da saúde.

O Dr. Salvador Morales Conde, chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital Universitário Virgen Macarena e do Hospital Quirón-Salud-Sagrado Corazón de Sevilha, foi galardoado com o Prémio Liderança Reputacional na especialidade de Cirurgia Geral e Digestiva na segunda edição dos Prémios Merco-OdS.

Na cerimónia de entrega dos prémios, que teve lugar ontem, foram premiados 32 médicos de várias especialidades, bem como oito projectos de destaque nas comunidades autónomas e quatro hospitais pelas suas políticas hospitalares. Os prémios Merco-OdS, promovidos pela Merco, o Observatório da Saúde e o Estudio de Comunicación, baseiam-se no Merco Health Reputation Monitor, uma avaliação exaustiva e objetiva do setor.

A Ministra Regional da Saúde de Madrid, Fátima Matute, foi a responsável pela abertura do evento, afirmando que a liderança reputacional “é algo muito valioso, porque estamos gratos àqueles que o fazem bem e àqueles que ainda estão por vir”.

O júri, composto por 42 especialistas em saúde e comunicação, selecionou os cinco especialistas mais reputados em cada especialidade, atribuindo o prémio ao primeiro de cada categoria. A eleição contou com a participação de 6.060 médicos e mais de 100 representantes de empresas farmacêuticas, garantindo um reconhecimento de alto nível aos profissionais que lideram a reputação e a qualidade da saúde em Espanha.

O Dr. Salvador Morales é um cirurgião de Sevilha, atualmente uma das figuras mais importantes em Espanha, e também a nível internacional, na especialidade de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo. É especialista em técnicas laparoscópicas e minimamente invasivas, e uma figura eminente no tratamento do cancro do cólon. Além disso, foi reconhecido em numerosas ocasiões como um dos melhores especialistas, segundo a prestigiada revista Forbes, que publica todos os anos uma lista dos 100 melhores médicos e cirurgiões de Espanha.

 

 

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Lusófona paga 5,5 milhões por antiga galeria para construir politécnico em Gaia

No portefólio da ECS Capital desde 2013, o empreendimento "OneGaia" estava arrendado ao ISLA há quatro anos. Antes de ser convertido num hub de escritórios, espaço esteve fechado mais de uma década.

O Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia (ISLA), que pertence ao Grupo Lusófona, comprou à private equity ECS Capital a empresa detentora do OneGaia Offices & Galeria por 5,5 milhões de euros, segundo as informações recolhidas pelo ECO. A instituição de ensino superior vai utilizar o edifício, que já arrendava há quatro anos, para a expandir o campus no Norte do país.

Localizada na rua Diogo Macedo, a galeria de 13 mil metros quadrados, conhecida como “OneGaia”, só funcionou no início com um número escasso de lojas, mas esteve fechada durante mais de uma década. A ECS Capital explica ao ECO que transformou a galeria comercial num hub de escritórios e serviços, que atraiu a instituição de ensino superior privado ISLA em 2020, para um contrato de arrendamento de longo prazo, criando um polo de ensino neste local”.

Depois de arrendar as instalações e após a realização de obras, o ISLA Gaia começou a utilizar os espaços a partir de janeiro de 2021. Fonte do Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia detalha ao ECO que “quando arrendou os dois primeiros pisos da galeria, todos os espaços estavam devolutos há muitos anos – e a maioria das frações não tinham sido sequer acabadas, encontrando-se em bruto”.

Fonte oficial da gestora de investimentos, liderada por Manuel Noronha Andrade, detalha que o “ativo encontrava-se no portefólio dos fundos geridos / assessorados pela ECS desde 2013, tendo integrado o portefólio adquirido pelo Hospitality Living Portugal em dezembro de 2022, no âmbito do denominado Projeto Crow“.

O Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia confirma ao ECO que a “31 de outubro, a Ensigaia/Cofac – (ISLA Gaia) adquiriu a totalidade das ações da empresa Flitptrel Bela Vista (Grupo Flitptrel Portugal / Fundo ECS), detentora do Edifício One Gaia, onde se encontra instalado o ISLA Gaia”, calculado que o valor global de aquisição da totalidade das ações da Bela Vista foi de 5,5 milhões de euros”.

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Universidade Alfonso X el Sabio, a Fundação UAX e a UROLF unem esforços para criar a Cátedra de Uroginecologia e Pavimento Pélvico

  • Servimedia
  • 12 Novembro 2024

Esta aliança tem como objetivo promover a formação, a investigação e a inovação nas últimas técnicas e tratamentos em uroginecologia.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) e a UROLF, um serviço médico especializado no campo da urologia dedicado à investigação, diagnóstico e tratamento, juntamente com a Fundação Universidade Alfonso X el Sabio (FUAX), criaram a Cátedra de Uroginecologia e Pavimento Pélvico.

De acordo com a entidade, esta nova cátedra permitirá aos estudantes de licenciatura e pós-graduação de especialidades de saúde como medicina, fisioterapia, enfermagem e psicologia, entre outras, aprender as mais recentes técnicas em uroginecologia com profissionais e referências na área. Para tal, no âmbito da cátedra, serão realizados, ao longo do ano letivo, uma série de workshops, conferências e seminários, bem como sessões de divulgação técnica e tecnológica que ajudarão os profissionais e estudantes a conhecer casos práticos, novos materiais, novas terapias, ou como a tecnologia está a ter impacto nos cuidados médicos desta especialidade.

Nesta linha, as atividades da cátedra incluem a implementação de dois projetos de investigação que estudam a aplicação da IA para o diagnóstico de precisão da neuropatologia pudenda e para estudos urodinâmicos. Ambos os projetos são uma oportunidade para os alunos da UAX perceberem como aplicar a tecnologia com propósito na sua profissão, ao mesmo tempo que geram conhecimento para que profissionais e empresas do setor da saúde possam aplicar a tecnologia para gerar um impacto positivo na sociedade.

“Esta cátedra contribui para a nossa missão de fomentar alianças que promovam a investigação e o desenvolvimento do conhecimento prático com o objetivo claro de o tornar uma referência nacional e internacional”, afirmou José Antonio Blanco, Diretor da FUAX. Por seu lado, Aida Suárez, decana da Faculdade de Ciências Biomédicas e da Saúde da UAX, sublinhou que este acordo “representa um avanço significativo nos nossos esforços para reforçar a colaboração entre o mundo académico e os profissionais de saúde, permitindo que estudantes e especialistas avancem em técnicas de ponta que melhoram a qualidade de vida das pessoas”.

Com esta iniciativa, a Cátedra de Uroginecologia e Pavimento Pélvico da UAX, em colaboração com a UROLF e a Fundação UAX, pretende não só inovar em técnicas e conhecimentos de ponta, mas também dar visibilidade a uma patologia que afeta significativamente a qualidade de vida de muitas mulheres: as perturbações do pavimento pélvico. “É uma oportunidade única de dar voz a uma patologia que é muitas vezes negligenciada e de proporcionar aos profissionais de saúde a formação necessária para melhorar o seu diagnóstico e tratamento”, afirmou o Dr. Luis López-Fando, diretor da cátedra. “A cátedra procura, assim, sensibilizar para esta patologia e formar especialistas que possam atender às necessidades específicas dos doentes, com um compromisso de cuidados médicos personalizados.

A criação desta cátedra inclui também um programa de bolsas de excelência para estudantes da UAX, estágios de formação acreditados, bem como o desenvolvimento de um programa de fellowship em Uroginecologia.

Com este acordo, a UAX, a FUAX e a UROLF aliam a qualidade académica e o apoio científico através da colaboração e do envolvimento de especialistas do setor da saúde nas atividades desenvolvidas no âmbito da Cátedra.

CICLOS E WORKSHOPS

A Cátedra já iniciou a sua atividade com os primeiros workshops organizados pela Astellas e com a colaboração das empresas do sector: Abbivie, Boston scientific, Coloplast, Hollister, Medtronic, Neomedic, Promedon, Soinde, Wellspect, Creo Medical, Capenergy e Wolf. Todos eles, com atividade na área da urologia e ginecologia, reuniram-se no Hospital Virtual de Simulação da UAX, onde tiveram a oportunidade de abordar profissionais de saúde interessados em adquirir conhecimentos especializados em urologia funcional e uroginecologia. O curso, no seu conjunto, oferece uma formação completa, centrada na prevenção, no diagnóstico e no tratamento das infeções urológicas e uroginecológicas que afetam a mulher.

Estas sessões de formação, oferecidas durante dois dias no campus universitário de Villanueva de la Cañada, reuniram mais de 80 urologistas, ginecologistas e uroginecologistas que utilizaram tecnologias como a realidade virtual em workshops de formação sobre várias técnicas. Além disso, puderam aprofundar a aplicação de várias técnicas para tratar doenças uroginecológicas, como a aplicação de toxina botulínica em pacientes com bexiga hiperativa e idiopática, ou aprender mais sobre o desenvolvimento de um esfíncter artificial feminino. Tudo isto com profissionais do serviço médico da UROLF, do Hospital Universitário da Princesa, do Hospital Universitário Gregorio Marañón, do Hospital Universitário 12 de outubro, do Hospital Universitário Gregorio Marañón, do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz, do Hospital Universitário de Getafe, do Hospital Universitário Puerta de Hierro e do Hospital Nacional de Parapléjicos.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 12 Novembro 2024

A ministra da Saúde e o ministro dos Assuntos Parlamentares vão ser ouvida a propósito do OE2025. A marcar o dia está ainda a Web Summit e a saída da Lisgráfica da bolsa.

Esta terça-feira, a ministra da Saúde e o ministro dos Assuntos Parlamentares vão ser ouvidos a propósito do Orçamento do Estado para 2025. O INE vai divulgar os dados dos Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção de setembro e o Eurostat vai revelar diversos indicadores. A marcar o dia está ainda a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros e do ministro da Economia na Web Summit e a saída da Lisgráfica da bolsa de Lisboa.

Audição da ministra da Saúde e do ministro dos Assuntos Parlamentares

Continuam as audições a propósito do Orçamento do Estado para 2025. Esta terça-feira é a vez de serem ouvidos na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública a ministra da Saúde Ana Paula Martins, pelas 9h00, e o ministro dos Assuntos Parlamentares Pedro Duarte, pelas 15h30. O orçamento já foi aprovado na generalidade, com a abstenção do PS, estando o debate da especialidade marcado para o período compreendido entre 22 e 29 de novembro, data prevista para a votação final global do documento.

Como evolui o setor da construção em Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar os dados dos Índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção referentes a setembro deste ano. Em agosto, o Índice de Produção na Construção aumentou 2,3% e os índices de Emprego e de Remunerações registaram variações homólogas de 2,7% e 9,8%.

Eurostat revela vários indicadores

O Eurostat vai revelar diversos indicadores esta terça-feira. O Gabinete de Estatísticas da União Europeia vai divulgar os dados do Consumo de sacos de plástico leves referentes a 2022 e ainda os dados do Comércio internacional de matérias-primas críticas referentes a 2023. Outro dos indicadores revelados será o business cycle clock do terceiro trimestre de 2024.

Ministros Paulo Rangel e Pedro Reis na Web Summit

Esta terça-feira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel e o ministro da Economia Pedro Reis vão marcar presença na Web Summit. Juntamente com o diretor executivo do Fundo Europeu de Investimento Marjut Falkstedt e com o chefe de representação adjunto da Comissão Europeia António Vicente, pelas 10h, o ministro da Economia tem prevista uma conferência de imprensa. Já Paulo Rangel integra o painel sobre o “Equilíbrio entre tecnologia, confiança e valores democráticos”, que conta também com o vice-primeiro-ministro do Luxemburgo.

Lisgráfica deixa de negociar em bolsa

Esta terça-feira vai ser o último dia que a Lisgráfica vai negociar na bolsa de Lisboa. A saída foi anunciada no início do mês pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e acontece devido ao facto de a empresa ter sido declarada insolvente.

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