MFA Legal reforça equipa com cinco advogados

António Mendes, Catarina Correia, Gonçalo Caldas, Madalena Parca e Miguel Coutinho são os novos reforços da MFA Legal.

A MFA Legal reforçou a equipa com cinco novos advogados: António Mendes, Catarina Correia, Gonçalo Caldas, Madalena Parca e Miguel Coutinho. A firma passa a contar assim com 15 advogados.

“É uma enorme satisfação poder contar na nossa equipa com colaboradores de tamanho reconhecimento no mercado, uma prova da solidez e atratividade do nosso projeto, em linha com o nosso compromisso fundacional de agregarmos o melhor talento”, disse o managing partner Samuel Fernandes de Almeida.

O sócio coordenador da área de Direito Fiscal sublinha ainda que “não deixa de ser significativo que tenhamos mais que duplicado o nosso headcount em menos de um ano, aumentando a nossa capacidade de resposta e o nosso posicionamento enquanto boutique com elevada expertise nas suas áreas de atuação”.

Transitando da Cuatrecasas, Miguel Coutinho integra a MFA na qualidade de senior counsel e responsável pela área de serviços de Compliance e Investigações Internas. Encontra-se reconhecido há cinco anos no ranking nacional da Chambers Europe e ainda como “Leading Associate” no ranking nacional da Legal 500, na categoria de “White-Collar Crime”.

“O Miguel é um advogado que dispensa apresentações. Ao longo das últimas duas décadas tem-se destacado, fundamentalmente, nas áreas do direito penal de empresa, direito penal fiscal e infrações de regras de construção e segurança. É um profissional sobejamente reconhecido pelas suas qualidades técnicas e humanas. Nesse sentido, estamos muito satisfeitos por o ter na nossa equipa, e certos de que aportará grande valor ao nosso projeto”, sublinha João Medeiros, sócio Sénior e fundador da MFA Legal.

António Mendes entra na boutique como senior consultant na equipa fiscal. O advogado possui uma vasta experiência no aconselhamento jurídico de particulares e famílias com elevado património em questões complexas de planeamento fiscal internacional e sucessório internacional. Transita da Kore Partners.

Catarina Correia vai reforçar a equipa de contencioso tributário, como associada sénior. É juíza árbitra no CAAD para assuntos fiscais desde julho de 2021 e investigadora Sénior na Nova Tax Research Lab desde janeiro de 2022. Transita da SRS Legal.

Por outro lado, Madalena Parca transita da Vieira de Almeida e vai integrar a equipa de penal da MFA Legal. O seu percurso profissional tem se centrado em direito penal, bem como para o direito contraordenacional, tendo intervindo em processos como o BES e Rui Pinto, e colabora em processos contraordenacionais, em matérias de direito da concorrência, jogo online e práticas de publicidade em saúde.

Por fim, Gonçalo Caldas integra a MFA enquanto estagiário.

“Estamos a viver um momento de crescimento e expansão do escritório. Nesse sentido, sentimos a necessidade de reforçar as nossas competências e a nossa capacidade de resposta, por forma a assegurar os elevados níveis de exigência que nos caracterizam”, acrescenta João Medeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Um dos reclusos que fugiram de Vale de Judeus capturado em Marrocos

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

Fábio Loureiro foi detido no domingo à noite em Tânger, Marrocos, anunciou a Polícia Judiciária portuguesa.

Um dos evadidos há um mês do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, Fábio Loureiro, foi detido no domingo à noite em Tânger, Marrocos, anunciou esta segunda-feira a Polícia Judiciária portuguesa.

Cerca das 22h00 locais, as “autoridades marroquinas, com a colaboração das autoridades espanholas, em estreita articulação com a Polícia Judiciária (PJ)”, detiveram o suspeito, que estava em fuga desde 7 de setembro.

“A operação policial internacional foi desencadeada em menos de 24 horas, contou com o forte apoio da Cuerpo Nacional de Policia (CNP) espanhol e da Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional (DGST) marroquina, com base em informação credível da PJ de que Fábio Loureiro estaria em Marrocos.

Sobre Fábio Loureiro recaía um mandado de detenção internacional e estava na lista dos mais procurados da Interpol, refere a PJ em comunicado.

Fábio Loureiro está condenado pelos crimes de rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão e será agora “presente às autoridades judiciárias de Marrocos tendo em vista a sua extradição para Portugal para efeitos de cumprimento de pena”, acrescenta ainda a PJ.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 7 Outubro 2024

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa subiram esta segunda-feira nos principais prazos.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, subiram a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 3,048%, mais 0,002 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou para 2,712%, mais 0,024 pontos do que na sexta-feira.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu para 3,268%, mais 0,018 pontos.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A querer aproximar cada vez mais a marca Samsung dos portugueses, Rita Agostinho, na primeira pessoa

Depois de passar pelo setor segurador e retalhista, Rita Agostinho assumiu a direção de marketing da Samsung em fevereiro. A estratégia passa por comunicar a oferta da marca de forma integrada.

Um dos nossos grandes objetivos é realmente aproximar cada vez mais a marca Samsung dos portugueses. Torná-la mais próxima e mostrar que é uma marca jovem, que consegue adaptar-se e flexibilizar-se“, defende Rita Agostinho, diretora de marketing corporativo da Samsung.

Recordando que a marca está presente desde 1982 em Portugal – foi primeiro o país de expansão marca -, Rita Agostinho considera que é necessário “continuar a honrar esse compromisso”, algo que é possível precisamente através de uma aproximação aos consumidores.

É preciso aproximar a marca dos nossos públicos-alvo, das gerações mais jovens, adaptando a nossa oferta e posicionamento de mercado às necessidades que os consumidores nos transmitem. E é esse caminho de aproximação que temos vindo a fazer desde o início do ano“, explica numa conversa com o +M.

Essa aproximação, segundo Rita Agostinho, faz-se também através da música, dando como exemplo a presença, pela primeira vez, no festival Nos Alive. No ano passado a Samsung já tinha feito uma pequena experiência no Meo Kalorama, mas este ano decidiu apostar no Nos Alive, pela dimensão do festival e a sua “diversidade de públicos”, o que lhe permite aproximar-se de um território “onde grande parte dos clientes se encontra”.

“Queremos maior proximidade, queremos targets mais jovens e mostrar o quanto a Samsung tem para oferecer. E temos também uma coisa fantástica – que estamos a começar a trabalhar e desenvolver em termos de comunicação – que é a mais-valia de termos um ecossistema com produtos de A a Z. Temos uma oferta completa, com um conceito que a chamamos ‘One Samsung’“, explica a profissional de 42 anos.

O nosso objetivo é que a comunicação seja cada vez mais integrada. Apesar de termos várias divisões e áreas de negócio, queremos cada vez mais comunicar numa lógica ‘One Samsung’. “É por aqui que o caminho da comunicação da Samsung se está a começar a definir e se vai certamente desenvolver“, acrescenta.

A inovação desempenha também um papel preponderante no marketing e comunicação de marcas tecnológicas como a Samsung. “Trabalhar numa empresa que está constantemente a inovar e a lançar tecnologia nova para o mercado, implica que a comunicação também tenha de ser repensada. Também temos de constantemente repensar e investir em novos canais e formatos de comunicação, e tentarmos ter abordagens mais frescas e diferenciadoras”, defende.

Termos uma comunicação que fica parada no tempo, só nos canais principais e nos formatos base, não seria condizente com o portefólio de produtos que lançamos no mercado. Tentamos também aqui ter alguma inovação, desafiar as nossas agências a trabalharem esta inovação nos briefings que lhes passamos e tentamos sempre que seja uma missão presente naquilo que pomos na rua“, acrescenta.

“Ribatejana de gema”, nascida em Coruche, Rita Agostinho rumou a Coimbra para se licenciar em Jornalismo, pois sabia que queria para o seu futuro algo relacionado com a comunicação e onde a pudesse usar com um propósito e objetivo.

O percurso no jornalismo acabou por não ir além de um estágio no jornal Público, começando logo depois a trabalhar na Vexo, uma “pequenina agência de comunicação, marketing e publicidade” onde teve os seus primeiros contactos com as áreas mais relacionadas com o marketing.

Após fazer um mestrado na área de Marketing, quis trabalhar do lado do cliente, o que a fascinava pelo facto de “poder definir uma estratégia e através da comunicação e marketing responder a essa estratégia”, tendo surgido a oportunidade de integrar a então Ok! teleseguros, numa altura em que era lançado primeiro site de vendas online da seguradora.

Depois passou pelo Cetelem e pelo Santander, onde percebeu que “quem faz marketing na banca faz marketing em qualquer área“. “É realmente um grande desafio comunicar produtos financeiros e ter uma capacidade de o fazer, não perdendo de vista o sentido de responsabilidade e de pedagogia que as instituições têm“, diz.

Depois de voltar ao setor segurador, na Fidelidade, começou a sentir a necessidade de trabalhar com uma equipa que fosse sua e onde pudesse coordenar um projeto próprio. Em resposta a essa necessidade, surgiu o desafio de ir para o Aldi, com a missão de criar de raiz o departamento de marketing e comunicação do retalhista em Portugal.

Este foi realmente o primeiro desafio 360º que tive e que me deu muito gozo e bastante conhecimento. Ainda não havia nada estruturado, pelo que foi preciso criar de raiz toda uma estrutura de equipa de marketing, relançar um website que já tinha 11 anos, contratar uma pessoa só para digital que não existia, contratar agências que não existiam, o que não era de todo uma estrutura condizente com aquilo que eram as ambições da marca”, explica.

Surgiu a “excelente oportunidade” de liderar o marketing corporativo da Samsung e uma equipa composta por cinco pessoas. “É uma área tecnológica, onde não tinha experiência, mas isso nunca foi um impedimento para mim. Na verdade, eu até acho que ter experiência em várias áreas de negócio me tem trazido ferramentas adicionais, porque contactei com vários modus operandi e várias culturas empresariais, que me permitiram absorver boas práticas e ter mais bagagem e conhecimento, até mesmo para aquelas situações que são sempre um bocadinho mais arriscadas“, diz.

O vasto leque de produtos da marca permite também “fazer marketing de formas diferentes e endereçar segmentos de clientes diferentes”, o que Rita Agostinho também vê como fascinante na função mais recente que assumiu.

De entre as diferentes gamas de produtos tecnológicos, o telemóvel é o mais importante para Rita Agostinho, que traz atualmente consigo no bolso um Samsung Flip. Além do telemóvel, também a televisão é um dos aparelhos mais essenciais na sua vida, “apesar de cada vez ver menos e de estar um bocadinho a tentar transpor o tempo de televisão para a leitura e para outro tipo de atividades”. O micro-ondas é também um “grande amigo”, uma vez que gosta de ter a semana preparada ao nível de refeições.

Para lá do trabalho, Rita Agostinho vai ao ginásio ao final do dia duas ou três vezes por semana, porque “este complemento físico reforça muito a capacidade intelectual e mental”. De forma a não falhar a ida ao ginásio, prefere ir cedo para o escritório, onde cruza a porta diariamente por volta das oito horas.

Revela-se também uma grande fã de viagens, sendo que nas férias de verão visitou o Quénia, um país “lindíssimo” onde fez vários safaris. As viagens, no geral, são para si algo que vai também para lá do prazer.

“Tiro muito das viagens, também para o meu lado mais profissional. Aprendo muito ao observar as outras pessoas e gosto de o fazer. Quando viajo, gosto observar um pouco como as outras pessoas e as outras culturas vivem a sua vida, porque acho que isto — enquanto marketeers — também nos dá insights poderosos. Quando juntamos algo que nos dá prazer e ao mesmo tempo nos traz conhecimento adicional, acaba por ser um bom equilíbrio e uma relação de win-win“, entende.

Vive em Lisboa, em Benfica, zona de que gosta bastante e que lhe “possibilita ter uma vida de bairro dentro da cidade”. “Permite-me rapidamente ir ao mercado fazer umas compras ou ir à pastelaria do costume e, ao mesmo tempo, estar ao lado de um grande centro comercial. Tenho acesso a transportes, é um bairro que sempre me cativou”, diz.

Conseguir conciliar “tudo o que é a vida pessoal, profissional, amorosa e com os amigos, de uma forma harmoniosa, feliz e saudável” é o grande desafio da sua vida, pelo que Rita Agostinho – pessoa que gosta de se “focar em coisas simples e apreciar as pequenas coias” – se sente “bastante agraciada” por todo o contexto que tem à sua volta.

Rita Agostinho em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Gostaria de ter participado em qualquer uma das campanhas de Natal da Vodafone nos últimos anos. São campanhas publicitárias que endereçam problemas da vida real e que mostram que a tecnologia tem um propósito e que pode ser fundamental para eliminar barreiras e aliviar algumas situações sociais mais difíceis.
A nível internacional, gostaria de participar numa das campanhas da Burger King vs McDonald’s, por exemplo a campanha de instalação da app Burger King que permitia a oferta do mítico Whopper por um cêntimo, apenas desbloqueável num restaurante McDonald’s. São, normalmente campanhas disruptivas, destemidas e com atitude e que (pelo menos) aumentam, certamente, a notoriedade da marca!

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Sacrificar e (muitas vezes) desmembrar boas ideias, em virtude de cortes de budget ou de alterações de mercado.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Tentar, através de uma ideia wow, entregar uma solução que responda às necessidades identificadas — que cumpra os objetivos –, mas que seja capaz de arrancar uma emoção, quer seja um sorriso ou uma atitude de espanto ao target (e, obviamente, que não exceda largamente o budget!)

4 – O briefing ideal deve…

Ser claro e conciso. Um bom briefing deve conter um contexto bem desenvolvido, que ajude a agência a compreender e a incorporar, realmente, o desafio da empresa. O propósito e os objetivos da marca devem, naturalmente, estar bem definidos tal como o(s) output(s) pretendido(s), sempre que tal seja possível de antecipar. E, claro, o timing e o budget (seja ele um valor fechado ou uma range de valores). Um bom briefing ajuda, realmente, a evitar desperdício de tempo e desgaste entre a agência e o cliente: é um facilitador da relação.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Trabalha como se pertencesse à marca, esforça-se por conhecer os desafios do negócio e compreende-os. É o parceiro que sente as nossas dificuldades mas que celebra connosco cada vitória.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Não ter coragem de arriscar e de tomar decisões diferentes, do comum instituído, é perigoso para uma marca: pode conduzir uma marca de líder a follower. A disrupção tem de estar, sempre, presente quer seja no storytelling, na materialização gráfica, na produção ou mesmo em algum detalhe menor que permita a memorabilidade.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Apostaria mais em research e em estudos de consumidor, para poder entregar, com maior probabilidade, o conteúdo que o consumidor procura, tornando a comunicação 100% (ou quase) eficiente. Exploraria novos canais, sobretudo no mundo digital, porque é lá que todos nós nos encontramos hoje em dia, na maior parte do nosso tempo livre. Procuraria também desenvolver novas experiências imersivas de marca que fossem realmente diferenciadoras e marcantes e que proporcionassem emoções únicas no consumidor. Conseguir estar no top-of-mind de um consumidor tem, cada vez mais, que ver com o que as marcas fazem sentir e não apenas com aquilo que mostram.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

É ainda adolescente, alguém que tem vindo a fazer o seu percurso – já tem o seu “lugar” no liceu, mas que pode saltar um pouco mais fora da caixa e chegar ao “cool gang”. Não somos uma referência como o Brasil, mas temos vindo a fazer o nosso caminho, de forma consistente e bem feita. Setores como o retalho ou as telecomunicações (naturalmente por serem detentores dos maiores orçamentos) têm elevado bastante a fasquia, nos últimos anos.

9 – Construção de marca é?

É olhar para a marca, “abraçá-la” e dar lhe um propósito claro. A partir daí, trabalham-se, então, os planos mais operacionais que lhe devem trazer estrutura, transversalidade, proximidade aos seus alvos e, acima de tudo, consistência à marca, o que não significa que seja estática ou imutável, mas que tem uma linha de evolução natural e coerente.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Seria, sem sombra dúvida, alguma profissão relacionada com comunicação. É algo que está no meu ADN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há investimentos para todos os gostos. Qual é o seu perfil?

  • Conteúdo Patrocinado
  • 7 Outubro 2024

Investir não é só para alguns. Para começar, só precisa de saber quais os investimentos mais adequados à sua situação.

Investir pode parecer complexo à primeira vista, mas, na realidade, existem opções para todos os perfis e níveis de experiência. Identificar em que categoria se enquadra — iniciante, intermédio ou experiente — é o primeiro passo para construir uma estratégia de investimento que esteja alinhada com as suas necessidades, expectativas e tolerância ao risco.

Vamos explicar:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Várias autarquias e um polo universitário interessados em gerir novos centros de saúde

  • ECO
  • 7 Outubro 2024

Alenquer, Cascais, Loures, Lisboa e Óbidos estão entre as câmaras municipais interessadas em abrir centros de saúde de gestão privada.

Há pelo menos cinco câmaras, uma unidade de saúde militar e um polo universitário interessados em avançar com a gestão de Unidades de Saúde Familiar modelo C (USF-C), um novo regime que permite que entidades do setor social, privadas e outras possam constituir centros de saúde, avança esta segunda-feira o Público.

O Governo quer, até ao final deste ano, criar 20 USF-C em municípios da região de Lisboa e Vale do Tejo (dez), Leiria (cinco) e Algarve (cinco). Entre as autarquias que já manifestaram interesse constam Alenquer, Cascais, Loures, Lisboa e Óbidos. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, avançou no Parlamento que chegaram ao Ministério “mais de 30 manifestações de interesse” para a gestão de USF-C. Entre o rol de interessados há ainda entidades do setor social, uma unidade de saúde militar, uma Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades (CERCI), uma fundação e um polo universitário.

De acordo com o Ministério de Ana Paula Martins, “está a ser ultimado o pacote legislativo que possibilitará os procedimentos de contratualização das USF tipo C”. O objetivo é que seja “atribuído [a cada uma destas unidades] um número de utentes na ordem dos 18 mil”, podendo desta forma beneficiar os 360 mil utentes atualmente sem médico de família.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Investigação nos Açores poderá ajudar a prevenir cheias no continente

Projeto SpongeBoost, financiado por fundos europeus, visa identificar formas de reter a água de modo natural antes de esta "invadir" rios e cursos de água.

Um projeto europeu que estuda formas de reter água a montante do leito dos rios instalou-se nos Açores para estudar as turfeiras, planta com capacidade de absorver até 20 vezes o seu peso em água. Esta característica de “esponja” torna-as num meio natural de, por exemplo, atrasar a descarga das montanhas em tempo de cheias. “É uma alternativa muito interessante a bacias de retenção e lagoas artificiais”, explica ao ECO/Local Online o biólogo Rui Botelho, coordenador do projeto.

As conclusões retiradas nos 12 anos de existência do projeto, em que já se restauraram 75 hectares de turfeiras no Planalto dos Graminhais e linhas de água na Serra da Tronqueira, ambos na ilha de São Miguel, permitem olhar para as cheias que afetam também cidades ribeirinhas do continente. A Universidade de Santiago, um dos parceiros do projeto europeu, está a usar em áreas de montanha o processo usado nos Açores, e este pode ser replicado também no lado português, no norte e centro do país, diz ao ECO/Local Online o biólogo coordenador do projeto europeu SpongeBoost, financiado pelo programa Horizon Europe.

Os investigadores estão a estudar formas de melhorar ou restaurar a capacidade natural de retenção de água na natureza, ajudando a prevenir situações de cheias e promovendo reservas para tempos de menor pluviosidade.

Numa altura em que os efeitos das alterações climáticas levam o país, no espaço de escassas semanas, entre alertas de incêndios potenciados pela seca e baixa humidade, e alerta para perigo de cheias, o trabalho coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) nos Açores tem potencial para ser aplicado no centro e norte do continente, assegura Rui Botelho. “As turfeiras são esponjas naturais, não só com capacidade de retenção como de filtragem. São filtros naturais, pelo que esta água é de melhor qualidade”, diz o também coordenador da SPEA-Açores.

As turfeiras são esponjas naturais, não só com capacidade de retenção como de filtragem. São filtros naturais, pelo que esta água é de melhor qualidade

Rui Botelho

Coordenador SPEA Açores

“A turfeira pode reter e libertar até 20 vezes o seu peso”, diz Rui Botelho. A espécie já teve um papel importante na Serra da Arga e em Montemuro e estende-se da Galiza ao centro norte do continente, apresentando potencial para zonas húmidas de montanha em território nacional, esclarece o biólogo. Além de água, retém carbono, assinala. “As turfeiras do mundo retêm mais carbono que todas as florestas vivas do planeta”, assegura o biólogo.

“Nos Açores, eram habitats naturais onde, na década de 1960/1970, à semelhança do que aconteceu na Europa do norte e em áreas de montanha do continente, se aplicou a técnica de drenar os terrenos, tirando água para transformar em zonas aráveis. Muitas dessas áreas têm sido abandonadas porque são terrenos fracos em nutrientes”, diz o coordenador da equipa dos Açores do projeto europeu SpongeBoost. “O que estamos a fazer [nos Açores] desde 2012 é promover o reencharcamento, fechar drenagem e retirar espécies invasoras”, diz.

O biólogo, mestre em ordenamento território e planeamento ambiental, perspetiva a extensão do trabalho executado no planalto açoriano para o planalto mirandês, no continente, por exemplo, retendo água acima dos sistemas de linhas de água, numa lógica de libertação da água pelas trufeiras em “conta-gotas” até ribeiras e rios. “A planta retém água na parte superior, esta entra num sistema capilar e é libertada lentamente no solo. As zonas com turfeiras são das poucas em que nascentes têm capacidade de ter água todo o ano. Este é um processo de restauro em larga escala, não trabalhamos ao nível da linha de água, mas da bacia, a montante. Para proteger populações, meios, casas, temos de pensar no que acontece a montante”, assevera.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Certificados de Aforro com limites de subscrição mais elevados a partir desta segunda-feira

Medida aprovada pelo Governo no final do mês passado já chegou ao Diário da República. Aforradores passam a poder subscrever o dobro dos Certificados da série mais recente.

Os limites máximos mais elevados para a subscrição de Certificados de Aforro, anunciados pelo Governo no final de setembro, entram em vigor já esta segunda-feira, de acordo com o despacho publicado no Diário da República, com efeito retroativo a 18 de setembro, data de assinatura do documento. Passa a ser possível subscrever o dobro das unidades da última série.

Com este diploma, o limite máximo de certificados da série mais recente por conta aforro (a série F) passa de 50 mil para 100 mil unidades. Ademais, o limite máximo de certificados da série F acumulado com certificados da série E por cada conta sobe de 250 mil para 350 mil unidades.

No despacho, o ministro de Estado e das Finanças defende que “os Certificados de Aforro constituem um instrumento de fomento à poupança a longo prazo, com condições atrativas” e “uma rentabilidade muito semelhante às Obrigações do Tesouro a 15 anos”.

Assim, esta revisão, segundo o governante, promove “a eficiência e sustentabilidade da dívida pública portuguesa, contribuindo simultaneamente para uma gestão prudente da dívida pública”.

Esta alteração às regras dos Certificados de Aforro tinha sido anunciada pelo Executivo no passado dia 26 de setembro e não é a única que está na calha. Nesse dia, o Conselho de Ministros aprovou também a revisão do prazo de prescrição dos Certificados após o falecimento dos seus detentores e ordenou que o IGCP desista, no geral, de todos os processos pendentes em tribunal nesta matéria.

Correção: Os novos limites entraram em vigor esta segunda-feira, e não apenas na terça-feira, ao contrário do que indicou a versão inicial desta notícia. Aos leitores, as nossas desculpas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antas da Cunha Ecija integra a Cruz Vilaça Advogados

Com esta integração, a sociedade liderada por Fernando Antas da Cunha cresce nas áreas de Direito Europeu e da Concorrência. Na próxima edição da Advocatus, poderá ler a primeira entrevista com ambos.

A Antas da Cunha Ecija acaba de anunciar a integração da Cruz Vilaça Advogados na sua estrutura societária. Com esta integração, a sociedade liderada por Fernando Antas da Cunha cresce nas áreas de Direito Europeu e do Direito da Concorrência, “sem abdicar do seu ADN como uma full service law firm”, segundo comunicado do escritório.

Fundada e gerida por José Luís da Cruz Vilaça, antigo Juiz europeu e Presidente do então Tribunal de Primeira Instância da União Europeia, a sociedade que tem o seu nome ganhou tem cinco anos. Com Cruz Vilaça, integram a Antas da Cunha os seus atuais dois sócios, Paulo de Almeida Sande e Mariana Tavares, para além de outros profissionais, num total de nove pessoas.

José Luís da Cruz Vilaça e Fernando Antas da Cunha em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija, considera que “numa sociedade com a nossa dimensão, as áreas do Direito Europeu e da Concorrência estavam há muito ‘sinalizadas’, visando prosseguir a estratégia de nos tornarmos uma verdadeira ‘one stop shop’”. E acrescenta: “Quando decidimos avançar, apenas um nome fazia sentido: a Cruz Vilaça Advogados”. Para Fernando Antas da Cunha, “a Cruz Vilaça Advogados é uma referência da advocacia em Portugal e na Europa naqueles domínios, em setores como o digital, energia e direitos fundamentais. Poder contar, na nossa estrutura, com uma equipa reconhecida pela sua sólida formação jurídica, experiência internacional e especialização ímpares, enche-nos de orgulho!”. E salienta: “Não temos qualquer dúvida de que integrámos a melhor equipa existente nesta área e é com satisfação que vemos a nossa Sociedade crescer e consolidar-se no mercado, como uma referência a todos os níveis. Os grandes beneficiados são, e serão sempre, os nossos clientes. Tudo o que fazemos, e as decisões que tomamos, é a pensar neles e na melhoria do serviço que lhes prestamos”.

As áreas do Direito Europeu e do Direito da Concorrência serão coordenadas por José Luís da Cruz Vilaça e por Paulo de Almeida Sande, que integram a Antas da Cunha Ecija como sócios. “Foi com enorme satisfação e sentido de responsabilidade que tomámos esta decisão”, refere José Luís da Cruz Vilaça. “Para uma sociedade ‘boutique’ altamente especializada e rentável como a CVA, integrar uma Sociedade multidisciplinar e multijurisdicional com a dimensão, perfil e ambição da Antas da Cunha Ecija, será muito benéfico”. E justifica: “Com o nosso crescimento multiplicam-se os pedidos de assistência jurídica em matérias e setores fora do nosso âmbito de especialização, o que muitas vezes nos obriga a recorrer a apoio externo. Com a integração passamos a beneficiar de efeitos de escala, bem como das eficiências geradas pelo ‘cross selling’ interno e por serviços de apoio profissional que servem todo o escritório”. José Luís da Cruz Vilaça sublinha que “apesar de serem estruturas diferentes, partilhamos com a Antas da Cunha Ecija a cultura e um modo dedicado e profissional de conceber a advocacia. Estamos alinhados e, por isso, convictos do sucesso desta integração”.

Em jeito de conclusão, Fernando Antas da Cunha afirma: “O nome ‘Cruz Vilaça’ é um nome com legado, altamente respeitado em Portugal e no estrangeiro, em matéria de Direito Europeu e da Concorrência. Estamos a estudar formas de o perpetuar, inserido no futuro da Antas da Cunha Ecija”. A integração efetiva da Cruz Vilaça Advogados na Antas da Cunha Ecija terá lugar no dia 1 de janeiro de 2025. A partir dessa data, a sociedade passará a contar com aproximadamente 170 profissionais, entre sócios, consultores, associados, estagiários e outros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Orçamento, TAP e criptomoedas

  • ECO
  • 7 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há pelo menos cinco câmaras e um pólo universitário na corrida à gestão de novos centros de saúde. O presidente do CES acredita na aprovação do Orçamento de Estado, cuja proposta do Governo será conhecida esta semana. A frota reduzida e “hub” congestionado travam potencial de receitas da TAP. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta segunda-feira.

Câmaras e pólo universitário na corrida à gestão de novos centros de saúde

Há pelo menos cinco câmaras, uma unidade de saúde militar e um pólo universitário interessados em avançar com a gestão de Unidades de Saúde Familiar modelo C (USF-C), um novo regime que permite que entidades do setor social, privadas e outras possam constituir centros de saúde. Entre as autarquias constam Alenquer, Cascais, Loures, Lisboa e Óbidos. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, avançou no Parlamento que chegaram ao Ministério “mais de 30 manifestações de interesse” para a gestão de USF-C.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

“Estamos mais perto de ter um OE aprovado”, diz presidente do CES

O presidente do Conselho Económico e Social (CES) considera provável a aprovação do Orçamento de Estado face à assinatura do acordo em concertação social que enquadrou a contraproposta que viria a ser apresentada pelo Governo ao PS. Luís Pais Antunes entende que foi o reconhecimento por parte de todos os intervenientes da importância da estabilidade, de consertar posições e de um espírito de grande abertura e de cedência. Reconhece, por isso, a influência dos acordos de concertação social nos processos políticos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Frota reduzida e hub congestionado travam potencial de receitas da TAP

A Standard & Poor’s (S&P) avisa que a frota reduzida da TAP e o hub na Portela a abarrotar podem vir a limitar o potencial de crescimento das receitas da companhia área. A agência de classificação de risco manteve o rating da empresa em BB-, nível considerado como “lixo” pelo mercado, justificando com a capacidade moderada de crescimento da TAP, além das estimativas das “tarifas médias estáveis”, o que a somar aos “resultados sólidos” do primeiro semestre deve resultar num aumento das receitas de um dígito em 2024. Antecipa que a TAP feche o ano com um EBITDA entre 830 a 860 milhões de euros, superior aos 832 milhões atingidos em 2023.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Comissão propõe reforma drástica do orçamento da UE a partir de 2028

O líder do Comité das Regiões, Vasco Cordeiro, está preocupado com o rascunho do modelo do próximo quadro financeiro plurianual (QFP) a partir de 2028, desenhado pelos serviços da Comissão Europeia. Aponta um enfraquecimento da Política de Coesão e uma subalternização das regiões, que põem em causa a filosofia de desenvolvimento integrado e redução das disparidades e assimetrias, que está na sua génese.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Disparam casos de chamadas fraudulentas sobre criptomoedas

Há redes internacionais a forjar números de telefone e a utilizar dados reais das vítimas em Portugal para as levar a transferir dinheiro, alerta o Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR). As vítimas são convencidas pelos burlões, que se identificam como gestores de criptoativos, de que têm uma valiosa carteira prestes a ser fechada e que têm de abrir uma nova conta para salvar “milhares de euros”. A PGR avisa igualmente para “um número muitíssimo expressivo” de chamadas “mudas” que testam a validade de números para futuras burlas.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa da Sonae compra concorrente PetCity e expande-se para os países bálticos

Sonae continua a reforçar no retalho para animais de estimação. A sua participada Musti acaba de assinar um acordo para comprar a rede PetCity, presente na Estónia, Letónia e Lituânia.

A Sonae continua a expandir a sua aposta no mercado dos produtos e serviços para animais de estimação. Esta segunda-feira, o grupo anunciou que a sua participada Musti, a qual detém em 80%, assinou um acordo para comprar a rede de lojas de produtos para animais e clínicas veterinárias PetCity, marca “de referência” nos países bálticos.

Num comunicado, e sem revelar a soma envolvida na transação, a Sonae explica que, com este acordo, a Musti, “líder no retalho de produtos e cuidados para animais de estimação nos países nórdicos”, reforça a sua internacionalização com a compra de uma congénere “presente na Estónia, Letónia e Lituânia.

“A aquisição da PetCity é um marco importante na execução da nossa estratégia de crescimento para a Musti. Com a entrada nos países bálticos, a Musti irá alargar a sua proposta de valor única no setor de retalho para animais de estimação, passando a estar presente num total de seis países. A empresa posiciona-se, assim, como plataforma de crescimento num setor de mercado cada vez mais relevante e no qual depositamos grande ambição”, considera o CFO da Sonae, João Dolores, citado na mesma nota.

Mais concretamente, de acordo com a Sonae, a PetCity “opera 46 lojas de retalho e 16 clínicas nos países bálticos, incluindo uma plataforma de comércio eletrónico que opera em toda a região”. “A rede de lojas é composta por 15 lojas na Estónia, 13 lojas na Letónia e oito na Lituânia”, acrescenta. Quanto às clínicas, oito ficam na Estónia, enquanto Letónia e Lituânia têm quatro cada.

Esta operação gerou um volume de negócios agregado de 31,5 milhões de euros no ano passado, “beneficiando de uma equipa dedicada de 472 funcionários (incluindo a tempo parcial), que apoia milhares de pet parents nos três países”, refere a Sonae esta segunda-feira.

A Sonae comprou 80% da Musti em março deste ano, num investimento de cerca de 700 milhões de euros que representou uma das maiores operações da história do grupo português.

Para o CFO da Sonae, o novo investimento nos países bálticos através da Musti “representa também mais um passo na aceleração da internacionalização do Grupo Sonae através de empresas líderes nos seus setores”.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h26)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Arábia Saudita lança uma iniciativa para impulsionar a investigação e as aplicações éticas da IA

  • Servimedia
  • 7 Outubro 2024

O programa promove o intercâmbio de conhecimentos e de melhores práticas para integrar normas éticas no desenvolvimento da IA.

A Autoridade Saudita para os Dados e a Inteligência Artificial (SDAIA) lançou uma iniciativa pioneira para promover a investigação e as aplicações éticas da inteligência artificial (IA). O projeto foi desenvolvido em colaboração com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e foi concebido para estabelecer um novo padrão no panorama global da IA, sublinhando o compromisso do país com a inovação responsável.

O Segmento Ministerial de Alto Nível sobre Ética e Governação da IA foi organizado durante a Cimeira Mundial da IA (GAIN) 2024. A iniciativa promove o intercâmbio de conhecimentos e de boas práticas para integrar normas éticas no desenvolvimento da inteligência artificial. Visa também fornecer um quadro global para avaliar a maturidade ética dos sistemas de IA, facilitar a colaboração para fazer avançar a investigação e as aplicações éticas e promover a IA responsável à escala mundial através de deliberações impactantes e da harmonização de estratégias.

O objetivo é criar uma plataforma para discutir o futuro da IA e explorar a forma como as aplicações modernas podem reforçar o desenvolvimento de políticas, melhorar os ambientes de investigação, promover o crescimento das empresas e influenciar vários aspetos da vida. Assim, um dos seus principais objetivos é promover o desenvolvimento e a utilização ética e responsável da inteligência artificial em conformidade com os valores nacionais. Além disso, o projeto inclui o Relatório Nacional da Arábia Saudita, elaborado com base na Metodologia de Avaliação da Prontidão da UNESCO, uma ferramenta de implementação da Recomendação da UNESCO sobre a Ética da IA.

A sessão de lançamento, realizada à margem da Cimeira Mundial sobre a IA, lançou luz sobre as principais iniciativas a nível internacional lideradas pelos países participantes e pelos fóruns mundiais. Também apresentou os pontos de vista dos primeiros países que estão a traduzir os princípios éticos da Recomendação da Unesco sobre a Ética da AI em políticas viáveis através da sua ferramenta de implementação, a Metodologia de Avaliação do Estado de Preparação (RAM). Cerca de 60 países já estão a participar no exercício RAM, avaliando as reformas jurídicas e políticas, bem como as dimensões social, cultural, económica, educativa, científica e infraestrutural da IA.

A colaboração a nível regional e sub-regional permite que os países formem parcerias e abordem conjuntamente desafios e oportunidades específicos da região. Para a implementação efetiva da Recomendação da Unesco sobre a Ética da Inteligência Artificial, a Unesco também se baseia em plataformas políticas regionais.

O programa faz parte de um esforço de cooperação para fazer avançar os sistemas de IA, desenvolver normas éticas para orientar a utilização de aplicações de IA e garantir que estas tecnologias estão em conformidade com os valores religiosos, humanos e morais, salvaguardando simultaneamente o bem-estar da família e da sociedade. Demonstra também o empenho do SDAIA em trabalhar com instituições internacionais para promover a utilização ética da IA e alcançar objetivos comuns no desenvolvimento de dados e estratégias de IA que apoiem o crescimento e a sustentabilidade da sociedade.

Enquanto organismo responsável pelo desenvolvimento de dados e tecnologias de IA no país, o SDAIA incentiva as autoridades competentes a implementar as melhores práticas éticas em conformidade com os valores e a ética da sociedade saudita. Apoia igualmente a promoção da investigação e a formulação de políticas que incentivem o investimento neste domínio, impulsionando simultaneamente as economias baseadas em dados e a IA à escala mundial.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.