Sabseg junta-se à Cobee para atacar benefícios flexíveis

  • ECO Seguros
  • 19 Setembro 2024

A corretora quer ir além dos seguros e adiciona a gestão de benefícios flexíveis nos seus serviços às empresas, utilizando uma parceria com a Cobee e a sua plataforma.

A plataforma de benefícios flexíveis Cobee e a corretora Sabseg lançaram em parceria uma solução para disponibilizar planos de benefícios. As empresas passam a ter a possibilidade de oferecer aos seus colaboradores a gestão de reembolsos, descontos e benefícios sociais, numa única plataforma “muito fácil de utilizar pelas equipas de Recursos Humanos”, diz a empresa.

Filipa Almeida, diretora das áreas de Saúde, Vida e Benefícios da Sabseg: “Queremos chegar às empresas, aos seus colaboradores e às suas famílias”,

“Este serviço integra o trabalho de especialistas de IT como a Cobee e de seguros como a Sabseg”, diz Filipa Almeida, diretora das áreas de Saúde, Vida e Benefícios da Sabseg que resume o que se pretende mudar: “A Cobee é uma plataforma all-in-one que tem como principal objetivo centralizar numa única app e cartão visa, todos os aspetos relacionados com a gestão de benefícios corporativos, isto é, simplificar tanto o processo de gestão para as empresas como melhorar a experiência dos colaboradores”, explica.

O plano de benefícios que começou a ser proposto às empresas pela Sabseg inclui a disponibilização de um cartão VISA, Subsídio de Refeição, Creche, Seguros de Saúde, PPR´s, Seguros de Vida, Seguros de Acidentes Pessoais, Formação Profissional, Despesas sénior, Saúde e Bem-estar, Infância, Ensino, Estacionamento, Ginásios, Transportes Públicos e Descontos em parceiros. “De todos eles, as empresas poderão escolher quais os benefícios oferecer aos seus colaboradores. Por sua vez, estes terão somente um cartão – digital e físico -, uma única plataforma para gerir e utilizar seus benefícios, o que simplifica seu uso e multiplica o envolvimento com a sua empresa”, afirma a responsável.

A parceira tecnológica Cobee, cuja plataforma vai gerir os planos de benefícios, foi criada em 2019 e anuncia já ter como clientes a seguradora Linea Directa para além de empresas como Ogilvy, Booking, Michelin e Glovo em Espanha. Em janeiro de 2021 expandiu os seus serviços para Portugal.

O serviço vai ser apresentado a empresas de todas as dimensões e segundo os seus promotores tem a rapidez como uma das principais virtudes: “Cada colaborador pode começar a utilizar o serviço desde o primeiro dia através do cartão virtual”, refere Filipa Almeida, e com ele “queremos chegar às empresas, aos seus colaboradores e às suas famílias”, acreditando que esta é uma resposta atual à vontade das organizações em atrair e reter talento, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoios às vítimas dos incêndios no terreno em duas a três semanas

Apoios europeus, do Orçamento do Estado e linhas de crédito do Banco de Fomento vão ser usados "para apoiar a reativação da atividade económica das empresas”, revela Castro Almeida.

O Governo garante que os apoios à reconstrução de casas e recuperação de empresas afetadas pelos incêndios dos últimos dias no centro e norte do país vão estar no terreno dentro de duas a três semanas. Em causa estão fundos europeus verbas do Orçamento do Estado e linhas de crédito do Banco Português de Fomento, revelou o ministro Adjunto e da Coesão Territorial em entrevista à Sic Notícias esta quinta-feira.

A primeira prioridade dos apoios são as pessoas e as suas necessidades mais prementes que estão a ser supridas pelas autarquias, mas depois é preciso reconstruir casas e empresas, sem esquecer os agricultores. “Fala-se pouco dos agricultores. Tiveram imensos prejuízos e precisam de apoios à sobrevivência, além de apoios para a compra de equipamentos e para alimentar os animais”, disse Manuel Castro Almeida.

Agora está a ser feito o levantamento dos prejuízos e só depois desse exercício será possível definir os montantes a alocar aos apoios. Mas a sua natureza já está definida diz: “apoios europeus, do Orçamento do Estado e linhas de crédito do Banco Português de Fomento, para apoiar a reativação da atividade económica das empresas”.

Foi combinado com os autarcas a forma como o levantamento dos prejuízos deve ser feito, em coordenação com as CCDR, explicou. “Há um guião para que as câmaras façam a descrição e quantificação dos prejuízos”, disse, reconhecendo que este exercício “vai demorar um bocadinho”. “Há casos muito exigentes”, frisa.

Mas assim que o “levantamento estiver concluído, em três a quatro dias teremos condições de definir os apoios e começar a metê-los no terreno”. O ministro acredita que serão necessárias “duas a três semanas”.

Castro Almeida diz que vão repetir o que correu bem na atribuição de apoios nos incêndios de 2017 e corrigir o que correu mal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Mexia teve 6 milhões de dólares em empresa offshore

  • ECO
  • 19 Setembro 2024

A empresa offshore Miamex Ventures foi liquidada em 2020 antes do ex-gestor da EDP ter sido ouvido pelo Ministério Público.

O antigo presidente executivo da EDP acumulou seis milhões de dólares, entre 2014 e 2019, na companhia offshore Miamex Ventures, nas Ilhas Virgens Britânicas, noticia esta quinta-feira o Expresso, com base em documentos consultados pelo projeto de investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ).

Segundo o jornal, a conta de António Mexia era gerida pelo português Bernardo d’Orey, vice-presidente da EFG Capital, uma corretora com escritório no mesmo edifício que foi sede do Banco Espírito Santo (BES) em Miami, nos Estados Unidos da América.

Em junho de 2017 a Miamex Ventures tinha 5,9 milhões de dólares em ativos financeiros, o equivalente a 5,17 milhões de euros ao câmbio da época. Desse bolo, 1,4 milhões de dólares estavam aplicados em fundos de investimento, 2,7 milhões em obrigações de empresas e 1,7 milhões em depósitos bancários.

Mexia é arguido desde 2017 numa investigação do Ministério Público sobre suspeitas de corrupção e outros crimes financeiros relacionados com a função enquanto presidente executivo da EDP. A empresa offshore começou a ser liquidada em 2020 dias antes de Mexia ter sido ouvido pelo Ministério Público.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Fomento ainda está a avaliar linha para apoiar afetados pelos fogos

“Neste momento ainda está a ser tudo analisado e avaliado”, disse fonte oficial do Banco de Fomento. É prática comum lançar linhas de tesouraria para ajudar as empresas afetadas.

O Banco de Fomento ainda está a avaliar se vai lançar alguma linha específica para apoiar a reconstrução de empresas ou casas ardidas nos fogos que assolaram o Centro e Norte do país nos últimos dias.

O ECO questionou o Banco de Fomento se iria propor ao Ministério da Economia alguma linha para a componente não comparticipada da reconstrução das casas e das empresas ardidas nestes fogos, isto porque, regra geral, neste tipo de situações os programas regionais são alvo de uma reprogramação para responder às exigências de reconstrução. Mas os fundos não cobrem 100% e podem não ser totalmente atribuídos a fundo perdido, ou seja, há uma componente que os beneficiários têm de devolver.

Neste momento ainda está a ser tudo analisado e avaliado”, respondeu fonte oficial da instituição liderada por Ana Carvalho.

Nos incêndios de agosto de 2023 nos concelhos de Odemira, Aljezur, Monchique, Proença‐A‐Nova e Castelo Branco, o Turismo de Portugal criou uma linha específica de apoio à tesouraria de micro, pequenas e médias empresas com atividade turística nestes concelhos. Com uma dotação de três milhões de euros, cada empresa podia receber um apoio máximo de 200 mil euros para fazer face a uma maior necessidade de fundo de maneio inerente ao condicionamento da atividade causado pelos incêndios e promover o investimento de requalificação de espaços e ativos atingidos.

Também aquando dos gigantescos incêndios de 2017, em outubro, o IAPMEI lançou uma linha de crédito para apoiar a tesouraria das empresas afetadas. Gerida pela PME Investimentos tinha uma dotação de 100 milhões de euros, mas cada empresa tinha acesso a um montante máximo de 750 mil euros, com prazos até quatro anos.

Tal como um ano antes, foi criada uma linha de crédito de 10 milhões de euros para apoiar as empresas que sofreram prejuízos decorrentes de incêndios que afetaram a Região Autónoma da Madeira.

O Governo tem prometido celeridade nos apoios estando a ser feito um “levantamento urgente” dos danos, que também poderá servir de base para avaliar “a possibilidade de recurso ao Fundo de Solidariedade da União Europeia”, pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), em articulação com as autarquias locais e com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Além disso já foram decididas medidas de recuperação e apoio às populações, empresas, associações, infraestruturas e património agrícola e natural afetados pelos fogos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sul-africana Fly Modern Ark deixa gestão da Linhas Aéreas de Moçambique

  • Lusa
  • 19 Setembro 2024

O contrato entre a FMA e a LAM terminou em 12 de setembro e vigorava desde abril de 2023, quando a sul-africana foi chamada para implementar uma estratégia de revitalização da empresa.

O acordo entre as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a Fly Modern Ark (FMA), empresa sul-africana que liderou a restruturação da companhia de bandeira moçambicana, terminou, avançou esta quinta-feira à Lusa fonte oficial.

“Nós tínhamos um contrato com a LAM e o contrato terminou. Fizemos o que fomos contratados para fazer”, explicou à Lusa Theunis Christian de Klerk Crous, um sócio da FMA que ocupou interinamente a direção da LAM entre fevereiro e julho deste ano, no âmbito do plano de reestruturação da companhia de bandeira moçambicana que começou em 2023.

O contrato entre a FMA e a LAM terminou em 12 de setembro e vigorava desde abril de 2023, quando a sul-africana foi chamada para implementar uma estratégia de revitalização da empresa após anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.

“Nós encontramos a companhia quase na bancarrota, mais de 720 pessoas iriam perder os seus empregos. Conseguimos manter a companhia a voar e hoje estamos felizes porque conseguimos manter a companhia a funcionar durante este período”, frisou Theunis Crous, destacando “boas relações” com a nova direção da LAM e manifestando a abertura da Fly Modern Ark para cooperar com a companhia moçambicana sempre que for necessário.

O fim do contrato com a FMA ocorre meses após a chegada, em julho, de um novo presidente da LAM: Américo Muchanga, que substituiu Theunis Christian de Klerk Crous. Quando a FMA assumiu a gestão da companhia aérea estatal reconheceu que a LAM tinha uma dívida estimada em cerca de 300 milhões de dólares (269 milhões de euros, no câmbio atual).

Durante o período de gestão da FMA, a empresa sul-africana também denunciou esquemas de desvio de dinheiro na LAM, com prejuízos de quase três milhões de euros, em lojas de venda de bilhetes, através de máquinas dos terminais de pagamento automático (TPA/POS) que não são da companhia.

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique instaurou um processo para investigar alegados esquemas de corrupção na venda de bilhetes da transportadora aérea moçambicana e sobre a gestão da frota da companhia, tendo apreendido diversos materiais. Em 26 de agosto deste ano, o novo presidente da empresa anunciou que a LAM faturou, no primeiro semestre deste ano, um total de 52 milhões de euros, prevendo adquirir mais quatro aeronaves este ano.

A LAM opera 12 destinos no mercado doméstico, a nível regional voa regularmente para Joanesburgo, Dar-Es-Salaam, Harare, Lusaca, e Cidade do Cabo, e Lisboa é o único destino intercontinental.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Margarida Blasco quebra o silêncio sobre incêndios. “Há um tempo para prevenir, agir e falar”

A ministra anunciou que haverá uma reunião para criar a "equipa especializada em investigação criminal" na segunda com a presença de Montenegro, da MAI, da ministra da Justiça, PGR, PSP, PJ e PSP.

A ministra da Administração Interna quebrou o silêncio ao quinto dia dos incêndios e disse que “há um tempo para prevenir, agir e falar”. Durante uma conferência de imprensa esta quinta-feira, Margarida Blasco refugiu-se nos conselhos das autoridades – para evitar “intervenções desadequadas e desnecessárias” no teatro de operações – para justificar ter estado nos bastidores das operações desde o início dos fogos, no domingo, que já consumiram mais de 94 mil hectares.

“Aconselham a que não haja intervenções e presenças desadequadas nos teatros de operações, por ser o tempo de informar sobre os pontos de situação ou recomendações necessárias. Foi o que fizemos”, frisou a ministra na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa).

Depois do “tempo para prevenir”, “para agir”, “para acompanhar funerais”, Margarida Blasco entende que chegou agora “o momento, como este, para falar ao país”. A ministra disse ainda que não se sente fragilizada pela liderança de Luís Montenegro neste processo. “Todo o Governo esteve informado desde a primeira hora e quando o primeiro-ministro fala, fala pelo Governo”, disse.

“Neste momento, em que a situação não estando ainda resolvida, mas em que se regista alguma acalmia, dirijo-me ao país através da comunicação social para vos dizer o que aconteceu, o que foi feito e porquê”, começou por explicar, antes e avançar para uma fita do tempo detalhada sobre os pedidos de reforços e operações no terreno.

Questionada sobre se houve falhas no combate aos fogos, a ministra da Administração Interna adiantou que será feito um relatório quando a situação se normalizar. “Ainda temos fogos neste momento; portanto, no final, quando estivermos a fazer o rescaldo, quando se fizer o ponto da situação, faremos o relatório e como sempre, estaremos à vossa disposição para esclarecer se houve ou não houve falhas”, disse.

Aconselham a que não haja intervenções e presenças desadequadas nos teatros de operações, por ser o tempo de informar sobre os pontos de situação ou recomendações necessárias. Foi o que fizemos.

Margarida Blasco

Ministra da Administração Interna

Blasco anunciou para criar a “equipa especializada em investigação criminal”, que o primeiro-ministro tinha anunciado na passada terça-feira para apurar os fogos postos, haverá uma reunião na segunda-feira com a presença de Luís Montenegro, da Procuradora-Geral da República, da ministra da justiça e da ministra da Administração Interna, do diretor nacional da PJ, do comandante-geral da GNR e do diretor nacional da PSP.

Importa aqui referir que, havendo a convicção de que muitos destes incêndios têm origem criminosa, há que destrinçar entre aqueles que eventualmente sejam negligentes dos outros que possam configurar a existência de uma associação criminosa. E esta investigação tem que ser feita com a colaboração entre todas as autoridades judiciárias e órgãos de polícia e de investigação criminal”, detalhou Margarida Blasco.

“A atuação que vivemos, nestes dias, é de elevada criticidade, pelo que se exigiu um significativo esforço e empenho do maior dispositivo de combate de incêndios alguma vez mobilizado no nosso país”, referiu. Entre 14 a 18 de setembro estiveram no teatro das operações 37.772 operacionais, 10.639 meios terrestres, assim como foram “efetuadas 827 missões aéreas de combate a que correspondem 8.757 descargas“, contabiliza.

Nesse mesmo período foram registadas 1.044 ignições, incluindo 416 em período noturno, completa a ministra, apoiada nos dados do Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O país tem mais de 94 mil hectares de área ardida desde domingo, contabilizou a ministra.

A governante assegurou que o Governo está a acompanhar a “tragédia” que está a assolar o país. “Quero reafirmar, perante todos os portugueses e perante vós, que o Governo acompanha de perto e desde a primeira hora a evolução das condições meteorológicas e de risco de incêndios rurais”, garantiu. Mais, reiterou, que o Governo “tem vindo a adequar as medidas suscetíveis e a aumentar a prevenção e a vigilância numa primeira fase, bem como a potenciar os meios de combate aos incêndios e ainda a imediata resposta económica, social e humana à catástrofe dos grandes incêndios rurais que se têm verificado, com particular incidência no Centro e no Norte do Continente”.

Por fim, apelou à “resiliência e a força” do “rico do povo” português. “Não podemos baixar os braços”, disse, antes de deixar uma “palavra de alento a todos os que continuam a combater as chamas, um agradecimento aos nossos parceiros internacionais que ajudaram”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Kamala Harris alarga vantagem sobre Trump para 6 pontos após debate

  • Lusa
  • 19 Setembro 2024

Ainda assim Donald Trump melhorou os seus números: Biden liderava 51% contra 43% em 2020 e agora Harris lidera 51% contra 45%. 

A candidata democrata Kamala Harris alargou a sua vantagem sobre Donald Trump para seis pontos no rescaldo do debate presidencial norte-americano, alcançando a maior diferença nas sondagens da Morning Consult desde o início do ciclo eleitoral.

“É um recorde desde que começámos a monitorizar em novembro de 2022”, disse o analista Eli Yokley numa sessão da Morning Consult sobre o estado da corrida presidencial. Harris tem agora 51% das intenções de voto contra 45% para Donald Trump, numa amostra de 10 mil eleitores com margem de erro “bastante baixa”.

A atenção mediática que se seguiu ao debate permitiu a Kamala Harris melhorar de forma significativa o seu nível de popularidade junto do eleitorado. A candidata passou de um para 7 pontos no saldo de favorabilidade, enquanto Donald Trump manteve dez pontos negativos. “A nossa sondagem mais recente mostra que cerca de metade dos eleitores ouviram algo positivo sobre Harris após o debate”, disse Eli Yokley, referindo que o ‘buzz’ atual é positivo para a democrata (+18) e negativo para o republicano (-22).

O analista frisou que “este é o melhor ambiente para os democratas” desde novembro de 2022, quando começou o ciclo eleitoral para a presidência, após as intercalares. Outras sondagens pós-debate confirmam um cenário favorável aos democratas. O algoritmo da plataforma agregadora FiveThirtyEight tem Kamala Harris como favorita a vencer (64 em 100) e a nova sondagem Quinnipiac mostra a democrata à frente 5 pontos no Michigan e na Pensilvânia, com um ponto a mais que Trump no Wisconsin.

Segundo a análise Morning Consult, a economia é o tema mais importante, sendo que Harris está quase empatada com Trump na perceção dos eleitores – algo em que Biden estava bastante atrás antes de sair da corrida. A analista Sofia Baig explicou que os eleitores “confiam mais em Harris”, em especial nos temas de igualdade económica, habitação acessível e custos com creches.

“Os eleitores indecisos favorecem ligeiramente as políticas propostas pela campanha de Harris”, indicou ainda Baig, salientando que boa parte do eleitorado ouviu os planos económicos e consegue identificar a que candidato se associam. A imposição de taxas aduaneiras, por exemplo, é associada a Trump e vista como negativa (-2), enquanto a legislação para impedir aumento excessivo dos preços é associada a Harris com uma visão muito positiva (+56).

Em comparação com 2020, Harris está a recuperar terreno em relação ao desempenho de Joe Biden há quatro anos. Neste ponto da corrida, Biden tinha 8 pontos de vantagem para Trump, enquanto Harris tem agora seis. A grande diferença, disse o analista Cameron Easley, é que Donald Trump melhorou os seus números: Biden liderava 51% contra 43% em 2020 e agora Harris lidera 51% contra 45%.

“Estamos a registar mais apoio a Trump agora do que em 2020”, notou Easley, salientando que os eleitores tendem a vê-lo como menos extremo que Harris na ideologia política.

Essa é a “fraqueza número um” de Harris junto do eleitorado independente, onde a democrata está atrás do que Biden conseguiu. A candidata também tem menor apoio que Biden no eleitorado jovem, negro e hispânico. Easley revelou que o apoio a Trump entre eleitores negros conservadores subiu dois dígitos, de 25% para 35%.

Sem um segundo debate presidencial, as atenções estarão agora viradas para o frente a frente entre os candidatos a vice-presidente Tim Walz e JD Vance, que vai decorrer a 01 de outubro em Nova Iorque.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara da Amadora aprova 14 milhões para reabilitar Casal da Mira e construir 48 fogos

  • Lusa
  • 19 Setembro 2024

As duas intervenções devem começar ainda durante este ano e estar concluídas até 2026. Autarquia aprovou a construção de 48 fogos de tipologia T1, num valor de 6,6 milhões de euros.

A Câmara da Amadora aprovou a adjudicação de uma empreitada de reabilitação energética do Bairro do Casal da Mira e a construção de 48 fogos, num investimento de mais de 14 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o município. A concretização destas duas adjudicações foi aprovada na última reunião do executivo municipal da Amadora, do distrito de Lisboa, presidido pelo socialista Vítor Ferreira.

Segundo adiantou à agência Lusa fonte da Câmara da Amadora, as intervenções deverão começar ainda durante este ano e estar concluídas até 2026, uma vez que nesta data termina o prazo para a execução de projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Com um investimento global de 8,7 milhões de euros (ao qual acresce o valor do IVA), está prevista a reabilitação e melhoria energética de 39 edifícios do Bairro do Casal da Mira, correspondendo a um total de 760 fogos. “Esta reabilitação visa a redução da pobreza energética e melhorar as condições de habitabilidade, nomeadamente ao nível da segurança, saúde e bem-estar dos residentes”, explica a Câmara da Amadora, em comunicado.

Paralelamente, também junto ao Bairro do Casal da Mira, foi aprovada a construção de 48 fogos de tipologia T1, num valor global de 6,6 milhões de euros (ao qual acresce o valor do IVA), para arrendamento apoiado, “com edificação ecológica e sustentável”.

“Este procedimento, que está enquadrado na Estratégia Local de Habitação, visa dar resposta às necessidades de habitação existentes no município, proporcionando, preferencialmente, um alojamento adequado para pessoas idosas”, refere a autarquia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IP lança concurso para reabilitar Linha do Vouga entre Aveiro e Águeda por 7,75 milhões

  • Lusa
  • 19 Setembro 2024

O plano de requalificação da Linha do Vouga abrange os 96 quilómetros de extensão da via, entre Espinho e Aveiro, e contempla a renovação da superestrutura de via, com substituição integral de carril.

A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou um concurso público para a contratação da empreitada de reabilitação da superestrutura da via do troço da Linha do Vouga entre Águeda e Aveiro, informou esta quinta-feira a empresa. A obra, promovida no âmbito do plano de reabilitação da Linha do Vouga que a IP tem vindo a desenvolver, tem um investimento previsto de 7,75 milhões de euros, segundo um comunicado da IP.

“A intervenção agora a concurso visa a renovação integral da via ao longo de todo o troço que serve diretamente os municípios de Aveiro e Águeda, no sentido de reforçar os níveis de operação, fiabilidade e segurança da infraestrutura, promovendo a utilização do transporte público ferroviário como alternativa mais fiável, confortável e ambientalmente sustentável”, refere a mesma nota.

O plano de requalificação da Linha do Vouga abrange os 96 quilómetros de extensão da via, entre Espinho e Aveiro, e contempla a renovação da superestrutura de via, com substituição integral de carril, travessas e fixações, balastragem de via e ataque mecânico pesado, bem como a automatização de cerca de 70 passagens de nível.

Ainda na mesma nota, a IP faz um ponto de situação das restantes intervenções definidas, adiantando que já estão concluídos dois troços, nomeadamente entre Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis e entre Sernada do Vouga e Águeda.

A empresa tem ainda em execução o troço que liga Oliveira de Azeméis a Sernada do Vouga, cuja obra foi iniciada a 5 de fevereiro, estando em fase de contratação a empreitada relativa ao troço entre Espinho e Santa Maria da Feira.

Segundo a empresa responsável pela gestão da infraestrutura integrante da Rede Ferroviária Nacional, a reabilitação da Linha do Vouga irá permitir alcançar vários benefícios, nomeadamente a melhoria da mobilidade, o reforço da segurança com a redução da sinistralidade e de congestionamento e a redução dos tempos de viagem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo questiona Tupperware nos EUA sobre destino da fábrica de Constância

O ministro Pedro Reis respondeu afirmativamente ao pedido de auxílio do autarca de Constância e contactou a Tupperware nos EUA, apurou o ECO/Local Online.

Fábrica da TupperwareHugo Amaral/ECO

O Governo português deu indicações às estruturas do Estado nos EUA para solicitarem informações à norte-americana Tupperware sobre o destino da fábrica portuguesa da empresa, na sequência do pedido de insolvência conhecido nesta quarta-feira.

Ao que o ECO/Local Online apurou, o ministro Pedro Reis deu seguimento ao pedido de ajuda enviado pelo presidente da Câmara Municipal de Constância, município onde a fábrica da Tupperware se encontra. A iniciativa do autarca socialista junto do Governo seguiu-se a um contacto do próprio com a unidade que fica no seu concelho, como o ECO/Local Online já tinha noticiado na quarta-feira. Perante a tentativa de esclarecimento, o autarca foi aconselhado por responsáveis da unidade portuguesa a solicitar informações ao departamento de comunicação.

Contactado pelo ECO/Local Online, o Ministério da Economia refere que “o Governo está a acompanhar o desenvolvimento da situação da empresa nos EUA e não deixará de o fazer relativamente à situação da empresa em Portugal“.

O autarca de Constância, em declarações ao ECO nesta quarta-feira, já tinha referido a preocupação com os postos de trabalho, em particular os agregados familiares em que vários membros trabalham nesta unidade instalada em Montalvo há mais de 50 anos.

“O concelho é pequeno, conheço famílias em que trabalham lá ambos os membros do casal, ou pai e filho, por exemplo. O sentimento das pessoas é de tristeza, há pessoas com 30, 40 anos ali, vivem na incerteza, não sabem se haverá continuação dos postos de trabalho”, referiu Sérgio Oliveira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sanções a elétricos chineses mantêm-se enquanto Bruxelas e China procuram “solução”

A Comissão Europeia tem em vigor sanções provisórias que recaem sobre as importações de veículos elétricos chineses e que podem tornar-se definitivas até ao final de outubro.

O comissário europeu para o Comércio, Valdis Dombrovskis, comunicou que Bruxelas e a China vão “intensificar” a procura de uma “solução” para o diferendo quanto aos veículos elétricos, no rescaldo de uma reunião com o homólogo chinês. Isto, numa altura em que a Comissão Europeia impôs sanções provisórias sobre as importações destes veículos, apontando subsídios desleais por parte da China.

Numa publicação na sua conta oficial na rede social X, o comissário Valdis Dombrovskis escreveu: “Reunião construtiva com o ministro chinês do Comércio, Wang Wentao. Ambas as partes concordaram em intensificar os esforços para encontrar uma solução efetiva, exequível e compatível com as normas da Organização Mundial do Comércio para o caso dos elétricos chineses”. Isto, sem prejuízo da investigação da União Europeia e dos respetivos prazos”.

A Comissão Europeia iniciou uma investigação em outubro de 2023, para investigar os alegados subsídios de que a produção de veículos elétricos beneficiava na China. Bruxelas concluiu que a cadeia de valor de veículos elétricos a bateria na China beneficiava de uma subsidiação “injusta” e que esta estaria “a ameaçar os produtores destes veículos na União Europeia”, lê-se no comunicado da instituição europeia no passado dia 4 de julho, no qual anunciava as novas medidas.

Assim, o remédio proposto foi a aplicação de “direitos de compensação”, para já de forma provisória, que se traduzem, no fundo, numa tributação adicional sobre estes veículos. BYD, Geely e SAIC são alvo de tributações adicionais, respetivamente, de 14,4%, 19,9% e 37,6%. Os restantes produtores de veículos elétricos a bateria chineses estão sujeitos a uma tributação de 20,8% e “outras empresas que não cooperem” estão sujeitas à mesma percentagem da SAIC, os 37,6%. A Tesla, que produz veículos elétricos na China, apresentou um pedido para beneficiar de uma taxa calculada individualmente, e foi-lhe concedida uma taxa de 9%.

“Quaisquer medidas definitivas deverão estar em vigor, o mais tardar, a 30 de outubro, e os procedimentos serão organizados em conformidade”, indicou fonte oficial da Comissão Europeia ao ECO/Capital Verde. A votação entre os Estados-membros, sobre se as sanções deverão tornar-se definitivas, deverá ter lugar a 30 de setembro, de acordo com as publicações Euractiv e El Español. Uma vez adotada, a decisão tornará a tributação adicional definitiva por um período de cinco anos, e as sanções podem ser prorrogadas mediante pedido fundamentado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salários pagos este mês sem nova retenção do IRS fazem acerto nos meses seguintes

  • Lusa
  • 19 Setembro 2024

"Os valores retidos a mais em setembro face ao que resultaria da aplicação das novas tabelas deverão ser deduzidos ao montante de IRS a reter no mês de outubro", referem as Finanças.

As entidades empregadoras, públicas e privadas, que não consigam refletir nos salários deste mês as novas tabelas de retenção na fonte do IRS, deverão proceder ao acerto do imposto agora pago a mais nos meses seguintes.

Quando, por qualquer motivo, não tiverem sido aplicadas as novas tabelas de retenção na fonte já no mês de setembro, os valores retidos a mais em setembro face ao que resultaria da aplicação das novas tabelas deverão ser deduzidos ao montante de IRS a reter no mês de outubro”, refere, em resposta à Lusa, o Ministério das Finanças.

O Ministério liderado por Miranda Sarmento acrescenta que, caso aquela regularização não possa ser efetuada “no seu todo ou em parte”, em outubro, o acerto remanescente deve ser efetuado nos meses seguintes, até ao final do ano. Os funcionários públicos, nomeadamente os ligados aos ministérios das Finanças, Defesa, Segurança Social, Cultura e Negócios Estrangeiros vão ser dos primeiros a sentir o impacto das novas tabelas de retenção do IRS publicadas no final de agosto e que foram concebidas de forma a acomodar as alterações ao imposto, aprovadas pelo parlamento.

Entre essas mudanças está uma redução das taxas que incidem sobre os primeiros seis escalões do imposto, a atualização da dedução específica (que estava há vários anos ‘congelada’ nos 4.104 euros) e do mínimo de existência. As novas tabelas contemplam dois modelos de taxas: um, com taxas mais reduzidas, para ser aplicado nos meses de setembro e outubro, e outro nos restantes meses do ano, com o primeiro a ser desenhado de forma a compensar os trabalhadores e pensionistas do imposto que retiveram a mais entre janeiro e agosto.

Desta compensação pode resultar que, muitos trabalhadores e pensionistas, não façam qualquer retenção na fonte este mês (e no próximo) ou que lhes seja retida uma quantia significativamente inferior ao que estão habituados. De novembro em diante também haverá alguma diferença face aos valores retidos nos primeiros oito meses deste ano, mas será de menor alcance do que a deste mês e do próximo.

Ainda que as entidades que processam salários tenham tido quase um mês para adaptar os sistemas às novas tabelas, poderá haver casos em que esta adaptação não tenha sido feita a tempo do pagamento dos salários de setembro, tendo os acertos de ser feitos nos meses seguintes.

Em declarações à Lusa o secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, referiu não ter conhecimento de setores da função pública que não estejam a aplicar já este mês as novas taxas de retenção, contudo alerta que a subida de rendimento disponível que os trabalhadores possam sentir este mês e no próximo não se vai manter.

“A partir de novembro, a diferença de rendimento [face ao que receberam entre janeiro e agosto] é pequena e, por isso, as pessoas devem estar preparadas para isto e também para, no próximo ano, terem um reembolso menor ou até imposto a pagar”, salientou o dirigente sindical. De referir que, no caso dos pensionistas, o acerto do IRS será feito apenas a partir de outubro, independentemente de a pensão ser paga através da Segurança Social ou da Caixa Geral de Aposentações. (CGA).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.