Purina procura startups que usem a IA para cuidar dos patudos

As inscrições para a 6.ª edição do programa de aceleração Unleashed decorrem até 30 de setembro, sendo os vencedores conhecidos em fevereiro de 2025. A Purina conta acelerar 10 novos projetos.

A Purina está à procura de startups que usem a IA para ajudar os tutores a cuidar dos patudos. As candidaturas para a 6.ª edição do programa Unleashed decorrem até 30 de setembro. A marca de alimentação para animais de estimação da Nestlé já acelerou 33 startups e vai acelerar até 10 novos negócios de PetCare em 2025.

“As startups estão a liderar o caminho quando se trata de alavancar a tecnologia na indústria dos animais de companhia. À medida que a inteligência artificial se torna mais presente, estamos entusiasmados para ver como as startups podem adaptar esta tecnologia para melhorar a vida dos animais de companhia. Trabalhar com startups de todo o mundo dá-nos a vantagem de abordar os desafios de forma diversificada. Testámos e aprendemos com as nossas startups e todas as partes beneficiaram da jornada, que melhora a cada ano, e estou realmente entusiasmada com a nossa 6ª edição e com o crescimento contínuo da nossa rede Unleashed”, diz Kim Bill, diretora do Purina Accelerator Lab, citada em comunicado.

Desde o seu arranque, o programa Unleashed já atraiu mais de 1.400 inscrições de 50 países e apoiou com 33 startups, agora procura “projetos que utilizem Inteligência Artificial para impulsionar a inovação no setor dos cuidados para animais de companhia”.

As inscrições para a 6.ª edição decorrem até 30 de setembro, sendo os vencedores conhecidos em fevereiro de 2025. A Purina conta nesse ano acelerar 10 novos projetos.

“Os vencedores da edição de 2025 terão a oportunidade de trabalhar diretamente com especialistas do Unleashed, recebendo orientação e apoio contínuo. Além disso, terão acesso privilegiado à vasta rede de contactos da Purina e do Unleashed”, informa a empresa.

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André Macedo regressa ao jornalismo como diretor do Jornal Económico

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

A nomeação de André Macedo acontece depois de, em 19 de agosto, ter sido anunciada a saída de Filipe Alves da direção do título e do grupo Media 9 para assumir a direção do Diário de Notícias (DN).

André Macedo é o novo diretor do Jornal Económico (JE), com Lígia Simões e Ricardo Santos Ferreira a completarem a equipa de direção, anunciou esta segunda-feira o conselho de administração da Media9par (Media 9).

A nomeação de André Macedo acontece depois de, em 19 de agosto, ter sido anunciada a saída de Filipe Alves da direção do título e do grupo Media 9 para assumir a direção do Diário de Notícias (DN).

Numa nota interna, a que a Lusa teve hoje acesso, a administração do grupo informa que pediu ao conselho de redação do JE parecer “sobre a nomeação da nova equipa de direção editorial do jornal”, composta por André Macedo (diretor), Lígia Simões (subdiretora) e Ricardo Santos Ferreira (subdiretor).

O CA [conselho de administração] gostaria de aproveitar esta oportunidade para expressar o seu agradecimento ao André Macedo pela confiança que manifestou no projeto e na Media 9 ao aceitar o convite formulado para diretor editorial do Jornal Económico”, lê-se na nota.

“O André é um profissional com vasta experiência e qualidade por todos reconhecida, perfil conquistado no desempenho de funções de direção editorial em projetos tão distintos quanto o Diário Económico, o Jornal i, Dinheiro Vivo, Diário de Notícias ou RTP. Estamos certos que na liderança editorial do Jornal Económico irá reforçar o sucesso registado ao longo da sua experiente e qualificada carreira”, remata a administração da Media9Par.

A administração faz ainda um “muito especial agradecimento ao Ricardo Santos Ferreira e à Lígia Simões“, não só “por tudo o que já deram ao longo dos anos ao projeto do Jornal Económico”, mas também por “terem de forma impecável assegurado a transição de direção, enquanto diretor interino e subdiretora, respetivamente”, e “pela vontade e pela confiança para continuarem a fazer parte do presente e do futuro do Jornal Económico, como membros da nova equipa de direção”.

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Menos 83% de advogados oficiosos inscritos nas escalas, depois de apelo de bastonária

Apenas 1.487 advogados estão inscritos nas escalas de setembro, menos 7435 face ao ano passado. Advogados do país reivindicam revisão de uma tabela de renumeração que não é revista há mais de 20 anos.

Apenas 1.487 advogados oficiosos estão inscritos nas escalas de setembro, menos 7.435 face ao ano passado. Os advogados apelam a uma revisão de uma tabela de renumeração que não é revista há mais de 20 anos.

Após o primeiro período de inscrição, A Ordem dos Advogados registou uma redução de 83% no número de profissionais inscritos nas escalas para setembro, comparativamente ao ano anterior. A lista dos advogados pode ser consultada aqui.

De acordo com a entidade representativa da classe jurídica, neste momento cerca de 68 dos municípios do país não têm advogados disponíveis para fazer escalas durante o mês de setembro e 32 municípios têm apenas um advogado. “Até ao momento, não foi dado nenhum sinal por parte do Governo para a revisão desta tabela, o que levou os advogados a manifestar o seu desagrado através da sua indisponibilidade em preencher as vagas existentes para as escalas previstas para este mês”, segundo comunicado da instituição liderada pela bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro.

A Ordem dos Advogados já manifestou, junto do Governo, a necessidade de alteração dos atuais valores desta tabela, obtendo, por parte do Ministério da Justiça, “uma resposta insuficiente, que culminou com a criação de um grupo de trabalho. Apesar de continuar totalmente disponível para iniciar negociações com o Governo, assim que tal seja possível, a Ordem dos Advogados considera que, tendo em conta que esta tabela não é atualizada há mais 20 anos, não é possível pedir aos profissionais da justiça que aguardem mais tempo pela referida atualização”, explicou o mesmo comunicado.

“Esta recusa da advocacia de integrar este processo de inscrição extraordinário, iniciado a 19 de agosto e que é voluntária, não interfere com o direito à defesa dos cidadãos, uma vez que o sistema de nomeações continua a funcionar normalmente, sendo apenas o sistema de escalas de Advogados presentes nos tribunais afetado. Esta medida não coloca em causa a defesa do cidadão, mas apresenta um constrangimento a realização de diligências. Neste âmbito, a Ordem dos Advogados esclarece que os tribunais não podem, legalmente, nomear advogados não inscritos para prestar este serviço, sendo essa incumbência exclusiva da Ordem dos Advogados, estando os tribunais limitados à nomeação de advogados já inscritos através do sistema voluntário da Ordem”, concluiu.

De acordo com a Bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro “este protesto visa apenas demonstrar ao Governo que este serviço é um serviço público, que tem de ter qualidade e que os profissionais que nele trabalham têm de ter dignidade profissional. Ninguém consegue dignidade profissional no exercício das suas funções se é remunerado com uma tabela que não é atualizada há mais 20 anos”.

Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro - 09JAN23
Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida PinheiroHugo Amaral/ECO

Protesto começou em agosto

A Ordem dos Advogados (OA) lançou diversas ações de protesto ainda no mês de agosto uma vez que as negociações com Governo sobre a alteração das tabelas de honorários do Sistema de Acesso ao Direito e Tribunais (SADT) para o Orçamento de Estado de 2025 “não estão a decorrer com a prioridade”.

“A Ordem dos Advogados considera que as negociações com o Ministério da Justiça, a propósito da alteração da tabela de honorários do SADT, não estão a decorrer com a prioridade que o assunto impõe, não demonstrando aquele Ministério intenção de acomodar essa alteração no Orçamento de Estado para 2025“, lê-se num comunicado enviado, na altura.

O SADT é o sistema que permite que os cidadãos com menos poder económico tenham acesso aos tribunais para defender os seus direitos. Desta forma, foi criado um sistema sustentado pelo Estado que paga a advogados, os chamados advogados oficiosos, para defender estes tipos de casos.

A tabela remuneratória dos advogados oficiosos não é atualizada há quase 20 anos. “Por respeito à importância, essencialidade e qualidade daquele serviço público prestado pela advocacia, a Ordem dos Advogados considera que é urgente uma revisão da referida tabela. Não há, no país, nenhuma classe ou profissional que, em contrapartida pela prestação de um serviço qualificado, seja paga por valores tão desfasados da realidade atual“, refere a OA.

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Unicórnio Sword Health a recrutar mais de 100 pessoas para Portugal

Unicórnio procura profissionais para reforçar as áreas de Inteligência Artificial, Engenharia, Produto, Data, Financeira e Marketing. Tem ainda mais de 50 vagas para EUA e Brasil.

A unicórnio Sword Health continua a reforçar equipa e está à procura de 150 profissionais, dos quais mais de 100 para Portugal. Inteligência Artificial, Engenharia, Produto, Data, Financeira e Marketing são as áreas a reforçar na equipa que, globalmente, conta com mais de 850 trabalhadores, dos quais cerca de 350 em Portugal.

“Quando a trajetória de crescimento e inovação é tão acelerada como a que a Sword está a atravessar, a estratégia de talento tem de acompanhar a empresa. Continuamos a reforçar a equipa global, com uma aposta muito direta no talento nacional, que esteve – e continua a estar – na origem do nosso sucesso”, afirma Jorge Meireles, chief technology officer (CTO) da Sword Health, citado em comunicado.

Portugal, onde a unicórnio conta com mais de 300 profissionais e escritórios em Lisboa e Porto, absorve mais de 100 vagas, mas há mais 50 para Estados Unidos e Brasil. Inteligência Artificial, Engenharia, Produto, Data, Financeira e Marketing são os perfis procurados.

Desde fevereiro, altura em que anunciou campanha de recrutamento, a unicórnio reforçou em mais de 100 o número de trabalhadores.

“Preenchemos praticamente a totalidade das vagas anunciadas em fevereiro para Portugal. Em pouco mais de seis meses, reforçámos a equipa nacional em mais de 10%”, adianta fonte oficial da empresa ao ECO. Hoje, a unicórnio já tem no país cerca de 350 colaboradores.

A unicórnio fechou recentemente uma ronda de 30 milhões de dólares, aumentando a sua avaliação para mais de 3 mil milhões de dólares.

Através de um evento de liquidez privado, os trabalhadores da Sword receberam 100 milhões de dólares pela venda de parte das stock options que detinham da empresa, dos quais 55 milhões beneficiaram 102 trabalhadores da empresa em Portugal.

(notícia atualizada a 3 de setembro precisando número de trabalhadores em Portugal)

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ISEG atribui bolsas de mérito a 147 alunos colocados na primeira fase

Depois de ter apoiado 78 alunos no ano letivo anterior, ISEG vai agora atribuir bolsas de mérito a quase centena e meia de alunos. Apoio é possibilitado por verbas disponibilizada por empresas.

O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) vai atribuir bolsas de mérito a 147 alunos, que foram colocados na primeira fase de acesso ao ensino superior. É quase o dobro dos alunos que beneficiaram deste apoio no ano letivo anterior.

“O programa de bolsas de mérito do ISEG vai beneficiar 147 alunos no ano letivo 2024/2025, com a isenção de pagamento de propina no primeiro ano“, informa a escola, numa nota enviada às redações esta segunda-feira.

Este apoio é atribuído aos alunos com as melhores médias, e que tenham colocado o ISEG como primeira opção na candidatura ao ensino superior.

No ano letivo passado, 78 alunos beneficiaram destas bolsas, o que significa que o ISEG prevê agora “quase duplicar o número de alunos e agregados familiares apoiados por esta medida, que reconhece o mérito dos colocados e premeia a preferência pela escola“.

Em reação, o presidente do ISEG, João Duque, sublinha que este programa só é possível porque “a propina dos beneficiários é totalmente suportada por várias empresas que, de modo direto ou indireto, são mecenas“.

“Temos muito a agradecer a estas empresas pelo seu empenho em apoiar o talento português segundo os princípios e valores do ISEG: seguros de que os alunos não perdem a sua identidade, enquanto nos mantemos rigorosos e exigentes quanto à verificação da aquisição de conhecimento e ferramentas que fazem dos nossos estudantes excelentes economistas e gestores”, afirma o responsável.

Na nota enviada às redações, a escola liderada por João Duque destaca também que, no concurso de acesso ao ensino superior, a licenciatura de Matemática Aplicada à Economia e à Gestão foi um dos três cursos com a média de ingresso mais elevada a nível nacional, “superado apenas pelos cursos de Engenharia Aeroespacial das universidades do Minho e do Porto”. Por isso, todos os alunos do primeiro ano dessa licenciatura ficarão isentos de pagamento de propinas.

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Dívida pública recua 2,1 mil milhões de euros em julho

Dívida pública caiu em julho para 275,9 mil milhões de euros, refletindo sobretudo a redução dos títulos de dívida, principalmente de curto prazo.

A dívida pública inverteu a tendência e após quatro aumentos mensais consecutivos diminuiu em julho. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal (BdP), a queda de 2,1 mil milhões de euros face ao mês anterior levou a dívida para 275,9 mil milhões de euros.

Fonte: Banco de Portugal

 

O supervisor bancário destaca que esta descida refletiu sobretudo a redução, em dois mil milhões de euros, dos títulos de dívida, principalmente de curto prazo.

A nota de informação indica ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 16,8 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 2,8 mil milhões de euros relativamente a junho. Quando deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu 4,9 mil milhões de euros, para 259,2 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h15)

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Euribor voltam a registar mínimos a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa voltaram a descer a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos e seguindo a tendência das últimas semanas.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, voltaram a descer a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos e seguindo a tendência das últimas semanas.

  • Assim, a Euribor a três meses fixou-se em 3,469%, descendo em relação a sexta-feira a atingindo mínimos de junho de 2023.
  • No caso da Euribor a seis meses, desceu para 3,351%, em mínimos desde abril do ano passado.
  • Por fim, a Euribor a 12 meses caiu para mínimos de dezembro de 2022, fixando-se hoje em 3,072%.

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Nuno Ribeiro da Silva preside comissão encarregue do concurso de rede elétrica de baixa tensão

O Governo espera ter os novos pressupostos do concurso até dia 15 de dezembro deste ano, e elimina o prazo para o lançamento em junho de 2025. 

Nuno Ribeiro da Silva, ex-CEO da Endesa Portugal, foi nomeado como presidente da Comissão de Coordenação para a Baixa Tensão (CCBT), o grupo de trabalho que irá apresentar uma nova proposta de calendarização e de linhas orientadoras para o concurso das linhas elétricas de baixa tensão.

A informação consta de uma Resolução de Conselho de Ministros que foi publicada esta segunda-feira em Diário da República. Tal como já havia sido anunciado em conferência de imprensa, o Governo espera receber os novos pressupostos até dia 15 de dezembro deste ano.

Além de Nuno Ribeiro da Silva, a Comissão contará com a ministra responsável pela Energia, Maria da Graça Carvalho, e um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, da Direção-Geral de Energia e Geologia e do Centro Nacional de Cibersegurança.

Com esta resolução, o Governo anula os prazos definidos pelo anterior executivo, eliminando o dia 30 de junho de 2025 para o lançamento do procedimento público para a atribuição das concessões de distribuição de eletricidade.

O anterior Governo, chefiado por António Costa, já havia lançado as bases para o concurso, abrindo a porta a novos operadores que queiram gerir a rede nacional de baixa tensão, aquela que leva a eletricidade às casas. No entanto, os termos apresentados têm sido amplamente criticados. A rede está dividida em 278 concessões, uma por cada concelho de Portugal continental, mas estão todas na mão do mesmo operador, a E-Redes (antiga EDP Distribuição).

“Verifica-se que os pressupostos definidos tiveram por base planos e instrumentos estratégicos atualmente em revisão”, argumenta o Governo de Luís Montenegro, como uma das justificações para alterar as condições e calendarização do concurso, nomeando, por exemplo, o recentemente reformulado Plano Nacional de Energia e Clima. Cita ainda necessidade de ajustamento de forma a prevenir e mitigar riscos de cibersegurança e de ter em conta a necessidade de descentralizar a produção de energia.

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Municípios integram órgão que decide Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes

O Conselho Consultivo da Estratégia Nacional para os Territórios Inteligentes passará a integrar representantes de municípios.

O Governo determinou que os municípios vão integrar o órgão que decide e acompanha a implementação da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI). O objetivo passa por “fomentar maior participação das autarquias locais e suas associações na definição de políticas públicas de base local”.

“Esta resolução do Conselho de Ministros revê a composição do Conselho Consultivo da Estratégia Nacional para os Territórios Inteligentes, que passará a integrar representantes de municípios, de associações e ordens profissionais com relevância na matéria, bem como de representantes da Academia, de forma a contribuir para a construção de territórios inteligentes e conectados proporcionando o desenvolvimento económico, inclusivo e sustentável”, lê na resolução publicada esta segunda-feira em Diário da República.

A presente resolução do Conselho de Ministros “visa reforçar a participação ativa dos municípios no modelo de Governo da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes, designadamente na Estrutura de Coordenação Estratégica cujo objetivo é rever e emitir orientações políticas, e acompanhar os desafios de transformação, salvaguardando a diversidade e características de cada um dos municípios“.

O diploma altera ainda a periodicidade das reuniões da Estrutura de Ação Territorial (EAT), que passam a ter um caráter trimestral, “permitindo a preparação dos elementos a analisar em cada reunião e que visam dar corpo às responsabilidades que estão cometidas à EAT”.

A estrutura de coordenação estratégica (ECE) é composta pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas da digitalização e modernização administrativa, que preside, do desenvolvimento regional, das autarquias locais, do ambiente, da mobilidade urbana, da energia e clima, das infraestruturas, da economia, do turismo, comércio e serviços, do planeamento, da segurança e proteção civil e da saúde e por representantes dos municípios através da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Em fevereiro deste ano, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) recusava o papel consultivo “de segundo plano” e exigia participar na Estrutura de Coordenação Estratégica criada pelo Governo para os territórios inteligentes. Antes desta alteração, o órgão de coordenação estratégica era apenas constituído por membros do Governo.

A Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência de cerca de 60 milhões de euros e, de acordo com a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, “tem como objetivo tornar o território mais inteligente, mais conectado, tirando partido, nomeadamente, dos dados que hoje existem e fazendo dessa forma também uma gestão mais eficiente e mais inteligente do território”.

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Lucro da Vista Alegre cai 15% no primeiro semestre

Volume de vendas consolidado do Grupo Vista Alegre do primeiro semestre registou uma quebra de 0,4%, tendo atingido 64 milhões. Segmento da porcelana e complementares registou uma quebra de 11,7%.

A Vista Alegre obteve um lucro de 3,9 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, uma quebra de 15% face aos 4,6 milhões registados no período homólogo de 2023, divulgou a empresa ao mercado esta segunda-feira.

“No primeiro semestre de 2024, o resultado operacional regista um decréscimo de 4,6% face ao período homólogo, situando-se nos 8,1 milhões de euros. Devido aos recentes investimentos realizados pelas empresas da Vista Alegre, as amortizações tiveram um aumento de 0,6 milhões de euros que impactou negativamente o resultado operacional. O resultado líquido dos primeiros seis meses do ano 2024 foi de 3,9 milhões de euros“, detalha o comunicado publicado no site da CMVM.

Entre janeiro e junho, o volume de vendas consolidado do Grupo Vista Alegre também registou uma quebra ligeira de 0,4%, tendo atingido 64 milhões de euros, um desempenho justificado pelo decréscimo de 11,7% no segmento da porcelana e complementares, que a empresa justifica com a “redução na venda de produtos de private label e no canal horeca (hotelaria e restauração)”.

A faiança, por seu lado, foi o segmento que mais cresceu (15,9%). “Os produtos marca do grupo, Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, apresentaram uma evolução favorável no retalho (físico e online) a nível nacional e internacional, tendo crescido 2% face ao mesmo período do ano 2023. Importa referir o crescimento do private label no segmento do Grés de 8,7% face ao primeiro semestre do anterior”, destaca.

A empresa de Ílhavo indica ainda no comunicado que consolidou a posição em mercados “como os EUA, com um crescimento de 38,9%”, e expandiu a marca “para novos mercados como República Checa, Noruega e Emirados Árabes Unidos”. O mercado externo representa 74,1% do volume de negócios da Vista Alegre, com 47,2 milhões de euros de vendas, sendo que os mercados da Alemanha, França, Espanha e Itália na Europa e os EUA e Brasil são os maiores contribuidores para as vendas ao estrangeiro.

Em termos de investimento, o grupo registou um total de 7,2 milhões de euros, “maioritariamente direcionado para a descarbonização” e a dívida líquida consolidada teve um aumento para 73.770 milhões de euros, correspondendo a 2,6 vezes o EBITDA, “fruto de um semestre mais exigente em termos de necessidade de fundo de maneio”, justifica a Vista Alegre.

Em maio, a Vista Alegre Atlantis montou um empréstimo obrigacionista com recurso a uma oferta pública de subscrição (OPS) no montante global de 60 milhões de euros. Esta operação permitiu à empresa diversificar as suas fontes de financiamento, já que o empréstimo obrigacionista foi colocado junto de investidores particulares.

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Com o desafio de comunicar seguros de uma forma apelativa, Inês Simões, da Ageas, na primeira pessoa

O rebranding da Axa para a Ageas foi o maior desafio da carreira de Inês Simões, profissional que trilhou todo o seu percurso na área dos seguros. Em outubro começa um novo ciclo estratégico.

É possível comunicar seguros de forma apelativa. A ideia é defendida por Inês Simões, diretora de comunicação corporativa, marca e cultura organizacional do Grupo Ageas Portugal, que entende que esse é precisamente “o grande desafio”.

“Para lá dos contratos de seguro e das letras pequeninas – que a maior parte das pessoas nem sequer lê – há uma responsabilidade muito grande de as seguradoras transformarem essa linguagem técnica em clareza e em linguagem acessível e é muito interessante trabalhar a comunicação nesta perspetiva. E eu diria que até é mais desafiante do que em setores onde não existe esta tecnicidade”, explica numa conversa com o +M.

Na opinião de Inês Simões, o setor tem trabalhado como um todo nessa direção, de “trazer uma perspetiva diferente” e de “comunicar de uma forma clara, criativa e disruptiva”.

Como exemplo, a diretora de comunicação e marca dá o projeto “Histórias Seguras”, da Ageas, que visa dar voz a histórias reais de clientes do grupo que permitam uma melhor compreensão do papel de um seguro na sua vida. Essas histórias são depois transportadas para a televisão, rádio ou digital, através de um concurso dirigido a jovens talentos.

Acho que o caminho é este, trazer o lado prático, material, muito humano e emocional que está associado à componente dos seguros, e isto é muito interessante de trabalhar. Temos que ter uma dose de criatividade e de disrupção para conseguirmos construir este caminho“, refere ainda.

Se lhe perguntassem há 20 anos se queria trabalhar com seguros, “provavelmente diria que não, mas hoje a perspetiva é completamente diferente”, diz também Inês Simões, cujo percurso profissional foi todo trilhado na área seguradora.

Licenciada em Novas Tecnologias da Comunicação, começou na Axa, tocando áreas como recursos humanos, formação, digital, marketing, comunicação, relações públicas ou sustentabilidade. Foi também na Axa que esteve em Madrid, a liderar uma equipa de comunicação e sustentabilidade transversal a vários países da região mediterrânica e da América latina. Uma experiência que descreve como “muito interessante”, pela oportunidade de “liderar equipas e culturas completamente diferentes”.

Regressou a Portugal por volta de 2007, iniciando o seu caminho na gestão de equipas de comunicação e digital, passando pelo marketing, relações públicas, gestão de marca, redes sociais, comunicação, campanhas e “tudo o que tinha a ver com publicidade”. Em 2016 a Ageas adquiriu a Axa, dando então início àquele que é o maior desafio profissional que Inês Simões já viveu.

Sendo diretora de comunicação da marca nessa altura, recaiu sobre si a tarefa de liderar todo o projeto de rebranding da Axa para a Ageas. “Foi talvez o maior desafio até hoje, porque a Axa tinha uma notoriedade fortíssima no mercado português, numa altura em que a Ageas não existia sequer em Portugal. Estive a liderar esse processo todo de criação de marca em Portugal, com todo um plano transversal“, comenta, adiantando que o trabalho atualmente passa por “fortalecer” a marca Ageas e trabalhar a cultura interna.

Num futuro próximo, a Ageas e o trabalho de Inês Simões vão também entrar numa fase “muito interessante” de mudança. “O CEO Steven Braekeveldt vai ser substituído pelo Luís Menezes, que entra oficialmente a 1 de outubro. Para a comunicação vai ser uma fase interessante e desafiante de trabalho, ao mesmo tempo que vamos entrar num novo ciclo estratégico a três anos. Temos aqui uma missão muito grande pela frente”, adianta. A nomeação de Luís Menezes está ainda pendente da aprovação da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Para lá dos seguros, Inês Simões é também presidente da APCE (Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa), num mandato que termina no próximo ano. O que a levou a aceitar o desafio foi o facto de “acreditar muito” na missão da associação de “trazer conhecimento, premiar aquilo que se faz de bom no mercado português e levar isso até às empresas para, em conjunto, se conseguir fazer crescer e evoluir o mercado”.

Embora a viver no Lumiar, em Lisboa, há cerca de 20 anos, Inês Simões não esquece Chão Pardo, localidade do distrito de Leiria, onde viveu até ir para a faculdade, entre uma infância “muito feliz” — ainda que marcada pelo falecimento do pai, quando tinha ainda sete anos — e uma adolescência “genuína”.

Sempre fui uma menina bem comportada, mas com muitos amigos e muita liberdade, o que é muito própria dos meios mais pequenos. Acho que hoje em dia, infelizmente, os miúdos mais jovens não têm tanta“, diz.

E tanto não esquece Chão Pardo que decidiu recentemente “voltar” às origens. “Hoje estou a voltar de vez em quando ao sítio onde nasci, por ter saudades deste ambiente mais genuíno, mais espontâneo“. E foi isso precisamente que Inês Simões fez nestas férias de verão, altura em que “inaugurou” uma casa de família que reconstruiu.

Também estas férias, e como adora viajar, foi uma semana para Marbella, local a que já foi várias vez e que gosta “essencialmente pela praia e pelo ambiente”. Outro sítio que “ama de coração” é Marraquexe, onde volta sempre que pode por adorar “o ambiente, a cultura, as comunidades e os cheiros”. No entanto, a viagem que já fez e que gostaria de repetir é à Tailândia.

A música é outra paixão na vida de Inês Simões, que encontra no rock um dos géneros musicais de eleição. Como bandas preferidas enumera desde logo Pearl Jam – que já viu várias vezes, mas não perdeu a oportunidade de ver uma vez mais na edição deste ano do Nos Alive -, mas também Faith no More ou Depeche Mode.

Quando era mais nova jogou ténis de mesa federado, assim como xadrez. Mais tarde iniciou a prática de voleibol e basquetebol e, mais recentemente, estreou-se no padel. Além disso, treina todas as semanas. Do desporto para a cozinha, gosta de confecionar bolos e doces, com destaque para o bolo red velvet, que leva muitas vezes para a sua equipa e faz um “sucesso enorme”.

“Adoro estar com amigos e em ambientes onde me sinta bem e consiga ser eu própria”, diz também Inês Simões. “É quando somos nós próprios que conseguimos ser felizes. Valorizo muito isso, as amizades e contactos sociais que me dão essa oportunidade e que também tento trazer para o meio profissional. Acho que temos de ser muito fiéis àquilo que somos e aos nossos valores, independentemente do contexto“, entende.

Inês Simões em discurso direto

1 – Qual é a decisão mais difícil para um responsável de comunicação?

Por norma em situações de crise é quando enfrentamos decisões mais difíceis. Frequentemente são decisões que necessitam de agilidade e em que o impacto na reputação da marca pode ser fortíssimo e demorar, por vezes, anos a recuperar confiança e credibilidade. São situações em que o bom senso, a celeridade, a proximidade e a honestidade são valores fundamentais.

2 – No (seu) top of mind está sempre?

A reputação da marca, pois o que quer que façamos ao nível comunicacional tem um impacto, e devemos garantir que esse impacto é positivo, acrescenta valor ao posicionamento e à personalidade que queremos criar para a nossa marca e organização;
A história que está subjacente a cada momento de comunicação e a clareza, seja qual for o meu público-alvo;
A preocupação em garantir que toda a organização internamente é informada de decisões e temas importantes, antes de comunicar externamente.

3 – O briefing ideal deve…

Ser claro ao nível dos objetivos que se pretende alcançar, do público-alvo que se pretende envolver, da mensagem e do tom, de prazos e orçamento. Não menos importante, deve desafiar ao nível da inovação e diferenciação e ao nível de métricas de sucesso, ou seja, como vamos medir o impacto.

4 – E a agência ideal é aquela que…

Entende e incorpora os valores e objetivos da marca, assume compromissos ao entregar resultados, entende as necessidades do cliente, surpreende ou desafia.

5 – Em comunicação é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Sou apologista de arriscar e inovar, mas com uma dose forte de intuição de que vamos alcançar os objetivos desejados.

6 – Como um profissional de comunicação deve lidar e gerir crises?

Gerir qualquer crise exige experiência, uma equipa multidisciplinar dedicada, preparação ponderada, celeridade, transparência e clareza, proximidade e empatia. Exige também monitorização constante.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Com um orçamento ilimitado, a criatividade seria o único limite, permitindo transformar ideias visionárias em realidade. As possibilidades são infindáveis: campanhas de alto impacto, incorporação de inovação tecnológica, criação de conteúdos de entretenimento associados aos valores da marca, criação de laboratórios de inovação para testar estratégias de comunicação, personalização ao máximo e uma dose forte de responsabilidade social associada, contribuindo para causas globais de alto impacto na sociedade.

8 – A comunicação em Portugal, numa frase?

A comunicação em Portugal é uma panóplia de caminhos por explorar, acompanhando uma evolução positiva e contínua do papel estratégico que assume nas organizações (e ainda bem), e liderada por grandes profissionais, empreendedores e criativos que temos no nosso mercado.

9 – Construção de marca é?

Construção de marca é o processo estratégico de criar e desenvolver a identidade, valores e percepção de uma marca, com o objetivo de estabelecer uma conexão emocional e duradoura com o meu público. No final, o objetivo será sempre conseguir que o que é dito sobre a minha marca corresponda ao que eu gostaria que fosse dito. Um dos maiores erros é construir narrativas centradas em nós, com a tentação de querer dizer tudo e, no final, não se dizer nada que crie impacto, sentimentos ou emoções no nosso público. A isto chama-se investimento desperdiçado e inútil.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em comunicação?

Sou uma apaixonada por comunicação, pela criação de narrativas e desenvolvimento de marcas, sobretudo porque procuro sempre, em cada ação, encontrar um propósito e criar impacto, tendo ao lado uma equipa que comunga dos mesmos valores e atitude. Sou muito grata por isso, desafia-me e faz de mim uma profissional muito feliz e preenchida. Talvez a alternativa fosse, ainda que no mesmo mundo da comunicação, ser jornalista de terreno e reportagem. Viajar pelo mundo, à procura de histórias inspiradoras, de pessoas improváveis e de culturas que desafiam as nossas certezas e superioridades inconscientes ou muitas vezes alimentadas por alguma ignorância.

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Empresas familiares em debate no Estúdio ECO

  • ECO
  • 2 Setembro 2024

O Estado da Nação dos Grupos Familiares vai estar em discussão no Estúdio ECO a 11 de setembro. Situação atual, requisitos para vencer no futuro e principais obstáculos são alguns dos temas.

Os grupos familiares têm uma relevância incontornável no tecido empresarial português. Têm e continuarão a ter. É com o olhar posto no futuro, tendo por base o sucesso do presente e passado, que o ECO se propõe realizar a Conferência Empresas Familiares, onde se debaterão temas como o potencial de crescimento deste segmento empresarial, os processos de sucessão, o seu governance e a importância da integração de gestores de topo não familiares.

«Somos aqueles com os balanços mais sólidos, reinvestimos mais o nosso lucro, somos mais imunes às crises», refere, em entrevista ao ECO Magazine, o médico e Presidente da Associação de Empresas Familiares Germano de Sousa, que vai marcar presença na Conferência Empresas Familiares.

O Ministro da Economia Pedro Reis; António Costa, Diretor do ECO; Frederico Saragoça, Head Corporate Banking Novobanco; João Rodrigues Pena, Founder & Managing Partner ARBORIS são alguns dos nomes também já confirmados.

A conferência realiza-se no Estúdio ECO, no dia 11 de setembro e conta com o apoio do Novobanco. A entrada é gratuita, sujeita a inscrição aqui.

PROGRAMA

8:30 Welcome

9h00 Abertura da conferência

António Costa Diretor do ECO
Pedro Reis Ministro da Economia

09h45 Inquérito aos grupos familiares – Resultados

Sandra Aguiar Associate partner da KPMG

10h00 Painel 1: A governação de grupos familiares – O protocolo de família e a sucessão

Filipe de Botton Chairman executivo da Logoplaste
Manuel Tarré Presidente da Gelpeixe

10h45 Coffee-break

11h00 O sucesso dos grupos empresariais – Estamos melhor do que estávamos, porquê? Como podemos explorar o nosso potencial?

João Rodrigues Pena
Founder & Managing Partner ARBORIS

11h30 Painel 2: O capital e o crescimento do negócio – O financiamento dos grupos familiares

Frederico Saragoça Head Corporate Banking Novobanco
Nuno Fernandes Thomaz Senior Partner Core Capital

12h15 Encerramento

José Germano de Sousa Médico e Presidente da Associação de Empresas Familiares

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