Governo vai ativar Mecanismo Europeu para envio de dois canadair para a Madeira

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

Na próxima hora vai ser reativado o "Mecanismo Europeu de Proteção Civil de forma a que possam vir dois aviões canadair com tipologia própria para atuar na Madeira".

O Governo vai ativar “na próxima hora” o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para que possam ser enviados “dois aviões canadair” para ajudar no combate ao incêndio que lavra há oito dias na Madeira, disse fonte do executivo. “Vai ser ativado na próxima hora o Mecanismo Europeu de Proteção Civil de forma a que possam vir dois aviões canadair com tipologia própria para atuar na Madeira”, indicou à Lusa fonte do Governo da República.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou há uma semana, dia 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana. Nestes oito dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.

O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, indicados pelo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, António Nunes, apontam para perto de 4.393 hectares de área ardida até às 12:00 de terça-feira. A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, já disse tratar-se de fogo posto.

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SNS bate recorde de cirurgias no primeiro semestre mas lista de espera aumenta

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

Nunca o SNS realizou tantas cirurgias como no 1.º semestre de 2024, com 466.668 doentes operados. Face a 2023 "são mais 8,5% de cirurgias realizadas, quase mais 40 mil cirurgias", indica a DE-SNS.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) “bateu o recorde de cirurgias” no primeiro semestre deste ano, com mais de 466 mil realizadas, de acordo com a Direção-Executiva (DE-SNS), que revela ainda um “ligeiro aumento” nas listas de espera.

“De acordo com os dados extraídos no dia 19 de agosto sobre o movimento assistencial do SNS, dados esses acumulados de janeiro a julho, de 2010 a 2024, verificou-se que nunca o SNS realizou tantas cirurgias como no primeiro semestre de 2024, com 466.668 doentes operados. Comparativamente com igual período de 2023, são mais 8,5% de cirurgias realizadas, quase mais 40 mil cirurgias”, adiantou a DE-SNS em comunicado divulgado esta quarta-feira.

A DE-SNS considera que estes números revelam que o SNS “está a cumprir a sua missão, garantindo aos cidadãos o acesso aos cuidados de saúde”, associando o maior número de cirurgias realizadas ao maior número de consultas, o que “levou também a mais inscritos para cirurgia”.

Apesar de um aumento de inscritos, o SNS deu resposta com quase mais 40.000 cirurgias e um ligeiro aumento da lista de espera para cirurgia de 0,3%. Foram realizadas 20.666 cirurgias a doentes com cancro entre o início do OncoStop, entre maio e agosto, entre as quais a quase totalidade das 9.374 cirurgias que estavam na LIC [lista de inscritos em cirurgia] oncológica a 30 de abril, data que marca o ponto de partida do Oncostop [plano que pretende regularizar a lista de espera para operações em oncologia]. As cirurgias que não foram feitas encontram-se agendadas”, refere o comunicado.

A DE-SNS diz estar a monitorizar a situação e que deu indicação às unidades locais de saúde para avaliar a possibilidade de agendar doentes acima do tempo máximo de resposta garantido (TMRG) “até ao final do ano”.

Os dados referem também um maior acesso aos cuidados cirúrgicos, com um número acrescido de utentes a serem inscritos em lista de espera, mais 6,7% do que em igual período de 2023″, acrescenta o comunicado da DE-SNS que considera o acréscimo um reflexo do maior acesso ao SNS, com mais consultas, diagnósticos e cirurgias feitos.

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Governo investe um milhão de euros em ações de sensibilização no Algarve

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A expectativa do Governo é que este investimento de um milhão de euros faça "uma diferença significativa na gestão dos recursos hídricos da região", refere o ministério.

O Governo vai aplicar um milhão de euros, provenientes do Fundo Ambiental, em ações de sensibilização da população do Algarve para fomentar um uso eficiente da água, no âmbito do combate à seca, anunciou esta quarta-feira o Ministério do Ambiente. Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Energia adianta que a implementação das ações ficará a cargo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da empresa Águas do Algarve, prolongando-se até 2025.

O Algarve é uma das regiões do país mais afetadas pela seca e a expectativa do Governo é que este investimento de um milhão de euros faça “uma diferença significativa na gestão dos recursos hídricos da região”, refere o ministério. Esta verba proveniente do Fundo Ambiental e destinada a ações de sensibilização da população “é fundamental” para ajudar a “mudar comportamentos e promover um uso eficiente dos recursos hídricos”, que têm vindo a reduzir-se nas reservas da região devido ao cenário de seca que afeta do Algarve, salienta o ministério.

“Com um investimento de um milhão de euros, provenientes do Fundo Ambiental, esta iniciativa visa promover a consciencialização da população e da economia regional sobre a importância da gestão eficiente dos recursos hídricos, particularmente num contexto de crescente escassez”, lê-se no comunicado.

Citada na nota, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, considera que “a seca é uma realidade cada vez mais presente no Algarve e a sensibilização da população é fundamental para mudar comportamentos e assegurar a gestão eficiente dos recursos hídricos” regionais. O plano de ação agora aprovado permite não só dar “um passo importante na direção de um futuro mais sustentável para a região”, mas também promover “a cultura da água e a capacitar as comunidades para enfrentar os desafios da seca”, justifica Maria da Graça Carvalho.

Estão previstas no âmbito do protocolo celebrado com o Fundo Ambiental um conjunto de ações e campanhas de sensibilização nas escolas, a produção de materiais informativos para população e a organização de eventos, indica o ministério. “O objetivo passa por promover a adoção de práticas mais eficientes no uso da água, tanto no setor doméstico como no setor agrícola”, refere.

As ações de âmbito educativo vão decorrer até novembro de 2025, envolver cerca de 1.500 participantes, entre alunos, professores e voluntários de 10 escolas algarvias e contar com a colaboração de 20 entidades públicas e privadas. “Este protocolo não é apenas um acordo administrativo, mas um compromisso com o futuro do ambiente. As ações definidas neste plano têm o potencial de transformar a forma como a comunidade no Algarve percebe e utiliza os seus recursos hídricos”, argumenta a ministra.

O Algarve é uma das regiões de Portugal mais afetadas pela seca e o Governo tem vindo a adotar um conjunto de medidas para aumentar as reservas de água na região e preservar ao máximo as disponíveis, mas também para preservar atividades económicas que dependem deste bem, como o turismo ou a agricultura. A redução acentuada das reservas disponíveis tinha levado o Governo anterior, liderado pelo PS, a impor um conjunto de restrições ao consumo de água na região, que afetavam principalmente a agricultura.

Depois de as chuvas do último inverno e da primavera terem proporcionado um aumento dos níveis de água disponível nas barragens e nos aquíferos do Algarve, o atual Governo aliviou as limitações que tinham sido impostas à agricultura. Apesar o alívio, o Governo alertou que a seca não tinha acabado e iria continuar a adotar medidas para a combater e para fomentar um uso eficiente da água, como a que agora foi anunciada e que disponibiliza um milhão de euros para ações de sensibilização da população.

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Câmaras e Turismo do Alentejo querem revisão do plano de ordenamento de Alqueva

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão tem 22 anos”. Um dos pontos do plano que os autarcas querem ver revisto é a autorização para áreas recreativas e de lazer.

Oito câmaras da zona do regolfo de Alqueva e a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo querem comparticipar a revisão do plano de ordenamento da barragem, por considerarem o atual documento “desadequado” e “extremamente restritivo”. Em declarações à agência Lusa, a presidente do município de Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, Marta Prates (PSD), lembrou esta quarta-feira que o Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão (POAAP) “é um documento de 2002, ou seja, tem 22 anos”.

“É o único instrumento que existe para o ordenamento deste recurso hídrico que é o Alqueva. Só que, 22 anos depois, as coisas mudaram e os municípios perceberam que o Alqueva tem muitas potencialidades que não estão previstas no POAAP”, disse. O atual plano, cuja revisão até foi aprovada através de uma resolução do Conselho de Ministros, em 2006, mas não avançou, é “extremamente restritivo do ponto de vista das regras” e está “desadequado da realidade”, disse a autarca.

“Todos nós [autarcas] temos plena noção de que os recursos hídricos têm que ser protegidos, portanto, não estamos a pôr isso em causa, mas há uma potencialidade económica que não está a ser devidamente explorada , acrescentou. Tal como já defendeu no passado, a par de autarcas de outros concelhos que confinam com o Alqueva, Marta Prates defendeu que é preciso avançar com a revisão do POAAP para responder “às necessidades das autarquias, das regiões de turismo, dos empresários”.

“É preciso que seja revisto e estudado, é preciso que cada um de nós diga, efetivamente, aquilo de que necessita no seu território”, salientou, ressalvando que não podem ser esquecidos “os parâmetros e balizas ambientais de proteção deste recurso hídrico”, que os autarcas “querem protegido”.

Para conseguirem “tirar da gaveta a revisão do plano”, as câmaras de Reguengos de Monsaraz, Alandroal, Mourão e Portel (no distrito de Évora), Elvas (distrito de Portalegre) e Moura, Serpa e Vidigueira (distrito de Beja) uniram-se e, em 2023, reuniram-se com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“O que está em causa é fazermos um estudo que demonstre as nossas necessidades, para depois sair então a revisão e ir a Conselho de Ministros”, explicou. Só que este estudo, que “no fundo é a revisão” do POAAP, “custa 250 mil euros e é isto que anda aqui a emperrar o processo”, porque alegadamente não há dinheiro, frisou.

Por isso, as oito câmaras do regolfo e a Turismo do Alentejo querem “comparticipar com 100 mil euros a realização do estudo” e, no dia 06 deste mês, levaram a proposta ao secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa. “Estamos dispostos a pagar 100 mil dos 250 mil euros do estudo, da revisão do POAAP, no desespero de desbloquear o processo e substituindo-nos à responsabilidade do Estado central”, afirmou.

A presidente da câmara argumentou que “o Governo ficou sensibilizado” para o assunto e ficou acordado que haverá nova conversa “muito em breve” sobre esta temática. “Pareceu-me que pode ser por aqui e que, desta vez, poderemos desbloquear esta questão”, disse Marta Prates.

Um dos pontos do plano que os autarcas querem ver revisto é a autorização para áreas recreativas e de lazer. No caso de Reguengos de Monsaraz, por exemplo, “só em três locais é que se pode ter restaurantes, bares ou animação turística”. Outra das questões é a faixa de proteção de meio quilómetro a partir da margem onde “não se pode fazer rigorosamente nada”, que as câmaras dizem ser exagerada.

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Concorrência dá luz verde à aquisição da Autoestradas do Douro Litoral pela Igneo

A Autoridade da Concorrência decidiu não se opor à aquisição da Autoestradas do Douro Litoral pelo fundo britânico Igneo Infrastructure Partners.

A Autoridade da Concorrência deu esta terça-feira luz verde à aquisição da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL) pelo fundo britânico Igneo Infrastructure Partners. O conselho de administração deliberou a “não oposição à operação de concentração”, considerando que “a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A AEDL, que opera três autoestradas na Área Metropolitana do Porto, foi vendida em meados do mês passado ao fundo britânico Igneo Infrastructure Partners, marca do negócio de infraestruturas do First Sentier Investors. A concessão estava, desde 2021, nas mãos de um conjunto de acionistas liderados pela Strategic Value Partners.

O preço da aquisição da AEDL pela Igneo não foi revelado, mas a imprensa chegou a apontar para valores em redor dos 400 milhões de euros. Foi também noticiado que a espanhola Abertis era um dos interessados no negócio.

A concessão do Douro Litoral inclui as autoestradas A32, A41 e A43, com uma extensão total de 73,3 quilómetros. A Parceria Público-Privada para a construção e operação foi assinada em dezembro de 2007, com um prazo de 27 anos, terminando em dezembro de 2034. A concessão pertencia inicialmente à Brisa, mas acabou por ir parar às mãos dos credores liderados pela Strategic Value Partners, em 2021. Nesse mesmo ano, os novos donos tentaram vender a Douro Litoral, sem sucesso.

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Ronaldo cria canal de YouTube e reúne quase três milhões de seguidores em três horas

  • + M
  • 21 Agosto 2024

Denominado "UR · Cristiano", o canal de Cristiano Ronaldo foi lançado por volta das 14h, acompanhado pela publicação de 11 vídeos centrados na figura e gostos do futebolista.

Há muito que Cristiano Ronaldo já tinha saltado de dentro das quatro linhas, enquanto investidor, embaixador de marcas e estrela das redes sociais, seja no Facebook, X (ex-Twitter) ou Instagram. A nova aposta do futebolista português passa agora pelo YouTube, plataforma onde criou um canal esta quarta-feira e que, pelo menos na sua fase inicial, tem amealhado cerca de um milhão de subscritores por hora.

Denominado “UR · Cristiano“, o canal foi lançado por volta das 14h. Cerca de três horas depois, contava já com perto de três milhões de inscritos. “Bem-vindo a UR Cristiano – o canal de YouTube oficial de Cristiano Ronaldo. SIUUUbscreve e junta-te à família CR7!”, lê-se na descrição do canal.

Segundo explica Ronaldo em espanhol, num vídeo de apresentação, o projeto já estava a ser pensado há vários anos, “mas só agora surgiu a oportunidade de torná-lo real”. Este é, segundo o internacional português, “uma forma de poder estar mais perto dos meus fãs, da minha gente. É a plataforma ideal para poder partilhar um pouco a minha vida, as minhas coisas, com conteúdos orgânicos e originais”.

O lançamento do canal parece ter sido bem preparado e o craque português não perdeu tempo, publicando logo 11 vídeos diferentes, no futebolista e nos seus gostos pessoais. Enquanto num vídeo explica como gere a pressão de “ser o Cristiano”, noutro revela a sua preferência, sempre entre duas opções. Tenista Nadal vs Djokovic ou as competições desportivas NBA vs NFL, são dois dos exemplos.

O vídeo mais visto até ao momento, com quase 500 mil visualizações, tem como título “Descobre TUDO sobre o casal mais famoso do planeta”, no qual Georgina Rodríguez e Ronaldo “revelam as suas curiosidades mais divertidas no famoso jogo de Mr. e Mrs.”.

Tendo em conta que Ronaldo disse que “a primeira convidada” só podia ser Georgina, espera-se que em próximos vídeos o craque português surja com outros convidados.

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Caixa paga dividendo extra de 300 milhões a 28 de agosto

Banco público vai entregar 300 milhões de euros ao Estado no próximo dia 28 de agosto a título de dividendo extraordinário. Já tinha pago 525 milhões por conta dos lucros de 2023.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pagar o dividendo extraordinário ao Estado no valor de 300 milhões de euros no próximo dia 28 de agosto, segundo anunciou em comunicado enviado esta quarta-feira ao mercado.

O banco já tinha pago 525 milhões de euros ao acionista público por conta dos resultados de 2023, mas anunciou no final do mês passado um dividendo extra de 300 milhões também relativo ao exercício do ano passado, mas justificando-o com o bom desempenho alcançado no primeiro semestre deste ano.

Em 2023, o banco liderado por Paulo Macedo registou lucros de quase 1.300 milhões de euros, beneficiando do ambiente de taxas de juro elevadas. Já no primeiro semestre deste ano, os lucros ascenderam a 889 milhões de euros, subindo 46,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Com o pagamento destes 300 milhões fica saldada a recapitalização que o banco público recebeu. Com o pagamento deste dividendo “é integralmente ‘reembolsada a recapitalização pública em dinheiro’ realizada em 2017, no valor de €2.500 milhões, sucedendo ao reembolso de 100% dos €1.000 milhões de euros da componente de dívida privada, que ocorreu em 2023″, indica outro comunicado do banco.

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#PortugalMediaLab é liderado por Sérgio Gomes da Silva

Sérgio Gomes da Silva é diretor de Serviços de Relações Internacionais e Comunicação na Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, na qual está integrado desde 2015.

O #PortugalMediaLab, a Estrutura de Missão para a Comunicação Social aprovada no dia 8 de agosto em Conselho de Ministros e oficializada esta quarta-feira em Diário da República será liderada por Sérgio Gomes da Silva, já responsável pela direção de serviços de relações internacionais e comunicação na Presidência do Conselho de Ministros.

A informação foi avançada ao +M pelo gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a comunicação social, tendo também sido explicado que transita para a Estrutura de Missão para a Comunicação Social a equipa da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros que já trabalhava o setor do media.

Sérgio Gomes da Silva é diretor de Serviços de Relações Internacionais e Comunicação, na Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, na qual está integrado desde 2015. É também membro do conselho de administração do Cenjor (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas), membro da comissão executiva do Obercom (Observatório da Comunicação) e membro da Comissão Nacional de Eleições.

A nova entidade, recorde-se, tem como missão “assegurar a coordenação da execução e a monitorização das políticas públicas no domínio da comunicação social, designadamente apoiando a conceção e a concretização do Plano de Ação para os Media, a aprovar pelo Conselho de Ministros“, lê-se na Resolução publicada esta quarta-feira em Diário da República, e funciona na dependência de Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, com faculdade de delegação no secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

Para além dos trabalhadores da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros atualmente afetos à área das políticas públicas de comunicação social, o #PortugalMediaLab terá a possibilidade de recrutar até cinco novos quadros, em mobilidade, contrato de trabalho a termo resolutivo certo ou incerto ou cedência de interesse público.

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Antiga Groundforce avança com plano para minimizar impacto de greve no fim do mês

A Menzies Aviation Portugal avançou com um plano de contingência para reduzir impacto da greve agendada para 31 de agosto e 1 de setembro e deixa críticas ao sindicato que a convocou.

A Menzies Aviation, que em junho assumiu o controlo da antiga Groundforce, avançou com planos de contingência para conter o impacto da greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp) para os dias 31 de agosto e 1 de setembro. Acusa o sindicato de avançar para a greve sem primeiro tentar o diálogo.

“Queremos garantir aos nossos clientes e aos passageiros que estão já em curso planos de contingência robustos para garantir que as possíveis perturbações sejam minimizadas“, afirma Rui Gomes, vice-presidente da Menzies Aviation em Portugal, numa reação por escrito divulgada esta quarta-feira.

“Estamos profundamente desiludidos com a decisão de alguns dos nossos sindicatos em avançar imediatamente para a greve sem que, primeiro, procurassem dialogar connosco para encontrar uma solução conjunta e resolver esta questão”, acrescenta.

O Sttamp emitiu a 14 de agosto um pré-aviso de greve, que abrange todos os aeroportos nacionais, “das 00:00 horas do dia 31 de agosto de 2024, às 24:00 horas do dia 01 de setembro de 2024”. Já esta segunda-feira veio alertar para “fortes constrangimentos nos aeroportos nacionais, nomeadamente Porto e Lisboa, cujos efeitos são nesta altura totalmente imprevisíveis”, segundo uma nota noticiada pela Lusa. O sindicato afirmou não existir “até ao momento qualquer desenvolvimento negocial que permita desmarcar a greve”.

Infelizmente, alguns sindicatos, que representam apenas parte da nossa força de trabalho em Portugal, pretendem agora renegociar os termos acordados há menos de três meses.

Rui Gomes

Vice-presidente da Menzies Aviation em Portugal

A empresa de serviços de assistência em escala mostra desconforto com a intenção de renegociar os acordos de empresa firmados recentemente. “Há cerca de três meses, quando a Menzies Aviation adquiriu a Groundforce Portugal, acordámos um plano de recuperação para a empresa, com a aceitação de 98% dos nossos credores e da maioria dos trabalhadores. No âmbito deste compromisso, todos os sindicatos assinaram o novo Acordo de Empresa, que inclui condições salariais superiores à remuneração mínima garantida nacional”, afirma Rui Gomes. Infelizmente, alguns sindicatos, que representam apenas parte da nossa força de trabalho em Portugal, pretendem agora renegociar os termos acordados há menos de três meses”, acrescenta.

“Para além da alteração significativa dos compromissos estabelecidos no Acordo de Empresa em vigor, esta situação é fortemente disruptiva durante um período, já por si, de grande atividade para a aviação em Portugal e poderá atrasar o plano de recuperação que implementámos“, diz ainda o vice-presidente da Menzies Aviation Portugal.

O Sttamp justifica a convocação da greve na empresa, que faz o handling de companhias como a TAP, com “a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional”, “o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário”, o “trabalho suplementar em incumprimento com os limites legais em vigor” ou “alterações sucessivas de horários à margem das disposições do Acordo de Empresa”.

A Menzies Aviation deu como concluída a aquisição da participação de 50,1% na Groundforce Portugal em junho. Os restantes 49,9% pertencem à TAP.

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BCE dá luz verde a dois novos administradores do BPI

Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça, que substituíram Pedro Barreto e Francisco Barbeira (saíram por alegado desentendimento), já iniciaram funções a 30 de julho após autorização do regulador.

Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça já iniciaram funções de administradores executivos no BPI no dia 30 de julho, depois de autorizados pelo Banco Central Europeu (BCE), segundo anunciou o banco português em comunicado.

Ambos nomes haviam sido cooptados por deliberação do conselho de administração de 19 de fevereiro, que foi ratificada pelo acionista Caixabank no dia 7 de março.

Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça substituíram Pedro Barreto e Francisco Barbeira na comissão executiva do banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa. Barreto e Barbeira deixaram a instituição no início do ano por conta de “desentendimentos inultrapassáveis”, de acordo com o Expresso.

A administração do BPI teve mais mudanças este ano. Em março anunciou Maria Inês Valadas para não executiva depois da saída de Sandra Santos. E em abril Cristina Rios de Amorim substituiu António Lobo Xavier no cargo de vice-presidente.

O BPI registou lucros de 327 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 28% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Porto de Aveiro lança concurso para requalificar Avenida Marginal do Porto de Pesca

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O concurso público de 5,4 milhões de euros tem como objetivo requalificar a Avenida Marginal do Porto de Pesca do Largo de Aveiro e prevenir a ocorrência de inundações parciais.

O Porto de Aveiro lançou esta quarta-feira um concurso público de 5,4 milhões de euros para requalificar a Avenida Marginal do Porto de Pesca do Largo de Aveiro (cais dique), visando também evitar inundações e melhorar a segurança. De acordo com fonte do porto de Aveiro, o procedimento publicado em Diário da República (DR) “tem como objetivo principal qualificar e valorizar aquela importante infraestrutura portuária, bem como prevenir a ocorrência de inundações parciais verificadas”.

Segundo fonte do porto de Aveiro, a intervenção também visa “contribuir para a melhoria da segurança na circulação de pessoas e viaturas, através da criação de um corredor ciclável, com o alteamento do coroamento da retenção marginal e a instalação de válvulas de maré”.

As propostas para concorrer ao concurso devem ser apresentadas até 14 de outubro e a empreitada tem o prazo estimado de um ano, e “englobará obras de demolição, pavimentação, sinalização, estruturas, retenções marginais, drenagem, rede de eletricidade e telecomunicações, paisagismo e rede de combate a incêndio”.

A infraestrutura portuária em causa é utilizada pela frota nacional da pesca do largo, localizando-se na sua envolvente várias empresas do setor da pesca, processamento, congelamento, embalagem e distribuição de pescado.

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Número de advogados oficiosos inscritos nas escalas para setembro com redução superior a 90%

O número de advogados inscritos nas escalas do SADT reduziu cerca de 90%, comparativamente com os anos anteriores. Neste momento cerca de 60% dos municípios não tem qualquer advogado disponível.

O número de advogados inscritos nas escalas do Sistema de Acesso ao Direito e Tribunais (SADT) reduziu, até ao momento, cerca de 90%, comparativamente com os anos anteriores. Segundo dados revelados esta quarta-feira pela Ordem dos Advogados (OA), neste momento cerca de 60% dos municípios não tem qualquer advogado disponível para fazer escalas. Esta ação insere-se num protesto da OA, que considera que as negociações com o Governo sobre a alteração das tabelas de honorários do SADT para o Orçamento de Estado de 2025 “não estão a decorrer com a prioridade que o assunto impõe”.

“De acordo com os dados da Ordem dos Advogados, neste momento cerca de 60% dos municípios não tem qualquer advogado disponível para fazer escalas. Caso esta atualização não seja realizada, poderão não existir advogados disponíveis para representar arguidos no mês de setembro, com todas as consequências implícitas“, refere em comunicado a OA.

Sobre o baixo volume de inscrições nas escalas, a OA salienta que “esta é uma mensagem clara da advocacia que pretende ver atualizada a tabela de honorários do atual SADT. A atualização em causa materializa-se na revisão dos processos e atos que devem ser integrados na tabela, na atualização do valor da Unidade de Referência (UR), e bem assim no número de Unidades de Referência por ato e na lista de atos – nenhum destes atualizado desde 2004″.

A OA abriu as candidaturas “extraordinárias” para a inscrição nas escalas do SADT em forma de protesto a passada segunda-feira, abrindo assim a possibilidade aos advogados de não se manterem inscritos nas mesmas. O prazo das candidaturas termina no próximo dia 30 de agosto, pelas 16h00.

O SADT é o sistema que permite que os cidadãos com menor poder económico tenham acesso aos tribunais para defender os seus direitos, uma vez que a justiça não pode ser negada a ninguém. Desta forma, foi criado um sistema sustentado pelo Estado que paga a advogados, os chamados advogados oficiosos, para defender estes tipos de casos.

“Para apresentação da candidatura para participação em escalas no âmbito do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais, o candidato deverá aceder à área reservada do portal da Ordem dos Advogados, introduzindo o nome de utilizador e a palavra passe, elementos enviados pela Ordem dos Advogados para acesso a tal área”, explica o site oficial a OA. Os candidatos aceites serão incluídos no SADT a partir do dia 3 de setembro.

No momento da inscrição, os advogados não podem ter nenhuma quota em dívida. “Entende-se por regularização das quotas o pagamento integral de todas as quotas em dívida até ao mês de outubro de 2023, inclusive”, sublinham. Já os advogados abrangidos por planos de pagamentos de recuperação de quotas em atraso apenas poderão apresentar candidatura caso paguem todas as quotas em atraso até ao final do prazo de inscrição.

No final de setembro serão abertas, novamente, inscrições para escalas e a OA espera que nessa altura já existam “condições” para que os profissionais possam voltar a inscrever-se “com uma tabela que dignifique o exercício da profissão”.

A OA decidiu abrir a possibilidade dos advogados não se manterem inscritos nas escalas da SADT pelo período extraordinário de um mês“. A Ordem considera que as negociações com o Ministério da Justiça, a propósito da alteração da tabela de honorários do SADT, não estão a decorrer com a prioridade que o assunto impõe, não demonstrando aquele Ministério intenção de acomodar essa alteração no Orçamento de Estado para 2025″, referiu em comunicado.

A Ordem queixa-se de que a tabela remuneratória dos advogados oficiosos não é atualizada há quase 20 anos. A entidade propôs ao Governo um aumento da tabela de honorários em cerca de 20%. A bastonária, Fernanda Almeida Pinheiro, já teve três reuniões com o Ministério da Justiça, mas, até este momento, ainda não foi alcançado nenhum acordo. “A Ordem dos Advogados propõe que seja inserida uma verba de cerca de 20 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2025″, assume a bastonária.

“Por respeito à importância, essencialidade e qualidade daquele serviço público prestado pela advocacia, a Ordem dos Advogados considera que é urgente uma revisão da referida tabela. Não há, no país, nenhuma classe ou profissional que, em contrapartida pela prestação de um serviço qualificado, seja paga por valores tão desfasados da realidade atual”, refere a bastonária.

Assim, a OA abriu a possibilidade de os advogados não se manterem inscritos nas escalas da SADT. Em comunicado, a bastonária da OA explicou que um dos serviços públicos essenciais prestados pela advocacia é a realização de escalas, de prevenção ou presenciais, que ocorre todos os dias do ano, “em que os advogados têm de estar disponíveis para se deslocarem ao tribunal e assegurarem a representação dos cidadãos.

A realização do serviço de escalas depende da prévia inscrição dos advogados num sistema informático gerido pela Ordem, em que os mesmos demonstram disponibilidade para o efeito. No caso das escalas de prevenção não presenciais, os advogados, se não forem chamados para nenhum serviço, não recebem qualquer valor, “apesar de essa prevenção condicionar completamente a sua vida pessoal e profissional”.

“Os advogados poderão e deverão, individualmente, caso entendam que a remuneração atual não é proporcional aos serviços prestados, não se inscrever nas escalas presenciais e de prevenção no âmbito do SADT, dando um sinal claro ao poder político de que a advocacia não está disponível para continuar a trabalhar com os valores de uma tabela que fará este ano 20 anos”, sublinha a OA.

Em protesto, a OA abriu um período extraordinário de inscrições exclusivamente para escalas presenciais e de prevenção para o período de um mês. “Esta decisão do Conselho Geral tem por base três grandes vetores: primeiro, possibilitar a todos os advogados a não inscrição em escalas até que haja um sinal claro do Ministério da Justiça de atualização da tabela; segundo, que essa não inscrição, caso o profissional assim entenda, tenha o menor impacto possível na atividade económica do advogado que poderá voltar a inscrever-se, querendo, no final do mês de setembro; e por fim que essa nova inscrição não acarrete nenhum impacto disciplinar”, explicam.

Esta ação de protesto pode levar a que dezenas de processos fiquem paralisados caso se verifique a falta de advogados oficiosos. Dados relativos a novembro do ano passado mostram que a Segurança Social recebe, em média, quase 400 pedidos diários de proteção jurídica por parte de cidadãos sem capacidade para pagar a um advogado. A maioria é aceite, mas, ainda assim, há milhares de solicitações rejeitadas todos os anos.

Só em 2022, foram pagos pelo Estado 132,6 milhões de euros em apoio judiciário, o que representa um aumento de quase 50% nos últimos dez anos. No ano passado, foram cerca de 140 mil pessoas que recorreram a este serviço.

O ECO sabe que mais de um terço deste valor, cerca de 50 milhões de euros, foi pago pelo Ministério da Justiça em serviços de advogados oficiosos, nomeados pela Ordem dos Advogados, sendo o restante valor relativo a despesas com perícias do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, serviços de interpretação e tradução, atos de notariado (por exemplo, em processos de inventário) e mediação e arbitragem.

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