Caso Influencer. Caução de 600 mil euros devolvida à Start Campus

  • Lusa
  • 24 Julho 2024

A empresa do centro de dados de Sines havia pedido a revisão da medida relativa à caução aplicada em novembro.

O juiz de instrução criminal do processo Influencer ordenou a devolução à empresa Start Campus da caução de 600 mil euros que esta pagou como medida de coação, em novembro de 2023, confirmou à Lusa fonte ligada à defesa. Segundo adiantou a mesma fonte, a decisão foi “tomada há alguns dias” pelo juiz Nuno Dias Costa do Tribunal Central de Instrução Criminal.

A notícia sobre a devolução da caução à empresa do centro de dados de Sines foi avançada esta quarta pelo Expresso. A empresa do centro de dados de Sines havia pedido a revisão da medida relativa à caução aplicada em novembro, após um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa ter entendido que não havia os indícios de crime apontados pela investigação do Ministério Público (MP).

O caso Influencer, que se tornou conhecido em novembro, levou à imediata demissão do então primeiro-ministro, António Costa, e à realização de eleições legislativas antecipadas. Nas buscas do mesmo processo foram encontrados mais de 75 mil euros em dinheiro no gabinete de Vítor Escária, então chefe de gabinete de António Costa.

O ex-ministro João Galamba foi também constituído arguido no processo Influencer, juntamente com administradores da Start Campus e com o advogado Diogo Lacerda Machado (amigo próximo de António Costa), entre outras pessoas ligadas ao projeto.

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Setor da construção avança com fundação

  • Lusa
  • 24 Julho 2024

As Ordens dos Arquitectos, Engenheiros e Economistas e membros decidiram avançar agora com a nova fundação pelos “desafios que Portugal tem na área da construção para a próxima década”.

O setor da construção apresenta esta quinta-feira uma Fundação, que agrega as principais ordens profissionais e empresas que atuam nesta área e que irá avançar com várias iniciativas, incluindo um maior envolvimento da sociedade civil.

A ideia nasceu aquando dos anúncios públicos de grandes investimentos nas áreas das Infraestruturas e da Habitação e da reflexão feita sobre a necessidade de capacitar o país e as empresas nacionais para fazerem face a esses desafios”, disse à Lusa fonte oficial da Ordem dos Engenheiros, que integra a Fundação em conjunto com as suas congéneres dos Arquitetos e Economistas.

A Fundação tem como objetivo “promover e aprofundar o conhecimento da realidade portuguesa no setor da Construção, visando contribuir para o desenvolvimento social e económico do país, para a coesão territorial e para o reforço e melhoria das instituições públicas no que concerne à tomada de decisão sobre matérias” que dizem respeito ao setor, referiu.

Os membros fundadores decidiram avançar agora com a iniciativa pelos “desafios que Portugal tem na área da construção para a próxima década”.

Pretendem “criar uma Fundação que seja agregadora da vontade destas entidades e motor do seu propósito comum”, tendo em conta a “mais-valia” que as associações públicas profissionais e empresas do setor da construção podem ter para “contribuir para o conhecimento coletivo das reais necessidades do país neste setor de atividade, como por exemplo, para o correto dimensionamento das suas infraestruturas e do edificado, acautelando o desenvolvimento económico sustentável”.

“Considera-se, assim, essencial promover um envolvimento mais ativo da sociedade civil na reflexão e na resolução dos problemas nacionais relativos à área da Construção e que, até aqui, tem estado restrita à esfera político-partidária”, indicou a mesma fonte.

Para cumprir os seus objetivos, a Fundação pretende criar “um Observatório da Construção, que permita um acompanhamento das tendências no setor” e “promover e realizar estudos que se constituam como apoio à decisão política naquelas que são as grandes opções estratégicas nacionais”, como por exemplo os planos nacionais Ferroviário e da Água, o Plano Nacional de Regadios e o desenvolvimento de soluções aeroportuárias.

Os fundadores propõem-se ainda “promover ações de debate e reflexão que contribuam para a definição de uma estratégia nacional para a vinculação de talentos nas profissões relacionadas com a atividade” e no “sentido de pugnar pelo estabelecimento de um quadro regulatório robusto no setor, devidamente enquadrado transversalmente com as profissões ligadas às principais atividades relacionadas”.

Por fim, a Fundação quer a promoção de ações que “contribuam para uma melhoria de articulação das diferentes disposições e práticas nacionais”, com políticas que beneficiem “o interesse público, a iniciativa privada qualificada, a livre concorrência, o combate à concorrência desleal, a promoção da inclusão social, o desenvolvimento económico, o impulso da inovação, modernização tecnológica e a qualificação e valorização profissional”, para a fixação de mão-de-obra altamente qualificada.

Além das três ordens profissionais, a Fundação tem como membros fundadores as empresas A400 Projetistas e Consultores de Engenharia, Alves Ribeiro Construção, Betar Consultores, Casais – Engenharia e Construção, Coba – Consultores de Engenharia e Ambiente, Conduril – Engenharia, Gabriel Couto – Construções Gabriel A.S. Couto, Grupo Visabeira, HCI – Construções, JLCM – J.L. Câncio Martins – Projetos de Estruturas, Mota-Engil Engenharia e Construção, NRV – Consultores de Engenharia, Teixeira Duarte – Engenharia e Construções e Ventura + Partners.

A Fundação da Construção será apresentada esta quinta-feira.

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Caso das gémeas. António Costa vai responder à comissão de inquérito por escrito

  • ECO
  • 24 Julho 2024

António Costa terá informado ao Presidente da Assembleia da República de que o seu depoimento será feito por escrito depois de ter sido notificado sobre o pedido de audição.

O ex-primeiro-ministro vai responder por escrito aos deputados da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma. De acordo com a notícia avançada pela Now, esta quinta-feira, António Costa terá informado ao Presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, de que o seu depoimento será feito por escrito depois de ter sido notificado sobre o pedido de audição.

De acordo com o Regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares, o “Presidente da República, bem como os ex-Presidentes da República por factos de que tiveram conhecimento durante o exercício das suas funções e por causa delas, têm a faculdade, querendo, de depor perante uma comissão parlamentar de inquérito, gozando nesse caso, se o preferirem, da prerrogativa de o fazer por escrito”.

Recorde-se que além de António Costa, a CPI pediu que fossem ouvidos o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o anterior presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva. Embora já se saiba que António Costa não faça o seu depoimento na Assembleia da República, ainda não é conhecida a decisão do Chefe de Estado e ex-Chefe da Assembleia da República.

O pedido de depoimento do Presidente da República foi aprovado a 4 de junho pela comissão de inquérito ao caso do tratamento das gémeas luso-brasileiras. O requerimento para a audição do antigo primeiro-ministro António Costa foi aprovado em 21 de junho e a audição de Augusto Santos Silva, enquanto ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, foi aprovada em 3 julho.

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AdC impõe “condições e obrigações” na compra da Vasp

Marco Galinha pode comprar a participação da Cofina, mas a "decisão de não oposição" tem condições que basicamente passam por dar "acesso à VASP de modo justo, razoável e não discriminatório".

Pouco menos de um ano após a Palavras de Prestígio, detida pelo Grupo Bel de Marco Galinha, ter notificado a Autoridade da Concorrência (AdC) de que chegou a acordo com a Cofina SGPS para a compra dos 50% que a então dona do Correio de Manhã, do Record e do Jornal de Negócios tem na distribuidora, a Autoridade da Concorrência deu luz verde ao negócio.

A “decisão de não oposição”, contudo, tem “condições e obrigações na obrigação de concentração”, escreve a AdC sem detalhar.

A operação de concentração em causa consiste na aquisição pela Palavras de Prestígio, Lda. (Palavras de Prestígio) do controlo exclusivo do capital social da sociedade VASP – Distribuidora de Publicações, S.A. (VASP), através do exercício da opção de compra das ações atualmente detidas pela Cofina SGPS, S.A.”, escrevia há um ano a empresa.

A concretizar-se a operação, avaliada em 4,5 milhões de euros, o então maior acionista da Global Media passaria a controlar a distribuidora, já detida em 33,3% pela Global Media e em 16,6% pela Páginas Civilizadas, da qual Marco Galinha estará prestes a reassumir o controlo.

A Vasp passou a ser detida a 50% pela Cofina Media em 2021, quando esta exerceu o direito de preferência para adquirir à Impresa 16,67% do capital da Vasp, por 1,05 milhões de euros.

O +M contactou a AdC no sentido se saber quais os “remédios”, que basicamente passarão pelo compromisso de “dar acesso à VASP de modo justo, razoável e não discriminatório” aos outros editores. “Na prática, mantêm-se os valores em linha com os atuais e só podem ser alterados após submissão a um mandatário de monitorização de compromissos”, adianta o regulador.

 

 

(Notícia atualizada às 18h10 com resposta da AdC)

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PME exportadoras sentem-se “abandonadas” e pedem soluções diferenciadas ao governo

  • Lusa
  • 24 Julho 2024

Empresários em Angola desafiam AICEP a ter “um papel mais ativo” e dizem que “não há um apoio às PME na exportação”. As linhas de crédito à exportação são normalmente atribuídas a grandes empresas.

Angola “é um mercado natural” para as exportações portuguesas, mas as pequenas e médias empresas sentem-se “abandonadas” e representantes seus defenderam, em declarações esta quarta-feira à Lusa, soluções diferenciadas para apoiar a exportação.

Empresários de vários setores falaram à Lusa durante a visita do primeiro-ministro, Luís Montenegro, à Feira Internacional de Luanda (Filda), no seu segundo dia de visita a Angola, onde passou pelo pavilhão de Portugal que congrega cerca de 20 empresas nacionais de setores de atividade como a indústria alimentar, de moldes e metalomecânica.

Entre estas encontra-se a Grilo, uma indústria de loiça metálica de Vila Nova de Gaia, que começou a vender para Angola em 1988, mas está agora “praticamente a recomeçar do zero”, depois da pandemia e das mudanças políticas e no tecido económico-empresarial do país que trouxeram outros players para o mercado. “Angola é um mercado natural, temos é de recomeçar”, disse à Lusa José Grilo, sócio-gerente, da empresa que conta atualmente com três clientes da área da distribuição em Angola, estando ainda com “pequenas encomendas”.

A Grilo tem uma faturação média de seis milhões de euros, dos quais cerca de 25% resultam das exportações para vários mercados europeus e africanos, incluindo Moçambique, Cabo Verde e Angola. As condições de pagamento e de crédito são as principais preocupações de quem exporta para Angola, salientou o responsável da Grilo, que apontou dificuldades no acesso a câmbios e aos seguros de crédito.

Para José Grilo “as PME exportadoras estão praticamente abandonadas em Angola – e não só”, desafiando o AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) a desempenhar “um papel mais ativo”. “Não há um apoio às PME na exportação”, criticou.

Por outro lado, as linhas de crédito à exportação não têm um plafond adequado e são normalmente atribuídos a grandes empresas, realçou o empresário, questionando ainda as dificuldades de acesso ao programa de internacionalização para empresas com níveis de faturação reduzidos.

Judite Pragosa, administradora da Procadimoldes, empresa de moldes técnicos para injeção de plásticos da Marinha Grande que exporta atualmente para Marrocos, Nigéria e vários países europeus, veio à Filda “à procura de oportunidade” em Angola. “Temos tido dificuldades nos contactos diretos com a indústria de injeção de plásticos que são os nossos clientes, mas há mercado”, disse a responsável explicando que o objetivo na feira é precisamente apresentar a empresa e encontrar parceiros.

A empresa tem 30 anos de existência, 50 trabalhadores e uma faturação anual de 4,5 milhões de euros. Judite Pragosa diz que o executivo liderado por Montenegro precisa de pôr “as instituições a funciona” queixando-se de dificuldades na aprovação e atrasos nas respostas a projetos de investimento e de internacionalização.

“As PME têm muitas dificuldades em aceder a estes projetos”, lamentou, acrescentando que quando as decisões são conhecidas, por vezes, “o motivo da candidatura já está ultrapassado”. Candidaturas mais práticas, mais direcionadas e mais céleres são algumas das sugestões de Judite Pragosa, que disse ter tido recentemente um projeto aprovado, que não chegou a avançar, porque “afinal não havia verba”.

O governo deveria repensar “a forma como ajuda as empresas” reforçou o diretor técnico da Procadimoldes, Carlos José, dizendo que as verbas nem sempre chegam à indústria da forma mais correta.

Sebastião Gama, da Lactoserra, um produtor que comercializa queijos de Aguiar da Beira para cadeias de hipermercados angolanos há cerca de dois anos, vende ainda “em pequenos volumes”, já que a empresa tem estado direcionada sobretudo para os países do “mercado da saudade” na Europa, Estados Unidos da América e Canadá.

Destacou que as “boas relações e o intercâmbio entre Portugal e Angola” facilitam o acesso ao mercado e com uma faturação anual de 15 milhões de euros acredita que a empresa vai continuar a crescer. Sobre a vinda do primeiro-ministro português a Angola considerou que é também importante pelo aspeto institucional: “não pode ser só dar atenção ao apoio financeiro, o apoio institucional também é importante”.

Luís Montenegro visitou várias das empresas do pavilhão de Portugal e faz hoje o encerramento do Fórum Económico Angola-Portugal, subordinado ao tema da Segurança Alimentar.

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Leixões recebe maior número de cruzeiros e passageiros de sempre no 1.º semestre

  • Lusa
  • 24 Julho 2024

O porto de Leixões recebeu 71 navios de cruzeiro e 73.341 passageiros, "traduzindo-se no melhor primeiro semestre de sempre".

O porto de Leixões recebeu, no primeiro semestre, o maior número de cruzeiros e de passageiros de sempre, um aumento de 10% de pessoas e 27% de navios face ao mesmo período de 2023. “Nos primeiros seis meses do ano, o porto de Leixões recebeu 71 navios de cruzeiro e 73.341 passageiros, traduzindo-se no melhor primeiro semestre de sempre no que diz respeito à atividade de cruzeiros”, pode ler-se num comunicado hoje divulgado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Para estes números, segundo a administração liderada por João Pedro Neves, foram inauguradas sete novas escalas, “de um total de 19 esperadas até final do ano”.

Segundo a APDL, para os números do primeiro semestre “muito contribuiu a atividade registada durante o mês de abril e de maio, com 45 navios e quase 46.000 passageiros em conjunto”, sendo que só em abril foram recebidos mais de 24 mil passageiros, “um crescimento de 61% face a abril do ano anterior”.

A maioria dos passageiros que chegaram a Leixões é oriunda do Reino Unido (36%), seguindo-se como origens mais frequentes a Alemanha (29%) e Estados Unidos (23%). Passaram ainda pelo terminal de cruzeiros de Leixões 35 mil tripulantes, prevendo a APDL que o porto matosinhense atinja um “valor recorde” quanto a cruzeiros e passageiros no que diz respeito ao todo do ano de 2024.

“Neste momento, estão confirmadas até final do ano 162 escalas e um número de passageiros que deverá ultrapassar os 150 mil e, ainda, cerca de 70 mil tripulantes”, segundo a APDL.

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Cerejeira Namora, Marinho Falcão reforça equipa de Público

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão acaba de integrar quatro novos profissionais na área de Público, coordenada pelo sócio Ricardo Maia Magalhães.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão acaba de integrar quatro novos profissionais na área de Público, coordenada pelo sócio Ricardo Maia Magalhães. Desde que integrou a Cerejeira Namora, Marinho Falcão, em 2023, Ricardo Maia Magalhães assumiu a coordenação da área de Público da sociedade.

Desta vez, a equipa integrou quatro novos profissionais: Valter Monteiro, Associado Principal, que transita da Dantas Rodrigues e Associados; Joana Mendes, Associada, que transita da Cerqueira Gomes & Associados; Rui Sousa Ferreira e Carlos de Almeida Travassos.

Para Ricardo Maia Magalhães, “este é mais um passo na estratégia e projeto assumido”, referindo ainda que “estas contratações têm como objetivo aumentar a dimensão humana e técnica da equipa, conseguindo, também, aumentar a nossa capacidade de resposta num setor com elevada procura e com níveis de expectativa e exigência elevados”. Nuno Cerejeira Namora, Sócio Fundador da Cerejeira Namora, Marinho Falcão, reforçou esta mensagem ao afirmar que “o reforço da equipa de Público dá um sinal muito positivo para o desenvolvimento da atividade no segundo semestre de 2024”.

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Impresa fecha semestre com prejuízo de 4 milhões

A SIC, que apresenta contas autónomas, duplicou os lucros, para 1,3 milhões. As receitas do grupo também dono do Expresso cresceram 0,7% e os custos reduziram 1,2%. O prejuízo está em linha com 2023.

A Impresa, dona da SIC, terminou o semestre com um prejuízo de 4 milhões, em linha com o registado em 2023. Apesar do resultado líquido negativo idêntico ao do período homólogo, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) subiu 57,7%, para os 4,5 milhões de euros, com uma margem de 5,2%, e o EBIT (lucros antes de Juros e imposto) situou-se nos 2,2 milhões, um crescimento de 235,3%. O resultado líquido da SIC, que apresenta contas à parte, foi de 1,3 milhões de euros, uma melhoria de 116,7%.

“Apesar desses indicadores, o resultado líquido da Impresa foi de -4 milhões, o mesmo valor alcançado no primeiro semestre de 2023, já que é na estrutura do Grupo que são consolidados os custos financeiros”, justifica a também dona do Expresso, que entregou esta quarta-feira as contas na CMVM.

As receitas do grupo aumentaram 0,7%, para 86,6 milhões de euros, com a televisão a gerar rendimentos na ordem dos 74,6 milhões (+1,7%) e a área de publishing a situar-se nos 11,2 milhões (-7,2%). Os custos operacionais diminuíram 1,2% para os 82,1 milhões de euros.

“A venda de conteúdos e as receitas publicitárias contribuíram para este crescimento. Os custos operacionais, sem considerar amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade em ativos não correntes, mantiveram a tendência decrescente, com uma redução de 1,2% face ao mesmo período do ano anterior. O Grupo melhorou o seu desempenho operacional em todos segmentos, o que se refletiu no reforço das margens”, aponta o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão.

A dívida remunerada líquida cifrou-se em 142,8 milhões de euros, uma redução de 1,7% face ao final de junho de 2023.

A SIC, que consolida na Impresa mas apresenta contas autónomas, duplicou os resultados líquidos, que são no semestre de 1,3 milhões (+116,7%), com um EBITDA de 4,5 milhões (+30,7%) e margem de 6,1%. As receitas situaram-se nos 74,6 milhões de euros (+1,7%) e os custos operacionais nos 70,1 milhões (+0,3%)

Na área de publishing, as receitas foram então de 11,2 milhões de euros (-7,2%) e os custos operacionais fixaram-se nos 10,3 milhões (-9,3%). A margem do EBITDA aumentou de 5,3% para 7,4%, realça o grupo, com o EBITDA a situar-se nos 800 mil euros (+29,4%).

Na área Outras, o EBITDA é negativo em 800 mil euros, uma melhoria de 31,8%.

“Na segunda metade do ano, além de manter uma gestão eficiente dos custos, a Impresa continuará a consolidar as suas parcerias estratégicas e a apostar em projetos que visem acelerar a transformação digital, incluindo o aproveitamento dos muitos aspetos positivos da inteligência artificial, e diversificar as fontes de receita”, escreve o grupo, que destaca o áudio, “que com um crescimento de 77% no acumulado de downloads registados nos primeiros meses de 2024, viu a sua receita aumentar também acima dos 76% relativamente ao 1.º semestre de 2023″, escreve o grupo.

“No segundo semestre, daremos continuidade aos vários projetos em curso. Por um lado, vamos continuar a trazer mais valor para anunciantes e agências, reforçando a nossa posição enquanto grupo em Portugal com mais investimento publicitário. Por outro, vamos manter a nossa estratégia de expansão digital e diversificação de fontes de receitas, nomeadamente através da concretização de apostas já anunciadas como a realização do Tribeca Festival em Lisboa e a nossa nova parceria na área da bilhética com a BOL“, acrescenta Francisco Pedro Pedro Balsemão, CEO do grupo.

Já em julho, a SIC concluiu a oferta pública de subscrição de Obrigações SIC 2024-2028 e a oferta pública de troca de Obrigações SIC 2021-2025. A operação teve uma procura de 54,2 milhões de euros, representativa de 1,13 vezes o valor da oferta, recorda a Impresa.

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Iniciativa Liberal quer descontos das empresas para a Segurança Social no recibo de vencimento

Iniciativa Liberar vai voltar a apresentar um projeto-lei com alteração ao Código do Trabalho para que descontos da empresa para a Segurança Social também constem do recibo de vencimento.

A Iniciativa Liberal vai voltar a apresentar um projeto de Lei para tornar obrigatória a inclusão dos encargos das empresas com a Segurança Social nos recibos de vencimento. O objetivo é proporcionar aos trabalhadores uma “maior consciencialização da receita fiscal e contributiva que recai sobre os seus rendimentos do trabalho”, refere a proposta a que o ECO teve acesso.

A iniciativa legislativa propõe uma alteração ao Código do Trabalho, através da introdução da “aposição dos custos suportados pela entidade patronal no âmbito das contribuições para a Segurança Social no recibo de vencimento dos trabalhadores por conta de outrem. A proposta introduz um novo ponto no Artigo 276.º, relativo ao recibo, prevendo que deve “estar indicado o valor das contribuições efetuadas pelo empregador para a Segurança Social referentes ao trabalhador“.

Os deputados da Iniciativa Liberal consideram que o projeto de Lei “contribui para uma maior informação do trabalhador, não só quanto aos valores que entrega à Segurança Social, mas também quanto aos valores suportados pela entidade empregadora, o que lhe permite uma maior consciencialização da receita fiscal e contributiva que recai sobre os seus rendimentos do trabalho“.

Neste momento, só os 11% a cargo do trabalhador têm de ser mencionados no recibo. O partido liderado por Rui Rocha quer que seja indicado também o valor da parcela de 23,75%, de forma “a que os trabalhadores possam ter a correta perceção dos descontos a que o seu salário está sujeito”. “O conhecimento da real contribuição que cada um faz para a Segurança Social tornará os cidadãos mais conscientes e mais exigentes com os seus direitos sociais e as despesas do Estado”, argumenta a Iniciativa Liberal.

O novo projeto de lei é uma revisão da proposta apresentada em março de 2023, que foi aplaudida pela União dos Sindicatos Independentes mas rejeitada pela CGTP, como assinala a Iniciativa Liberal.

A intenção de avançar com uma nova iniciativa legislativa surge no mesmo dia em que a Associação Business Roundtable Portugal (BRP) anunciou que sete empresas suas associadas alteraram os recibos para indicar peso das contribuições e impostos. Tal como o projeto de lei da IL, a BRP pretende “clarificar os custos associados à remuneração e alertar para as mudanças necessárias para aliviar o elevado nível de encargos sobre o trabalho”, dando “visibilidade aos encargos totais das empresas com os salários dos seus colaboradores”.

As empresas aderentes foram a Altice, BA Glass, EDP, Grupo Sousa, José de Mello, Salvador Caetano e Sugal, número que a associação pretende aumentar.

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Caso gémeas: Maria João Ruela diz que houve “um lapso” na informação transmitida ao Marcelo em dezembro

  • Lusa
  • 24 Julho 2024

Maria João Ruela afirmou que o que lhe foi pedido foi para "promover esforços para tentar enquadrar a situação".

A consultora do Presidente da República para os Assuntos Sociais, Sociedade e Comunidades disse esta quarta-feira que houve “um lapso” na informação transmitida ao Presidente da República antes da comunicação que fez em dezembro, nomeadamente quanto ao hospital contactado. Maria João Ruela está a ser ouvida na comissão de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com o medicamento Zolgensma.

Na sequência das respostas dadas ao PS sobre o hospital que terá sido contactado, o deputado André Ventura, do Chega, referiu que o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) “fala de contactos feitos” pela assessora “com o Santa Maria” e questionou se “é falso”. Maria João Ruela, que já tinha dito que não foi ouvida pela IGAS, insistiu que não contactou o Hospital de Santa Maria e disse desconhecer o relatório, questionando qual a fonte.

Depois de lhe ter sido transmitido que a fonte seria uma comunicação do Presidente da República em 4 de dezembro, a consultora do Palácio de Belém indicou que “houve um lapso” na informação que foi passada a Marcelo Rebelo de Sousa nessa altura. “Não foi um lapso do Presidente da República, foi da comunicação que foi passada ao Presidente da República sobre o hospital que tinha sido contactado. Quando o Presidente da República fez aquela conferência de imprensa um bocadinho de improviso, com base nuns papéis que estavam ali com informação que não estava correta, disse isso”, afirmou.

Maria João Ruela salientou que “é claro para a Presidência da República, para o senhor Presidente da República e para o chefe da Casa Civil que o contacto foi feito com o Dona Estefânia”.

A assessora da Casa Civil da Presidência da República disse que o caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma em 2020 foi “tratado de forma idêntica” a outros. A consultora para os Assuntos Sociais, Sociedade e Comunidades da Casa Civil do Presidente da República explicou que no dia 21 de outubro de 2019 recebeu um email do chefe da Casa Civil, reencaminhado também para Marcelo Rebelo de Sousa, a perguntar se Maria João Ruela podia “perceber o que se passa”.

“Abaixo nesse email, estava a comunicação de Nuno Rebelo de Sousa”, indicou a antiga jornalista na comissão de inquérito ao caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma em 2020.

Maria João Ruela afirmou que o que lhe foi pedido foi para “promover esforços para tentar enquadrar a situação”, considerando ser “um procedimento habitual para o acompanhamento de correspondência dirigida e enviada ao Presidente da República”, na área dos Assuntos Sociais e Comunidades Portuguesas. Afirmou ainda que cessou a troca de correspondência com Nuno Rebelo de Sousa em 23 de outubro de 2019.

A consultora do Presidente da República admitiu ainda que poderá ter contactado o Hospital Dona Estefânia, mas recusou ter falado com o Hospital de Santa Maria sobre o caso das gémeas. “A ter falado com um hospital foi apenas com o Dona Estefânia”, afirmou Maria João Ruela.

Em resposta ao PS, a consultora disse não ter registo desse contacto, razão pela qual não pode confirmar se esse contacto foi feito, mas considerou “natural que as informações” que transmitiu “tenham sido obtidas junto do hospital”. “Não há problema nenhum nisso”, defendeu.

Maria João Ruela disse que poderá ter contactado o Dona Estefânia porque a informação que tinha sido enviada por Nuno Rebelo de Sousa para a Presidência da República era que o processo das duas crianças encontrava-se nesse hospital e que “só soube que as bebés tinham sido tratadas no Santa Maria” em novembro do ano passado, quando viu as notícias sobre o caso.

Antes, em resposta ao CDS-PP, a assessora do Presidente da República indicou que, por isso, “para o Santa Maria não teria sido de certeza” feito nenhum contacto naquela altura. Maria João Ruela afirmou que não se lembra nem tem registo com quem terá falado em concreto e que o objetivo do contacto terá sido “obter informação genérica”.

“A informação obtida foi a transmitida ao chefe da Casa Civil e depois enviada no email de informação ao Presidente da República”, indicou. Na resposta ao PSD, a antiga jornalista referiu que a informação que apurou foi “tão só que é uma decisão inteiramente médica, do hospital e do Infarmed”.

Na sua intervenção inicial, Maria João Ruela referiu o email que o filho do Presidente da República enviou ao chefe da Casa Civil em 29 de outubro de 2019, no qual referia que “nada evoluiu e ninguém falou com os pais das crianças”. A consultora considerou que Nuno Rebelo de Sousa estava a lamentar-se ao seu chefe da sua “percecionada inação”.

“Escreveu um email ao meu chefe queixando-se de que eu não fiz nada”, afirmou mais em frente, em resposta ao PAN. Já em resposta ao BE, Maria João Ruela disse que hoje entende esse contacto de Nuno Rebelo de Sousa mais como “uma medalha”. A assessora de Belém disse também que pediu os contactos dos pais das crianças, mas não os contactou.

(Notícia atualizada às 17h46 com mais informação)

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Loja sardinhas da Murtosa em NY disputa prémio internacional com Nike e Disney

Mundo Fantástico da Sardinha é finalista na categoria de "experiência no retalho" juntamente com a Nike, Disney e Fortnum&Mason. É a única marca nacional entre os finalistas dos Creative Retail 2024.

A loja do Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa em Times Square, Nova Iorque, colocou a empresa nacional entre os finalistas dos Creative Retail, uma distinção anual que reconhece o melhor que se faz no mundo em design e experiência no retalho. A portuguesa concorre na categoria de “experiência no retalho” ao lado de marcas como a Nike, Disney e Fortnum&Mason. Os vencedores serão revelados em Londres, a 19 de setembro.

O design do espaço em Nova Iorque assemelha-se a uma biblioteca onde predominam os tons verdes e dourados. O que salta à vista das milhares de pessoas, que por ali passam, é um néon vermelho na montra com a mensagem “Portuguese Sardine”.

Para além da decoração e das latas de conservas portuguesas, ilustradas com um design colorido e atrativo, a empresa considera que “a banda sonora da loja, Stars and Stripes Forever, criada em 1896 por John Philip Sousa, descendente de portugueses, tendo-se tornado a marcha nacional dos Estados Unidos da América, e os seis bonecos-músicos da banda filarmónica inspirados nas festas populares portuguesas foram alguns dos elementos que puseram a loja na shortlist da categoria de experiência no retalho dos Creative Retail Awards de 2024″. É a única marca portuguesa entre os finalistas desta distinção.

Em comunicado, a empresa que pertence ao Grupo O Valor do Tempo, realça que “a marca, que nasceu da vontade de celebrar as conservas de peixe como património da cultura portuguesa, aposta no compromisso com a experiência de consumo em loja, na inquestionável qualidade e nos métodos de produção artesanais, usando a história como narrativa”.

“Julgar os Creative Retail Awards deste ano foi uma experiência inspiradora. O calibre das candidaturas é verdadeiramente impressionante, mostrando como a indústria está a abraçar um futuro brilhante e inovador”, afirma Tim Nash, um dos jurados deste ano, em comunicado.

Organizada pela Shop&Display Equipment Association (SDEA) e pela revista Retail Focus, os Creative Retail Awards são o palco dos melhores exemplos mundiais em matéria de experiência no retalho, design de loja, iluminação, visual merchandising e tecnologia, entre 21 categorias.

A loja do Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa em Times Square, foi inaugurada em agosto do ano passado e representou um investimento de 4,5 milhões de euros.

Para além do Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, o Grupo O Valor do Tempo detém ainda a Comur (uma das maiores referências da indústria conserveira portuguesa), a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, o Museu da Cerveja e do Pão, A Brasileira do Chiado, a Mensagem de Lisboa, a Confeitaria Peixinho, a Joalharia do Carmo, o hotel Hästens Sleep Spa, a Casa Pereira da Conceição, a Silva & Feijóo e Figurado de Barcelos – O Valor do Tempo. O grupo emprega cerca de 700 pessoas, soma 46 lojas em Portugal e uma em Nova Iorque. Só no segmento das conservas, o grupo fatura 20 milhões de euros e globalmente 45 milhões de euros.

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Cleantech da Mota-Engil quer instalar 7.500 pontos de carregamento elétrico até 2028

Em Portugal, a ME Renewing conta, à data, com 234 pontos de carregamento ativos. Até 2028, a cleantech da Mota-Engil quer instalar 7.500 pontos em Portugal, Espanha e Polónia.

A subsidiária de mobilidade elétrica do grupo Mota-Engil quer instalar em Portugal 2.500 pontos de carregamento até 2028. Nesse mesmo período, a ME Renewing ambiciona instalar simultaneamente mais 1.500 pontos em Espanha e outros 3.500 na Polónia. Ao todo, a empresa de clean tech quer que o número de pontos de carregamento nestes três mercados atinja os 7.500 nos próximos quatro anos.

Com estas metas, explica a empresa num comunicado divulgado esta quarta-feira, “o grupo Mota-Engil pretende afirmar a empresa como um dos líderes de mercado no setor da mobilidade elétrica” e competir com gigantes como a Galp ou Powerdot.

Em Portugal, a rede de postos de carregamento para veículos elétricos da ME Renewing conta, à data, com 234 pontos de carregamento ativos, estando 108 em construção, 102 em carteira e 110 “em fase de negociação avançada”. Até ao final do ano, a empresa espera contabilizar cerca de 500 pontos de carregamento ativos e com cerca de 300 em carteira.

Como parte da estratégia, a tecnológica vai inaugurar um novo hub de carregamento multi-potência para veículos elétricos no Algarve, localizado no Parque Aquático Aquashow, em Quarteira, no distrito de Faro.

Com este investimento, lê-se na nota, a ME Renewing reforça a oferta de postos de carregamento elétrico nesta região do país, que passa a contar com mais dois pontos de carregamento normais, cada um com uma potência de 22 killowatts; dois rápidos (60kw) e dois ultra-rápidos (120 kw).

A ME Renewing prevê expandir a sua atividade para outros mercados europeus e para a América Latina, mas não revela prazos.

Quanto aos planos para Portugal, a nota revela que a empresa teve a aprovação de um financiamento da União Europeia no valor de 1,16 milhões de euros para o projeto de “Expansão da Infraestrutura de Recarga Elétrica de Portugal”, que inclui a implantação de 41 pontos de recarga de 150 kW, em 13 locais em Portugal.

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