#74 Tem a certeza de que o seu salário líquido vai mesmo subir com esta descida do IRS?

  • ECO
  • 15 Junho 2024

Descida do IRS, auditoria forense ao Benfica e o Fundo de Resolução são os pratos fortes deste episódio. Mas ainda há moedas e frase final.

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

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Zero quer que Governo apoie meta de venda de veículos exclusivamente elétricos em 2035

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

A Zero considera que alcançar a meta de vender automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias 100% elétricos em 2035 é um objetivo "perfeitamente viável".

A associação Zero quer que o Governo apoie a meta europeia de vendas de novos veículos exclusivamente elétricos em 2035, uma meta que diz depender mais da vontade política e de compromisso com as políticas climáticas do que com a técnica.

Num comunicado divulgado hoje, a Zero considera que alcançar a meta de vender automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias 100% elétricos em 2035 é um objetivo “perfeitamente viável”, argumentando que “o desenvolvimento de veículos elétricos tem sofrido progressos significativos, incluindo melhorias na tecnologia de baterias, autonomia e infraestrutura de carregamento”.

“Esses avanços tornam os veículos elétricos uma opção mais viável e atraente para os consumidores”, frisa, referindo que as vendas de automóveis 100% elétricos em Portugal em 2023 permitiram reduzir 23% de emissões de dióxido de carbono da nova frota.

A associação quer, por isso, que o Governo português apoie esta meta na União Europeia (UE), defendendo que a viabilidade da medida “não é uma questão técnica, mas sim uma questão de vontade política e de compromisso com as políticas climáticas e industriais existentes”.

A associação cita informação da Federação de Transportes e Ambiente e acrescenta que até ao ano de 2028, o mais tardar, os automóveis elétricos serão mais baratos que os veículos movidos a combustíveis fósseis.

“Ao contrário do que muitas vezes se diz, até 2035, os 100% veículos elétricos serão muito mais baratos de comprar e de utilizar do que os poluentes automóveis de combustão”, refere a Zero.

Argumentando que muitos dos principais fabricantes de automóveis comprometeram-se a eliminar gradualmente os veículos a combustão e a aumentar a sua produção de veículos elétricos em antecipação ao prazo de 2035 a partir do qual não podem ser vendidos automóveis com motores de combustão, a Zero aponta que sendo esta meta “apoiada pela indústria face a investimentos significativos com que já se comprometeu”, esta precisa de “planeamento e certeza de investimento, em vez de quadros políticos instáveis”.

“A legislação europeia determina que as principais autoestradas e estradas tenham carregadores rápidos suficientes ao longo dos próximos anos”, lembra.

Já recorrendo a dados da Agência Europeia de Ambiente sobre as vendas de automóveis em 2023 por país, a Zero refere que, em Portugal, dos 196.959 registos de automóveis ligeiros de passageiros novos, 49% usam gasolina, 13% gasóleo, 6% usam GPL, quase 13% são híbridos plug-in e quase 19% são totalmente elétricos.

Segundo a associação, as emissões médias do total destes veículos são de 89 gramas de dióxido de carbono por quilómetro.

“Estes dados mostram como é fundamental a aposta em veículos elétricos que no nosso país são abastecidos por eletricidade com uma enorme percentagem proveniente de fontes renováveis (87% em média este ano, entre janeiro e maio)”, conclui.

Para a Zero há duas coisas que a UE precisa de fazer: mostrar-se empenhada nesta meta e acelerar o desenvolvimento de modelos de automóveis elétricos, especialmente os mais acessíveis.

“A União Europeia não deve ser desviada por combustíveis sintéticos (ou e-combustíveis) e biocombustíveis poluentes, ineficientes e caros. Em segundo lugar, a UE deve apoiar e recompensar o fabrico local de veículos elétricos e de baterias com um plano industrial verde para complementar o Pacto Ecológico Europeu”, termina a Zero.

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Iberdrola recebe aprovação ambiental para parque eólico em Braga e Vila Real. Vai ser o maior do país

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

A Iberdrola obteve a aprovação ambiental final do Governo para a construção do maior parque eólico do país, que terá uma potência de 274 megawatts, equivalente a um consumo de 128 mil habitações.

A Iberdrola recebeu a aprovação ambiental final do Governo para a construção de um parque eólico, nos distritos de Braga e Vila Real, com uma potência de 274 megawatts (MW), foi anunciado este sábado.

“A Iberdrola obteve a aprovação ambiental final do Governo português para a construção do maior parque eólico do país. A empresa dá assim mais um passo na expansão em território nacional, impulsionando a transição para um modelo económico baseado na descarbonização através das energias renováveis e na independência face aos combustíveis fósseis”, anunciou, em comunicado, a empresa.

Em causa está o segundo e último parecer ambiental favorável, denominado Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (DECAPE), para o projeto dos parques eólicos Tâmega Norte e Tâmega Sul.

O parque eólico, construído nos distritos de Braga e Vila Real, terá uma potência de 274 MW, o que equivale a um consumo de 128.000 habitações.

Este parque foi concebido para aproveitar o ponto de injeção na rede elétrica já construído no Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET).

De acordo com a elétrica, o próximo passo consiste na solicitação da licença de produção à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

“A incorporação de energia eólica no sistema eletroprodutor do Tâmega aumenta a sua contribuição de energia limpa, acessível e competitiva para o sistema elétrico, garantido o fornecimento da quantidade máxima de energia verde autorizada, originalmente, para cada projeto, durante o maior tempo possível”, apontou.

A empresa espera começar a obra em 2025.

O SET conta com um investimento total de mais de 1.500 milhões de euros e é composto pela Central Hidroelétrica do Alto Tâmega, pela Central de Armazenamento por Bombagem de Gouvães e pela Central de Daivões.

A Iberdrola apresentou um lucro de 2.760 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais 86% do que em idêntico período do ano anterior.

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INEGI defende criação de novos parques eólicos para cumprir metas de Plano Nacional

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

Atualmente, o país tem em operação 5.896 MW (megawatt) de energia eólica, dos quais 25 MW 'offshore', ao passo que o PNEC prevê a meta de 6.300 MW para 2025 e de 10.400 para 2030.

Portugal precisa de novos projetos e parques eólicos para cumprir as metas traçadas para 2030 no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), defende o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI).

Atualmente, o país tem em operação 5.896 MW (megawatt) de energia eólica, dos quais 25 MW ‘offshore‘, ao passo que o PNEC “prevê a meta de 6.300 MW para 2025 e de 10.400 para 2030”, explicou, em declarações à Lusa, José Carlos Matos, diretor da área de energia eólica do INEGI, a propósito do Dia Mundial do Vento que hoje se assinala e da divulgação do relatório Parques Eólicos em Portugal referente a 2023, elaborado em parceria com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).

“O crescimento da potência produzida tem-se verificado em projetos já existentes, com acréscimo de potência ou substituição de geradores velhos, mas, tal como em 2022, em 2023 não se verificou a instalação de novos parques eólicos. E é essencial que projetos novos surjam para cumprir as metas do PNEC. Precisamos de novos projetos e de acelerar. Sem eles não vamos conseguir as metas de 2030″, alertou o responsável.

Para José Carlos Matos, “não se trata apenas de energia verde, mas também de empregos, qualificados e bem remunerados”.

“Não devemos desprezar a capacidade que o setor tem para criar empregos”, sustentou.

De acordo com o relatório, a que a Lusa teve acesso, as metas do PNEC são “ambiciosas e exigentes, não só no que respeita ao desenvolvimento dos projetos, mas também no que se refere à participação da indústria nacional na cadeia de valor, assim como adequação da infraestrutura, que apenas serão atingidas face a regras publicadas pelo Estado Português que sejam suficientemente atrativas para que tais investimentos ocorram”.

O documento assinala que 2023 “confirma a tendência de retoma no crescimento de capacidade geradora, após um período de alguma estagnação, tendo-se instalado cerca do dobro do ano anterior, 166 MW”.

“Salienta-se que grande parte desta nova capacidade instalada se refere a projetos de sobreequipamento [aumento de potência] e um caso de reequipamento. Não se verificou a instalação de novos parques eólicos, tal como em 2022″, acrescenta o relatório.

Os projetos em curso, “que deverão ficar concluídos em 2024, acrescentam mais 75 MW à capacidade já instalada”.

Viseu é o distrito com maior potência eólica (1249,1 MW), seguido de Coimbra (599 MW) e Vila Real (589 MW).

“Quando comparado com outros países da Europa, Portugal é o 10.º com maior potência eólica. Encabeça esta lista a Alemanha, com 69,7 GW”, assinala o documento.

Em todo o país, estão instalados 2.862 aerogeradores instalados em todo o país e “a energia eólica equivale a mais de um quarto da eletricidade consumida em Portugal”, sendo que o INEGI “participa em 80% da capacidade instalada.

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Palcos, jogos ou degustação. Marcas a postos para ativações no Rock in Rio

Várias marcas apostam em estratégias de ativação no Rock in Rio para se aproximarem dos clientes. O +M explica o que as move e compila algumas das ativações que podem ser esperadas.

O Rock in Rio Lisboa celebra 20 anos na sua edição deste ano, que decorre nos próximos dois fins-de-semana, dias 15, 16, 22 e 23 de junho no Parque Tejo Lisboa. Enquanto patrocinadoras do evento, são muitas as marcas que desenvolvem estratégias e campanhas de ativação para se aproximarem dos clientes num festival que conta com nomes como Scorpions, Ed Sheeran, Jonas Brothers, Doja Cat, Evanescence, Calum Scott, Camila Cabello, Ivete Sangalo, Ne-Yo, Fernando Daniel ou Carolina Deslandes.

Enquanto patrocinadoras e parceiras oficiais em diversos territórios – que vão desde o serviço médico até aos seguros ou mobilidade – as marcas apostam em ativações que incluem o naming de palcos a oferta de produtos, jogos e desafios, lançamento de campanhas, exposição de novos modelos de produtos, áreas de degustação ou a promoção de oportunidades para os festivaleiros conhecerem figuras conhecidas da televisão.

A Galp, principal patrocinadora do festival, justifica a sua aposta começando por referir que encontrou no Rock in Rio o “parceiro ideal”, sobretudo pela “enorme capacidade mobilizadora” do festival, o que “permite comunicar para milhões de pessoas”.

“Estamos também a falar de duas marcas com forte implantação e reconhecimento na sociedade portuguesa e nas quais as pessoas se habituaram a confiar. Este ‘casamento’ permite-nos ter aqui um palco de excelência para transmitirmos as nossas mensagens, fortalecer a nossa relação com clientes e potenciais clientes e, por conseguinte, aumentar o nosso power branding“, explica Filipa Lopes Ribeiro, global head of brand strategy da Galp, ao +M.

Marcando desta forma presença no território da música, a parceria permite um contacto com os consumidores e clientes não só no seu dia-a-dia, na relação “tradicional” mas também em momentos de celebração e divertimento. “No fundo, este patrocínio permite-nos transmitir aos portugueses a mensagem de que estamos, de facto, sempre com eles“, sintetiza Filipa Ribeiro.

Além de dar naming ao “Palco Galp”, a marca conta com um stand – o Energy Land –, onde é possível encontrar várias ativações, como o “Carrossel Solar” (com câmaras no topo do carrossel que filmam toda a experiência, gerando gifs e vídeos para partilhar com os visitantes) ou o “Energy Master” (jogo de ritmo e coordenação, em que os participantes concorrem para somar pontos e ganhar ofertas da marca Galp).

A “Solar House” (onde os visitantes podem jogar um jogo relacionado com a eficiência da energia solar Galp aplicada à habitação), o “Electric Karaoke” (para amigos e famílias se juntarem e cantarem as suas músicas preferidas), ou ainda o “Kick It” (onde os visitantes tentam dar o maior número de toques, para se habilitarem a ganhar brindes), são outras das ativações da Galp no festival.

Ainda no mesmo stand (piso 1), os visitantes podem encontrar a “Glitter Station”, que “vai assegurar que o recinto se encontra repleto de pinturas faciais, sempre com tintas e glitter eco-friendly”, explica Filipa Ribeiro. No mesmo piso superior encontra-se ainda uma zona com espaços de carregamento USB.

Para ativar a sua presença no recinto, a Galp, que vai também trazer de volta os seus panamás com um design renovado, trabalhou com a agência Sumo.

A marca do setor energético lançou também uma campanha, assinada pela agência O Escritório, onde o cantor Anselmo Ralph é o protagonista. Tendo como mote “o Anselmo demorou 20 anos a chegar onde qualquer um pode chegar por 20 euros”, a campanha desenrola-se em torno do número 20, tendo em conta que o festival assinala este ano 20 anos de presença em Lisboa, que Anselmo Ralph comemora 20 anos de carreira e que a Galp permitiu aos clientes irem ao festival “por 20 euros”.

Amplificação digital

“Possibilidade de proporcionar a melhor experiência cervejeira aos festivaleiros”, é o motivo apontado pela Super Bock para marcar presença no festival. “É por este motivo que temos adotado uma abordagem abrangente e integrada para patrocinar este festival, bem como investido fortemente na criação de momentos memoráveis aos festivaleiros”, refere fonte oficial do Super Bock Group.

Em termos de ativação, a marca conta com o Super Bock Digital Stage, onde vai utilizar o digital como meio de relação com os visitantes, “dando espaço a todos os fenómenos do mundo digital” e brindando os consumidores com “ativações únicas e inovadoras”. Neste sentido, a ativação da Super Bock vai estar “muito focada na amplificação digital e no papel de peso que esta aposta tem para a marca“.

“O digital é entretenimento, é inovação e é uma forma essencial que encontrámos para comunicar e criar ligações. Estamos muito felizes por poder fazer parte da edição dos 20 anos do Rock in Rio Lisboa, que vemos como uma celebração da nossa história e dos valores que partilhamos. Consideramos que este é um território de partilha e de convívio com o qual as pessoas se identificam e onde acreditamos que conseguimos criar experiências únicas para todos“, refere a mesma fonte.

A Pepsi também regressa ao Rock in Rio, festival onde vai revelar a sua nova identidade visual. A marca de refrigerantes vai promover o slide Pepsi. “Com uma vista privilegiada para o Palco Mundo, os participantes são convidados a provar na varanda do espaço, deliciosos cocktails com Pepsi antes da experiência única de atravessar o Palco Mundo e ter uma visão privilegiada de todo o recinto”, refere-se em nota de imprensa.

Para celebrar também o 20º aniversário do festival, a marca preparou o espetáculo “Pepsi Rock the DJ”, emitido diretamente da torre do slide após o último concerto do Palco Mundo todos os dias do festival, numa produção artística da autoria do DJ André Henriques.

“Além destas ativações, sempre que se ouvir uma sirene tocar, desafiamos os festivaleiros a irem à icónica lata gigante para provar o sabor delicioso de Pepsi Zero açúcar que vai refrescar os dias mais quentes do festival”, acrescenta a marca em comunicado.

Aproveitando a ligação ao Rock in Rio Lisboa – tendo em conta que é novamente patrocinador do festival de música – o BNP Paribas Portugal aproveitou para lançar uma campanha onde a música serviu de inspiração e onde todos os protagonistas são colaboradores da empresa. A sede do banco foi o cenário escolhido.

Assinada pela Tux&Gill, a campanha “Dá ritmo ao futuro” vai também ser divulgada nos ecrãs gigantes do Rock in Rio, entre os concertos.

A Hyundai também renovou a parceria com o Rock in Rio Lisboa, pelo que durante os festivaleiros vão ter a oportunidade de explorar os vários espaços da Hyundai, que funcionarão como um centro de exposição da inovação e tecnologia da marca. Na Cidade do Rock, estarão em exibição diversos modelos da marca sul-coreana, de forma a oferecer uma visão detalhada dos últimos lançamentos da marca em modelos eletrificados.

A PepsiCo, através da “Flamin’ Hot”, nova gama que chegou a Portugal este ano, vai também dispor de ativações de marca e uma unidade de venda móvel de Doritos Dippas no Rock in Rio Lisboa. Com a ativação Flamin’ Wheel, a marca pretende desafiar os participantes a entrar numa roda e a correr o máximo que conseguirem para a fazer “arder”.

“À medida que os jogadores vão aumentando a velocidade, um termómetro medirá o calor produzido até atingir o seu máximo. Este desafio é jogado a pares e os mais rápidos, ou aqueles que conseguirem aquecer mais a roda, ganham prémios exclusivos”, explica-se em nota de imprensa.

A Generali Tranquilidade é a seguradora oficial desta edição do Rock in Rio, numa associação que “está alinhada com o seu compromisso e aposta crescente nas áreas culturais e musicais”. Esta parceria “é uma das ações mais relevantes, na sequência da operação de co-branding da Generali para o mercado português“. A marca disponibiliza os seguros do evento.

Já a Lusíadas Saúde é o serviço médico oficial pela quarta edição consecutiva. Durante os quatro dias do evento, o Hospital do Rock contará com uma equipa de 200 profissionais de saúde. No recinto do Parque Tejo existe uma unidade clínica outdoor constituída por 12 equipas (oito incluem suporte básico de vida e quatro são dedicadas ao suporte avançado de vida), e por infraestruturas de assistência fixas, como um centro médico, um posto de saúde, cinco carros de apoio médico (buggies) e quatro ambulâncias estrategicamente posicionadas.

A Nobre também vai marcar presença no festival através de um espaço “sustentável e inclusivo” onde vai “proporcionar experiências memoráveis, convidando as famílias festivaleiras a enfrentarem o drama do jantar com gosto, num jogo desafiante e divertido”, refere em nota de imprensa.

A dinâmica do espaço da Nobre vai ser uma versão “mais apetitosa” do programa “O chão é lava”, onde se vai simular “o drama que é fazer o jantar diariamente”. Os festivaleiros, que terão acesso a vários brindes, serão assim desafiados a “enfrentarem esse drama num espaço onde produtos Nobre como salsichas, fiambres ou pizzas vão ser a solução para chegar à saída e resolver o problema do jantar, sem cair na piscina de espuma”, acrescenta-se na mesma nota.

O espaço da marca vai ainda contar com uma área de degustação. Aproveitando o mote da campanha da marca “O Drama das 17h30”, todos os dias, por essa hora, o chef Vasco Pereira vai “surpreender e fazer as delícias dos festivaleiros com petiscos criativos”.

“Control the Flow” é o nome do espaço de que a Control vai dispor no Rock in Rio, onde convida todos os festivaleiros “a tirar o pé do chão e aproveitar ao máximo a energia do festival”, dando-lhes a oportunidade de “tirar as melhores e mais divertidas fotografias ao som da música da Cidade do Rock”. Além disso, a marca também vai distribuir preservativos ao longo dos quatro dias.

Para assinalar os 20 anos do Rock in Rio Lisboa, a Rádio Renascença lançou a Renascença Rock in Rio, uma rádio online dedicada ao festival, onde é possível ouvir as bandas e os artistas que passaram pelos palcos do festival e que ajudaram a construir a memória do festival ao longo de 20 anos.

A organização do festival também uniu forças com a Via Verde e mais dez parceiros (Carris, CP, Metro, Fertagus, FlixBus, Rede Expressos, Gipsyy, TTSL – Transtejo Soflusa -, Carris Metropolitana e Telpark), no campo da mobilidade sustentável, aconselhando os festivaleiros a deixar o carro em casa nos dias do festival, optando por alternativas mais sustentáveis.

A Oriflame também vai estar no festival com um “Happy Place”, onde os festivaleiros pode, além de ver concertos, “experimentar produto novos, relaxar e ter um momento de selfcare ou a fazer um mini photoshoot com os amigos”, refere-se em nota de imprensa.

Já a Buondi figura como a marca de café oficial do Rock in Rio Lisboa 2024, com a “sustentabilidade e consumo consciente” a serem “o foco principal da marca para o festival”. Ao longo dos dois fins-de-semana de festival, a marca vai dispor de cinco pontos de consumo dentro do recinto.

No maior espaço da marca no evento, dedicado à sustentabilidade, “os festivaleiros vão ter a oportunidade de levar para casa composto orgânico onde será adicionado uma parte das borras de café geradas durante o evento e juntar com sementes de plantas aromáticas num copo biodegradável que poderá ser colocado diretamente na terra”, explica-se em nota de imprensa.

Por outro lado, a marca terá igualmente um espaço totalmente dedicado à música, com a iniciativa “Dance Dance Revolution”, um desafio feito a pares em modo de discoteca silenciosa. Noutro ponto no recinto, as pessoas vão poder “surfar”, através de uma prancha mecânica. Em circulação está também uma coleção de pacotes de açúcar alusiva ao festival.

A SIC e a Century 21 também se associam à 10ª edição do festival, contando no seu espaço conjunto – a Casa da SIC-C21 – com a visita de “todos quantos queiram contactar com a magia da televisão, onde vão poder encontrar os seus apresentadores e atores preferidos, quando menos esperarem”, refere-se em nota de imprensa. Enquanto televisão oficial do evento, a SIC vai “levar a todo o país” alguns dos concertos e momentos mais emblemáticos do festival.

A Century 21, enquanto rede imobiliária oficial do Rock in Rio, decidiu promover a literacia das famílias sobre a industrialização da construção, eficiência energética e sustentabilidade. “Um compromisso por um futuro mais sustentável que será demonstrado através da instalação de uma casa preparada off-site, amiga do ambiente e totalmente sustentável. Toda a montagem e desmontagem será feita sem danificar o solo e sem deixar rasto ambiental”, explica-se em nota de imprensa. A construção do espaço ficou a cargo da Blocosystems.

Enquanto parceira oficial de sustentabilidade, a Sociedade Ponto Verde (SPV) no evento vai ser marcada através da ativação “Acerta & Recicla”, que vai levar festivaleiros ao Rock in Rio Brasil, de estruturas para a correta separação de resíduos e de mochileiros com ecopontos móveis a circular pelo recinto, para maior conveniência na deposição de embalagens.

No caso da Edenred, a sua associação ao festival permite aos utilizadores usar o cartão refeição – na sua forma física ou via MB Way – em despesas de alimentação no interior do recinto. A empresa especialista em benefícios extrassalariais vai também plantar uma árvore por cada 40 euros gastos com o seu cartão refeição nos quatro dias do evento. A iniciativa é desenvolvida com o apoio da plataforma Tree-Nation.

A Seaside é o calçado oficial do Rock in Rio Lisboa, tendo a marca lançado um calçado exclusivo para o festival, inspirado no próprio festival.

Esta será assim a 10.ª edição do festival em Portugal e o 20.º aniversário do Rock in Rio. O novo recinto do festival Rock in Rio Lisboa, no Parque Tejo, conta com mais área, mais espaços de entretenimento, mais casas de banho, mais zonas de alimentação e bebidas e a mesma lotação máxima: 80 mil pessoas.

Na “cidade do rock” haverá 18 espaços de entretenimento, entre os quais seis são palcos.

Pelo palco principal, o Palco Mundo, passarão artistas e bandas como Scorpions, Extreme, Doja Cat, Jonas Brothers, Macklemore, Camila Cabello, Ed Sheeran, Xutos & Pontapés, Extreme, Fernando Daniel, Carolina Deslandes, Ne Yo e Ivete Sangalo.

Em cada dia, antes da atuação do cabeça de cartaz, o Palco Mundo irá acolher um espetáculo de videomapping. Nos intervalos dos concertos, serão mostradas naquele palco imagens e momentos “marcantes” dos 20 anos de Rock in Rio Lisboa e dos 40 de Rock in Rio Brasil.

Para os outros palcos estão convocados artistas como Ornatos Violeta, Europe, Jake Bugg, Carolina de Deus, James, Anselmo Ralph, Luísa Sonza, Capitão Fausto, Pluto, Fonzie, Blind Zero e The Legendary Tigerman.

Nesta edição não vão faltar a roda gigante, o slide ou a Rock Street, mas haverá também novidades como a Cupido House. A pala do Parque Tejo, criada para acolher o Papa durante a Jornada Mundial da Juventude, irá acolher outro novo espaço do festival, o “All Experience”.

Como as datas de Rock in Rio Lisboa coincidem com as do Campeonato Europeu de Futebol, no dia 22 de junho é transmitido em direto, nos vários palcos, o jogo PortugalxTurquia, marcado para as 17h00.

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Preço de leite ao consumidor sobe dois cêntimos entre janeiro e março e desce no produtor

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

De acordo com dados do Observatório de Preços, entre 01 de janeiro e 25 de março, o preço de um litro de leite UHT meio gordo passou de 0,84 euros para 0,86 euros.

O preço do leite subiu dois cêntimos para os consumidores entre janeiro e março, atingindo os 0,86 euros por litro, mas o valor pago ao produtor recuou ligeiramente neste período.

De acordo com dados do Observatório de Preços, entre 01 de janeiro e 25 de março, o preço de um litro de leite UHT meio gordo passou de 0,84 euros para 0,86 euros.

O pico foi atingido no final de fevereiro, quando um litro de leite passou a custar 0,87 euros. No caso do leite, o acréscimo que os consumidores passaram a pagar não se refletiu no preço pago aos produtores.

O Observatório de Preços só apresenta o valor pago pelo leite aos produtores do continente entre 01 e 29 de janeiro, período em que se manteve estável nos 0,47 euros.

Contudo, os dados do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) revelam que o leite adquirido a produtores individuais teve o seu preço fixado em 0,457 euros por quilograma (kg) em abril, abaixo dos 0,460 euros por kg de janeiro.

Nos Açores, o leite comprado a produtores individuais (com tanque na refrigeração na exploração e transporte a cargo da fábrica) caiu, entre janeiro e abril, de 0,406 euros por kg para 0,397 euros por kg.

Ainda nos Açores, o leite comprado a produtores individuais, que entregam em postos de receção da fábrica, com o transporte a cargo do produtor, passou de 0,387 euros por kg em janeiro para 0,379 euros em abril.

Nos primeiros quatro meses do ano, o preço do leite biológico à produção caiu de 0,563 euros por kg para 0,550 euros.

Segundo dados da União Europeia, o preço médio do leite cru (sem tratamento) de vaca pago aos produtores situou-se, em maio, nos 46,22 euros por 100 kg.

Destacam-se países como o Chipre (63,76 euros), Malta (56,10 euros), Grécia (52,20 euros) ou Itália (49,55 euros). No fundo da tabela está a Lituânia (39,18 euros) e a Letónia (39,72 euros).

Em 2023, o preço do leite à produção desceu 11 cêntimos por litro em cinco meses, uma quebra justificada com a evolução do mercado, conforme denunciou, na altura, a Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep).

No caso da manteiga a subida de preço ao consumidor foi ainda mais expressiva, passando de 8,10 euros por kg para 8,34 euros em 25 de março. Neste caso, o preço médio semanal da manteiga à saída da fábrica tem vindo a crescer: em 08 de janeiro estava em 563,70 euros por 100 kg e em 27 de maio já se situava nos 578,31 euros.

O valor mais elevado foi atingido em 08 de abril, nomeadamente 588,48 euros por 100 kg. O preço do queijo flamengo também apresentou uma trajetória ascendente no primeiro trimestre, atingindo 9,33 euros por kg no final de março, acima dos 9,23 euros registados em 01 de janeiro. Também na fábrica, o preço do queijo flamengo aumentou de 677,92 euros por 100 kg (janeiro) para 684,77 euros.

O valor mais elevado foi verificado em 29 de janeiro, quando o kg de queijo flamengo custava 9,41 euros.

Em 25 de março, o quilograma de queijo flamengo em bola custava 9,47 euros, quando em janeiro estava nos 9,23 euros.

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Dia de Combate à Seca alerta para degradação acelerada do solo

  • Lusa
  • 15 Junho 2024

As secas estão entre as maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável. As previsões estimam que até 2050 as secas podem afetar mais de três quartos da população mundial.

O equivalente a quatro campos de futebol de terra saudável é degradado a cada segundo, somando 100 milhões de hectares em cada ano, pelo que cerca de 40% de toda a área terrestre já está degradada.

São alertas que levaram a ONU a escolher o lema “Unidos pela Terra. O nosso legado. O nosso futuro” para assinalar o Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, que se assinala na próxima segunda-feira, procurando sensibilizar para os esforços internacionais no combate à desertificação, degradação dos solos e seca, e apresentar soluções para prevenir a desertificação e inverter a situação.

A efeméride foi estabelecida em 1994 e este ano a Alemanha concentra as iniciativas para sensibilizar para a importância da terra, coincidindo com os 30 anos da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), que tem sede em Bona, onde representantes de todo o mundo irão debater iniciativas para garantir terras saudáveis para as próximas gerações.

A ONU, ao anunciar Bona como o centro das comemorações, advertiu que o envolvimento das atuais e futuras gerações é hoje mais importante do que nunca para travar e inverter as “tendências alarmantes” e cumprir os compromissos globais de recuperar mil milhões de hectares de terras degradadas até 2030.

Ibrahim Thiaw, secretário Executivo da CNUCD, recordou os cerca de 40% de terras degradadas do mundo, afetando perto de metade da humanidade. Mas disse que há soluções. E acrescentou: “A recuperação de terras retira as pessoas da pobreza e aumenta a sua resistência às alterações climáticas”.

A iniciativa de Bona antecede a maior conferência da ONU sobre a terra e sobre a seca, que acontecerá em Riade, na Arábia Saudita, em dezembro, a COP16.

A UNCCD, o único tratado internacional juridicamente vinculativo sobre a gestão da terra e a seca (uma das três convenções da cimeira do Rio de Janeiro, a par das alterações climáticas e da biodiversidade) apresentou recentemente um relatório no qual destacou que até 50% de todas as pastagens usadas para pastoreio ou caça estão degradadas.

A degradação destas terras, representando 54% da terra em todo o mundo, coloca em risco um sexto do suprimento de alimentos da humanidade e um terço do reservatório de carbono da Terra.

O movimento internacional “Save Soil”, numa declaração à Lusa a propósito do relatório e do Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, recorda que essa degradação é impulsionada principalmente por mudanças no uso das terras, convertendo pastagens em terras agrícolas.

“As pastagens são muitas vezes pouco e mal compreendidas, e a falta de sensibilização do público e de dados fiáveis, prejudica a gestão sustentável do seu imenso valor no abastecimento alimentar e na regulação do clima”, diz o “Save Soil”.

Praveena Sridhar, executivo do movimento, assinala que práticas agrícolas regenerativas elevam a matéria orgânica e podem restaurar muitas paisagens”, garantindo melhor produção das terras agrícolas sem necessidade de se expandirem.

O “Save Soil”, um movimento apoiado por diversas estruturas das Nações Unidas e que colabora com governos no estabelecimento de políticas de saúde do solo, defende soluções políticas urgentes e sublinha a importância a COP16 para uma ação política concertada.

“Apesar de contarem com cerca de 500.000 milhões de indivíduos em todo o mundo, as comunidades pastoris são frequentemente negligenciadas, (…) marginalizadas e até mesmo muitas vezes vistas como outsiders nas suas próprias terras”, considera Ibrahim Thiaw.

No relatório da UNCCD afirma-se que os sintomas dos problemas dos solos de pastagem incluem a diminuição da fertilidade e dos nutrientes do solo, a erosão, a salinização, a alcalinização e a compactação do solo, que inibem o crescimento das plantas, contribuindo todos eles para a seca, as flutuações da precipitação e a perda de biodiversidade, tanto acima como abaixo do solo.

As secas estão entre as maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável. As previsões estimam que até 2050 as secas podem afetar mais de três quartos da população mundial.

O número e duração das secas aumentou 29% desde 2000, em comparação com as duas décadas anteriores, segundo dados oficiais. Mais de 2,3 mil milhões de pessoas já enfrentam stress hídrico.

Segundo a UNICEF cada vez mais pessoas viverão em zonas com extrema escassez de água, incluindo uma em cada quatro crianças, até 2040.

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#2 O grito da Alemanha, 90 minutos a não perder e “final” antecipada

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

  • O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve diariamente uma crónica sobre o que realmente importa: o futebol.

Cuidado que morde” é um sinal frequente em várias casas. Em Munique não foi diferente e a Alemanha, definitivamente, mordeu. Foi uma estreia fantástica. Depois da cerimónia de abertura e homenagem a Franz Beckenbauer, a seleção germânica cilindrou a Escócia por 5-1, não dando quaisquer hipóteses. Pressão alta, muita agressividade nos duelos e constantes bolas na profundidade e entre-linhas. Houve compatibilidade ofensiva e o jogo correu de feição. O melhor para um lado e o pior para outro.

Hoje temos Hungria x Suíça (14h00), o cabeça de cartaz Espanha x Croácia (17h00) e por fim, Itália x Albânia (20h00).

4 Cantos

Como se diz euforia em alemão e fracasso total em escocês?

Não só foi a maior vitória de sempre da Alemanha em Campeonatos de Europa, como foi a maior vitória de um jogo de abertura em Europeus. E o resultado ainda podia ter sido maior (houve também um golo anulado de Niclas Fullkrug). Entretanto, a Escócia, sem capacidade competitiva, teve 0,01 de golos esperados, só fez um remate e viu pela primeira vez um jogador seu (Porteous) a ser expulso num jogo de Europeu.

Virtuoso Wirtz e maravilhoso Musiala.

Atualmente são dois dos jogadores mais entusiasmantes do futebol mundial e foram os dois primeiros marcadores neste Euro 2024. Ao balançarem as redes, Florian Wirtz (21 anos e um mês) e Jamal Musiala (21 anos e três meses) tornaram-se nos mais jovens de sempre a marcar pela Alemanha em Campeonatos de Europa. Não esquecer também o grande golo de Niclas Fullkurg.

Atenção ao Espanha x Croácia

Promete ser um grande jogo de futebol. Curiosamente a última vez que se defrontaram foi na final da Liga das Nações de 2023, onde a Espanha venceu nas grandes penalidades por 5-4. Há muita qualidade nas duas equipas, com a Espanha numa rota de reconstrução de plantel e a Croácia a tirar proveito da experiência e sobretudo um meio-campo que joga de olhos fechados: Mateo Kovavic, Luka Modric e Marcelo Brozovic. Nota que a Espanha marcou nove golos nos primeiros 30 minutos nos seus últimos seis jogos internacionais.

“Final” antecipada

Provavelmente a disputa pelo segundo lugar do Grupo A será entre a Hungria e a Suíça, podendo ser um jogo decisivo nas contas. A Escócia até poderia entrar na equação, mas aparenta maior limitação para competir. A verdade é que a Suíça também não está muito à frente: Provém de um momento complicado, tendo terminado a fase de apuramento atrás da Roménia e apenas com quatro vitórias num grupo acessível. Já a Hungria vem com melhores expectativas, sustentada num 3-4-2-1 que tem resultado. A última derrota foi em setembro de 2022. Além disso, recordar que a Itália, campeão em título, vai iniciar a defesa do Euro contra a Albânia. A ter em conta.

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Reditus volta a falhar prazo para apresentar contas. Investidores podem pedir dissolução

Há dois anos sem divulgar as contas da atividade, a empresa tecnológica que tem Miguel Pais do Amaral como maior acionista prevê agora apresentar a 10 de julho os primeiros números relativos a 2022.

A Reditus está há dois anos sem divulgar as contas da atividade. Depois de ter atrasado a apresentação de resultados de 2021, a cotada tem vindo a adiar as contas de 2022 e, agora, de 2023. Esta sexta-feira voltou a falhar o prazo que tinha comunicado ao mercado há precisamente um mês para a divulgação das contas relativas ao primeiro semestre e à totalidade do ano de 2022.

A nova data dada pela empresa tecnológica para a divulgação destes números é agora o dia 10 de julho, segundo o comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Uma previsão, refere, que é feita “com base no desenvolvimento dos trabalhos finais de auditoria, consolidação, revisão e aprovação das contas, individuais e consolidadas”.

“Mais se informa que prevê proceder à publicação dos resultados do primeiro semestre de 2023 dentro dos 60 sessenta dias subsequentes à aprovação dos Relatórios e Contas, individuais e consolidadas, do exercício de 2022”, acrescenta na mesma nota, assinada pela administração.

Com cerca de metade do capital disperso em bolsa, Miguel Pais do Amaral é o maior acionista da Reditus com 25,6% do capital da empresa, mas sem controlo de gestão. A família Moreira Rato detém 10,12% e Daniel Bernardes Oleiro possui 6,05%.

Como o ECO noticiou, sem apresentar as contas de 2022 e 2023, o que já lhe valeu ver as suas ações transferidas para o compartimento de penalização da Euronext Lisbon, a Reditus arrisca ser alvo da instauração oficiosa de um procedimento administrativo de dissolução da sociedade devido a estar há dois anos sem apresentar os seus resultados financeiros. A cotada pode ainda ser alvo de processos contraordenacionais por parte da CMVM, que continua a acompanhar a situação.

As cotadas portuguesas estão a fechar a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2024, mas os últimos dados da atividade da Reditus que os investidores conhecem são os de 2021 – um lucro de 2,66 milhões de euros, face aos prejuízos de 1,06 milhões de euros em 2020. Números que foram apenas apresentados em maio de 2023.

De comunicação em comunicação ao mercado, a empresa tem vindo a adiar, primeiro, o reporte das contas do primeiro semestre de 2022, e dos relatórios seguintes: relatório anual de 2022, do primeiro semestre de 2023 e de 2023.

“Os emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação, como é a Reditus, estão obrigados publicar o relatório e contas anual e de forma a darem uma imagem exata do património, da situação financeira e dos resultados da sociedade”, realça Octávio Viana, presidente da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), notando que, “além desta obrigação para com os acionistas e demais stakeholders, a prestação de contas é também uma obrigação fiscal”.

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Oficiais de justiça em greve a partir de 28 de junho, por tempo indeterminado. “Governo nada apresentou de significativo”

  • Lusa
  • 14 Junho 2024

Sindicato dos Oficiais de Justiça marca greve a partir de 28 de junho, às quartas e sextas-feiras de manhã, "por tempo indeterminado, até que as suas reivindicações estejam asseguradas".

O Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) anunciou esta sexta-feira uma greve a partir de 28 de junho, nas manhãs das quartas e sextas-feiras, que vai decorrer até que sejam aceites as suas reivindicações salariais e de carreira.

“Os oficiais de justiça, assumindo as suas responsabilidades, como o fazem invariavelmente, vão reforçar a luta, entrando em greve a partir do próximo dia 28 de junho, às quartas e sextas-feiras, entre as 09:00 e as 12:30 horas, por tempo indeterminado, até que as suas reivindicações estejam asseguradas”, adiantou o sindicato, em comunicado.

Segundo o SOJ, as razões do “conflito social” que dura há 18 meses mantêm-se, uma vez que o Governo, nas negociações, “nada apresentou de significativo para que a situação socioprofissional dos oficiais de justiça ou das suas condições de trabalho se alterasse”.

Para o sindicato, a resolução do conflito “é simples”, bastando que o Governo cumpra o programa eleitoral apresentado aos portugueses nas últimas eleições.

Na greve agora convocada, o SOJ exige a revisão da tabela salarial anexa ao Estatuto dos Oficiais de Justiça e a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual com efeitos a 1 de janeiro de 2021, ou seja, o pagamento do valor mensal nas 14 prestações anuais.

Além disso, o sindicato reivindica a abertura do procedimento para promoção e acesso a todas as categorias cujos lugares se encontrem vagos, assim como a abertura de concurso de ingresso para a carreira de oficial de justiça.

A 5 de junho, o presidente do SOJ justificou a não assinatura de um acordo com o Ministério da Justiça, alegando que a proposta do Governo “devia ser robustecida”. No final da reunião com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, Carlos Almeida referiu aos jornalistas que a proposta apresentada foi muito idêntica à da última reunião, embora o Governo tenha subido um ponto percentual (de 12,5% para 13,5%) o valor do aumento do suplemento de recuperação processual atribuído aos oficiais de justiça.

Apesar desta ligeira subida de 1%, o dirigente do SOJ lamentou que o Governo tenha abdicado de aplicar com efeitos retroativos a janeiro de 2021 o aumento do suplemento de recuperação processual, passando este a ser pago apenas com efeitos a partir de 01 de junho último.

Nessa altura, a outra estrutura sindical — o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) – chegou a acordo com o Governo relativo ao suplemento de recuperação processual, considerando ser um “primeiro passo” no caminho da valorização salarial e funcional da carreira.

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Montenegro faz “apelo muito firme” à coordenação no combate aos incêndios

  • Lusa
  • 14 Junho 2024

No dia em que a Proteção Civil fez a "maior distribuição de veículos de combate a incêndios de sempre", o primeiro-ministro lançou um apelo para o combate aos incêndios florestais.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, apelou esta sexta-feira aos agentes envolvidos no combate aos incêndios que desenvolvam “espírito de colaboração, entreajuda e coordenação” na luta contra os fogos.

Dirigindo-se aos bombeiros, corpos dirigentes, autoridades de segurança, Forças Armadas e presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), presentes em Pombal para a cerimónia de entrega de novos veículos de combate a incêndios, Luís Montenegro deixou um “apelo muito, muito firme de desenvolvimento do espírito de colaboração, entreajuda e de coordenação”.

Os responsáveis e agentes envolvidos no dispositivo de combate aos fogos devem estar “todos preocupados não com a nossa própria visão e a nossa própria específica área de ação”, mas “com aquilo que é um objetivo que está acima de qualquer um de nós e de qualquer uma das instituições que qualquer um de nós representa”, apontou.

Comparando as instituições e os meios envolvidos na luta contra os incêndios com o quadro político, Montenegro pediu a aplicação da filosofia que diz defender para o executivo que lidera: “O Governo também não resolve tudo e também não é o exclusivo da determinação das políticas públicas e das respetivas orientações”.

A poucos dias do início do verão e do período de maior perigosidade de fogos, o primeiro-ministro frisou a necessidade de Portugal estar unido. “Precisamos de estar coordenados e coordenar as instituições e as populações de Portugal connosco; precisamos de estar à altura daquilo que é seguramente a ação mais nobre que todos podemos alcançar: o bem comum”, de modo a “diminuir o risco daqueles que poderão passar por episódios de emergência, diminuir o impacto que esses episódios podem trazer” e “reforçar o sentimento de segurança de cada um de nós”, disse.

Num repto aos presentes na cerimónia, Luís Montenegro lembrou que a sua própria ação “é uma componente importante da vida de cada português”. “Aqueles que são atingidos por ocorrências graves estão à espera de nós, mas há muitos – diria todos – que, não estando nessa circunstância, a cada dia têm o receio de poderem vir a estar. E querem estar tranquilos, sabendo que nós podemos estar lá no momento em que é necessário”, concluiu.

Esta sexta-feira, em Pombal, a ANEPC entregou 15 veículos de combate a incêndios florestais a corporações de bombeiros voluntários de Abrantes, Alcoutim, Almodôvar, Cercal do Tejo, Grândola, Vinhais, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Mora, Pombal, Sabugal, Santiago do Cacém, Sines, Torrão e Vila Nova de Milfontes.

Dez são veículos florestais de combate a incêndios (VFCI) e cinco veículos tanque táticos florestais (VTTF), adquiridos ao abrigo do programa “Mais floresta — Reforma do Sistema de Prevenção e Combate de Incêndios”, do Plano de Recuperação e Resiliência (com financiamento europeu).

Também foram atribuídos cinco veículos de comando à estrutura operacional da ANEPC, neste que é o segundo lote de veículos entregue aos bombeiros de um total de 81 adquiridos no âmbito do PRR.

Segundo a ANEPC anunciou em Pombal, trata-se da “maior distribuição de veículos de combate a incêndios de sempre”. De acordo com o presidente da autoridade, Duarte Costa, “desde 2012 que o Estado não atribuía um conjunto de viaturas aos corpos de bombeiros e desde 2007 que não distribuía viaturas operacionais à ANEPC”.

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Metro do Porto vai reforçar circulação na noite de São João

  • Lusa
  • 14 Junho 2024

Em 2023, a procura pelo serviço do metro na noite de 23 de junho "materializou-se em 139 mil validações adicionais e, agora, a expectativa é que um número idêntico seja atingido".

A Metro do Porto vai reforçar a circulação de composições entre as 18:00 de 23 de junho e as 06:00 de 24 de junho, atendendo à comemoração do São João, anunciou hoje em comunicado a empresa.

O reforço de circulação contempla viagens em veículos duplos e operação contínua em todas as linhas, exceto na Linha Violeta (E), que encerrará no horário normal, à 01:00, acrescenta a Metro do Porto.

“Devido ao tradicional fogo de artifício e à concentração de pessoas no Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, a circulação na Ponte Luís I será interrompida entre as 23:30 e a 01:00“, assinala ainda a empresa sobre o período de circulação das composições.

Lê-se ainda no comunicado que, “durante este intervalo, o serviço na Linha Amarela (D) é garantido com circulações no trajeto Hospital São João – São Bento e a partir de General Torres”, sendo retomada a “operação comercial assim que as condições de segurança estiverem asseguradas, o que se prevê ocorra por volta da 01:00”.

Na segunda-feira, o Metro do Porto implementará a oferta de domingo/feriado, acrescenta a nota de imprensa.

Em 2023, a procura pelo serviço do metro na noite de 23 de junho “materializou-se em 139 mil validações adicionais e, agora, a expectativa é que um número idêntico seja atingido”, estima a empresa, sugerindo que sejam comprados ou carregados “antecipadamente os títulos Andante necessários para as viagens na noite e no dia de São João”.

As festas de São João concentram-se, este ano, em três locais emblemáticos da cidade: Palácio de Cristal, Largo do Amor de Perdição (na Cordoaria) e na Casa da Música.

O momento alto da noite, o fogo de artifício pelas 00:00 de dia 24, vai, sobre o rio Douro, colorir os céus do Porto e de Vila Nova de Gaia durante 16 minutos, fruto de um investimento de 72.900 euros partilhado pelos municípios das duas cidades.

Ao longo das semanas que antecedem a noite de São João estão previstos vários espetáculos em jardins e praças das freguesias da cidade, como na Alameda das Fontainhas (Bonfim), o parque de estacionamento da Casa de Salgueiros (Paranhos), o Jardim Sarah Afonso (Ramalde), a Praça da Corujeira (Campanhã), a Esplanada do Castelo (Foz) e no Largo da Praia (Miragaia).

Ao contrário de outros anos, a rotunda da Boavista não terá a habitual zona de diversões “devido a constrangimentos logísticos” das obras da Metro do Porto, assinalou no final de maio o presidente da câmara.

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